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Daniela

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June 14, 2012 21:00 , von Daniela - | No one following this article yet.

Site falso de Haddad foi criado em empresa da campanha de Serra

October 25, 2012 22:00, von Unbekannt - 0no comments yet

'Propostas Haddad 13' reunia críticas ao petista; proprietário da companhia nega autoria
A provedora de internet GVT informou nesta sexta-feira, 26, que o site apócrifo "Propostas Haddad 13", que imitava a linguagem visual usada pela campanha do candidato do PT à Prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad, mas desferia críticas ao petista, foi criado na sede da Soda Virtual, empresa contratada pela campanha do candidato tucano, José Serra, por R$ 250 mil reais, para prestar serviços de "criação e inclusão de páginas na internet".
Página não identificava sua autoria e foi retirada do ar na última sexta - Reprodução
Página não identificava sua autoria e foi retirada do ar na última sexta
 O site não identificava sua autoria e foi retirado do ar na última sexta-feira, 19, por decisão da Justiça Eleitoral, após pedido dos advogados de Haddad. Para o juiz Henrique Harris Júnior, da 1.ª Zona Eleitoral, as mensagens contidas na página eram "passíveis de enquadramento, em tese, como ofensivas e sabidamente inverídicas, até mesmo com o emprego de imitação das fontes, cores e símbolos utilizados na sua campanha (de Haddad)".
Entre os textos divulgados no site, estavam "Haddad vai criar 50 novas Escolas de Lata", "Haddad vai aumentar o IPTU" e "Haddad vai voltar com a Taxa do Asfalto". Na decisão, Harris Júnior determinou ao Google, onde o site estava hospedado, e à GVT que informassem o IP e a identidade do criador da página.
Segundo a GVT, a conexão de internet usada para criar o site está em nome de Huayna Batista Tejo, presidente da Soda Virtual, e é acessada pela Rua Borja Peregrino, 318, João Pessoa (PB), sede da empresa. À reportagem, Tejo negou ter criado o site "Propostas Haddad 13" e disse que vai investigar o ocorrido.
Na última sexta, quando o site foi retirado do ar, a campanha de Serra informou, por meio de sua assessoria, que não era responsável pelo site. A campanha de Serra foi contatada nesta sexta para comentar a identificação da autoria do site, mas não pôde responder até o momento.



Lula Presidente - 10 anos - (4/8)

