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Daniela

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June 14, 2012 21:00 , par Daniela - | No one following this article yet.

As relações Cachoeira-Veja e o PGR

August 9, 2012 21:00, par Inconnu - 0Pas de commentaire



São as armas; mas, não só as armas

August 9, 2012 21:00, par Inconnu - 0Pas de commentaire

Amigos:
Desde que Caim enlouqueceu e matou Abel sempre houve humanos que, por uma razão ou outra, perdem a cabeça temporária ou definitivamente e cometem atos de violência. Durante o primeiro século de nossa era, o imperador romano Tibério gozava, jogando suas vítimas na ilha de Capri, no Mediterrâneo. Gilles de Rais, cavalheiro francês aliado de Joana D’Arc, na Idade Média, um dia, enlouqueceu e acabou assassinando centenas de crianças. Apenas umas décadas depois, Vlad, o Empalador, na Transilvânia, tinha inúmeros modos horripilantes de acabar com suas vítimas; o personagem de Drácula foi inspirado nele.
Em tempos modernos, em quase toda as nações há um psicopata ou dois que cometem homicídios em massa, por mais estritas que sejam suas leis em matéria de armas: o demente supremacista branco, cujos atentados na Noruega cumpriram um ano nesse domingo; o carniceiro do pátio escolar em Dunblane, Escócia; o assassino da Escola Politécnica de Montreal; o aniquilador em massa de Erfurt, Alemanha...; a lista parece interminável. E agora o atirador de Aurora, na sexta-feira passada. Sempre houve pessoas com pouco juízo e prudência e sempre haverá.
Porém, aqui reside a diferença entre o resto do mundo e nós: aqui acontecem DUAS Auroras a cada dia de cada ano! Pelo menos 24 estadunidenses morrem a cada dia (de 8 a 9 mil por ano) em mãos de gente armada, e essa cifra inclui os que perdem a vida em acidentes com armas de fogo ou os que cometem suicídio com uma. Se contássemos todos, a cifra se multiplicaria a uns 25 mil.
Isso significa que os Estados Unidos são responsáveis por mais de 80% de todas as mortes por armas de fogo nos 23 países mais ricos do mundo combinados. Considerando que as pessoas desses países, como seres humanos, não são melhores ou piores do que qualquer um de nós, então, por que nós?
Tanto conservadores quanto liberais nos Estados Unidos operam com crenças firmes a respeito do "porquê” desse problema. E a razão pela qual nem uns e nem outros podem encontrar uma solução é porque, de fato, cada um tem a metade da razão.
A direita crê que os fundadores dessa nação, por alguma sorte de decreto divino, lhes garantiram o direito absoluto a possuir tantas armas de fogo quanto desejem. E nos recordam sem cessar que uma arma não dispara sozinha; que "não são as armas, mas quem mata são as pessoas”.
Claro que sabem que estão cometendo uma desonestidade intelectual (se é que posso usar essa palavra) ao sustentar tal coisa acerca da Segunda Emenda porque sabem que as pessoas que escreveram a Constituição unicamente queriam assegurar-se de que se pudesse convocar com rapidez uma milícia entre granjeiros e comerciantes em caso de que os britânicos decidissem regressar e semear um pouco de caos.
Porém, têm a metade da razão quando afirmam que "as armas não matam: os estadunidenses matam!”. Porque somos os únicos no primeiro mundo que cometemos crimes em massa. E escutamos estadunidenses de toda condição aduzir toda classe de razões para não ter que lidar com o que está por trás de todas essas matanças e atos de violência.
Uns culpam os filmes e os jogos de videogame violentos. Na última vez em que revisei, os videojogos do Japão são mais violentos do que os nossos e, no entanto, menos de 20 pessoas ao ano morrem por armas de fogo naquele país; e em 2006 o total foi de duas pessoas! Outros dirão que o número de lares destroçados é o que causa tantas mortes. Detesto dar-lhes essa notícia; porém, na Grã-Bretanha há quase tantos lares desfeitos, com um só dos pais assumindo o cuidado dos filhos quanto nos EUA; e, no entanto, em geral, os crimes cometidos lá com armas de fogo são menos de 40 ao ano.
Pessoas como eu dirão que tudo isso é resultado de ter uma história e uma cultura de homens armados, "índios e vaqueiros”, "dispara agora e pergunta depois”. E se bem é certo que o genocídio de indígenas americanos assentou um modelo bastante feio de fundar uma nação, me parece mais seguro dizer que não somos os únicos com um passado violento ou uma marca genocida.
