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Daniela

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June 14, 2012 21:00 , von Daniela - | No one following this article yet.

Senhor Deputado Antony Garotinho

September 15, 2012 21:00, von Unbekannt - 0no comments yet

 
15/09/12
Senhor Deputado Antony Garotinho,
Na última sexta feira, vi seu depoimento no programa eleitoral do Deputado Rodrigo Maia.
Nele ficou CLARO que nós dois sempre seremos de lados opostos nesta vida.
Eu acredito na IGUALDADE e no direito universal das pessoas serem respeitadas.
O senhor não acredita numa vida de igualdade. O senhor deixa claro que tem outra posição sobre gays, lésbicas, travestis e transexuais.
Eu juro que gostaria de entender o que tanto perturba o senhor em relação a este assunto.
Eu juro que gostaria de entender porque tanto ódio ao falar de gays.
Eu juro que gostaria de olhar tudo isso com distanciamento.
Mas eu não consigo. Não consigo e nem quero.
Eu apoio as paradas Gays.
Eu apoio o casamento entre os gays.
Eu apoio a adoção de crianças por gays.
Eu de fato acho que o Rio é uma cidade muito GAY e isso é ótimo.
Quando o Dep. Rodrigo Maia me falou da campanha junto com o senhor eu resisti e muito.
Acabei aceitando e tentando conviver com as diferenças que são abissais entre o meu mundo e o seu.
Na sexta feira tive certeza de isso é impossível.
Eu acredito na VIDA e o senhor não.
O senhor tenta usar a insegurança diária da comunidade gay numa oportunismo político com o Prefeito Eduardo Paes.
Na Prefeitura Cesar Maia apoiávamos a Parada Gay. Inclusive eu ia às aberturas dar o beijo de abertura.
Na Prefeitura Cesar Maia iniciamos o projeto mais importante no país de proteção a travestis.
Na Prefeitura Cesar Maia garantimos muitos direitos de gays e lésbicas.
Tenho um enorme orgulho de tudo que fiz no governo.
O senhor na TV ao falar de Eduardo Paes está de certa forma falando de tudo que eu ajudei a construir.
E, sobretudo, o senhor está desmontando no que eu mais acredito na vida que é a igualdade.
Eu fico triste em ver um homem como o senhor usar a comunidade gay para confrontar uma campanha eleitoral de adversários.
Mas o senhor é o que é.
Nós jamais poderemos estar JUNTOS.
Como o senhor é prioridade na campanha Rodrigo Maia e Clarissa Garotinho quem tem de fato que sair sou eu.
Fiz isso no sábado logo após o programa.
Quem sabe um dia o senhor acredite na vida.
Quem sabe um dia?
Não posso te desejar boa sorte, pois se fizer isso estaria condenando a morte muita gente que merece VIVER.



