Torcedores europeus vaiam seleção de Israel
17 de Junho de 2012, 21:00 - sem comentários aindaComo vocês já devem saber, Israel participa da Copa Europa. Surpresa? Não há necessidade. O dinheiro e a ameaça de um ataque nuclear levam os sionistas a comprar o que querem, inclusive uma vaga para a seleção do país que eles organizaram ao roubar a Palestina e massacrar seu povo.
Mas, como também todos sabem, a Europa é o lugar onde mais se encontram ativistas pró-Palestina. E eles não deixam por menos. Assista o barulho que fizeram no jogo Escócia x Israel - em que Israel perdeu de lavada: 8 a 0.
Isso fez um órgão da mídia palestina dar a notícia com o seguinte título: "Eles são inúteis sem armas". Eu diria que com armas também o são.
Baby Siqueira AbrãoBrazilian journalist - Middle East correspondent
No Redecastorphoto
Veja e companhia: “versão moderna da Inquisição”
17 de Junho de 2012, 21:00 - sem comentários aindaO arquivamento do processo contra o ex-ministro dos Esportes Orlando Silva pela Comissão de Ética da Presidência da República nesta semana merecia, no mínimo, destaque na imprensa igual ao que tiveram as denúncias sem provas publicadas contra ele. Desde outubro de 2011, o ex-ministro e seu partido, o PC do B, foram atacados e julgados politicamente, em uma campanha suja.
Onde está a legislação que garanta o direito de resposta no Brasil? A quem os atingidos pelas falsas acusações podem recorrer, além da Justiça, que muitas vezes é lenta e, sem uma legislação adequada, não tem parâmetros para tomar suas decisões? O Brasil tem que avançar nisso, como parte do processo de amadurecimento da nossa democracia.
Como afirmei neste blog ontem, que o episódio sirva de alerta a todos os que embarcaram nas denúncias vazias e carnaval feito pela mídia contra o ex-ministro dos Esportes. E que seu legado nos Esportes – COPA e Olimpíadas incluídas – jamais seja esquecido.
Da conversa que tivemos ontem, separei os seguintes trechos para vocês saberem como o ex-ministro analisa a campanha de que foi vítima, como foram esses últimos meses em sua vida e como ele está encarando o seu futuro politico neste momento.
Como o ex-ministro recebeu a decisão da Comissão de Ética da Presidência da República
A decisão da Comissão de Ética da Presidência da República era a esperada porque ela fez uma análise técnica, criteriosa, examinou as informações sobre os personagens que me atacaram na revista VEJA. A Comissão não fez uma análise política, mas centrou-se em documentos e informações. Esse material comprova que nós tivemos uma conduta adequada na gestão pública.
O impressionante neste caso é que, de repente, houve uma completa inversão de valores. No exercício da função de Ministro, nós cumprimos com o que a Lei estabelecia. Havia pessoas que não cumpriram com o que estava fixado no convênio, nós demos oportunidade para que eles prestassem contas, eles não prestaram. Nós, então, exigimos que fossem devolvidos os recursos que foram utilizados irregularmente. Fizemos o nosso papel.
Mas, o que aconteceu? Quem devia cumprir a Lei porque usou recursos públicos de forma inadequada se utilizou de uma atitude irresponsável da revista VEJA para nos acusar sem nenhum fundamento. Aquele que era réu virou acusador. O deliquente apresentou-se como “defensor” do direito público.
Orlando Silva analisa o papel da mídia no que aconteceu a ele
Infelizmente a Revista VEJA deu destaque na CAPA, fez longas matérias. E o mais grave: arrastou a maior parte dos órgãos de comunicação de massa que tiveram uma atitude irresponsável, sem checar as fontes, sem checar documentos, sem dar o devido espaço ao contratório. O que vimos foi uma espécie de campanha, uma versão moderna da Inquisição. Em quinze dias, eu fui acusado, julgado e condenado pela imprensa. Foi feito um grande carnaval durante muitos dias – chegaram a escrever dezesseis páginas em matéria contra mim. Foi um julgamento claramente político. Agora, a Comissão de Ética fez uma análise factual, documental e criteriosa.
