O voto eletrônico tem gerado dúvidas nos eleitores desde que foi instituído no Brasil. A questão da segurança do processo eleitoral eletrônico, principalmente com relação ao fato dele não permitir a conferência dos resultados ao final das eleições, é tema recorrente em todo ano eleitoral.
O TSE, por sua vez, apresenta a urna eletrônica como totalmente segura, apesar dela não possibilitar a contestação da totalização dos votos, tampouco a conferência física, voto a voto.
Chamando atenção para este tema, o Senador Magno Malta, em discurso no plenário do Senado Federal dia 30 de outubro de 2012, denunciou a urna eletrônica. Para ele, este equipamento é violável. Na oportunidade, ele citou as várias denúncias feitas por Gerson Valadão – o ex-parlamentar não aceita a tese de urna eletrônica “infraudável”.
Segundo Malta, em alguns locais de votação do município de Vila Velha (ES) as pessoas digitavam o número do 22, do candidato Neucimar Fraga, e aparecia a foto de seu adversário direto, o candidato (Rodney Miranda (número 25).
“(…) chamou-se a Policia Federal, o TRE, o Ministério Público e eu espero que haja uma investigação. É muito grave você digitar o número de um candidato e aparecer o outro”, enfatizou Magno Malta.
Situações como estas se repetem, por todo o país, em todas eleições desde 1996. O motivo é, sem dúvida, a adoção de um modelo de urna eletrônica já ultrapassado, que não permite a conferência física do resultado.
O modelo de urna eletrônica atualmente adotado no Brasil foi rejeitado por todos os países que vieram estudar o sistema brasileiro. Atualmente, em todo o mundo, o Brasil é o único país que utiliza este modelo de urna – e, para piorar, em todo o território nacional. Nós somos também o único país do mundo que é impossível recontar os votos um a um para conferir o processo eleitoral.
Ouça o discurso do Senador Magno Malta:No FUE
0Pas de commentaire
Please type the two words below