O mensalão e as eleições entram na reta final

September 15, 2012 21:00, von Unbekannt - 0no comments yet

kotscho 14092012 O mensalão e as eleições entram na reta final 
Não por acaso, claro, o julgamento do mensalão e a campanha eleitoral entram concomitantemente em suas fases decisivas na próxima semana. E vão fazer o possível para que as sentenças dos réus saiam junto com a abertura das urnas eletrônicas.
Não por acaso, também, o mensalão tornou-se o carro-chefe do discurso de José Serra e outros tucanos na televisão para conter a sangria de votos que ameaça deixar o PSDB fora do segundo turno em São Paulo.
Os mesmos setores do Judiciário, da imprensa e dos partidos de oposição, que pressionaram o STF para colocar em julgamento ainda este ano o processo do PT, antes que entrasse em pauta o mensalão tucano, que é sete anos mais antigo, agora têm pressa para anunciar logo as condenações.
Para isso, o ministro relator Joaquim Barbosa, que se comporta mais como assistente de acusação do procurador-geral Roberto Gurgel do que como juiz, até está pedindo a marcação de sessões extras.
Até agora, após 23 sessões, foram julgados — e quase todos condenados — os réus dos núcleos publicitário e financeiro do chamado valerioduto que teria abastecido o mensalão petista.
No fatiamento do processo, o relator adotou a velha fórmula do "como queria demonstrar", criando as condições para a condenação dos réus do núcleo político que começam a ser julgados na próxima segunda-feira.
É a parte central do processo em que os 10 ministros do STF decidirão se os recursos do valerioduto foram utilizados para a compra de apoio político no Congresso, como acusou o procurador-geral, ou para pagar despesas de campanhas eleitorais, a tese do "caixa dois" apresentada pelos advogados de defesa.
Pelo andar da carruagem, ao encampar a denúncia de Roberto Jefferson, que deu origem ao processo, Joaquim Barbosa mais uma vez deve receber o apoio da maioria dos ministros, que estão fechados em torno dos votos do relator, como mostra o placar de 8 a 2 que vai se repetindo a cada condenação, quando não registra a unanimidade.
Eles nem disfarçam mais: a euforia dos porta-vozes da oposição na mídia com o julgamento do mensalão contrasta com seu inconformismo a cada divulgação de nova pesquisa em que seu candidato cai e aumentam os índices de rejeição.
Como não sou juiz nem advogado, e não tenho diploma de nada, também não me meto a comentar nem entrar no mérito das decisões do STF. Limito-me a registrar os fatos como os fatos são. Espero apenas que a Justiça seja igual para todos e não apenas um instrumento de vingança eleitoral.
Por falar nisso, e o mensalão tucano, que é de 1998, quando foi criado o tal do valerioduto? Ninguém sabe, ninguém viu, ninguém toca mais no assunto. Se o principal argumento para apressar o julgamento do mensalão do PT, denunciado em 2005, foi o de evitar a prescrição dos crimes, o que dizer do processo envolvendo os políticos do PSDB?
Faço estas perguntas já sem esperanças de ouvir respostas nas colunas dos jornais, das emissoras e das revistas abrigados no Instituto Millenium, o grêmio recreativo dos barões da imprensa que não se conformam de ter perdido o poder.
Se algum leitor do nosso Balaio souber me responder, por favor escreva para este blog.
Bom final de semana a todos.