October 25, 2012 22:00, von Unbekannt - 0no comments yet



Marcada por desocupação do Pinheirinho, São José troca PSDB por PT após 16 anos

October 25, 2012 22:00, von Unbekannt - 0no comments yet

 
Após 16 anos de gestão do PSDB na cidade de São José dos Campos, Carlinhos Almeida (PT) foi eleito no primeiro turno com 51% dos votos. Em entrevista exclusiva, o futuro prefeito trata da questão das demissões na General Motors e da desmesura da administração estadual e municipal na desocupação do Pinheirinho.
São Paulo – O petista Carlinhos Almeida, eleito no primeiro turno para a prefeitura de São José dos Campos, irá governar a cidade após 16 anos de administrações tucanas. Sua vitória representa uma derrota não apenas para o PSDB, mas também para o governador Geraldo Alckmin, pois a cidade do Vale do Paraíba estava em sua área de influência política.
Nesta entrevista à Carta Maior, Almeida analisa dois assuntos que puseram a cidade em evidência no noticiário: a demissão em massa de trabalhadores pela GM e a violenta desocupação do Pinheirinho, feita no final de janeiro deste ano e que retirou 1600 famílias de um terreno da massa falida da Selecta S/A, do ex-mega-especulador Naji Nahas.
Ele reconheceu a importância dos apoios recebidos do ex-presidente Lula e da presidenta Dilma Rousseff, mas disse que quer fazer um governo voltado para a cidade. “O PT se saiu bem dessas eleições, mas temos de entender bem os princípios que nos diferenciam dos neoliberais e traduzi-los para sua cidade. Não pode existir uma mera transposição do plano federal para o município. Às vezes o eleitor vota no Lula, na Dilma, mas não no seu candidato, tem que entender a cidade”. Leia a seguir os principais trechos da entrevista.
Carta Maior - Como foi a disputa eleitoral em São José dos Campos?
Carlinhos Almeida - A máquina jogou muito pesado, especialmente no último mês de campanha, quando muita gente decide voto. Para ter uma ideia, praticamente todos os cargos de confiança se licenciaram, entraram de férias para fazer uma campanha muito agressiva, com muito boato. Acho que foi uma vitória fundamental e que vai marcar uma nova etapa na vida da cidade.
CM - Tendo em vista a mediação que fizeram entre os 2.000 funcionários e a General Motors, como o senhor viu e vê esta questão?
CA - Há um erro da prefeitura anterior, no sentido de não ter feito um trabalho para adensar essa cadeia produtiva automotiva. Uma criação de distritos industriais dificultaria essa baixa que a GM está tentando fazer. Hoje, a GM age desta maneira por um problema de relação com o sindicato. Ambos têm dificuldades nas negociações. A empresa coloca uma questão do custo de mão-de-obra aqui da região, mas conta com logística e planta muito boas. Então, acho que se tivéssemos agregado a ela mais fornecedores e auto-peças, ela teria dificuldade de fazer esse movimento que faz hoje. É uma negociação em que as duas partes têm de fazer consessões, e o papel da prefeitura é de mediadora. A atual gestão [Eduardo Cury] errou porque tomou partido da empresa e defendeu o tempo todo o ponto de vista da GM. O prefeito deve ter uma posição de facilitador do diálogo, já que não tem poder de intervenção. Estive com o ministro [da Secretaria Geral da Presidência] Gilberto Carvalho, conseguimos falar com ambos, tanto sindicato quanto com a direção da empresa, e conseguimos juntos mais dois meses de negociação. A GM terá de formalizar algo e submetê-la à aprovação dos trabalhadores afim de evitar essas 2.000 demissões. Aí ganhamos fôlego para, por exemplo, desenvolver o distrito industrial, tentar atrair outros projetos da empresa para São José e criar melhores condições entre o sindicato e a empresa. A intervenção da presidenta Dilma e do Ministério do Trabalho foram essenciais para evitar as demissões, o recado da Dilma na Europa dizendo que com os incentivos federais as demissões não se justificariam, além da mediação do Ministério do Trabalho que foi muito bem feita.
CM - E os movimentos sociais, como foi a relação com a última gestão?
CA - A atual administração, e não é atual, são 16 anos de PSDB, tem uma filosofia quanto a movimentos sociais. Eles são contra, eles dizem isso abertamente. Essa filosofia se expressou na gestão do Emanuel [Fernandes] lá atrás, quando ele dizia que devia ser atendido aquele que esperava pacientemente a sua vez e não aquele que, abro aspas, "batia panela". Evidentemente, vamos buscar outra relação com movimentos sociais. Como prefeito, vou fazer valer a legislação. No quesito habitação, acho fundamental respeitar a fila de pessoas inscritas. Não acho uma boa solução a ocupação para a saída do problema habitacional, mas o debate com o movimento social deve ser permanente, o tempo todo. O que não existiu nesses anos. Por exemplo, uma postura comum da prefeitura atual é que ela decidiu pegar família por família, caso por caso, e fazer pressão para negociações. Se uma família não entrou em acordo ao lado de uma que entrou, demolem a casa, deixam o entulho... Eles se recusam a se reunir com a população, a ter um diálogo com lideranças do movimento social e fechar um acordo em conjunto.
CM - Outro ponto de muito debate neste ano foi a desocupação do Pinheirinho. Abertura de inquéritos contra a Guarda Civil Metropolitana, a conduta da Polícia Militar. Como o senhor avaliou?
CA - Eu fiz uma campanha em que disse que iria olhar para o parabrisa, e não para o retrovisor. Situações como essas do Pinheirinho devem ser evitadas. Esta ocupação, que aconteceu na gestão do Emanuel há oito anos, podia ter sido evitada com a aplicação da legislação existente e de um monitoramento que a prefeitura deveria fazer, e que pretendo fazer, das grandes glebas da cidade que estão em situação, digamos, de abandono, como é o caso ali. O proprietário não pagava IPTU, não cuidava da área, não estava cercada nem utilizada, além de nenhum projeto em andamento - existiu um projeto de loteamento há muitos anos, mas caducou. Se o município tivesse uma política de monitoramento destas áreas e uma política de habitação, ainda contando com o mecanismo do Estatuto da Cidade, a gente poderia ter evitado a ocupação. Aquele movimento cresceu do jeito que cresceu, e a escolha da desocupação como foi feita foi trágica para as famílias que estavam lá. Na medida que se libera um mandado judicial e você tem de fazer a desocupação, faça dentro da lei. O que nós vimos foi um cenário em que a lei foi totalmente desconsiderada. Ela foi trágica para o Estado, como figura, enquanto ente, porque foi uma ação de violência desproporcional e não legitimada pela proteção dos seus cidadãos. Trágica sobre todos os pontos de vista.
CM - O senhor acha que Pinheirinho pesou na eleição?
CA - O que aconteceu nessa eleição foi uma vontade de renovação política na cidade. PSDB há 16 anos e nesses 16 anos fizeram investimentos, mas descuidaram de outras áreas, revelando pouco zelo pelas pessoas. Não há dúvida que a região Sul da cidade [região de baixa-renda, onde ficava a ocupação do Pinheirinho] ficou ressentida por este episódio, porque ele desorganizou a vida deles até hoje. Essa vontade por renovação não se limita a São José, em São Paulo o Haddad está com 10 pontos na frente de um político tradicional.
Caio Sarack
No Carta Maior



