Federal e Municipal
julio 8, 2012 21:00 - no comments yetÉ impressionante a dificuldade que alguns - incluindo a maioria dos analistas e comentaristas - têm de entender como pensa o eleitor comum na hora de decidir seu voto nas eleições municipais.
E olha que o mestre Ziraldo já havia fornecido a pista há muitos anos.
Em um cartum antigo, ele mostrava dois caipiras de cócoras, conversando à beira de um caminho. Um dizia para o outro: “É muito simples, compadre: federá, nóis vota contra; municipá, nóis vota a favor!”
O texto aludia a um comportamento eleitoral típico daqueles tempos, quando tínhamos o bipartidarismo e a escolha dos prefeitos era pautada pelo medo dos prejuízos que a cidade sofreria se votasse em um candidato da oposição.
Os eleitores pareciam se contradizer: para prefeito, votavam na Arena, isto é, no partido governista criado pelos militares; para senador - a única eleição majoritária permitida -, no MDB, o partido oposicionista. Ou seja: um ano, votavam governo; no outro, oposição.
Mas não por confusão e sim por esperteza.
Sem que o fenômeno tenha deixado de existir - como se percebe ao comparar os resultados de eleições estaduais e presidenciais com as municipais em diversas partes do país - as coisas mudaram.
A tese de Ziraldo continua, porém, a valer. Os eleitores pensam diferente quando decidem coisas diferentes.
E as milhares de escolhas que vão fazer este ano, ao votar para prefeito nos 5564 municípios brasileiros, pouco têm a ver com as que fizeram em 2010 e as que farão em 2014.
A ânsia de encontrar “significados gerais” nas eleições municipais é infrutífera. Elas, simplesmente, não os possuem. Porque para seus atores centrais, os eleitores, são estritamente locais. Para eles, cada caso é um caso.
Assim como do ponto de vista dos políticos diretamente envolvidos. Também para eles, o que acontece aqui tem pouco efeito no que ocorre ali.
Exemplo eloquente dessa inútil mania de buscar “sentidos gerais” é a recente discussão sobre “o conflito entre PT e PSB”, que ocupou largo espaço nos debates políticos durante a semana que passou.
Por fatores unicamente locais, os dois partidos resolveram marchar com candidaturas distintas - nestas eleições - em três capitais onde estavam juntos. Isso aconteceu em Fortaleza, Recife e Belo Horizonte.
Na primeira, a separação se deu em função da decisão do diretório municipal petista. O governador Cid Gomes, principal liderança do PSB no Ceará, não concordou com o nome escolhido e decidiu lançar outro de seu partido, entendendo que o candidato indicado pelo PT tinha pequena viabilidade eleitoral.
No Recife, as dissensões dentro do PT foram consideradas tão graves que o governador Eduardo Campos (PSB) preferiu evitá-las e optou pela candidatura de um secretário de seu governo. O candidato do PT lidera - com folga - as pesquisas.
Em Belo Horizonte, os dois partidos desfizeram uma longa aliança e o PT terminou lançando candidatura própria - o contrário do que buscavam suas lideranças estaduais.
Só com muita imaginação - e pouca informação - os três episódios podem ser interpretados como se indicassem alguma coisa a respeito das relações mais gerais que PSB e PT mantêm. Como se sugerissem que estão em rota de colisão.
Apenas para lembrar: separados em Fortaleza, Recife e Belo Horizonte, mas juntos em São Paulo, Rio de Janeiro e Salvador.
Quem se apressa querendo se aproveitar do “conflito” pode se decepcionar. E fazer triste papel.
Como esse que os “serristas” ensaiam, acenando com seu “apoio” à hipotética candidatura de Eduardo Campos contra Dilma em 2014.
Primeiro, só em suas cabeças Campos é candidato (nas pesquisas, ele tem cerca de 2% e Dilma 60%). Segundo, quem falou que o “serrismo” tem esse cacife?
Marcos Coimbra, sociólogo e presidente do Instituto Vox Populi
Seção "Grandes Filhos da Puta da Humanidade": Álvaro Dias
julio 8, 2012 21:00 - no comments yet
Uma Foto: Dois Canalhas Golpistas
Ele chama Hugo Chaves, eleito pelo povo, de Ditador.. Mas, Ele apoiou o golpe em Honduras. Ele apoiou o golpe no Paraguay. Ele apoiaria ou seria o pivô de um golpe no Brasil contra Dilma Rousseff.
O Cachete apresenta Álvaro Dias. Mais um ícone da Seção "Grandes Filhos da Puta da Humanidade".
