Com o decreto, a prefeitura pode apreender combustível de postos privados para abastecer veículos e embarcações em geral, fazer compras sem licitação e contratar pessoal
Por Redação, com ABr – de São Paulo:
O prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), decretou nesta sexta-feira estado de emergência em decorrência da paralisação e dos protestos de caminhoneiros. Com o decreto, a prefeitura pode apreender combustível de postos privados para abastecer veículos e embarcações em geral, fazer compras sem licitação e contratar pessoal.
O prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), decretou nesta sexta-feira estado de emergência em decorrência da paralisação
Desde o final da manhã de hoje, o prefeito está reunido com secretários para definir quais medidas vão ser tomadas.
São Paulo e toda a região metropolitana vivem mais um dia caótico, com bloqueios nas principais vias de acesso, longas filas nos postos de combustíveis, redução em frotas de ônibus, problemas na coleta de lixo e manifestações de vans e motos.
Trânsito fica abaixo da média
A capital paulista amanheceu nesta sexta-feira com trânsito abaixo da média; informou a Companhia de Engenharia de Tráfego. Foram registrados 28 quilômetros (Km) de congestionamento às 7h30, quando a média para dias úteis nesse horário varia de 31 a 51 Km. Com a greve dos caminhoneiros, muitos postos de combustíveis no município estão fechados e os motoristas encontram dificuldades para abastecer.
A frota de ônibus em circulação pela manhã foi reduzida para 59%, já que os coletivos não puderam ser abastecidos; de acordo com a São Paulo Transporte. O Metrô e a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) intensificaram a operação para compensar a falta de ônibus. O rodízio para veículos de passeios foi suspenso nesta sexta-feira, no entanto; a Prefeitura pede à população que evite hoje deslocamentos desnecessários.
A coleta de lixo comum e reciclável na cidade foi suspensa e os Ecopontos estão fechados. Funcionam, hoje, apenas serviços críticos como a limpeza de feiras, recolhimento de animais mortos e coleta de resíduos hospitalares. Serviços de limpeza urbana como a varrição de vias e logradouros foram reduzidos. Atendimento de saúde e aulas nas escolas, por sua vez, não foram comprometidos.
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