MEC rastreia boateiro nº 1 contra Enem. É tucano

October 25, 2012 22:00, von Unbekannt - 0no comments yet

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Éden Wiedmann, dono de agência de publicidade voltada para redes sociais, teria sido o primeiro a disparar na rede o boato de que o Enem seria cancelado – e quem mais potencializou a falsa notícia; ele se diz responsável pela campanha online do PSDB; ministro Aloizio Mercadante envia relatório de busca para a Polícia Federal tomar providências; assessores do MEC chegaram ao nome de Wiedmann após profunda investigação em razão de aumento anormal de acessos no portal do Ministério
Uma equipe de assessores do Ministério da Educação chegou ao internauta que é visto, neste momento, como o primeiro que jogou nas redes sociais o boato – sem nenhuma veracidade – de que o Enem 2012 estaria suspenso. Atende pelo nome de Éden Wiedmann e é dono de uma agência de publicidade que se diz especializada em mídias online. Ao jornal O Estado de S. Paulo, o personagem se disse responsável pela campanha online do PSDB em São Paulo. O rastreamento foi feito em razão de ter sido detectado um aumento anormal de consultas ao sítio do Ministério da Educação na internet, provocado pela preocupação de estudantes com o anunciado cancelamento da prova. O ministro Aloizio Mercadante encaminhou, no início da noite de ontem (25), o relatório de rastreamento para a Polícia Federal, que prossegue com investigações.
Wiedmann vai sendo visto como "quem potencializou, de forma criminosa e com o objetivo claro de gerar insegurança nos estudantes" o boato de cancelamento do Enem, de acordo com fonte do Ministério. Wiedmann postou notícias de 2009 dos portais Terra e O Globo sobre a suspensão, naquele ano, das provas, e aproveitou para atacar, em texto, o candidato a prefeito de São Paulo Fernando Haddad, do PT.
A decisão de encaminhar o relatório de acompanhamento das redes sociais e solicitar uma investigação da Polícia Federal partiu do ministro Mercadante com o objetivo preservar a segurança do exame. Wiedmann, que se denomina responsável pela mídia social do PSDB, por volta de 21 horas de ontem, em entrevista ao O Estado de S. Paulo, assumiu a autoria do boato e ainda ironizou a informação de que o MEC teria acionado a PF para providências.
Em seu blog na revista Veja, o jornalista Reinaldo Azevedo, notório opositor de Haddad, sugeriu que a própria campanha do PT teria plantado a informação falsa, com o objetivo de se beneficiar do desmentido. Os fatos o estão desmentindo.