Manifesto RedePT13
julio 8, 2012 21:00 - no comments yetManifesto Rede PT 13Nós, militantes virtuais, reunidos em Brasilia nos dias 07 e 08 de julho de 2012, por iniciativa da Secretaria de Comunicação do PT Nacional, ao tempo em que nos sentimos orgulhosos em participar desta importante iniciativa partidária, sentimos a imperiosa necessidade em sugerir a ampliação do universo de pessoas que também são comprometidas com o projeto petista e sua defesa na internet.Neste sentido como contribuição indicativa para deliberação das instâncias partidárias, apresentamos o que segue:Preparação de grande reunião, ainda em agosto ou setembro, com a presença de lideranças petistas nacionais e Campanha Nacional de Filiação.Colocamo-nos desde já à disposição para contribuir em nossos estados com a ampliação da participação de outr@s militantes virtuais.Finalizamos, destacando que ao longo do último período, a disputa política nos meios virtuais tem se caracterizado por intensa atuação de um número crescente de pessoas o que nos coloca diante do desafio de atuarmos também em plena sintonia com as instâncias partidárias do PT.SAUDAÇÕES PETISTASBrasília DF, 07 e 08 de julho de 2012
Em Recife, influência de Lula sobre o eleitorado supera a de Eduardo Campos
julio 8, 2012 21:00 - no comments yetDiante de uma eleição com tantos padrinhos – no PT, Lula e Dilma, e no PSB, Eduardo – o Instituto Opinião quis saber do eleitor a influência de cada um desses caciques. Lula aparece como o que, supostamente, transferiria mais votos. Dos entrevistados, 42,8% disseram que poderiam aumentar as chances de votar num nome apresentado pelo ex-presidente da República.
O governador Eduardo Campos (PSB) é apontado como o segundo que mais pode influenciar o eleitor. Dos eleitores ouvidos na pesquisa, 29,7% disseram que aumentaria muito a chance de votar num candidato alinhado com o governador. Em seguida, aparece a presidente Dilma, com 26,4% de capacidade de influência.
Já o prefeito João da Costa, que foi impedido pelo PT de disputar a reeleição, influenciaria apenas 10,9% dos eleitores como cabo eleitoral. Dos entrevistados, 57,6% disseram que Dilma não influenciaria o seu voto contra 43,4% de Lula, 44,9% de Eduardo e 56% do prefeito João da Costa.
O Instituto Opinião ouviu mil eleitores no Recife entre os dias 4 e 5 deste mês. O registro no Tribunal Regional Eleitoral é o de número 00037/2012.
Os bairros pesquisados na amostra foram os seguintes: Aflitos, Afogados, Água Fria, Alto do Mandu, Alto José Bonifácio, Alto José do Pinho, Areias, Arruda, Barro, Boa Viagem, Campina do Barreto, Campo Grande, Casa Amarela, Casa Forte, Coelhos, Cohab, Cordeiro, Dois Unidos, Encruzilhada, Engenho do Meio e Espinheiro.
E mais: Estância, Fundão, Ibura, Ilha de Joana Bezerra, Imbiribeira, Ipsep, Iputinga, Jardim São Paulo, Jequiá, Linha do Tiro, Macaxeira, Madalena, Mangabeira, Mangueira, Monteiro, Mustardinha, Nova Descoberta, Passarinho, Pina, Poço, Porto da Madeira, Rosarinho, Santo Amaro, São José, Tamarineira, Torre, Torrões, Várzea e Vasco da Gama.
Humberto 34%, Mendonça 24%, Daniel 9,5% e Geraldo 4%
Na primeira pesquisa de intenção de voto do Instituto Opinião para prefeito do Recife após as convenções partidárias que se encerraram em 30 de junho, o candidato do PT, Humberto Costa, aparece na liderança com 34,4% dos votos, seguido por Mendonça Filho, do DEM, com 24%. O candidato do PSDB, Daniel Coelho, é o terceiro com 9,5% e Geraldo Júlio, do PSB, o quarto, com 4,1%.
Pontuaram ainda Esteves Jacinto, do PRTB, com 1,7%; Edna Costa (PPL) com 1%, Roberto Numeriano (PCB) com 0,7% e Jair Pedro (PSTU) com apenas 0,4%. Brancos e nulos somam 11,7% e indecisos 12,5%. Na espontânea, modelo pelo qual o entrevistado é forçado a lembrar o nome do candidato sem a cartela, Humberto também lidera com 9,2%.
Mendonça Filho também é o segundo com 6% e João da Costa o terceiro com 5,1%. Foram citados ainda João Paulo (2,6%), Geraldo Júlio (2%), Daniel Coelho (1,6%), Roberto Numeriano (0,8%), Raul Henry (0,6%), Eduardo Campos (0,2%) e Jarbas Vasconcelos (0,2%).
