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Daniela

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June 14, 2012 21:00 , par Daniela - | No one following this article yet.

Agenda Setting 1

August 18, 2012 21:00, par Inconnu - 0Pas de commentaire

Mídia corporativa e agenda-setting para gerar profecia autorrealizável no julgamento do chamado 'mensalão do PT'


Quando a mídia corporativa aponta suas manchetes para um técnico de futebol, todos sabemos - mais dia, menos dia, ele cai. Ela ainda tem bastante força para influenciar a decisão de pequenos grupos, como uma diretoria de time de futebol, por exemplo.

Também ainda tem força bastante para queimar a carreira de um político (como vem fazendo, por exemplo, com José Dirceu). Ou para levantar a de outros, como ocorreu com o hipócrita Demóstenes Torres, recentemente cassado.

Ainda tem força para impedir a convocação de um dos seus à CPI, como ocorreu nesta semana com a possível convocação do diretor da Veja Policarpo Junior (leia Silêncio cúmplice da mídia acoberta crime de diretor da Veja denunciado em CartaCapital).

Já não tem mais força, é verdade, para decidir quem vai ser o próximo presidente, como sempre o fez, até 2002. O máximo que consegue é levar a um segundo turno.

Já não tem mais força para conseguir um golpe de estado, como em 1964, ou o suicídio de um presidente que lhe contrariava, como o de Getúlio Vargas, em 1954.

Nem para eleger e forçar o impeachment de outro, como o caso Collor.

Mas isso não significa que a mídia corporativa não siga buscando seu intento, através de agenda-setting, como agora, mais uma vez, conseguiu colocar em pauta o julgamento do tal "mensalão do PT", enquanto o "mensalão tucano", que aconteceu sete anos antes, continua na fila, sem julgamento previsto.

Mais do que isto: a agenda-setting da mídia corporativa tenta criar uma profecia autorrealizável, a de que o julgamento só pode ter um desfecho aceitável: a condenação dos réus.

Não por outro motivo, reportagem de Mônica Bergamo na Folha de hoje tem por título "Nos bastidores, STF conta cinco votos pró-condenação". É puro jornalismo de impressão, espírita:
A Folha esteve com nove dos 11 magistrados nas últimas duas semanas.
Nenhum deles revelou sua convicção. Poucos sinalizaram como devem votar. Mas, embora o clima seja de desconfiança e os magistrados evitem trocar confidências, vários foram prolixos ao palpitar sobre o que imaginam ser a posição dos colegas.
Pela média das opiniões, o placar estaria hoje indefinido - mas apertado para os réus. Pelo menos cinco ministros estariam emitindo sinais de que devem condenar protagonistas "políticos" do mensalão. Entre eles, José Dirceu, ex-ministro da Casa Civil do governo Lula.
Quatro manteriam tal discrição que seria arriscado até mesmo especular sobre seus votos. Dois são tidos como relativamente certos pela absolvição de ao menos alguns.
"Emitindo sinais", telepatia, ou, como chamo, jornalismo mãe Dinah.

Com isso mantêm a pressão sobre os ministros e o julgamento, coroando com essa matéria uma outra, do meio da semana, em que divulgaram uma enviesada pesquisa Datafolha que apontava que 73% dos entrevistados queriam a condenação dos acusados e que fossem enviados para a cadeia (leia aqui).

Pelo que vem acontecendo até o momento, a não ser que haja fato novo, a mídia corporativa vai vencer mais uma. Não vai ser nocaute a la Mike Tyson, como era antes. Mas, por pontos.
No Blog do Mello



Só falta pendurarem o diploma de otário na parede...

