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Daniela

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Com texto livre

June 14, 2012 21:00 , by Daniela - | No one following this article yet.

Atentado contra a Educação praticado pelo governo do tucano Alckmin

July 19, 2012 21:00, by Unknown - 0no comments yet

Milhões de livros comprados pela FDE (Fundação para o Desenvolvimento da Educação), da Secretaria de Educação do Estado de SP, impressos além da cota necessária, em vez de serem doados para estudantes e instituições públicas, são destruídos e vão para o lixo reciclado. Cláusula no contrato mercenário com gráficas impõe essa condição.

Ortiz teve chilique quando a TV o procurou para falar da FDE


O golpe é velho, mas funciona. O presidente da FDE, Bernardo Ortiz, teve chilique quando uma emissora de TV o procurou para falar sobre o pregão das mochilas da FDE.
Ortiz usou a desculpa que estava passando mal para suspender a entrevista com o canal de televisão sem remarcá-la.
A televisão em questão era a Rede Record.
O mesmo expediente foi usado por Ortiz quando era prefeito de Taubaté.
Para escapar da ordem de prisão emitida por um juiz da cidade, Ortiz passou mal quando viu o oficial de justiça na sua frente e foi se internar no antigo Hospital Santa Isabel.
Era a primeira vez que a Justiça mandava prender um prefeito taubateano no exercício do mandato.
A honra de ser o primeiro engaiolado ficou por conta do canastrão Roberto Peixoto.

Uso de bens públicos para beneficiar campanha do filho


Aquele ar de probidade exibida por Ortiz há mais de trinta anos nesta urbe nada mais é do que a máscara que esconde a verdadeira face do caudilho.
Bernardo Ortiz usa a FDE para tentar facilitar a caminhada do filho rumo ao Palácio do Bom Conselho.
Algumas pistas foram dadas na edição desta quinta-feira (19/07) do Diário de São Paulo.
O descaso com o dinheiro público praticado por Bernardo Ortiz é de fazer corar o prefeito canastrão.
Aqui, uma sequencia de fotos do desperdício do dinheiro público.
Milhões de livros escolares em depósito alugado pela FDE, depois vendidos para reciclagem a preço de banana
Caminhão da transportadora sendo carregado com milhões de livros comprados e desperdiçados pela FDE
Caminhão na Rodovia dos Bandeirantes, escoltado por viatura da FDE, levando livros para a recicladora de papéis
Empresa recebe livros comprados à FDE. Em seguida a esteira os transporta para serem picados e reciclados
Bernardo Ortiz usa bens da FDE para aparelhar entidades taubateanas que possam servir de trampolim para seu filho Junior cair sentado na cadeira de prefeito desta urbe.
Um desrespeito com outras entidades de Taubaté e do Estado de São Paulo e, pior, um grande desrespeito ao dinheiro do contribuinte paulista.
A desastrada atuação de Ortiz à frente da FDE preocupa a primeira-dama de São Paulo, Maria Lúcia Alckmin.
Em ofício ao secretário da Educação, Herman Jacobus Cornellis Voorwald, Lú Alckmin lembra que os bens inservíveis devem ser destinados ao Fundo Social de Solidariedade.
Elegante, a primeira-dama do Estado solicita que o decreto 27.163, de 10 de julho de 1987, seja cumprido pela Pasta da Educação e por seus órgãos vinculados.
No caso, leia-se Fundação para o Desenvolvimento da Educação, órgão vinculado à Secretaria da Educação.
O velho Bernardo ainda se julga acima das leis.
Usa e abusa da FDE. Beneficia entidades de Taubaté sem consultar ninguém.
Faz cortesia com chapéu alheio, com dinheiro do contribuinte paulista para beneficiar a candidatura de seus filho à Prefeitura de Taubaté.
Abaixo, o ofício de Lú Alckmin e o termo de permissão de uso de bens móveis da FDE para a Paróquia Nossa Senhora da Conceição, de Quiririm.
As igrejas evangélicas não merecem tratamento semelhante?
No Irani Lima e Castorphoto