Reinaldo diz que Mercadante é um “moleque”

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E insinua que o próprio PT pode ter plantado o boato de cancelamento do Enem, que ocorre uma semana após as eleições, para colocar a Polícia Federal na jogada, acusar José Serra de baixaria e faturar eleitoralmente. Uma dúvida: com 20 pontos de vantagem, Fernando Haddad precisaria disso?
Reinaldo Azevedo perdeu de vez as estribeiras. Num post publicado nesta manhã, ele chama o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, de “moleque”. Literalmente. Tudo porque Mercadante pediu apoio da Polícia Federal para investigar a origem da mentira que se viralizou na internet sobre o cancelamento do Enem – uma informação falsa, que prejudicaria milhões de estudantes. Reinaldo insinua ainda que a mentira pode ter sido plantada pelo PT, para depois se beneficiar eleitoralmente. Quem tem vinte pontos de vantagem (60% a 40% no Datafolha) precisa disso?
Abaixo o post de Reinaldo:
Isso que vai no título aconteceu, leitor? Vamos ver.
Quando a própria presidente da República sobe num palanque, como fez em Salvador, e, na prática, ameaça os eleitores, acaba dando sinal verde para que seus ministros se comportem como chicaneiros. É o que fez hoje, e não estou surpreso, o titular da Educação, Aloizio Mercadante. Por quê?
Ontem, circulou um boato na rede segundo o qual o Enem, que acontece nos dias 3 e 4 de novembro, seria adiado. Era tudo conversa mole, típica dessas coisas que circulam nas redes sociais, sempre abertas a molecagens. Quem não pode se comportar como moleque é ministro de estado.
E Mercadante, infelizmente, é um deles. Lula nunca teve esta irresponsabilidade ao menos: jamais levou o rapaz para o primeiro escalão. Dada a boataria, o que fez Mercadante? Acusou a campanha do candidato do PSDB à Prefeitura, José Serra, de ser a fonte: “O que resta a eles hoje é a sabotagem”. Que evidência ele tem? Nenhuma! Que apuração ele fez? Nenhuma? O título deste post, pois, é um exercício de texto que simula o método Mercadante de apuração: eu apenas mudei o agente — e tenho tantas provas quantas ele tem.
Ora, se existe alguém querendo lucrar com o saldo do boato, por que o larápio seria Serra e não Haddad? Vamos pensar? Digamos que isso pudesse passar pela cabeça de um tucano… O dia ideal para lançar o ruído seria o próprio domingo, certo? Por que um troço como esse na quinta, havendo ainda sexta, sábado e o próprio domingo para desfazer a mentira?
É questão de lógica elementar. Se o boato teve origem política (notem bem: SE…), isso só interessa a quem lucra com o desmentido. E quem está tentando lucrar com o desmentido? A frase de Mercadante fala por si: é o PT! Estou sustentando que foram os petistas? Estou sustentando que o episódio interessa mais a Haddad do que a Serra. A estratégia não seria estranha ao PT: vivem acusando os adversários de jogo sujo para justificar o seu… jogo sujo!
Quanto a Mercadante, dizer o quê? Ele ao menos conhece de perto a sabotagem. Em 2006, disputou o governo de São Paulo com Serra, que o venceu no primeiro turno. Um assessor do agora ministro transportou uma mala com R$ 1,7 milhão em dinheiro vivo — petistas, como sabem os mensaleiros, gostam de notas — para pagar o dossiê dos aloprados.
Vejam que coisa curiosa! Também naquele caso, o que se queria era incriminar Serra. E o braço direito de Mercadante atuava nada menos com caixa da operação criminosa.
Vejam lá a imagem. Tudo parece não ter passado mesmo de uma dessas correntes meio bobocadas próprias das redes sociais. Está lá no alto uma espécie de confissão. Isso só evidencia o tamanho da irresponsabilidade de Aloizio Mercadante, um ministro de estado!!! 
No 247



