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Ah, se eles fossem italianos ... |
O Conversa Afiada reproduz reportagem de Paolo Manzo na Carta Capital.
No PiG, os desmentidos de 'Nelson Johnbim' ocupam mais espaço do que a denúncia.
A defesa de Johnbim contém uma dose superior de ironia.
Ele diz que se tivesse recebido a propina não estaria a labutar como advogado.
Claro!
O negócio foi desfeito!
Não foi fechado!
A denúncia é de um acerto entre ele e um minsitro berlusconiano, lá às voltas com a Lei.
Um rachuncho, caso o negócio fosse fechado!
Essa é a denúncia que a Justiça da Itália investiga.
A daqui…
Está na dosimetria do Dirceu…
Aqui no Brasil, o Johnbim, seu amigo do peito, 'Cerra', o inimputável, e seu tutor, o FHC, são levados a sério!


Em tempo1: talvez essa denúncia ajude a deitar luz sobre o frenesi do ministro 'Johnbim', – com a ajuda prestimosa da Folha e da Eliane Catanhêde, aquela que entende de Ar – para fechar negócio com os caças da FAB. Parecia que ele estava com a corda no pescoço, tal a pressa.
Em tempo2: essa tecnologia de o desmentido sair maior do que a acusação é uma especialidade do PiG brasileiro. O ansioso blogueiro não se esquece de fenômeno de igual natureza. Quando saiu a denúncia de que a filha do 'Cerra' era sócia da irmã do Dantas em Miami (em Miami!!!) – clique aqui para ver os documentos -, uma 'colona' Ilustre da Folha desmentiu mais do que noticiou. É o PiG em estado puro. Agora, age para impedir que se macule a imagem imaculada do 'Johnbim'.
Em tempo3: 'Johnbim' é aquele que fez a maior desfeita já vista numa cerimônia de posse no Brasil. Destratou Waldyr Pires, o antecessor no Ministério da Defesa, que tem uma biografia muito mais rica do que a do 'Johnbim'.
Em tempo4: 'Johnbim' é aquele que ia ao embaixador americano para boicotar a política externa do Governo – Lula – a que servia. Saiu no WikiLeaks.
Em tempo5: saiu no Globo:
Silvio Berlusconi é sentenciado a quatro anos de prisão Favoritar
Ex-premier italiano é acusado de fraude fiscal na compra de direitos de emissora de TV
26/10/2012 – 14h00 | O Globo
ROMA – O ex-primeiro-ministro italiano Silvio Berlusconi foi condenado nesta sexta-feira a quatro anos de prisão – que depois foram revertidos para um, por causa de uma lei de anistia – e três anos de suspensão do direito de concorrer a cargo público por acusações de fraude fiscal que envolvem a compra de direitos de transmissão de filmes americanos em uma TV do magnata. Além disso, Berlusconi terá que pagar 10 milhões de euros ao Tribunal Penal de Milão. Ele ainda pode recorrer duas vezes à sentença em liberdade.
O processo, conhecido como Mediaset, já dura seis anos. Segundo os promotores, ele questiona uma operação de 470 milhões de euros, em torno da qual foi criada uma rede de transações de supostas empresas que participariam do negócio, todas elas registradas em paraísos fiscais a pedido de Berlusconi entre 1994 e 1999. O líder da direita italiana sempre se declarou inocente. Além do Il Cavaliere, também foi condenado a três anos de prisão o produtor americano Frank Agrama. Fedelo Confalonieri, presidente do grupo italiano Mediaset, propriedade do ex-premier, foi absolvido.
O veredito foi anunciado dias depois que Berlusconi, de 76 anos, confirmou que não vai concorrer às próximas eleições no país. Ele renunciou ao cargo de primeiro-ministro em novembro do ano passado, depois de uma série de escândalos sobre seu suposto envolvimento com uma rede de prostituição e denúncias de abuso de poder.
O ex-premier já esteve envolvido em vários processos ligados a seus negócios, mas escapou de todos até então. Em alguns, foi inocentado, enquanto outros casos foram arquivados porque prescreveram.
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