Os bairros pesquisados na amostra foram os seguintes: Aflitos, Afogados, Água Fria, Alto do Mandu, Alto José Bonifácio, Alto José do Pinho, Areias, Arruda, Barro, Boa Viagem, Campina do Barreto, Campo Grande, Casa Amarela, Casa Forte, Coelhos, Cohab, Cordeiro, Dois Unidos, Encruzilhada, Engenho do Meio e Espinheiro.
E mais: Estância, Fundão, Ibura, Ilha de Joana Bezerra, Imbiribeira, Ipsep, Iputinga, Jardim São Paulo, Jequiá, Linha do Tiro, Macaxeira, Madalena, Mangabeira, Mangueira, Monteiro, Mustardinha, Nova Descoberta, Passarinho, Pina, Poço, Porto da Madeira, Rosarinho, Santo Amaro, São José, Tamarineira, Torre, Torrões, Várzea e Vasco da Gama.
SITUAÇÃO
Líder no levantamento, Humberto Costa tem suas maiores taxas de intenção de voto entre os eleitores com grau de instrução entre a 5ª e a 8ª séries (40,3%), entre os que estão na faixa etária de 35 a 44 anos (36,4%), entre os eleitores do sexo feminino (35,3%) e entre os que ganham até um salário mínimo (38,5%).
Suas menores indicações se situam entre os que ganham acima de 10 salários (20%), entre os que têm nível superior completo (24,3%), e entre os eleitores acima de 60 anos (29,8%).
Já Mendonça Filho, em segundo lugar na pesquisa, tem suas maiores taxas de intenção de voto entre os que ganham acima de 10 salários (29,1%), entre os eleitores com mais de 60 anos (28,2%), e entre os que cursam da 5ª a 8ª séries (25,5%).
Suas menores indicações, por sua vez, aparecem entre os que ganham entre três e cinco salários (20,5%), entre os eleitores jovens (22,8%) e entre os eleitores do sexo feminino (23,3%).
O tucano Daniel Coelho, que está em terceiro, tem suas maiores indicações de voto entre os eleitores que ganham acima de 10 salários (20%), entre os jovens (17,2%), e entre os que têm nível superior (12,3%).
Já suas menores taxas se situam entre os que ganham até um salário (6,5%), entre os com grau de instrução até a quarta série (7,5%) e entre os eleitores na faixa etária de 45 a 59 anos (6,5%).
Rejeição: Humberto lidera com 17,8% e Mendonça é o segundo
Se Humberto tem a preferência do eleitorado do Recife na primeira pesquisa do Instituto Opinião com exclusividade para este blog, apresenta, igualmente, a maior taxa de rejeição entre os candidatos. No questionário em que se formula a pergunta em qual candidato não votaria de jeito nenhum, 17,8% apontaram o postulante petista, seguido pelo democrata Mendonça Filho, com 14,6%.
Edna Costa (PPL) vem em seguida com 7,6%, Jair Pedro (PSTU) logo após com 3,8% e Daniel Coelho foi lembrado por 3,7% dos entrevistados. Entre os candidatos de partidos grandes e que se apresentam competitivos, Geraldo Júlio, do PSB, é o que apresenta menor taxa de rejeição – 2,8%.
Os bairros pesquisados na amostra foram os seguintes: Aflitos, Afogados, Água Fria, Alto do Mandu, Alto José Bonifácio, Alto José do Pinho, Areias, Arruda, Barro, Boa Viagem, Campina do Barreto, Campo Grande, Casa Amarela, Casa Forte, Coelhos, Cohab, Cordeiro, Dois Unidos, Encruzilhada, Engenho do Meio e Espinheiro.
E mais: Estância, Fundão, Ibura, Ilha de Joana Bezerra, Imbiribeira, Ipsep, Iputinga, Jardim São Paulo, Jequiá, Linha do Tiro, Macaxeira, Madalena, Mangabeira, Mangueira, Monteiro, Mustardinha, Nova Descoberta, Passarinho, Pina, Poço, Porto da Madeira, Rosarinho, Santo Amaro, São José, Tamarineira, Torre, Torrões, Várzea e Vasco da Gama.
As maiores taxas de rejeição de Humberto se situam entre os que ganham acima de 10 salários (32,8%), entre os que têm nível superior (28,1%), e entre os eleitores acima de 60 anos (21,3%).
Seus menores percentuais aparecem entre os que ganham até um salário mínimo (11%), entre os que cursam da 5ª a 8ª séries (11,1%), e entre os eleitores na faixa etária de 35 a 44 anos (11,7%).
Já o democrata Mendonça Filho tem suas maiores taxas de rejeição entre os eleitores na faixa etária de 25 a 34 anos (20,4%), entre os que ganham entre três a cinco salários (17,4%) e os que têm curso superior (16.9%).
Já seus menores índices de rejeição estão entre os eleitores com mais de 60 anos (6,9%), entre os que ganham acima de 10 salários (10,9%) e entre os com grau de instrução até a quarta série (9,4%).
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