Ritual da decapitação

September 14, 2012 21:00, von Unbekannt - 0no comments yet

O novo desentendimento público entre os ministros Joaquim Barbosa, relator, e Ricardo Lewandowski, revisor, expôs a ponta de uma questão que pode se tornar a mais grave deformação no julgamento da Ação Penal 470, chamada de mensalão.
Wanderley.
Na perspectiva de um julgamento de exceção
“Esse julgamento não é dos mais ortodoxos que já se processaram neste Supremo”, observou Lewandowski, gravemente, ao longo do bate-boca para o qual foi puxado por Joaquim Barbosa na quarta-feira 12.
O ministro não desvendou a insinuação que fez. Mas há ocorrências que conduzem a uma heterodoxia que projeta um futuro diferente. Ou seja, embora o tribunal não seja de exceção, o julgamento poderá vir a ser se forem consumados indícios formados a partir de alguns votos.
“Não sei se o ex-ministro José Dirceu é inocente ou se, como outros, cometeu algum crime à sombra do ilícito caixa 2. Os autos devem esclarecer isso. Há algo, todavia, independente dos autos: será um julgamento de exceção se for condenado por não haver provas contra ele”, observa Wanderley Guilherme do Santos, o maior cientista político brasileiro vivo, que a Universidade Autônoma Nacional do México considerou um dos cinco mais importantes da América Latina.
Ele observa: “Alguns magistrados estão prontos a contorcionismos chineses para escapar à evidência de que a legislação eleitoral é causa eficiente do caixa 2 que, por sua vez, proporciona a oportunidade para diversos outros crimes”.
Wanderley Guilherme acredita que comentários antecipando votos condenatórios, com base em provas nos autos, abrem estranhamente caminho para “condenações sem provas”. Essa contradição se explica assim:
A premissa – sustentada pela ministra Rosa Weber – de que chefes de quadrilha, homens poderosos, não deixam rastros é interpretação peculiar da tese do domínio do fato. “Pode ser defensável, mas requer comprovação”, contrapõe Wanderley.
Até agora, constata, nenhuma condenação se apoiou em tal tese ou, ainda, na versão mais amena de que, quanto mais elevado nas hierarquias de poder, maior a possibilidade de que criminosos eliminem indícios. Todas as condenações se sustentaram em provas.
João Paulo Cunha e Henrique Pizzolato foram condenados com provas toscas. Eram, no entanto, homens de poder e influência. O primeiro, presidente da Câmara na ocasião, era o terceiro homem na linha da sucessão presidencial. O segundo integrava a alta administração do Banco do Brasil.
“A interpretação do domínio do fato é a espinha dorsal para a condenação sem provas”, sustenta o cientista político.
“O procurador e o ministro, paralelamente aos autos, construíram um enredo perverso que ligaria todos os ilícitos como se tudo fosse uma coisa só”, afirma ele.
Essa conexão é o eixo em torno do qual gira o raciocínio de que, quanto mais elevada for a posição do criminoso nas hierarquias sociais, mais fácil a ocultação de provas. Por consequência, como diz Wanderley Guilherme, “não havendo provas é forte o indício de que há o mando de uma autoridade”.
Ele denuncia: “O discurso abstrato sobre o domínio do fato nada tem a ver com o voto real, sendo apenas preparatório para o momento em que não houver prova alguma e os juízes condenarem assim mesmo. Um julgamento de exceção”.
Ou seja, tudo indica que está preparado o ritual de decapitação de José Dirceu. E dane-se se não houver provas.
Andante Mosso
Rei do Baião. Gonzaga, politizador romântico e sincero
Muito além do baião
Multiplicam-se as homenagens a Luiz Gonzaga, chamado o Rei do Baião. Se vivo fosse,  completaria 100 anos em dezembro. É importante não esquecer o papel politizador desse  gigante da música brasileira. Nos anos 1950-1960, ele andava “por esse país” fazendo shows  acompanhado da zabumba e do triângulo.
Gonzaga, na sanfona, identificava o homem alto da zabumba como o “custo de vida”, e o baixinho do triângulo como o “salário mínimo”. Fazia um proselitismo romântico e sincero, a partir desse viés da desigualdade.
Só pensa naquilo
José Serra puxou o tema nacional do mensalão para a esfera das eleições municipais em São Paulo. Foi estimulado por seu muy amigo Fernando Henrique Cardoso.
Ruim para Serra. Isso só reforça no sentimento do eleitor paulistano de que a cabeça dele vive voltada para o poder em Brasília.
Inimizades eletivas
Com a saída do ministro Cezar Peluso, por imposição do regimento, houve troca de cadeiras no  plenário do Supremo Tribunal Federal. Os desafetos Marco Aurélio Mello e Joaquim Barbosa, por exemplo, sentavam em lados opostos, e agora estão lado a lado.
Barbosa ficou no lado oposto, porém, de frente para o maior adversário dele no STF, o ministro Gilmar Mendes. A relação entre os dois não é de inimizade. “É de ódio”, avalia um dos  integrantes da Corte, testemunha ocular e auditiva do que se passa naquele tribunal.
Percepção I
Alguns advogados brasileiros manifestam, neste momento, saudades do tradicional domínio liberal no Supremo Tribunal Federal. Um deles constata: “O liberalismo gerou ótimos juízes. O neoliberalismo, não”.
Percepção II
Da ministra Cármen Lúcia, expoente do STF, ao responder à pergunta de um jornalista sobre a proposta de se criar uma sessão extraordinária para acelerar o julgamento da Ação Penal 470, apelidada de mensalão: “Sou mineira. Não sou contra ou a favor de nada”.
Stern.
Dois filhos inesperados para
partilhar dos seus bilhões.
Foto: Marcos Ramos/Ag. O Globo
Duas pedras preciosas I
Um processo, em fase final, guardado nas entranhas do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro vai mudar a vida de dois irmãos que vivem hoje em condições materiais de classe média.
Eles, Milton e Nelson, já foram reconhecidos como filhos de um empresário bilionário, o joalheiro Hans Stern (1922-2007). Por direito vão entrar na repartição de bens calculados
em bilhões de dólares.
Duas pedras preciosas II
A mãe era funcionária de Hans Stern e, após a morte do joalheiro, revelou aos filhos a verdadeira paternidade deles, comprovada ao longo do processo por exames de DNA.
Judeo-alemão, Stern chegou ao Brasil em 1939, fugindo do nazismo. A joalheria, estabelecida
nos anos 1940, multiplicou-se e hoje está presente em mais de 30 países.
Stern revolucionou o mercado mundial de pedras preciosas ao desmontar a afirmação, com rigor irônico irretocável, de que as gemas brasileiras eram menos preciosas: “Assim como não há pessoas semi-honestas, não há pedras semipreciosas”.
Rejeição de classe
A chapa Rodrigo Maia e Clarissa Garotinho, postulante à prefeitura carioca, nasceu de acordo entre o ex-governador fluminense Anthony Garotinho e o ex-prefeito do Rio Cesar Maia. Tinha tudo para dar errado. E deu.
Rodrigo, filho de Cesar, e Clarissa, filha de Garotinho, patinam em torno de 3% das intenções  de voto. O pai de Rodrigo comandou a administração da cidade por duas vezes. E fez o sucessor. O pai de Clarissa governou o estado e elegeu a mulher, Rosinha, como sucessora.
Os dois sempre expressaram campos opostos da sociedade. Cesar, nascido no conservador  bairro da Tijuca, tinha prestígio na classe média. Garotinho, com bom trânsito no interior do estado, de onde se origina, tem apoio da população mais pobre.
Maia foi um prefeito implacável com os camelôs, expressão máxima dos trabalhadores  informais e, naturalmente, da base da pirâmide social. Garotinho, por usos e costumes,  desafia o preconceito da capital. Assim, os eleitores rejeitaram a aliança. É prova política, além de biológica, de que jacaré não cruza com cobra-d’água.
Maurício Dias
No CartaCapital