O que está por trás da campanha que foi movida contra o ex-ministro e o seu partido, o PCdB, no entender de próprio Orlando Silva
O que vimos foi uma forma inconsequente de fazer ataques a uma força política. Foi um ataque ao governo da presidenta Dilma. Como eles não conseguem fazer o enfrentamento direto, porque o país está crescendo, tem gerado empregos, criado oportunidades para o nosso povo, eles inventam flancos para bater e desgastar o governo da presidenta, como fizeram o tempo todo nos dois mandatos do ex-presidente Lula.
Por isso afirmei ao sair do governo que minha saída tinha como objetivo defender a minha honra pessoal, a do meu partido (PC do B) e, também, defender o governo da presidenta Dilma. Eu não podia ser o instrumento dos conservadores em sua tentativa de criar um flanco para atacar o projeto deste governo. Mesmo porque o nosso projeto de mudança no Brasil passa pelo fortalecimento do governo Dilma. Isso eles não toleram. Eles estão tentando criar ambientes e encontrar caminhos para fragilizar um projeto que tem sido transformador para o Brasil.
As ações contra os autores da campanha e os próximos passos
O meu partido e eu movemos ações contra alguns órgãos de comunicação. Tenho certeza que ao longo dos próximos meses nós venceremos todas as batalhas na justiça. Agora, o assassinato da honra é irreparável e foi feito por irresponsabilidade de alguns órgãos de imprensa.
A minha luta pela verdade e pela justiça continua. Ela tem a dimensão jurídica, nos tribunais. E uma dimensão política, por isso eu fiz a opção de sair candidato a vereador na cidade de São Paulo, onde moro há 20 anos. Eu tive a oportunidade de ter contato com a população e recebo muita solidariedade e apoio. Eu percebo claramente que as pessoas não se deixam mais levar com o que é publicado em alguns jornais e revistas.
Hoje, cada vez mais, as pessoas estão adquirindo capacidade crítica e percebem quando há manipulação. A campanha de vereador em São Paulo tem me permitido rodar a cidade inteira. Tem servido de termômetro disso que estou falando e também do que foi essa campanha contra mim. Felizmente, eu encontro muito apoio. Isso me deixa muito feliz.
Internet, democratização da comunicação e acesso à informação
É preciso salientar o papel da internet. Nesta semana, inclusive, como a decisão da Comissão de Ética praticamente não saiu na imprensa, eu tive um grande apoio nas redes sociais. Agradeço muito a todos os que participaram. Vejam que a resolução da Comissão de Ética é um texto de dez páginas, mas nos jornais foi um rodapé de página, dois segundos na TV. Agradeço também aos companheiros da UJS (União da Juventude Socialista) que realizaram um twitaço divulgando um vídeo de 2 minutos (veja acima), que conta rapidamente a história desse processo. É um bom resumo do que foi esse período. Felizmente, nós temos hoje a luta social pela democratização da comunicação e pelo acesso à informação.
No Blog do Zé
'Um piscar de olhos'
17 de Junho de 2012, 21:00 - sem comentários aindaTive uma ideia para um filme de curta-metragem. Começaria com um close de dois olhos, que piscariam. E só. O resto do filme seria tomado pelos créditos, ou o que nós do ramo chamamos de "roll-up". Assim:
Escrito e dirigido por LUIS FERNANDO VERISSIMO
Baseado livremente em Crítica da Razão Pura, de Emmanuel Kant.
Produzido com recursos das leis de incentivo fiscal (todas), do BNDE, do Ministério da Cultura e, suspeita-se, do Carlinhos Cachoeira.
Os produtores desejam agradecer (ironicamente) à Gerdau e à Petrobrás por não terem dado um tostão para o filme. Vocês serão lembrados na entrega dos Oscars.