August 18, 2012 21:00, par Inconnu - 0Pas de commentaire

 
O que você vê na foto, um jovem futebolista que, num jatinho disponibilizado por seu clube, faz longa viagem para defendê-lo no Campeonato Brasileiro, 28 horas depois de ter atuado num amistoso da Seleção?
Foi assim que a imprensa noticiou, alguns elogiando a abnegação de Neymar, outros recriminando o sacrifício que o Santos lhe impôs. 
Tudo errado. Na verdade, a foto mostra um garoto-propaganda no desempenho do seu ofício, conforme esclareceu o blogue do Milton Neves:
"Neymar veio de jatinho de Estocolmo para Florianópolis não por amor ao Santos ou por pressão de seus patrocinadores que não pagaram a viagem do menino prodígio.
O jogo era algo desimportante pro  Peixe, em nada alteraria as doze campanhas publicitárias estreladas e já gravadas por ele na TV e não houve também 'exploração física' de Neymar.
Houve apenas a 'coincidência' da Labace, a Feira Internacional de Jatos Executivos que rola em São Paulo.
Neymar veio em jatinho que seria exposto na feira e que viria vazio 'batendo lata', mas com o compromisso – remunerado ou não – de se fotografar na cama da aeronave, colocar no twitter e gerar o que chamamos no mercado publicitário de 'mídia espontânea'".
Se os jornalistas humilhados pela tabelinha Labace-Neymar tivessem um mínimo de dignidade profissional, denunciariam que o gol promocional foi irregular.
Antigamente, cairíamos de pau em cima dos espertinhos e do farsante.  Hoje, com a honrosa exceção do Milton Neves, os coleguinhas só faltou emoldurarem e pendurarem na parede seu  diploma de otário...
No Náufrago da Utopia



“Wikileaks é uma operação da CIA para acabar com a Internet”

August 18, 2012 21:00, par Inconnu - 0Pas de commentaire

Recebemos (Assaz-Atroz) e-mail do nosso correspondente Fernando Yépez Rivas, jornalista equatoriano, com mensagem indicando a leitura de matéria intitulada “WikiLeaks es una operación de la CIA para terminar con Internet”, uma entrevista com Daniel Estulin, escritor e ex-agente da KGB, para o jornal colombiano El Heraldo.
O ex-KGB denuncia complô formado pela agência de espionagem norte-americana com grupos de iniciativa privada e outras organizações estatais.
Os objetivos dessa trama secreta você pode conferir lendo a entrevista publicada originalmente em espanhol, basta clicar no título que fornecemos abaixo, ou ler o nosso translado, feito com a ajuda de tradutor online, mas adaptado, em diversos trechos, de acordo com as nossas próprias aptidões para lidar com o nosso vernáculo e com suas variantes em situações coloquiais.
Caso algum leitor compare as versões em espanhol e em português e identifique qualquer equívoco de nossa parte, agradeceremos se nos contatar e indicar possíveis erros cometidos.
Atenciosamente
Editor-Assaz-Atroz-Chefe

Daniel Estulin: “Wikileaks é uma operação da CIA para acabar com a Internet”