Jefferson Santana: “A propaganda do Serra usa minha imagem e voz sem autorização”

October 25, 2012 22:00, von Unbekannt - 0no comments yet

Jefferson Santana: “Nunca imaginei que o esquema do Serra chegasse a tanta baixaria”.
Foto: arquivo pessoal
Desde 17 de outubro, a propaganda eleitoral de José Serra (PSDB), candidato à Prefeitura de São Paulo, tem apresentado na televisão inserções contendo este trecho (a íntegra do programa de TV desse dia está aqui).
O rosto que aparece quase totalmente, por isso foi identificado, é o de Jefferson Souza Santana, 25 anos, estudante de Filosofia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) — campus Guarulhos.
“A propaganda está usando a minha imagem e voz sem permissão”, denuncia Jefferson. “Absoluta  má-fé.”
“O mesmo aconteceu com outros alunos da Unifesp-Guarulhos; tiveram suas observações gravadas sem saber que estavam sendo gravados “, acusa o amigo César de Lucca “Trata-se de uma ação desonesta e desesperada para desqualificar o candidato Haddad (PT).
MEMBROS DA CAMPANHA DO TUCANO FAZEM SE PASSAR POR ESTUDANTES DA PUC-SP
Tudo aconteceu no dia 9 de outubro, por volta das 15h30. Jefferson chegou atrasado e achou melhor esperar aquela aula terminar, para não atrapalhar os que estavam em classe.
Duas pessoas desconhecidas (um homem e uma mulher), aparentando 30 anos, o abordaram no corredor da faculdade. Tinham na mão uma pasta e um caderno de anotações. Disseram que eram estudantes de Jornalismo da PUC-SP e estavam  ali para fazer entrevistas que embasariam o trabalho de conclusão de curso (TCC), cujo tema seria a greve nas universidade federais. Apresentaram uma questão básica:  “A greve atrapalha seus estudos na faculdade?”
“Em solidariedade a dois supostos estudantes, parei. Conversamos cerca de 20 minutos a respeito da pergunta”, relata Jefferson. “Em nenhum momento me foi solicitada autorização de uso de imagem, tampouco fui informado de que estava sendo gravado.”
“Dias depois eu e meus colegas da Unifesp fomos surpreendidos com o uso ilegal de  imagem e voz na campanha oficial do tucano, que se valeu dessa gravação para atacar o oponente, Fernando Haddad, ex-ministro da Educação”, lamenta.” Fui ludibriado pela campanha de Serra.”
“Usar eleitoralmente a minha imagem, sem autorização, para um candidato que representa tudo o que eu não quero para São Paulo é muito jogo sujo”, revolta-se Jefferson. “Nunca imaginei que o esquema do Serra chegasse a tanta baixaria. É falsidade ideológica. É crime eleitoral.”
Gustavo Fujiwara, 23 anos, fazendo mestrado em Filosofia na Unifesp, é outra vítima da campanha tucana. Com o rosto embaçado, ele vem logo depois de Jefferson: “Senti-me enganado, ultrajado, usado como bode expiatório de campanha eleitoral. É inadmissível que haja esse tipo vil de estratégia política. Minhas falas foram editadas, manipuladas, sem que houvesse nenhum tipo de consentimento de minha parte. Houve, na verdade, uma violação dos direitos de imagem”.
Jefferson nos conta que a sua primeira reação foi de indignação, custou a acreditar no que estava acontecendo com ele a partir daquele momento.
“Fiquei e ainda estou dormindo mal por conta disso, ter a minha imagem ligada ao Serra me faz me sentir péssimo”, afirma Jefferson. “Entrarei com todos os processos que puder contra esse tipo de campanha. Não dá para relevar o que aconteceu comigo e com meus colegas.”
Jefferson comunicou o caso ao Disque-Denúncia do Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP). “A manipulação e a mentira são a base da campanha do Serra”, arremata. “Imagino que isso esteja acontecendo com outras pessoas em outras áreas.”
Conceição Lemes
No Viomundo