Os produtores desejam agradecer a seus familiares o colírio e o rímel gentilmente doados, assim como aos amigos o fornecimento de pizzas e refrigerantes durante a filmagem, além do apoio moral.
Atores convidados: BRAD PITT, MARIANA XIMENES, MERYL STREEP, ANTHONY HOPKINS, SHAKIRA, CLINT EASTWOOD, PENÉLOPE CRUZ, SELTON MELLO, WAGNER MOURA, RITA CADILLAC, MATT DAMON, CLÁUDIA RAIA, SHREK E CHRISTOPHER PLUMMER . (Nenhum aceitou o convite.)
Em breve: Um Piscar de Olhos Parte II
Breve em DVD: Um Piscar de Olhos – The director’s cut
O diretor aceita debater o filme com os críticos, desde que ninguém vá armado.
Na verdade este seria o meu segundo filme. Fiz o primeiro quando tinha uns 9 anos de idade e arranjei uma caixa de charutos vazia. Entre parênteses: ninguém, entre os meus parentes, fumava charutos. Não sei como consegui a caixa. Que, a começar pelo seu cheiro, era um manancial de prazeres.
* * *
Decidi fazer da minha caixa de charutos um projetor. Consegui – também não me lembro como – uma lente e abri um buraco na lateral da caixa para colocá-la. Atrás da lente iria uma fonte de luz. Depois de muito pensar decidi que uma vela bastaria para projetar o filme. A alternativa seria uma lâmpada, mas isto envolveria um fio, uma tomada e uma boa explicação quando descobrissem que eu tinha roubado a lâmpada de um abajur da sala. A vela era primitiva mas faria o serviço, lançando na parede através da lente o filme que passaria de um rolo a outro (também improvisados).
* * *
E dediquei-me, então, ao principal. O filme. Seria uma tira de papel de seda em que eu desenharia, quadro a quadro, uma história passada no Velho Oeste americano, com caubóis, cavalos, bandidos, índios, nenhuma mulher e muitos tiros. A duração do filme dependeria da velocidade com que eu acionasse os rolos, mas não havia papel de seda para mais de 5 minutos – o que limitava a criatividade do roteirista. Quantos bandidos e índios seria possível matar em 5 minutos?
* * *
Aconteceu o inevitável. Mal começou a projeção do filme pronto, no primeiro quadro, o papel de seda pegou fogo. Em pouco tempo a caixa de charutos também ardia. Cheguei a ver uma imagem fugidia projetada na parede antes do holocausto – o meu projetor funcionara! Por 2 segundos, funcionara. Acho que nunca mais tive uma sensação igual à daqueles 2 segundos.
Luís Fernando VeríssimoEmpresa ligada a advogado de Perillo ganhou verba em GO
17 de Junho de 2012, 21:00 - sem comentários aindaUma empresa que tem como sócio o irmão do advogado do governador Marconi Perillo (PSDB-GO) obteve uma liberação de R$ 3,3 milhões do governo goiano no dia 11, véspera do depoimento do tucano na CPI do Cachoeira, informa reportagem de Breno Costa, publicada na Folha de sexta-feira.
O próprio advogado de Perillo, Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, detinha, até duas semanas atrás, 7,5% das ações da Data Traffic S/A, empresa que atua na área de radares e lombadas eletrônicas.
Ele disse ter vendido sua participação - avaliada em balanço da empresa em R$ 2,5 milhões - para o irmão Marcos de Almeida Castro, que detinha outros 7,5%. Além deles, Cezar Rubens de Figueiredo, amigo e sócio do advogado em um empreendimento imobiliário, também tem 7,5%.
Perillo é um dos alvos da CPI, que investiga sua relação e a de membros do governo com o grupo de Cachoeira. No mesmo caso, Kakay também defende o senador Demóstenes Torres (ex-DEM-GO).