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Daniela

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June 14, 2012 21:00 , von Daniela - | No one following this article yet.

Hora da verdade para parceria Veja-Cachoeira

August 13, 2012 21:00, von Unbekannt - 0no comments yet

todos Hora da verdade para parceria Veja Cachoeira
Em tempo (atualizado às 13h45):
Ao voltar do almoço, leio na capa do R7 que, antes mesmo de ser apresentado o requerimento de convocação de que trato no post abaixo, um acordo entre os partidos que formam a CPI do Cachoeira já melou tudo (leia aqui).
A mídia pode investigar, julgar e condenar todo mundo, mas ninguém pode mexer com a intocável mídia nativa. Este é o retrato dos limites da nossa democracia, num país em que o quarto poder quer ser o primeiro e único, e os parlamentares morrem de medo dos jornalistas e de seus patrões.
* * *
Esta matéria você não vai encontrar nas primeiras páginas dos jornalões e nem nas capas das revistonas, é claro, mas um fato inédito na nossa história política recente pode surgir na tarde desta terça-feira, em Brasília, quando a CPI do Cachoeira se reúne para decidir sobre a convocação do dono da Editora Abril, Roberto Civita, e de Policarpo Jr., redator-chefe da revista Veja.
Chegou a hora da verdade. É a primeira vez em que se terá a oportunidade de investigar a fundo os longos braços da sociedade secreta que se formou, desde 2004, entre a organização criminosa do "empresário de jogos" Carlinhos Cachoeira, que está preso desde fevereiro, o senador cassado Demóstenes Torres e a maior revista semanal do País.
Baseado num relatório com mais de cem interceptações telefônicas feitas pela Polícia Federal nas operações Vegas e Monte Carlo, que mostram as relações muito especiais do jornalista da Editora Abril com o esquema de Cachoeira, o deputado federal Dr. Rosinha (PT-PR) vai finalmente romper a barreira do silêncio imposta pela grande imprensa ao apresentar um requerimento de convocação de Civita e Policarpo Jr.
Até aqui, apenas os telejornais da Rede Record e reportagens da revista Carta Capital trataram do assunto, enquanto o restante da mídia só queria falar de mensalão e acabar logo com a CPI.

Em reportagem assinada por Leandro Fortes, a parceria Veja—Cachoeira é assim resumida na Carta desta semana:
"(...) Cachoeira fornecia fotos, vídeos, grampos e informações privilegiadas do mundo político e empresarial ao jornalista. O bicheiro usava, sem nenhum escrúpulo, a relação íntima que mantinha com Policarpo Jr. para planejar notícias contra inimigos. Em contrapartida, a revista protegia políticos ligados a ele e deixava, simplesmente, de publicar denúncias que poderiam prejudicar os interesses da quadrilha."
Tudo é amplamente documentado no relatório de mais de cem páginas que será apresentado pelo parlamentar, com base nas informações enviadas à CPI pela Polícia Federal.
Mais do que uma simples relação profissional entre repórter e fonte, como a direção da Veja alegou desde o início da história, as gravações da PF revelam um trabalho conjunto para servir, de um lado, aos negócios ilegais de Cachoeira e, de outro, aos interesses políticos da revista, que  queria derrubar o governo do PT e, derrotada nas urnas, em 2006 e 2010, dedica-se atualmente a desgastar a imagem do ex-presidente Lula.
Em várias ocasiões, o "jornalismo investigativo" da revista, como revelam os diálogos gravados pela PF, foi baseado em material produzido por dois arapongas de Cachoeira, Idalberto Matias de Araújo, o Dadá, e Jairo Martins (também presos na operação Monte Carlo e já soltos), em parceria com Policarpo Jr., como na recente reportagem sobre encontros mantidos pelo ex-ministro José Dirceu com membros do governo num hotel em Brasília.
Ricardo Kotscho



Miro Teixeira: de dia, moralista; de noite é advogado de bandido

August 13, 2012 21:00, von Unbekannt - 0no comments yet

Leonel Brizola vai puxar seu pé, safado

O deputado Miro Millenium Teixeira (PIG-RJ) é sócio do escritório de advocacia de Eduardo Ferrão, famoso advogado de Brasília que atua nos tribunais superiores e já defendeu alguns políticos e empresários encalacrados com a Polícia Federal.
Ferrão, inclusive, foi também um dos maiores doadores de campanha para Miro. Somados com os outros advogados de seu escritório doou R$ 305 mil em 2010.
Miro Millenium em movimento combinado com os holofotes da TV Globo retirou o foco da CPI que, talvez, já voltasse as atenções em breve para a questão da parceria Veja-Cachoeira, e fez estardalhaço com o "sigilo gastronômico" do dono da empreiteira Delta, Fernando Cavendish, ao preocupar-se mais com um almoço em Paris do que com o sigilo bancário da empreiteira, já quebrado.
Leia mais aqui e aqui.
No Ateísmo pelo Mundo