O escritor russo e ex-agente da KGB Daniel Estulin denuncia em entrevista para jornal colombiano que WikiLeaks é um instrumento da CIA para justificar o encerramento definitivo da internet alegando o perigo da informação livre.
Mais uma vez Daniel Estulin investe contra WikiLeaks. Em declarações feitas durante entrevista ao jornal colombiano El Heraldo, o ex-agente da KGB é muito claro ao fazer ver que a famosa organização, supostamente formada por rebeldes dedicados a filtrar arquivos confidenciais que envolvem governos e corporações, é apenas uma ferramenta para a CIA, eventualmente, justificar o encerramento da Internet ou o seu controle completo por parte das autoridades.
Estulin saltou para a fama há mais de um ano, logo após a publicação de uma investigação minuciosa sobre o Grupo Bilderberg, um grupo de elite de industriais e políticos, principalmente ocidentais, que, de acordo com algumas pessoas, se encarrega de traçar, à sombra da opinião pública, as estratégias geopolíticas e financeiras que determinam o curso do planeta. Seu livro, Clube Bilderberg já vendeu mais de cinco milhões de cópias em 81 países e foi elogiado por, entre outros personagens, Fidel Castro.
Agora Estulin está promovendo seu livro Desconstruindo WikiLeaks, que expõe uma investigação pelo ex-KGB comprobatória de que esta organização é uma peça popular na agenda da CIA. "Eu sabia que era operação da CIA, porque os caras que estão envolvidos dentro do conselho do Wikileaks, e as empresas que o fianciam, são algumas pessoas com fortes laços com a CIA norte-americana", diz o autor, e acrescenta: "O Wikileaks não vai ser o argumento. É uma ferramenta que segue muitos objetivos de uma só vez. Um deles é fechar [para o acesso popular] a Internet. Outra é fazer [as pessoas] compreender o mundo de forma diferente. Muitos documentos de Wikileaks são seguramente falsos. "
Há oito meses, publicamos no Surf Pijamas o artigo intitulado "WikiLeaks poderia ser uma operação encoberta da CIA", no qual explicamos os fortes rumores sobre a relação entre esta organização e a agência de inteligência dos EUA: "WikiLeaks está intimamente envolvido com uma operação de 20 milhões de dólares da CIA em que dissidentes chineses que vivem nos Unidos constantemente hackeam computadores do governo na China. Este grupo de hackers simulam ataques informáticos a redes do Exército dos Estados Unidos, supostamente proveniente da China, de modo que, em seguida, o governo dos EUA possa denunciar os ataques cibernéticos por parte do gigante asiático. Esta suposta ameaça justifica o aumento no orçamento de defesa e ofensiva dos EUA e semeia o medo de organizações públicas e empresas deste país que acabarão por se abrigarem sob o governo. Para reforçar a sua hipótese, Wayne Madsen observa que um membro do conselho de WikiLeaks, Ben Laurie, é um programador e especialista em cibersegurança que trabalha para a empresa Google, que recentemente assinou um acordo de cooperação com o conglomerado de agências de inteligência dos EUA, a Agência de Segurança Nacional (NSA). "
Estes laços obscuros atribuídos ao WikiLeaks, com respeito à sua relação com a CIA e o Mossad, se estendem ao grupo de hackers Anonymous, que, depois do bloqueio que a organização de Assange sofreu pelas instituições bancárias para impedi-la de de receber doações, saiu em defesa do WikiLeaks.
Obviamente, o cenário é mais do que confuso, inclusive o próprio Estulin poderia ser, voluntária ou involuntariamente, parte do complexo xadrez que se têm gerado em torno da administração do poder. Certa ocasião denunciamos que o "excesso" de informação pode ser a ferramenta mais precisa para desinformar o público. E diante da impossíbilidade de se obter certezas absolutas, parece que o mais saudável é, por um lado, voltar-se para o conhecimento intuitivo e depositar na intuição um maior peso de nossas crenças e, por outro, tentar romper os esquemas tradicionais em que necessitamos criar heróis e vilões, e lembrar-se de que vivemos em um universo de possibilidades, e não de verdades (ou mentiras) absolutas.
A continuação da entrevista com Daniel Estulin, realizada por Ivan Bernal Marin para El Heraldo:
Que mensagem deixa Wikileaks?
Acima de tudo, de não acreditar [de imediato] em nada e ninguém. Verificar tudo, não aceitar gratuitamente nada como fato absolutamente verdadeiro, e pensar de forma independente. Tudo o que eu estou dizendo é uma mentira, até que você possa comprovar. Da mesma forma, quando sai uma notícia na CNN ou The New York Times, não entendo por que as pessoas dão por comprovada, achando que aquilo que estão lhes dizendo é verdade, se quase sempre estão mentindo descaradamente de propósito. Estes meios de comunicação não têm nenhuma intenção de dizer a verdade. Eles não trabalham para as pessoas, mas para os seus proprietários, que pagam seus salários e definem essa verdade, entre aspas, que sai. Tome as informações e procure compreendê-las a partir de sua própria perspectiva. Investigue, pesquise, pergunte. É importante sua maneira de ser independente, como um ser humano.
Se o que você diz é verdade, não põe em risco sua vida?
