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Daniela

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June 14, 2012 21:00 , von Daniela - | No one following this article yet.

PSB se queima com Lula e põe Dilma na roda

July 13, 2012 21:00, von Unbekannt - 0no comments yet

O que Eduardo Campos ganha ao se aliar a Jarbas Vasconcelos?
A gota d´água para o desenlace da aliança do PT com o PSB foi o movimento que o PSB do governador pernambucano Eduardo Campos fez de se aproximar de Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE), um político semiaposentado, na definição do Palácio do Planalto, que lidera a bancada anti-Lula no Senado e é um dos mais ferozes críticos do ex-presidente.
Mais do que o rompimento dos dois partidos na formação das chapas para a eleição municipal no Recife, em Fortaleza e Belo Horizonte, o que levou a presidente Dilma a sair dos seus cuidados e entrar na disputa partidária, levada pelas circunstâncias, muito contra a sua vontade, foi o gesto de Campos se reaproximar de Jarbas, até outro dia o principal antagonista do governador na política pernambucana, e a entrada em cena de Aécio Neves em Belo Horizonte. De uma só penada, ela deu um chega pra lá nos dois.
Para se ter uma ideia do que isto simboliza e do choque que causou a foto de Eduardo com Jarbas, mal comparando, foi mais ou menos como a já histórica imagem de Lula nos jardins da mansão de Paulo Maluf ao celebrar a aliança do PT com o PP na eleição paulistana.
O pior é que meu amigo Eduardo Campos não precisava de nada disso: ao romper com o PT pernambucano, e lançar candidato próprio, o PSB levou junto uns 15 partidos da antiga Frente Popular do Recife. Político em franca decadência, Jarbas mais tira do que dá votos, assim como Maluf, embora os dois tenham trajetórias políticas e pessoais absolutamente opostas.
Como bem lembrou meu colega Heródoto Barbeiro, Jarbas Vasconcelos é um democrata e homem decente, lutou contra a ditadura nas mesmas trincheiras de Lula; o biônico Maluf, cevado pelos militares, é procurado pela Interpol no mundo inteiro.
Não se trata, porém, só de uma questão política, já que isto hoje em dia está muito relativizado pelas mais estranhas alianças, mas de uma traição pessoal de Campos ao amigo Lula que, na presidência da República, tanto colaborou para transformar o governador pernambucano e presidente do PSB numa liderança nacional, a ponto de ver seu nome cogitado para ser vice de Dilma em 2014.
Com Lula temporariamente fora de combate - o ex-presidente, finalmente, tirou alguns dias de férias para cuidar da saúde, longe do embate político - Dilma tomou as dores do antecessor e passou a jogar duro com o PSB.
O jantar que reuniu esta semana, no Palácio da Alvorada, a presidente com os governadores Eduardo Campos e Cid Gomes, para acertar uma trégua com o PSB, não foi suficiente para consertar o estrago. A relação está trincada.
Ao se aliar ao dissidente Jarbas, Eduardo Campos não só queimou seu filme com Dilma e Lula como ainda jogou nos braços dos dois o PMDB velho de guerra, que andava meio arisco, queixando-se do governo e do PT.
Sem poder contar estes dias com Lula, seu principal mentor e articulador político, Dilma entrou na roda e obrigou pessoalmente o ministro Fernando Pimentel a sair a campo em apoio a Patrus Ananias, principal adversário dele dentro do PT na política mineira, depois que o PSB rompeu a "grande aliança" em Belo Horizonte, a mando do senador tucano Aécio Neves. O PMDB de Michel Temer, imediatamente, deu apoio ao PT e a Patrus.
A sensação no Palácio do Planalto, depois de tantas movimentações na base aliada nos últimos dias, é de alívio. Têm colaboradores próximos da presidente Dilma sorrindo de orelha a orelha ao ver o PT longe de Aécio em Minas e distanciando-se, pelo menos momentaneamente, de Eduardo Campos que, ao alçar vôo próprio antes da hora, estava começando a incomodar.
Pelo jeito, na política 2014 chegou antes de 2012 e vai balizar a campanha municipal.