CPMI não vota convocação de jornalista da Veja

August 13, 2012 21:00, von Unbekannt - 0no comments yet

O senador Fernando Collor (PTB-AL) disse, em reunião da Comissão Parlamentar de Inquérito Mista que investiga a quadrilha de Carlinhos Cachoeira, que foi no dia 2 de março deste ano, uma sexta-feira, que os procuradores Alexandre Camanho de Assis, Daniel de Rezende Salgado e Léa Batista de Oliveira submeteram a dois repórteres da revista Veja, Gustavo Ribeiro e Rodrigo Rangel, a íntegra dos inquéritos que resultaram das operações Vegas e Monte Carlo, que corriam sob segredo de Justiça.
Collor identificou Alexandre como o braço direito do procurador-geral da República, Roberto Gurgel.
O senador disse esperar que a informação levasse a CPI a aprovar os requerimentos que pedem a convocação do diretor da revista em Brasília, Policarpo Jr., e do proprietário da Editora Abril, Roberto Civita, para depor.
Collor disse que Roberto Gurgel é “uma peça apodrecida” dentro da Procuradoria Geral da República, “um criminoso, um prevaricador, um chantagista”.
Segundo o senador petebista, “no coração desta organização criminosa [a de Carlinhos Cachoeira] estão a Editora Abril e a PGR”.
Os requerimentos para convocação do diretor de Veja em Brasília, Policarpo Jr., e do proprietário da editora Abril não entraram na pauta de hoje da CPI, como se esperava.
“Não podemos ficar protelando aqui com um discurso de proteção da mídia”, afirmou o deputado federal Dr. Rosinha (PT-PR), autor de um dos requerimentos, depois de dizer que a convocação não representará ameaça à liberdade de imprensa.
“Não estou pedindo condenação, nem dizendo que ele cometeu crimes”, disse o deputado em relação ao diretor da revista.
“Eu me preocupei, presidente, porque enquanto as vozes vem do esgoto da política, eu não me preocupo”, afirmou o deputado Miro Teixeira (PDT-RJ), em seguida. Segundo ele, convocar jornalistas representa “restrição, coação”.
Segundo Miro, a convocação de Policarpo Jr. seria o primeiro passo em direção a um estado policial.
“É assim que começam certos movimentos”, disse Miro Teixeira, depois de fazer um alerta a todos os jornalistas e aos meios de comunicação.
Para Miro, os jornalistas precisam entender “que esse é o primeiro e que outros virão atrás”. Ele disse que, aberto o precedente em nível federal, até mesmo prefeitos poderiam passar a coagir jornalistas.
A intervenção de Miro Teixeira veio em resposta ao discurso do líder do PT na Câmara, Jilmar Tatto, que falou antes de Collor e Rosinha. Miro se disse surpreso com a manifestação da liderança petista.
Tatto, em sua fala, havia afirmado que o jornalista Policarpo Jr. participou ou foi citado em 73 conversas telefônicas grampeadas legalmente envolvendo os integrantes da quadrilha de Carlinhos Cachoeira. “Este jornalista, o nome dele vem aparecendo em todos os momentos da investigação”, disse o líder petista.
Depois de se referir à gravação clandestina, em vídeo, de autoridades do governo nos corredores do Hotel Naoum, em Brasília, onde residia o ex-ministro José Dirceu — que resultou em reportagem da revista Veja –, Tatto disse que Policarpo Jr. “na minha opinião atravessou o Rubicão”, ou seja, teria ido além da mera apuração jornalística.
Tatto disse que o jornalista “começa a envergonhar a categoria” e teria “usado a sua inteligência, a sua profissão e a revista Veja” para se aliar ao crime organizado.
Dizendo acreditar que “no momento adequado” a CPI vai convocar Policarpo Jr., o líder do PT na Câmara afirmou: “Que nós não tenhamos medo”.
PS do Viomundo: A decisão mais importante da sessão administrativa da CPI foi reconvocar Carlinhos Cachoeira para depor.
Luiz Carlos Azenha
No Viomundo



