De acordo com as investigações do procurador piemontês, houve lacunas na organização e na gestão do evento. Ele acrescentou que as nove pessoas tiveram uma parcela de responsabilidade como “rodas de uma engrenagem cooperativa”.
Por Redação, com ANSA – de Roma
O procurador Vincenzo Pacileo solicitou nesta quinta-feira mais nove pedidos de prisão pela confusão na Piazza San Carlo, em 3 de junho de 2017, durante a transmissão do jogo da Juventus na Liga dos Campeões.
Confusão na Piazza San Carlo deixou duas pessoas mortas
As sentenças possuem penas de dois anos e três meses a um ano e quatro meses de detenção. Entre os acusados do desastre, que causou a morte de duas pessoas, estão funcionários da prefeitura de Turim e da polícia local.
De acordo com as investigações do procurador piemontês, houve lacunas na organização e na gestão do evento. Ele acrescentou que as nove pessoas tiveram uma parcela de responsabilidade como “rodas de uma engrenagem cooperativa”.
Na ocasião, uma grande confusão tomou conta do local, onde torcedores se acumularam para assistir ao duelo entre Juve e Real pela Champions League.
Tragédia
A tragédia deixou mais de 1,6 mil feridos e causou a morte direta de Erika Pioletti e indireta de Marisa Amato, que faleceu 18 meses depois por complicações que podem ter sido provocadas por erros médicos.
A prefeita de Turim, Chiara Appendino, foi condenada a um ano e seis meses de prisão no julgamento que aconteceu com “rito abreviado”, ou seja, quando o réu dispensa a presença de testemunhas de defesa para garantir uma redução da pena.
O tumulto foi provocado por quatro jovens que usaram spray de pimenta no público para cometer roubos. O Tribunal de Turim condenou o grupo por homicídio culposo.