Olá, Alemanha! Falo de ti e de tua história, desde os hunos até os nazistas, todos os que amavam uma boa carnificina (tal qual os japoneses e os britânicos, que dominaram o mundo por centenas de anos, coisa que não conseguiram plantando margaridas). E, no entanto, na Alemanha, nação de 80 milhões de habitantes, são cometidos apenas 200 assassinatos com armas de fogo ao ano.
Assim que esses países (e muitos outros) são iguais a nós, exceto que aqui mais pessoas acreditam em Deus e vão à Igreja mais do que em qualquer outra nação ocidental.
Meus compatriotas liberais dirão que se tivéssemos menos armas de fogo haveria menos mortes por essa causa. E, em termos matemáticos, seria certo. Se temos menos arsênico na reserva de água, matará menos gente. Menos de qualquer coisa má – calorias, tabaco, reality shows - significará menos mortes. E se tivéssemos leis estritas em matéria de armas, que proibissem as armas automáticas e semiautomáticas e prescrevessem a venda de grandes magazines capazes de portar milhões de balas, atiradores como o de Aurora não poderiam matar a tantas pessoas em pouquíssimos minutos.
Porém, também nisso há um problema. Há um montão de armas no Canadá (a maioria rifles de caça) e, no entanto, a conta de homicídios é de uns 200 ao ano. De fato, por sua proximidade, a cultura canadense é muito similar à nossa: as crianças têm os mesmos videojogos, veem os mesmos filmes e programas de TV; mas, no entanto, não crescem com o desejo de matar uns aos outros. A Suíça ocupa o terceiro lugar mundial em posse de armas por pessoa; porém, sua taxa de criminalidade é baixa. Então, por que nós? Formulei essa pergunta há uma década em meu filme ‘Tiros em Columbine’, e esta semana tive pouco que dizer porque me parecia ter dito há dez anos o que tinha que dizer; e acho que não fez muito efeito; exceto ser uma espécie de bola de cristal em forma de filme.
Naquela época eu disse algo, que repetirei agora:
1. Os estadunidenses somos incrivelmente bons para matar. Acreditamos em matar como forma de conseguir nossos objetivos. Três quartos de nossos Estados executam criminosos, apesar de que os Estados que têm as taxas mais baixas de homicídios são, em geral, os que não aplicam a pena de morte.
Nossa tendência a matar não é somente histórica (o assassinato de índios, de escravos e de uns e outros na guerra "civil”): é nossa forma atual de resolver qualquer coisa que nos inspira medo. É a invasão como política exterior. Sim, lá estão Iraque e Afeganistão; porém, somos invasores desde que "conquistamos o oeste selvagem” e agora estamos tão enganchados que já não sabemos o que invadir (Bin Laden não se escondia no Afeganistão, mas no Paquistão), nem porque invadir (Saddam não tinha armas de destruição massiva, nem nada a ver com o 11-S). Enviamos nossas classes pobres para fazer matanças, e os que não temos um ser querido lá, não perdemos um só minuto de um só dia em pensar nessa carnificina. E agora, enviamos aviões sem pilotos para matar (drones), aviões controlados por homens sem rosto em um luxuoso estúdio com ar condicionado em um subúrbio de Las Vegas. É a loucura!
2. Somos um povo que se assusta com facilidade e é fácil de ser manipulado pelo medo. De que temos tanto medo, que necessitamos ter 300 milhões de armas de fogo em nossas casas? Quem vai machucar? Por que a maior parte dessas armas se encontra nas casas de brancos, nos subúrbios ou no campo? Talvez, se resolvêssemos nosso problema racial e nosso problema de pobreza (uma vez mais, somos o número um com maior número de pobres no mundo industrializado) teria menos pessoas frustradas, atemorizadas e encolerizadas estendendo a mão para pegar a arma que guardam na gaveta. Talvez, cuidaríamos mais uns dos outros (aqui vemos um bom exemplo disso).
Isso é o que penso sobre Aurora e sobre o violento país do qual sou cidadão. Como mencionei, disse tudo nesse filme e se quiserem, podem assisti-lo e partilhá-lo sem custo com os demais. E o que nos faz falta, amigos meus, é valor e determinação. Se vocês estão prontos, eu também.
Michael Moore, Cineasta e escritor estadunidense
Tradução do inglês para o espanhol: Jorge Anaya
Do jornada.unam.mx
No Adital