Charge online - Bessinha - # 1349

July 13, 2012 21:00, von Unbekannt - 0no comments yet



Dia do Rock, com estilo

July 13, 2012 21:00, von Unbekannt - 0no comments yet



Humberto lidera disputa em Recife, aponta pesquisa do Jornal do Commercio

July 12, 2012 21:00, von Unbekannt - 0no comments yet

Humberto Costa (PT) lidera corrida pela Prefeitura de Recife
(Foto: Richard Casas/PT)
Petista registra 35,5% e em segundo, aparece o candidato do DEM, com 20,7%, enquanto o nome do PSB tem 6,8% e o do PSDB, 5,6%
O candidato do PT, senador Humberto Costa, lidera a disputa pela Prefeitura de Recife. É o que revela a primeira rodada da pesquisa Jornal do Commercio/Instituto de Pesquisas Maurício de Nassau, realizada após o início da campanha.
Se a eleição acontecesse hoje, Humberto Costa teria 35,5% das intenções de voto, seguido pelo candidato do DEM, deputado Mendonça Filho, que obteve 20,7% das citações no levantamento, realizado nos dias 9 e 10 deste mês.
O candidato da Frente Popular, Geraldo Julio (PSB), está na terceira colocação, com 6,8% das intenções de voto. Ele aparece na frente do deputado Daniel Coelho (PSDB), que ficou em quarto lugar, com 5,6%. A candidata do PPL, ex-vereadora Edna Costa, recebeu 1,4% das citações, enquanto os outros três concorrentes – Esteves Jacinto (PRTB), Jair Pedro (PSTU) e Roberto Numeriano (PCB) – tiveram menos de um ponto percentual.
Fonte: Portal do PT com informações do Jornal do Commercio



A charge como espaço de combate – entrevista com Santiago

July 12, 2012 21:00, von Unbekannt - 0no comments yet

A entrevista a seguir foi publicada originalmente na edição 40 do Jornalismo B Impresso. Junto com ela, também está no jornal uma entrevista com outro grande chargista brasileiro, Carlos Latuff. Para assinar o Jornalismo B Impresso e receber o jornal em casa, em qualquer lugar do Brasil, basta entrar em contato pelo bjornalismob@gmail.com.
Santiago: A charge como espaço de combate.
Santiago: A charge como espaço de combate.
Se nos últimos anos o Brasil no exterior deixou de ser reconhecido apenas por seu futebol e seu samba graças ao crescimento econômico e de influência política, alguns personagens antes disso já furavam as barreiras fronteiriças e carregavam a ideia de “brasileiro” como sinônimo de charges contundentes e de qualidade.

Santiago é um dos chargistas brasileiros que sempre teve grande reconhecimento fora do país. Passou por algumas redações da mídia dominante no país, mas quase sempre foram passagens curtas e tumultuadas, graças à vocação crítica do desenhista e ao rabo preso das empresas.
Na entrevista a seguir, Santiago fala sobre o mundo das charges e o mundo fora delas, ambos tão grandes e complexos.
Jornalismo B – Há algum tempo promovemos um debate com a tua participação. O tema era “Chargismo: humor ou subversão?” Qual a resposta pra essa pergunta?
Santiago – Continuo achando q humor é sempre transgressão. A vocação do humor é anarquista. Millôr disse que jornalismo é oposição e o resto é papel pra embrulhar peixe. É impossível produzir uma peça de humor puxassaquista. O humor sempre levantou a ponta do tapete pra mostrar a sujeira escondida.
Como foram tuas passagens pelos veículos da grande mídia?
Estive quase 10 anos na Folha da Tarde e com participação no Correio do Povo. Confirmei que nos grandes veículos o controle é enorme. Muita coisa deixa de sair para não desagradar anunciantes.
E tuas saídas do Jornal do Comércio e da Revista do CREA?
No JC se tornou impossível fazer humor, porque o dono, que vinha do comércio, não entendia nada de jornalismo e queria fazer um jornal que não desagradasse os seus amigos da classe dirigente. Chegou a haver um episodio mais engraçado que as próprias charges que fazíamos. O editor-chefe pediu que um desenho que criticava Rigotto (Germano Rigotto, então governador do Rio Grande do Sul) fosse adaptado para uma critica ao Lula. No jornal do CREA fui mandado embora não para dar lugar a algum jovem promissor desenhista (o que eu aceitaria de muito bom grado), fui afastado porque o presidente queria dar a vaga para o chargista de Zero Hora , Marco Aurelio , chargista que em 40 anos de carreira não conseguiu superar  deficiências básicas de técnica de desenho.
Volta e meia denuncias algum caso de plágio no meio dos chargistas no RS. É o tipo de coisa que acontece em todos os lugares, ou temos algum problema específico por aqui?
Na verdade existem três possibilidades na criação: memória traidora (quando o artista esquece o que viu e depois lembra, acreditando ser sua criação), coincidência, e, por ultimo, má fé mesmo. Eu tive uma ideia minha refeita na revista do CREA e não perdoo que um colega não procure sequer ver o que os outros estão fazendo, p evitar coincidência de ideias.
Falas bastante, nas tuas charges, do tema da mídia. Que papel tem cumprido hoje a grande mídia brasileira? E que esperanças podemos depositar na mídia independente?
São grandes empresas com interesse de grandes empresas, então é claro que a imprensa vai ser sempre a voz do grande capital e nunca a voz do trabalho. É claro que vai ser sempre a defesa dos interesses do grande empresariado e principalmente dos que também são anunciantes. Tento fazer em desenho aquilo que a midia nunca fará, que é a AUTOCRITICA. Sempre vai parecer que a mídia é um setor intocável e puro, porque não tem uma imprensa da imprensa para mostrar os enormes desmandos desse setor. Acho que vamos começar a ter liberdade de imprensa quando os veículos debaterem coisas como concessões de Radio e TV.
No Jogos de Verdade