Carlos Brilhante Ustra é torturador

August 13, 2012 21:00, von Unbekannt - 0no comments yet

Brilhante
São Paulo - O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) negou nesta terça-feira (14) um recurso do coronel reformado do Exército Carlos Brilhante Ustra contra a sentença, de outubro de 2010, que o declarou culpado pela tortura de três integrantes da família Teles, nas dependências do DOI-Codi (Destacamento de Operações e Informações – Centro de Operações de Defesa Interna), órgão de repressão da ditadura então comandado pelo réu.
A ação movida em 2005 é de caráter cível declaratória: a intenção é apenas que a Justiça reconheça Ustra como torturador e que ele causou danos morais e à integridade física de Maria Amélia de Almeida Teles, César Augusto Teles, Criméia Schmidt de Almeida, Janaína Teles e Edson Luís Teles durante o período em que estiveram detidos, no começo dos anos 1970.
A sentença de primeira instância foi dada pelo juiz Gustavo Santini, da 23ª Vara Civil. Ele julgou improcedente, no entanto, o pedido de Janaína e Edson, filhos de Maria Amélia e com quatro e cinco anos na época. Na ocasião, foi a primeira vez na história do país em que houve o reconhecimento judicial de que um agente de Estado participou efetivamente de torturas contra civis – anteriormente, todas as decisões semelhantes haviam sido contra a União. Em sua sentença, Santini refutou o argumento dos advogados de Ustra de que o processo não poderia continuar em razão da Lei da Anistia.
família teles ustra coronel
O juiz Gustavo Teodoro considerou procedente a ação
da família Teles e declarou oficialmente Ustra torturador.
Os Teles: Janaína, Edson, Amelinha e César. Foto: divulgação
O julgamento do recurso do coronel reformado teve início em maio deste ano. Após a sustentação oral do advogado da família Teles, Fábio Konder Comparato, que argumentou contrariamente às questões preliminares alegadas por Ustra para revogar a sentença de primeira instância, o desembargador Rui Cascaldes retirou o processo de pauta. Relator do caso no TJ-SP, Cascaldes afirmou que havia elaborado seu voto há muito tempo e que, após ouvir os argumentos da família Teles, precisaria reler os autos do caso e gostaria de mais tempo para proferir sua decisão. A ação possui ao todo sete volumes.
Em sua sustentação oral, Comparato também rechaçou a tese de que a ação da família Teles estava impedida de continuar por causa da Lei de Anistia. “É preciso uma dose exemplar de coragem para sustentar hoje que a anistia penal elimina a responsabilidade civil. O artigo 935 do Código Civil é textual: a responsabilidade criminal independe da civil”, disse.
O advogado dos Teles afirmou ainda que o que estava em jogo no julgamento da ação era a credibilidade do Estado brasileiro diante da opinião pública nacional e internacional. “Não se trata aqui de decidir simplesmente de modo frio e abstrato, se há ou não uma relação de responsabilidade civil que liga o apelante aos apelados. Trata-se antes, de julgar se um agente público, remunerado pelo dinheiro do povo, exercendo funções oficiais de representação do Estado, que podia ordenar e executar, sem prestar contas à Justiça, atos bestiais de tortura contra pessoas presas sob sua guarda.”
Utilizando o codinome de Major Tibiriçá, Ustra comandou, entre setembro de 1970 e janeiro de 1974, a unidade paulista do DOI-Codi. Segundo entidades de direitos humanos, no período foram torturados no local 502 presos políticos, 40 dos quais morreram em decorrência dos abusos.
Em junho deste ano, o coronel reformado do Exército foi condenado em primeira instância pela Justiça de São Paulo a pagar uma indenização de R$ 100 mil à família do jornalista Luiz Eduardo da Rocha Merlino, morto sob tortura em julho de 1971 na sede do órgão. Em sua sentença, a juíza da 20ª Vara Cível do foro central de São Paulo, Claudia de Lima Menge, destacou que a Lei de Anistia não guardava relação com ação por danos morais movida por parentes da vítima.



Comunicação: Erundina, arretada, baixa a lenha!

August 13, 2012 21:00, von Unbekannt - 0no comments yet

Já me referi, aqui no blogue, sobre as críticas dos movimentos sociais pela comunicação como direito humano sobre a nomeação do Conselho de Comunicação Social pelo Senado/Congresso Nacional . Pois que os ânimos estão longe de se acalmar, mesmo depois da posse, que se deu na quarta-feira, 08. A deputada Luíza Erundina (PSB-SP), que preside a Frentecom – Frente Parlamentar pela Liberdade de Expressão e Direito à Comunicação com Participação Popular, foi à tribuna, e colocou o dedo na ferida.
Postei no Facebook, mas não poderia deixar de transcrever aqui, pois é assunto do interesse de todos. Assista e avalie, se ela não tem razão:
Além da Frentecom e do FNDC  - Fórum Nacional pela Democratização da comunicação (na postagem linkada), a nomeação e a posse – restritas aos de sempre com raras exceções -, foram objeto de crítica, também,  da Frentex-SP – Frente Paulista pelo Direito à Comunicação. Clique para ler a nota a respeito.
No Observatório da Comunicação, matéria assinada por Cecília Bizerra analisa o que pode estar por trás da medida, sem dúvida, autoritária e nada transparente: os impactos no novo marco civil para a internet, que anda a passos de cágado, são fáceis de projetar. Aliás, não é de se estranhar, uma vez que o presidente do Senado, e portanto do Congresso Nacional, José de Ribamar Sarney, é latifundiário do setor, lá em terras maranhenses.
Claro que sempre alguém vai dizer que um conselho pífio é melhor que conselho algum, já que ficamos seis anos a ver navios. Ocorre que esta demanda incorpora uma luta de mais de 30 anos, foi puxada pela organização dos jornalistas – sindicatos e Fenaj – e radialistas, mas não chega a lugar algum se não contar com a pressão dos movimentos sociais, a sociedade civil real.
Portanto, o tempo de baixar as armas ainda está muito longe.
Aqui a relação de integrantes do CCS. O Conselho vai ser presidido  por um bispo católico – o Estado é ou não é laico!? -, secundado por ninguém menos que o assessor de Sarney, desde os tempos da Presidência da República.
Sulamita Esteliam
No A Tal Mineira