Cenário muda após defesa dos acusados

August 9, 2012 21:00, par Inconnu - 0Pas de commentaire

marcinho Cenário muda após defesa dos acusados
O resultado do julgamento pode até não sofrer grandes alterações, já que os meritíssimos ministros do STF parecem estar com a cabeça feita e com seus votos prontos, pelo menos no rascunho, mas o cenário em Brasília mudou desde segunda-feira quando começaram a ser apresentadas as defesas dos 38 réus do processo do mensalão.
Até a semana passada, o que vimos foi um massacre midiático, com apenas um time em campo jogando sozinho: o da acusação.
Passados os primeiros momentos de excitação, agora que temos dois times em campo para disputar os votos dos 11 juizes, já dá para saber quais são os esquemas táticos de cada um para atacar ou se defender.
Acusação: esquema de compra de votos para a aprovação de projetos de interesse do governo Lula com a utilização de dinheiro público e privado.
Defesa: pagamento de dívidas eleitorais dos partidos aliados com dinheiro levantado em bancos privados; falta de provas documentais na acusação apresentada pelo procurador-geral.
Em resumo, é isso. Os dois lados baseiam-se em provas testemunhais e depoimentos para defender as suas teses.
"A principal mudança que verificamos é que pela primeira vez a defesa está sendo ouvida e as pessoas começaram a perceber que a história tem um outro lado", constata o advogado Arnaldo Malheiros Filho, advogado do ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares, com quem conversei assim que ele voltou a São Paulo nesta quarta-feira.
Ao citar uma pesquisa do Datafolha, segundo a qual 80% da população não sabe o que é o mensalão, Malheiros diz que a "pressão sobre os ministros é feita por uma minoria barulhenta".
O que vimos até a semana passada foi um movimento organizado nas redes sociais, amplificado por setores da mídia, que exigem a condenação de todos os réus, independentemente das provas dos autos e dos argumentos da defesa.
Agora, até a cobertura da imprensa parece ter ficado mais equilibrada, com a desonrosa exceção de alguns pistoleiros na blogosfera, que se mostram cada vez mais histéricos e inconformados porque os advogados de defesa, ora vejam, fazem a defesa dos seus clientes.
Apesar de todo o barulho, no entanto, não se viu até agora as massas dos porta-vozes da chamada "opinião pública" se manifestarem na praça diante do STF, em Brasília, ocupada apenas por jornalistas.
Conversei também rapidamente por telefone hoje de manhã com o ex-ministro Marcio Tomás Bastos, advogado de  José Roberto Salgado, do Banco Rural, que é acusado de formação de quadrilha, lavagem de dinheiro, fraude e evasão de divisas.
Em meio a uma reunião da defesa, Bastos avaliou que "já está se estabelecendo o contraditório, com as imprecisões da acusação sendo desvendadas".
À tarde, ao fazer a sustentação oral no plenário, contestando ponto por ponto a acusação do procurador-geral, o advogado perguntou: "Qual foi a prova que se produziu nestes autos contra o sr. José Roberto Salgado?".
Bastos se referiu ao processo como "um furacão com a marca de fantasia chamada de mensalão". No final da sua fala, o advogado reclamou de "incoerências vastas espalhadas por todo este processo" e pediu a absolvição do seu cliente por falta de provas, como fizeram todos os outros defensores até aqui.
Em princípio, se não houver novos atrasos, o trabalho dos advogados de defesa deverá ser concluído até quarta-feira da próxima semana.
Ricardo Kotscho



Tribunal anula decisão sobre estupro de meninas de 12 anos

August 9, 2012 21:00, par Inconnu - 0Pas de commentaire

A decisão do Superior Tribunal de Justiça que provocou polêmica em março deste ano por inocentar um acusado de estuprar três meninas de 12 anos foi anulada nesta quarta-feira pelo próprio tribunal.(Leia aqui.)
O STJ considerou que o recurso que deu origem à decisão foi apresentado fora do prazo e que, por isso, a decisão deveria ser invalidada.
Assim, volta a valer no tribunal o entendimento anterior - que diz que toda relação sexual com menor de 14 anos é estupro, independentemente de haver ou não o consentimento da vítima.
O acusado será julgado novamente em segunda instância; ele havia sido absolvido pelo juiz de primeira instância, que entendeu que, pelo fato de as meninas serem prostitutas, elas teriam condições de consentir com a relação sexual.
O caso ocorreu antes de 2009, quando a lei passou a considerar que ter relações sexuais ou praticar ato libidinoso com menor de 14 anos é "estupro de vulnerável", independente do uso de violência.
A corte fez o julgamento com base na lei anterior, que já considerava como estupro manter relações sexuais com menores de 14 anos. Os tribunais, porém, questionavam se era necessário ou não provar que existiu a violência.
No caso das meninas, o STJ havia seguido o mesmo entendimento do juiz de primeira instância e decidido, por maioria, que não era possível presumir a violência porque as meninas se prostituíam e, portanto, poderiam consentir com o sexo.
À época, a decisão provocou reações negativas da ministra Maria do Rosário (Direitos Humanos), do Congresso e da ONU, além de várias outras entidades.



Charge online - Bessinha - # 1390

August 9, 2012 21:00, par Inconnu - 0Pas de commentaire