Dorinha de mal com o verbo haver
July 16, 2012 21:00 - no comments yet[suspiro]
Nada como uma bela escorregadela no Manoel (português) pra me fazer reabrir o caldeirão em grande estilo, néam?
Então, vamos analisar a tetéia (com acento, porque eu me apego muito aos acentos) recém-produzida pela Dora Kramer no twitter:
[outro longo suspiro]
Acho que vou fazer um postão que vai virar página especial, só com o verbo haver! Mas enquanto isso não acontece, vou contar um segredinho aqui:
Titicamente, quando o português ainda era um jovem e garboso mancebo e ainda tinha altas relações com o Latim, não tinha evoluído a ponto de criar um futuro do presente para seus verbos. (sabe como é, ele tentava passar de fase do game, mas morria antes, tinha que começar do zero, um saco….)
Daí que as pessoas usavam meique uma ameaça pra se referirem a um tempo que ainda estava por chegar. Mas pra isso, o verbo haver no presente do indicativo (antes que você pergunte: eu hei, tu hás, ele há, nós havemos, vós haveis, eles hão. Agradeça a Tio Antônio!) frequentava geral as altas e baixas rodas da sociedade.
Então, como eu dizia, lá em priscas eras, nego dizia
Eu hei de chegar em sua casa amanhã / ele há de chegar em sua casa amanhã
Essa locução “haver + preposição de + [enfie aqui o verbo principal de sua preferência] acabou trocando de ordem, e ficou assim:
eu [enfie aqui o verbo de sua preferência] +verbo haver, ou seja:
eu chegar hei / ele chegar há
daí pro
chegarei / chegará
foi um pulo e um beijinho, beijinho, tchau, tchau pro agá.
O resto é história. E futuro do presente do modo indicativo.
Isto posto, a expressão a ser combinada com [verbo enfiado de sua preferência] que terá valor similar ao da locução verbal ir+verbo no infinitivo (vou falar / vou fazer / vou acontecer) é a expressão haver de.
Isso, é claro, se você quiser deixar seu texto metido a besta – no que contarás com meu total apoio! Atoron! \o/
Então, Dorinha, sua linda, ou você cria rapidão um trocadilho com o verbo haver e esse verbo dar mal enfiado no seu tuíte ou você deleta seu post.
Mas eu já orei pros deuses do print-screen!
#Bjomeliga
PSOL e PT dividirão palanque em pelo menos cinco cidades
July 16, 2012 21:00 - no comments yetFormado a partir de dissidência, Partido Socialismo e Liberdade não descarta alianças com antigo desafeto
São Paulo – Oito anos depois de ser fundado a partir da saída de membros do PT, o PSOL não descarta alianças com o Partido dos Trabalhadores. Em pelo menos cinco cidades – Laranjal do Jari e Tartarugalzinho (AP), Moreno e São José do Belmonte (PE) e Vinhedo (SP) – candidatos dos dois partidos dividirão o palanque. “Com o PT, as alianças não são a regra. Onde elas foram feitas houve uma exceção que levou em consideração a realidade local”, explicou Rodrigo Pereira, secretário nacional de organização do PSOL. Para que as alianças fossem referendadas pela direção nacional era preciso que em âmbito local o PT estivesse em contradição com a direção nacional e que as bases atuassem juntas no movimento social, além da vida pregressa do cabeça da chave.
Em uma reunião realizada nesta segunda-feira (16), na sede estadual do partido em São Paulo, a Executiva Nacional do PSOL impugnou cerca de 200 coligações que haviam sido firmadas por diretórios municipais de todo o país para a disputa das próximas eleições. Entre elas, ao menos sete em que dividia a chapa com PT. Segundo Pereira, nenhuma aliança que envolvesse DEM, PMDB, PP, PR, PSD, PSDB e PTB foi aceita.
“Esses partidos têm configurações muito nacionalizadas. Estruturas que vêm de cima para baixo e determinam muito a atuação deles. Alianças com partido notadamente de direita foram impugnadas. E aquelas com partidos da frente popular, que nos anos 1990 deram base ao PT, foram analisadas caso a caso”, afirmou Pereira.
