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Daniela

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14 de Junho de 2012, 21:00 , por Daniela - | No one following this article yet.

Charge Berzé

19 de Novembro de 2012, 22:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda



Charge online - Bessinha - # 1581

19 de Novembro de 2012, 22:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda



O amor impiedoso de Slavoj Žižek

19 de Novembro de 2012, 22:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda



O filósofo esloveno Slavoj Žižek em seu livro O amor impiedoso (ou: Sobre a crença), lançado no Brasil pela Autêntica Editora, analisa a crença em nossa sociedade. Publicado simultaneamente na Alemanha e na Inglaterra como Die gnadenlose Liebe (O amor impiedoso) e como On belief (Sobre a crença), respectivamente, é uma instigante abordagem sobre os mecanismos do credo.

Valendo-se de múltiplas referências (uma marca da obra de Žižek), o autor traça relações que compõe sua analise sobre os aspectos abordados. Žižek busca demonstrar como permanece enraizada o fenômeno da crença em nossa sociedade supostamente sem Deus, ainda que tal premissa ("sociedade sem Deus") já seja ela própria questionável e fragilmente amparada, o que se explicita facilmente. Ele aborda diversas formas de crença, desde a religião cristã e o judaísmo até o hedonismo místico new-age. A forma e os mecanismos que a estruturam e se conectam com o próprio capitalismo contemporâneo.

O amor impiedoso é a própria crença. A própria religiosidade que se manifesta em sacrifícios desprovidos de qualquer lógica aparente. Como a do próprio Deus do cristianismo, que exige o sacrifício de seu próprio filho (Jesus), para redimir a humanidade perante a si mesmo, Deus!

Contrariando o prognóstico freudiano de que a ilusão religiosa sucumbiria diante do progresso da razão tecno-científica, Žižek, valendo-se nesta empreitada do instrumental  teórico fornecido por Lacan,  mostra que a estrutura da crença é enraizada em nossas práticas sociais mais insuspeitas e aparentemente inocentes, desde a maneira como lidamos com nossos corpos no contexto da razão cibernética até o comprometimento de nossa forma de vida com o capital.

Como bem apontou Vladimir Safatle, "Žižek mostra sua capacidade de partir de premissas aparentemente não problemáticas, disposições arraigadas de conduta, assim como mitos intelectuais que não são vistos como tais, a fim de mostrar como a estrutura da crença é muito mais arraigada do que gostaríamos de imaginar. Dessa forma, essa ampliação da crença não funciona como um convite à simples defesa de sua racionalidade, mas à consciência clara dos desafios que um pensamento realmente crítico deve saber superar."
Neste sentido, o esforço de Žižek em atualizar o pensamento da esquerda, que nesta obra direciona-se principalmente no campo da psicanálise, buscando vincular a psicanálise e anticapitalismo, tentando superar simplificações freudo-marxistas, Žižek aproxima Marx, Lacan e todo um importante referencial crítico nesta empreitada.

Retomando Lenin, Žižek afirma: "A escolha verdadeiramente livre é aquela na qual eu não simplesmente escolho entre duas ou mais opções no interior de um conjunto prévio de coordenadas, mas escolho mudar esse próprio conjunto de coordenadas". Nesta direção que se aponta a urgência e a necessidade de uma reflexão crítica radical anticapitalista.
Erick da Silva
No Aldeia Gaulesa



