Bett, de 28 anos, faleceu perto da cidade de Nandi quando seu carro acabou saindo da estrada e caiu em uma vala, segundo informações da polícia local e da família do atleta
Por Redação, com EFE – de Berlim/Viena
O atleta queniano Nicholas Bett, campeão mundial de 400m com barreira em Pequim-2015, morreu em acidente de trânsito em seu país, quando retornava do Campeonato Africano de Atletismo, disputado na Nigéria, informaram nesta quarta-feira diversos veículos de imprensa britânicos.
O atleta queniano Nicholas Bett, campeão mundial de 400m com barreira em Pequim-2015, morreu em acidente de trânsitoBett, de 28 anos, faleceu perto da cidade de Nandi quando seu carro acabou saindo da estrada e caiu em uma vala, segundo informações da polícia local e da família do atleta.
Os policiais explicaram que Nicholas Bett perdeu o controle do seu carro após bater em um buraco na estrada.
Bett fez história no Mundial de Pequim, em 2015, ao se transformar no primeiro queniano a vencer um título internacional em uma distância inferior aos 800 metros. Ele também conquistou duas medalhas em campeonatos africanos.
Niki Lauda poderá ter vida normal após transplante
O ex-piloto austríaco Niki Lauda, diretor da escuderia de Fórmula 1 Mercedes, poderá seguir a vida normalmente, depois de passar por um transplante de pulmão, conforme apontaram nesta quarta-feira os médicos que o operaram em Viena.
– A princípio, as futuras atividades não deveriam se diferenciar das que tinha antes – disse o cirurgião Walter Klepetko, que comandou o procedimento, que durou seis horas, no Hospital Geral de Viena.
O médico, no entanto, admitiu que ainda existem dúvidas com relação a evolução de Lauda, de 69 anos.
Klepetko, por exemplo, lembrou que o risco de rejeição de um pulmão transplantado se mantém por um ano, aproximadamente. Por causa disso, o ex-piloto deverá ser submetido a acompanhamento constante e usar medicação para garantir o funcionamento do órgão.
O cirurgião lembrou que a previsão é mais favorável, quando mais jovem é o paciente, e destacou que a vitalidade do três vezes campeão mundial de Fórmula 1, é um fator “muito importante” para a recuperação.
– Lauda é um lutador conhecido internacionalmente – destacou o médico, lembrando do acidente sofrido pelo austríaco em 1976, no circuito de Nürburgring, na Alemanha.
O cardiologista Christian Hengstenberg, por sua vez, classificou a evolução do estado de saúde do ex-piloto como “muito, muito satisfatória” e apontou como muito positivo o fato de que saiu da entubação e começou a respirar normalmente 24 horas após o transplante.
O especialista explicou que, em operações deste tipo, o paciente sente como “se estivesse sido atropelado por um tanque”. Assim, a reação inicial de Lauda foi “extremamente importante para o processo de cura”.
Já o pneumologista Marco Idzko negou que a causa da crise que levou o austríaco até a mesa de operação tenha sido uma pneumonia, como diversos jornalistas e veículos de comunicação publicaram nos últimos dias.
– Em nenhum momento, Niki Lauda sofreu uma gripe normal de verão – garantiu o médico.
Idzko revelou que o austríaco correu risco de morrer, por causa da destruição do tecido pulmonar, provocada por uma inflamação dos alvéolos.