Juiz indefere pedidos de entrevista da mídia a Carlinhos Cachoeira
July 16, 2012 21:00 - no comments yetO Juiz da Vara de Execuções Penais do DF Bruno André Silva Ribeiro negou pedido de autorização de visita ao interno Carlos Augusto de Almeida Ramos, feito pelo jornal Folha de São Paulo. Embora a decisão tenha sido prolatada no feito impetrado pelo veículo mencionado, ela é extensiva a toda a mídia, em geral.
Na decisão, o magistrado registra que a Lei de Execuções Penais - também aplicável aos presos provisórios - prevê que é direito do custodiado entrevistar-se pessoal e reservadamente com seu advogado, bem como receber visitas de seus familiares. Registra, ainda, que "compete à Vara de Execuções Penais fazer observar os direitos dos presos, tanto quanto garantir a estabilidade do sistema penitenciário local".
Nesse sentido, o juiz afirma que o entendimento da VEP, quanto aos pedidos de autorização para ingresso nos estabelecimentos prisionais desta capital, é que devem ser, excepcionalmente, deferidos aqueles em que o interesse público esteja evidenciado.
Até porque, relativamente aos fatos noticiados, o interesse público "vem sendo devidamente observado pela Justiça, valendo o registro de que se encontram em trâmite duas ações penais, (...) oportunidade em que certamente será garantido ao preso o direito de dar a sua versão dos fatos, garantidos a ampla defesa e o contraditório, tudo em observância ao devido processo legal", pontua o julgador.
Apesar da anuência do preso em conceder a entrevista, ao lado da esposa e sem algemas, para o juiz "nada justifica a sua escolha pontual por um veículo específico da imprensa, (...), especialmente enquanto recluso e sob responsabilidade da Justiça".
No TJDFT
Extra! 73 ligações sobre e com Policarpo. A CPI vai começar!
July 16, 2012 21:00 - no comments yetO Conversa Afiada não editou, cortou ou acrescentou nada ao que recebeu de fonte de confiança.
O Conversa Afiada reproduz 73 transcrições de ligações captadas legalmente na Operação Vegas, aquela que o brindeiro Gurgel mandou parar.
Se não tivesse mandado parar, seria possível saber o que o Carlinhos Cachoeira queria falar com o "Cerra".
De qualquer forma, é perfeitamente possível imaginar do que se tratava – clique aqui para ler “por que o Carlinhos precisava ir à SP do 'Cerra'”.
O Conversa Afiada não editou, cortou ou acrescentou nada ao que recebeu de fonte de confiança.
Chama a atenção a profundidade dos laços que ligam a revista Veja ao crime organizado, aqui representados por Policarpo Júnior, Demóstenes Torres e Carlinhos Cachoeira.
O Conversa Afiada chama atenção para as múltiplas tentativas dos criminosos e seus representantes no PiG de detonar o José Dirceu.
O que se percebe, com clareza, no vídeo es-pe-ta-cu-lar aqui exibido.
Dessas transcrições se percebe como o crime organizado se organizou desde a gênese do mensalão (o do PT, o que está por provar-se) para atingir José Dirceu e, por extensão, Lula e Dilma.
Leandro Fortes, na Carta Capital desta semana – clique para ler “A tramoia do Naoum – novos detalhes da parceria Veja-Cachoeira para invadir de forma ilegal a privacidade do ex-ministro”, mostra que o crime organizado se organizou com a Veja para trocar as imagens do Hotel Naoum.
Trocar por que mercadoria?
É o que se percebe, com nitidez, no diálogo republicano de Cachoeira com Dadá, na transcrição # 47.
Nas conclusões, se verá que esse conjunto de transcrições não encerra o conjunto da obra de Policarpo com os criminosos.
Falta acrescentar a esse espetáculo repugnante o que está na Operação Monte Carlo.
Que o brindeiro Gurgel não conseguiu interromper.
Convém recordar que o Globo defendeu Robert(o) Civita, no histórico editorial “Roberto Civita não é Rupert Murdoch”.
É pior.
E os mervais globais querem fechar a CPI.
Antes que o Cerra deponha e o Collor volte a discursar.
A propósito: será o "Cerra" inimputável??
Paulo Henrique Amorim