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Servidores da Eletrobras fazem greve contra privatização

11 de Junho de 2018, 12:55 , por Jornal Correio do Brasil - | No one following this article yet.
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O dirigente sindical afirmou que a determinação é de sexta-feira e que o sindicato ainda não havia sido notificado nesta manhã, quando deflagrou a greve

Por Redação, com ABr – do Rio de Janeiro:

Funcionários de todas as empresas do Sistema Eletrobras iniciaram nesta segunda-feira uma paralisação de 72 horas em todo o país contra a privatização da companhia. Eles também pedem a saída do presidente da estatal, Wilson Ferreira Junior.

Funcionários de todas as empresas do Sistema Eletrobras iniciaram nesta segunda-feira uma paralisação de 72 horas em todo o país contra a privatização da companhia

O diretor da Confederação Nacional dos Urbanitários e da Associação dos Empregados da Eletrobras; Emanuel Mendes, disse que a greve tem a adesão de 90% dos funcionários; apesar de decisão judicial do Tribunal Superior do Trabalho que determinou que 75% dos funcionários continuem trabalhando.

TST

O dirigente sindical afirmou que a determinação é de sexta-feira e que o sindicato ainda não havia sido notificado nesta manhã, quando deflagrou a greve. A decisão se deu após uma ação da Eletrobras, que também pediu que a greve fosse declarada ilegal; o que não foi concedido pelo ministro Mauricio Godinho Delgado, do TST.

Durante o dia, os funcionários se reuniram em assembleia para deliberar se o movimento terá continuidade ou não. Emanuel afirmou que os sindicatos devem ser notificados da decisão do TST ao longo do dia de hoje. Se a decisão for descumprida, as entidades sindicais que representam a categoria poderão ser multadas em até R$ 100 mil diários.

– Ao longo do dia de hoje, faremos as assembleias para deliberar a posição que vamos tomar daqui para frente – disse Mendes. “Nossa paralisação é contra a privatização do Sistema Eletrobras. Na nossa avaliação, isso trará prejuízo para a sociedade, com reajustes na conta de luz.”

A confederação também considera que a privatização vai gerar demissões em massa nas empresas do sistema; além de precarização do trabalho e dos serviços prestados.

Eletrobras

Em nota, a Eletrobras afirma “que não dispõe de recursos suficientes para realizar os investimentos necessários em geração; e transmissão de energia elétrica no país e, portanto, a capitalização da companhia tem por objetivo garantir a sua sustentabilidade”. 

– Quanto à questão das tarifas, a Eletrobras esclarece que, em outubro de 2017, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel); atendendo a ofício do Ministério de Minas e Energia, fez um estudo com vários cenários em que apontava uma redução da tarifa de energia elétrica em 1,48%; já em 2019, como consequência da desestatização.

– A empresa informa ainda que não há demissão em massa. Todos os desligamentos do quadro de pessoal; feitos no processo de reestruturação da empresa foram por meio de programas de aposentadoria extraordinária ou de demissões consensuais; com o pagamento de todos os direitos trabalhistas. Essas medidas visam tão somente a reduzir os custos da companhia, para padrões regulatórios definidos pela Aneel – diz a nota.

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Fonte: https://www.correiodobrasil.com.br/servidores-da-eletrobras-fazem-greve-contra-privatizacao/

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