Os riscos que eu estou assumindo são riscos calculados. Há coisas que eu posso dizer mas que não estou dizendo, porque são muito assustadoras, horripilantes. Depois de Bilderberg era o momento de cavar mais fundo, para tocar um outro fundo, fazer as pessoas criticarem as coisas ainda mais. É a contribuição que eu estou dando. Eu não quero salvar o mundo. Elas são apenas coisas que me preocupam como um ser humano, e eu quero investigar. Eu não tenho nenhuma agenda escondida, nem sou “desinformador” do Clube de Bilderberg. Eu sou uma pessoa interessada por estes acontecimentos, e que quer compartilhar.
Como lhe ajudam os seus 12 anos de experiência como agente?
Minha experiência como agente me ajuda a entender como o mundo funciona, como as coisas funcionam. Ajuda a compreender o que se passa no noticiário da televisão sobre a guerra no Afeganistão, no Iraque, as guerras que são mentiras. Você vê uma batalha entre Talibã e não sei quem, e está a CNN envolvida. A pergunta que tenho é: como caralho esses grandes filhos da puta souberam que ali haveria uma briga? Porque Talibã provavelmente não lhes havia dito nada. É como a mídia manipula as percepções. Meu trabalho é simplesmente para tentar trazer essas coisas à luz. Coisas que, creio, tal como está o mundo, merecem que lutemos contra elas.
Qual é o seu objetivo?
Como eu disse a Fidel Castro, o nosso dever como seres humanos é garantir a sobrevivência das espécies, de modo que daqui a dois milhões de anos sejamos milhares de milhões de pessoas vivendo em todas as galáxias do universo. Para isso, o que temos que garantir primeiro é que sejamos livres, em todos os sentidos. Porque os ricos querem nos escravizar. Mas eu não quero ser um escravo de ninguém, tampouco quero prejudicar ninguém. Por isso, eu preciso que a massa social entenda o que está acontecendo. É o trabalho que eu estou desempenhando: jogar a luz da minha verdade, que não precisa ser verdadeira, mas é a minha verdade. Certamente estou equivocado em algumas coisas; porém, como analista de contraespionagem, sou capaz de articular contra um monte de dados e criar uma estrutura que pode explicar muitas coisas. Nem todas, mas ajuda as pessoas a entender muito melhor de que maneira nós fazemos parte dessa grande manipulação, essa lavagem cerebral promovida pelas potências mundiais.
Que coisas acontecem, por exemplo?
Todas as degenerações do mundo da arte, como fazem com o rock n 'roll, com o rap, são feitas sob encomenda em laboratório. O objetivo é destruir, apagar da face da terra a grandeza universal do ser humano. Transformá-lo em animal é o objetivo. Porque um ser humano indomável, ético, honrado, honesto e corajoso não pode ser governado. Porque assim nós nunca vamos nos ajoelhar diante de um rei. Apenas os escravos simplórios e os analfabetos subnormais permitem que um rei ou um presidente nos governe sem nosso consentimento.
O que você descobriu de Wikileaks?
O que me motiva a fazer o livro é um relatório que eu vi, faz um ano, do governo russo. Eu conheço Julian Assange como um personagem faz muitos anos. Ele era um rapaz jovem, que pertencia a um grupo de hackers na Alemanha chamado Chaos Computer Club. Muitos trabalharam para a KGB. O relatório de um analista dos serviços secretos russos falava sobre o procedimento para fechar a Internet. Falava que o governo dos EUA podia facilmente fechar a rede, usando um evento como o 11 de setembro ou Pearl Harbor. Os russos pensavam que seria um ataque mininuclear, um autoataque, auto-orquestado, contra um centro nuclear americano. Causar cerca de 400 mil mortos e culpar os hackers chineses, para ter a desculpa necessária para fechar a Internet. Quando eu vi isso, acreditei que era o momento de desmontar a operação Wikileaks. Ele sabia que era operação da CIA, porque os caras que estão envolvidos no Conselho, as empresas que Wikileaks financia, são algumas pessoas com fortes laços com a CIA americana.
Isso significa que eles vão usar para fechar a Internet?
Wikileaks não será o argumento. É uma ferramenta que segue muitos objetivos de uma só vez. Um deles é para fechar a Internet. Outra é fazer compreender o mundo de forma diferente. Muitos documentos Wikileaks são seguramente falsos. Por exemplo, do Afeganistão foram vazadas 200.000 páginas de documentos, porém são todos arquivos digitais. Não são documentos. Documento é algo que você pode tocar com a mão. São arquivos que são apenas passados na tela do seu computador, e isso não vale nada. Essas coisas são facilmente falsificáveis. Você não vê um pedaço de papel com o carimbo de um perito comprovando que ele é um documento original ou é uma falsificação. Nas 200.000 páginas de "documentos" do Afeganistão não há uma só palavra sobre o único negócio de valor nesse país até hoje, que é a droga. Como isso é possível? É como se falassem das FARC sem citar uma palavra da droga ou de sequestro. Algo está errado, não? 90% das informações do livro estão na Internet. Só que eu como um analista tomo as peças e lhes dou sentido. Por isso eles querem fechar a Internet. Por todo o alcance que a informação tem hoje. E isso é conhecimento de poder.
O que você disse aos que consideram suas investigações uma loucura?
Em junho passado eu fiz um discurso no Parlamento Europeu. Não é exatamente uma instituição psiquiátrica. Ali não entra nem o presidente da Colômbia. Fiz um discurso histórico sobre Bilderberg. Eu fiz um discurso para os chefes do Estado-Maior da Venezuela com Chávez. Tudo o que eu digo se liga entre si, é uma lógica. Outra coisa é se você acredita ou não. É problema seu. Porém, se você somar 2 mais 2 e não der 4, algo está errado.
No Cutucando de Leve