Jovem é agredida covardemente por valentes policiais de Curitiba

19 de Novembro de 2012, 22:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Foi constrangedor’, diz menina de 18 anos agredida por policial em Curitiba. Veja abaixo imagens que foram gravadas no momento da agressão. Jovem participava da ‘Caminhada da Paz’ promovida por torcedores
menina agredida policia curitiba
Valentes policiais são flagrados agredindo covardemente jovem torcedora
 que participava de manifestação pela paz.
(Foto: Reprodução)
Uma menina de 18 anos foi agredida por policiais militares antes da partida do Coritiba contra o Vasco da Gama no último sábado (17), em Curitiba. Parte da agressão foi filmada por outra torcedora que participava da escolta realizada pela PM até o estádio Couto Pereira, e as imagens mostram um policial batendo a cabeça da vítima contra um portão de ferro.
“Foi bem constrangedor”, resumiu a estudante de administração Ana Paula Lima. Ela conta que a atitude violenta dos policiais começou ainda na Praça Santos Andrade, após um evento organizado chamado de “Caminhada pela paz”, e horas antes da partida de futebol. “Nós juntamos torcedores e resolvemos fazer uma caminhada pacífica em homenagem a colegas que faleceram recentemente”.
Também presente no local, a fotógrafa Ana Paula Ribeiro confirmou a versão da vítima. “Chegou uma viatura da polícia mandando o pessoal calar a boca, que lugar de cantar é no estádio. A galera obedeceu, ficou quieta reunida ali na praça. Sem tumulto algum, nenhuma algazarra, tinha até crianças de colo”, relatou. Ambas relatam que na sequência os policiais mandaram os participantes se encaminharem ao Couto Pereira.
De acordo com as duas torcedoras, as agressões começaram neste momento. “Eles chutavam pessoas que iam devagar e percebi que eles não estavam gostando da presença de câmeras, por isso desliguei a minha”, disse Ribeiro. Ana Paula Lima, contudo, disse que preferiu não desligar o celular dela, e reiterou que filmou algumas destas agressões. “Eu desliguei, mas andei mais um pouco, liguei e continuei filmando. Quando eles viraram para trás e me viram, disseram que teriam que quebrar meu celular”, lembrou a vítima.
O vídeo ainda mostra outro policial retirando do local a torcedora que filmou a agressão, e não há registros de imagens do que acontece na sequência. “Eles continuaram me batendo, mais umas cinco ou seis vezes. Ameaçavam me levar presa, eu perguntava um motivo para me levarem, e diziam que eu estava desobedecendo ordem policial. Mas com esse tipo de ordem eu não concordo”, questionou a vítima. Ela conta que o celular continuou gravando o áudio das agressões de dentro da roupa, mas que ela não pretende divulgar o material por conta do constrangimento.
“Se ainda tivesse sido feito na frente de todo mundo, eu saberia que não iam acontecer abusos, mas eles me levaram para um canto, eu não via a torcida, a torcida não me via. Eu me senti muito constrangida, além de ficar nervosa com a situação”, narrou Lima sobre o ocorrido. Ela disse que irá levar o caso à polícia na terça-feira (20), mas ainda não sabe que desdobramentos a história terá. “O pessoal da torcida agilizou advogados para me auxiliar, mas não tenho nem noção do que fazer ainda”, revelou.
Nota oficial
A Polícia Militar se manifestou sobre o caso através de nota oficial nesta segunda-feira (19), afirmando que irá abrir um procedimento administrativo para esclarecer os fatos. Confira na íntegra:
O vídeo já chegou ao conhecimento do Comando do Batalhão de Operações Especiais (BOPE), o qual está determinou a abertura de um procedimento administrativo para apurar o que realmente houve. E caso fique comprovado que os policiais agiram irregularmente, eles serão punidos conforme prevê a Lei.
O Comando do BOPE também esclarece que não compactua com nenhum tipo de atitude que vá de encontro a todo e qualquer direito dos cidadãos, mas por “estarmos em um estado democrático de direito, e respeitando os dispositivos constitucionais, os policiais têm direito a ampla defesa e ao contraditório”.
O Comando do BOPE reitera que tem sido enfático em relação aos direitos dos cidadãos, mas somente será sabido o que realmente aconteceu ao término do procedimento instaurado.



Delegado da PF que investiga juízes é morto na porta de casa no Tocantins

19 de Novembro de 2012, 22:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

 
O chefe do setor de Inteligência da Polícia Federal no Tocantins, o delegado federal Edward Neves Duarte, foi morto na tarde desta segunda-feira quando estava entrando em sua residência, em uma rua localizada no centro de Palmas (TO). Ele levou dois tiros, um na cabeça e outro na perna.
Duarte chegou a ser levado para o hospital, mas não resistiu. Ele era um dos delegados responsáveis pela Operação Maet, que investiga magistrados do Tocantins.
De acordo com a Polícia Militar (PM), três suspeitos, que fugiram após o crime, já foram identificados pela polícia. Douglas Costa, Jonathan Almeida e um terceiro acusado, identificado apenas como Fabrício, prestavam depoimento na Polícia Federal por volta das 20h.
Segundo a assessoria de comunicação do governo, a linha de investigação da polícia está relacionada à tentativa de assalto. Os três confessaram à Polícia Militar terem abordado o delegado.
Após o crime, a PM encontrou, em um terreno baldio próximo à casa de Duarte, um revolver calibre 38 com o símbolo da Secretaria de Segurança Pública (SSP). A arma foi apreendida pela polícia.
No JB