Aller au contenu

Daniela

Plein écran

Com texto livre

June 14, 2012 21:00 , par Daniela - | No one following this article yet.

Meu ditador preferido

October 22, 2012 22:00, par Inconnu - 0Pas de commentaire

Interessante essa sanguinária ditadura comunista do coronel Hugo Chávez, que tanto desarranjo provoca na sensível barriga da direita latino-americana.
“Eu amo a Venezuela sem Chavez”, diz
a camiseta de um partidário de
Henrique Capriles.
 AFP Photo/Geraldo Caso
Ao todo, 80% dos eleitores venezuelanos compareceram às urnas, na última eleição presidencial. Detalhe: o voto, na Venezuela, não é obrigatório.
Estranha ditadura esta em que o terrível ditador é escolhido em eleições livres, monitoradas por diversos organismos internacionais, sem falar em todos os urubus da imprensa latino-americana que em Caracas pousaram para agourar a revolução bolivariana.
Para uma elite acostumada a comprar xampu em Miami para dar banho nos cães, Capriles chegou mesmo a ser um sonho de revanche.
Explica-se: a família de Henrique Capriles, assim como as de Fernando Collor e ACM Neto, por exemplo, é dona de uma cadeia de comunicação.
Nas redes privadas, o candidato da direita ocupou 88% do tempo disponível para propagada eleitoral, além de ter o apoio monolítico da mídia local.
A Chávez, sobraram os 12% restantes. Num quadro desses, não é de se admirar a sensação generalizada entre os ricos e remediados de que Capriles seria a nova revolução.
Chávez venceu por 1,5 milhão de votos.
Leandro Fortes
No CartaCapital



Serra tem novo atrito com jornalista

October 22, 2012 22:00, par Inconnu - 0Pas de commentaire

Depois de ter se recusado a responder uma pergunta feita pelo repórter Francisco de Souza, do jornal comunitário Paulistão Avenidas, o candidato do PSDB à prefeitura de São Paulo, José Serra, pediu para um repórter da CBN para que uma pergunta que o “interessava” fosse feita em outro momento.
No início da entrevista coletiva concedida após sabatina feita por representantes da Rede Nossa São Paulo, Souza tentou fazer uma pergunta, mas foi interrompido pelo candidato, que quis saber de que veículo ele era. Ao ouvir a resposta, Serra disse que “nunca tinha ouvido falar” e se negou a ao menos ouvir o restante da pergunta.
Menos de dez minutos depois, um repórter da emissora de rádio do grupo Globo questionou o candidato sobre as propostas para o tratamento de resíduos sólidos. Serra então pediu: "Posso te falar mais tarde? Aí eu falo o número exato. Eu não tenho aqui o número de postos de coleta etc. Eu ia falar aqui [durante a sabatina] também, mas não quis errar o número. Mas não esquece, não, que eu tenho interesse em falar”.
Logo em seguida, após consultar textos em seu celular, Serra procurou o repórter e fez declarações sobre o assunto, mesmo depois de sua assessoria já ter encerrado a entrevista coletiva.
O jornalista do Paulistão Avenidas afirmou que o jornal em que trabalha é apartidário, tem apenas oito meses de existência e circula em bairros do extremo leste de São Paulo. Ele explicou que pretendia questionar se o candidato iria dar continuidade à contratação de militares nas subprefeituras. “Acho que ele sentiu que eu ia perguntar isso e não quis responder”, disse.
Durante a campanha Serra foi grosseiro com jornalistas, chegando em pelo menos oito vezes a se recusar a responder perguntas. Em 28 de setembro, o candidato chamou um repórter da Rede Brasil Atual de “sem-vergonha” após ouvir uma pergunta.
Gisele Brito
No Rede Brasil Atual



A propaganda do Serra no "mundo real"

October 22, 2012 22:00, par Inconnu - 0Pas de commentaire



Charge online - Bessinha - # 1534

October 22, 2012 22:00, par Inconnu - 0Pas de commentaire



Nunca fiz parte nem chefiei quadrilha

October 22, 2012 22:00, par Inconnu - 0Pas de commentaire

Mais uma vez, a decisão da maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal de me condenar, agora por formação de quadrilha, mostra total desconsideração às provas contidas nos autos e que atestam minha inocência. Nunca fiz parte nem chefiei quadrilha.
Assim como ocorreu há duas semanas, repete-se a condenação com base em indícios, uma vez que apenas o corréu Roberto Jefferson sustenta a acusação contra mim em juízo. Todas as suspeitas lançadas à época da CPI dos Correios foram rebatidas de maneira robusta pela defesa, que fez registrar no processo centenas de depoimentos que desmentem as ilações de Jefferson.
Como mostra minha defesa, as reuniões na Casa Civil com representantes de bancos e empresários são compatíveis com a função de ministro e em momento algum, como atestam os testemunhos, foram o fórum para discutir empréstimos. Todos os depoimentos confirmam a legalidade dos encontros e também são uníssonos em comprovar que, até fevereiro de 2004, eu acumulava a função de ministro da articulação política. Portanto, por dever do ofício, me reunia com as lideranças parlamentares e partidárias para discutir exclusivamente temas de importância do governo tanto na Câmara quanto no Senado, além da relação com os estados e municípios.
Sem provas, o que o Ministério Público fez e a maioria do Supremo acatou foi recorrer às atribuições do cargo para me acusar e me condenar como mentor do esquema financeiro. Fui condenado por ser ministro.
Fica provado ainda que nunca tive qualquer relação com o senhor Marcos Valério. As quebras de meus sigilos fiscal, bancário e telefônico apontam que não há qualquer relação com o publicitário.
Teorias e decisões que se curvam à sede por condenações, sem garantir a presunção da inocência ou a análise mais rigorosa das provas produzidas pela defesa, violam o Estado Democrático de Direito.
O que está em jogo são as liberdades e garantias individuais. Temo que as premissas usadas neste julgamento, criando uma nova jurisprudência na Suprema Corte brasileira, sirvam de norte para a condenação de outros réus inocentes país afora. A minha geração, que lutou pela democracia e foi vítima dos tribunais de exceção, especialmente após o Ato Institucional número 5, sabe o valor da luta travada para se erguer os pilares da nossa atual democracia. Condenar sem provas não cabe em uma democracia soberana.
Vou continuar minha luta para provar minha inocência, mas sobretudo para assegurar que garantias tão valiosas ao Estado Democrático de Direito não se percam em nosso país. Os autos falam por si. Qualquer consulta às suas milhares de páginas, hoje ou amanhã, irá comprovar a inocência que me foi negada neste julgamento.
São Paulo, 22 de outubro de 2012