Jornalista do PIG dá bronca em tucanos

July 19, 2012 21:00, by Unknown - 0no comments yet

Já ouvimos isso antes

Denúncias requentadas, denúncias fraudulentas, falsificações, perseguição.
Onde foi mesmo que já ouvimos isso antes?
A desenvoltura com que o presidente do PSDB, Sérgio Guerra, saiu a defender o governador de Goiás, Marconi Perillo, lembra muito a galhardia com que o PT costuma rebater as denúncias que envolvem qualquer figura do partido citada por suspeita de participação em “malfeitos”. Só faltou colocar a culpa no PIG.
Não importa que as evidências sobre alguma forma de envolvimento do governador com o esquema de influência do contraventor Carlinhos Cachoeira se acumulem.
Em vez de exigir que ele se explique, o PSDB prefere oferecer-lhe um braço amigo desprovido de qualquer salvaguarda moral. Apoia incondicionalmente um dos seus apenas pelo fato de ser um dos seus.
Repete o erro que já tinha cometido com o senador Eduardo Azeredo.
Aos poucos, além da incapacidade orgânica de expressar um discurso articulado de oposição, o PSDB vai perdendo o que ainda lhe restava de capital moral e político que lhe permita criticar as práticas fisiológicas e pouco recomendáveis da grande maioria dos partidos que executam a partitura desafinada da vida política brasileira.
Com que moral, depois desse episódio,o PSBD vai cobrar moral dos outros?
É mais do que evidente que a CPMI do caso Cachoeira está sendo conduzida – e com êxito – aos fins a que se destina: a vingança contra Marconi Perillo por ter afirmado que avisou o então presidente Lula sobre a prática do mensalão.
Os indícios que se acumulam até agora indicam que o governador de Goiás tem muitas explicações a dar. Pode ser chamado a depor de novo e tende a tornar-se, com ajuda de seu partido, no foco único e exclusivo da CPMI, como queriam os que a criaram.
Não seria justo que o partido atirasse o governador às feras antes da comprovação de sua culpa, mas também não é prudente conceder-lhe uma carta de fiança antes que ele mesmo prove que a merece.
Em vez do apoio incondicional que significa absolvição prévia, o PSDB poderia ter oferecido a Perillo o benefício da dúvida, sem condená-lo nem absolvê-lo antes do devido processo.
Em vez de dedicar-se ao trabalho de tornar evidente e denunciar a falta de apetite da CPMI para investigar a fundo as relações da Construtora Delta com os governos que a contratam, não só no Centro-Oeste, mas em todo o Brasil, o PSDB gasta as suas energias dedicando-se à defesa de seu correligionário suspeito.
Com uma oposição assim, o governo e a sua base aliada podem continuar desfrutando as delícias do seu piquenique.
Sandro Vaia é jornalista. Foi repórter, redator e editor do Jornal da Tarde, diretor de Redação da revista Afinal, diretor de Informação da Agência Estado e diretor de Redação de “O Estado de S.Paulo”. É autor do livro “A Ilha Roubada”, (editora Barcarolla) sobre a blogueira cubana Yoani Sanchez. E.mail: svaia@uol.com.br
No Blog do Noblat



Promotora do Piauí aconselhava tucano e prejudicava petista

July 19, 2012 21:00, by Unknown - 0no comments yet

Promotora Myrian Lago
Depois da repercussão de um diálogo no Twitter com o candidato do PSDB à prefeitura de Teresina, Firmino Filho, a promotora da 1ª Zona Eleitoral de Teresina, Myrian Lago, solicitou à Procuradoria Regional e ao Ministério Público Estadual o afastamento de suas atividades na Justiça Eleitoral. Antes de assumir o cargo, ela conversou, por meio de seu perfil, com Firmino, a quem aconselhou excluir de seu slogan de campanha a frase "Teresina mais humana, justa e fraterna", por considerá-la repetitiva e antiga. A informação foi divulgada pela coluna Panorama Político, de Ilimar Franco, na edição desta quinta-feira do Globo
O candidato do PT à prefeitura de Teresina, Wellington Dias, revelou que a promotora havia pedido a impugnação de sua candidatura no dia 12 de julho, uma semana depois de conversar pelo Twitter com Firmino. No processo, ela alegou que Dias estaria proibido de concorrer devido à Lei da Ficha Limpa. Quando ficou sabendo da conversa no Twitter, Dias solicitou à Justiça o afastamento de Myrian, acusando-a de atuar como assessora do tucano.
Myrian disse que pediu afastamento do cargo, assumido em 11 de julho, devido à polêmica. A assessoria jurídica de Wellington Dias estuda ajuizar representação criminal e disciplinar junto à Procuradoria Regional Eleitoral, ao Conselho Nacional do Ministério Público, à Procuradoria de Justiça e à Corregedoria do Ministério Público no estado.



Venezuela: concessão de TV e liberdade de expressão

July 19, 2012 21:00, by Unknown - 0no comments yet

Caso venezuelano expõe potencial lesivo de meios de comunicação estruturados em oligopólios
O artigo que segue é do juiz paulista André Bezerra e avalia, cinco anos depois, o processo de não renovação da concessão da RCTV venezuelana.
André, que obteve título de Mestre pelo Prolam/USP justamente com a dissertação “Liberdade de Expressão na Venezuela e no Brasil a partir do caso da RCTV”, conclui que a liberdade de expressão não foi suprimida pelo procedimento de não-renovação (“a mídia privada mantém-se como porta-voz do discurso opositor”) e se justificou diante da assunção da rede de televisão de um papel de aparelho privado de hegemonia, com decisiva participação na tentativa de golpe de Estado.
Para o magistrado, “um caso como o da RCTV traz a memória o potencial lesivo de meios de comunicação estruturados em oligopólios e a necessidade de o Estado compelir emissoras prestadoras de serviço público a observar em sua programação o interesse público”, como, inclusive, previsto no artigo 221 da Constituição brasileira de 1988.