O Bode na Sala

August 18, 2012 21:00, par Inconnu - 0Pas de commentaire

Todo mundo conhece a história do bode na sala.
Sua conclusão é que, às vezes, para resolver um problema, é preciso criar artificialmente outro maior. Como o da família que vivia apertada em uma casa minúscula. Ela foi se aconselhar com um sábio e ouviu a recomendação de colocar na sala um bode.
A vida tornou-se insuportável. Voltaram ao ancião, que mandou tirá-lo de lá.
Ficaram tão contentes livrando-se do problemão que o anterior virou um probleminha. Pararam de lamentar o desconforto da casa acanhada e festejaram.
Uma parte das oposições brasileiras parece estar raciocinando dessa maneira em relação ao julgamento do “mensalão”.
Não é que inventaram um bode, talvez imaginando que ganhariam alguma coisa retirando-o?
É o que parece quando se vê a ânsia com que alguns colunistas e comentaristas se puseram a elucubrar sobre um fato até ontem inexistente.
O pretexto foram as declarações do advogado do ex-deputado Roberto Jefferson perante o Supremo Tribunal Federal ao defendê-lo.
Como se não bastasse a histrionice de seu cliente - notável, entre outras coisas, por já haver apresentado meia dúzia de versões contraditórias sobre algo que batizou e depois assegurou que nunca existira - o personagem aproveitou seus minutos de visibilidade nacional para “denunciar” o ex-presidente Lula.
É evidente que Lula pode ser questionado, como qualquer cidadão, independentemente do cargo que ocupou. Tanto que já o tinha sido, nessa mesma Corte. Que havia avaliado a consistência do que fora alegado contra ele e deliberado que não justificava qualquer providência.
O disparate do gesto é evidente. O que o advogado fez foi apenas exibir sua ignorância a respeito das regras do julgamento de que participava - e com retórica medíocre.
Pior, no entanto, foi perceber como algumas redações receberam seu rompante.
Os defensores dos demais réus, que cumpriram seu papel com respeito ao Tribunal e aos compromissos profissionais básicos, foram ridicularizados quase unanimemente, como se fosse absurdo que lutassem pelos clientes.
O único advogado que resolveu jogar para a plateia teve um dia de herói. Fez a pauta de muitos “analistas sérios”.
Quem se ancora em gente desse calibre mostra que anda pobre de argumentações.
Mas a extemporânea volta da discussão a respeito de Lula acaba por revelar outra coisa. Que aqueles que apostavam que o julgamento do “mensalão” o desgastaria, assim como a Dilma e a seu partido, agora temem pela fragilidade da denúncia.
Nas pesquisas eleitorais disponíveis, não se percebe prejuízo para os candidatos petistas - ou vantagem para os adversários - causado por esse motivo, passadas já três semanas do início. Como se vê, por exemplo, em São Paulo, onde, por enquanto, Serra míngua e Haddad cresce.
Se a denúncia da Procuradoria-Geral só fica em pé graças a muito anabolizante de mídia, se nada indica que afete grandemente as eleições municipais, o que resta?
Pôr um bode na sala. Reaquecem uma acusação contra Lula, imaginando que, para “protegê-lo”, o “lulopetismo” ofereça a cabeça dos acusados.
Duplo erro. Nem Lula precisa disso, nem existe alguém que queira fazer a negociação.
Marcos Coimbra, sociólogo e presidente do Instituto Vox Populi



WikiLeaks fecha acordo com Guerrilheiros de Cuiabá-MT

August 18, 2012 21:00, par Inconnu - 0Pas de commentaire

Kristinn Hrafnsson, porta-voz do Wikileaks, negocia secretamente com
os Guerrilheiros Virtuais em Foz do Iguaçu
Kristinn Hrafnsson – é jornalista islandês, seu primeiro contato com o WikiLeaks foi em 2009 quando ele fez uma reportagem sobre a falência do sistema financeiro da Islândia. Em 2010 não teve seu contrato renovado com a TV estatal islandesa e foi contratado pelo site de vazamento de dados. Desde então é o braço direito de Julian Assange e porta-voz do portal pelo mundo.
A primeira colaboração de Hrafnsson com o Wikileaks depois de contratado foi traçar a melhor estratégia de divulgação do vídeo “Assassinato Colateral”, que mostra dois soldados americanos atirando em civis no Iraque. Nesta ação morreram dois jornalistas da agência Reuters. A principal função de Hrafnsson no site é filtrar os materiais recebidos e pensar a melhor forma de divulgação, sem deixar de lado a segurança das fontes.
Cuiabá que se cuide! 
A PF, CIA, MI5, MOSSAD e KGB já estão de olho.