STF não tem pressa para concluir processo do mensalão

September 14, 2012 21:00, von Unbekannt - 0no comments yet

Prioridade é manter o ritmo e seguir em frente, segundo Ayres Britto, presidente da Corte
Carlos Ayres Britto preside a Corte, que julga o processo do mensalão desde agosto - Dida Sampaio/AE
Carlos Ayres Britto preside a Corte, que julga
o processo do mensalão desde agosto
Dida Sampaio/AE
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Carlos Ayres Britto, afirmou nesta sexta-feira, 14, que "não há pressa" para concluir o processo do mensalão. O magistrado ressaltou também que, apesar da possibilidade de o julgamento se estender até as eleições municipais, os ministros que integram a corte não fizeram "conexão" do caso com o pleito. "Nunca fizemos esse tipo de conexão, de avaliação", declarou. 
O STF concluiu na quinta-feira a análise do capítulo sobre lavagem de dinheiro. A partir de segunda-feira deve começar a julgar o núcleo político do escândalo, que envolve, entre outras, personalidades como o ex-ministro José Dirceu (PT) e o presidente nacional do PTB, Roberto Jefferson, internado nesta sexta com dores abdominais.
Até o momento, o único político incluído nas partes do processo já analisadas pela corte foi o ex-presidente da Câmara dos Deputados, João Paulo Cunha (PT). Ele foi condenado por corrupção, peculato e lavagem de dinheiro, o que levou o petista a renunciar à candidatura para a prefeitura de Osasco (SP).
O julgamento do mensalão teve início em 2 de agosto e a previsão inicial era de que o processo fosse concluído no início de setembro. "De fato, a previsão era de que em um mês terminássemos tudo, mas não foi possível", observou Ayres Britto. O presidente do STF ressaltou, porém, que o processo é "um seguir adiante, um andar para frente" e que o julgamento está "caminhando bem". "Está todo mundo no ritmo adequado, conciliando segurança técnica por parte dos ministros na formulação de seus votos e presteza na entrega da prestação jurisdicional", salientou.
Ayres Britto foi um dos palestrantes do Congresso Internacional de Direito de Estado, encerrado nesta sexta na capital mineira, no qual também estavam previstas as participações da ministra Cármen Lúcia, do STF, e Teori Zavascki, integrante do Superior Tribunal de Justiça (STJ) que acaba de ser indicado pela presidente Dilma Rousseff para a vaga no Supremo aberta com a aposentadoria do ministro Cezar Peluso, mas eles não compareceram.
O presidente da mais alta corte do País deu apenas uma rápida entrevista ao chegar para o evento e evitou o caso do mensalão em sua palestra, que teve que ser adiantada devido a outros compromissos do ministro. Ele lembrou que, apesar de o mensalão já se estender além do previsto inicialmente e de o caso consumir todas as sessões realizadas durante a semana desde o início do julgamento, a corte não paralisou seus trabalhos.
"Cada ministro está despachando monocraticamente em seus gabinetes. Já fizemos inclusive uma sessão extraordinária para cuidar de outros processos", observou. Foi num desses despachos monocráticos, por exemplo, que o ministro Marco Aurélio Mello concedeu habeas corpus ao fazendeiro Regivaldo Galvão, condenado a 30 anos de prisão pelo assassinato da missionária Dorothy Stang em 2005.



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September 14, 2012 21:00, von Unbekannt - 0no comments yet