RCTV, cinco anos depois: a liberdade de expressão na Venezuela

Em maio passado, completou cinco anos a tomada de uma das medidas mais polêmicas pelo controverso governo venezuelano presidido por Hugo Chávez: a não renovação da concessão da emissora empresarial de televisão Radio Caracas Televisión, a RCTV.
O fato de uma emissora privada ter sido impedida de exercer a atividade que desde 1953 realizava (era a mais antiga da Venezuela) ensejou sérias dúvidas acerca dos rumos da democracia do país. Tornou-se corrente a opinião, especialmente a veiculada pela grande mídia brasileira, de que tal medida consistiria em ato irreparavelmente violador da liberdade de expressão, podendo levar a Venezuela a sucumbir frente a um regime despótico, tal como aqueles vigentes no Leste Europeu durante a Guerra Fria.
Uma análise mais detida do caso e da situação política venezuelana do final do século passado até os dias atuais, contudo, não confirma esse temor. Pelo contrário, conduz a uma conclusão oposta.
Nesses termos, é preciso voltar no tempo, lembrando que Hugo Chávez alcançou a presidência venezuelana por eleições livres e democráticas, tendo seu primeiro mandato iniciado em 1999. Em 2002, tal como tantos outros governantes da América Latina no decorrer dos séculos, sofreu duas tentativas de golpes de Estado: a primeira em abril, quando foi preso por forças ligadas à oposição e a segunda, em dezembro, quando sofreu uma greve patronal que paralisou a economia do país. Tudo isso, sob forte propaganda dos principais meios de comunicação empresariais, inclusive a RCTV, que, como verdadeiros aparelhos privados de hegemonia (na acepção dada à expressão pela sociologia gramsciana), promoveram apoio aos grupos opositores que lutavam pela derrubada do presidente democraticamente eleito.
Diante dessas circunstâncias e fracassados os golpes, no mês de janeiro de 2003, em um clima de absoluta normalidade institucional e sem que as liberdades públicas fossem suprimidas, o Ministério da Infraestrutura instaurou processo administrativo visando a apuração de infrações praticadas pela RCTV.
O início do processo se deu mediante a publicação de um auto de abertura, no qual foram descritas uma série de irregularidades praticadas pela emissora ao longo do tempo, determinando-se, ainda, a notificação da investigada para apresentar defesa – conforme os ditames do devido processo legal. Concluída a apuração e restando comprovadas as irregularidades praticadas pela empresa (desde a violação dos direitos de crianças e adolescentes em sua programação regular até a efetiva propaganda golpista em 2002), decidiu-se pela não renovação da respectiva concessão.
Note-se que o governo venezuelano não determinou o fechamento de nenhum jornal opositor, muito embora os impressos mais tradicionais do país (como os El Universal e El Nacional) tenham apoiado as tentativas de golpe de Estado de 2002.
A atuação do governo recaiu sobre uma emissora de televisão, isto é, uma concessionária de serviço público e que, em tal condição, jamais poderia fazer uso de um bem público, o espectro de radiofrequência, em desconformidade aos valores democráticos previsto na Constituição.
Importante ainda assinalar que tal medida não intimidou o trabalho de empresas de comunicação e de profissionais do jornalismo. A cobertura de matérias criticas ao governo, essencial à vigência da liberdade de expressão, resiste meia década após o término da concessão da RCTV.
Quem folheia diariamente os principais jornais do país, verifica que a divulgação do discurso oposicionista pela mídia perdura de maneira semelhante a que ocorria antes dos golpes. Quem, da mesma forma, assiste a um programa como o Aló Ciudadano, veiculado pela emissora de televisão e concessionária de serviço público Globovisión, testemunha diariamente entrevistas realizadas em quase sua totalidade com opositores ao governo. Isso, em um ano eleitoral como o de 2012,
no qual a mídia privada mantém-se como porta-voz do discurso opositor, agora representado pelo governador do Estado de Miranda, Henrique Capriles, o candidato anti-chavista à presidência da república.
É evidente que sempre existe a possibilidade de o governo fazer uso de ações como a da RCTV na forma de estratégia de eliminação da mídia independente. Como já dizia o federalista
norte-americano James Madison, os homens não são governados por anjos. Todavia, o que se tem, nesse específico caso, é uma providência favorável à democratização do país, em uma Venezuela de há muito formada por populações sujeitas ao trabalho de opinião pública de reduzidas empresas de comunicação altamente capitalizadas e, ainda que prestadoras de serviço público, comprometidas apenas com interesses hegemônicos de grupos políticos e econômicos.
Espera-se, por fim, que a legitimidade de tal medida, confirmada cinco anos após a sua tomada, leve à reflexão do quadro vigente em solo brasileiro. Isto, não necessariamente na prática de atos tão enfáticos, até porque nas últimas décadas, o Brasil não conheceu tentativas de golpes como a Venezuela.
O que se quer dizer é que um caso como o da RCTV traz a memória o potencial lesivo de meios de comunicação estruturados em oligopólios e a necessidade de o Estado compelir emissoras prestadoras de serviço público a observar em sua programação o interesse público, tal como previsto no artigo 221 da Constituição brasileira de 1988.
André Augusto Salvador Bezerra, juiz em São Paulo, membro da Associação Juízes para a Democracia, é mestre pelo Prolam/USP
No Sem Juízo



É amanhã!

July 19, 2012 21:00, by Unknown - 0no comments yet