Go to the content

Daniela

Full screen

Com texto livre

June 14, 2012 21:00 , by Daniela - | No one following this article yet.

A preparação do Rio para as Olimpíadas de 2016

September 25, 2012 21:00, by Unknown - 0no comments yet

Temos acompanhado que as Olimpíadas têm trazido prejuízos importantes para Londres. Independentemente disso, cabe considerar que eventos como esse têm grande potencial de melhorar a vida das cidades que o recebem, por meio das obras de infra-estrutura realizadas.
Potencial, sim, mas que para ser efetivado depende de bons projetos e de sua boa execução. Isso aconteceu nos Jogos Olímpicos de Barcelona e Sidney, mas não nos de Atenas e Atlanta, por exemplo.
E no Rio? Como a cidade está sendo pensada, para as Olimpíadas de 2016? Tenho acompanhado um pouco do projeto. Acho interessante o projeto de recuperação urbana da zona portuária, de grande potencial para atividades econômicas, de turismo e de lazer do Rio.
Ainda mais interessante, tenho achado os três imensos corredores de BRTs e vias que estão sendo abertos, os quais devem contribuir para racionalizar bastante as ligações entre as zonas Oeste (Barra da Tijuca), Norte e Centro do Rio, diminuindo o impacto de trânsito que sobrecarrega hoje a zona Sul.
Essas e outras obras estão andando com bastante agilidade, algumas – como a demolição do viaduto da zona portuária – até mesmo com antecipação de alguns meses em relação ao cronograma original. E tudo isso vai gerando empregos e movimentando a economia. Veja as principais obras para as Olimpíadas do Rio nos vídeos que seguem:
O BRT Transoeste
O BRT TransCarioca
A via TransOlimpica
A via TransMetropolitana
O Porto Maravilha I
O Porto Maravilha II
O VLT
A derrubada da Perimetral
A Linha 4 do Metrô
O Museu do Amanhã
A Vila Olímpica
No Hupomnemata



Os aeroportos e os estrangeiros

September 25, 2012 21:00, by Unknown - 0no comments yet

A imprensa noticia que o Governo pretende mudar, mais uma vez, o modelo de concessão dos aeroportos do Galeão, no Rio de Janeiro, e de Confins, em Belo Horizonte, para atenuar o suposto “mau humor” de empresas operadoras multinacionais, que não estariam aceitando associar-se minoritariamente à Infraero para a administração dos negócios.
Para diminuir essa resistência, a idéia seria reservar 51% das ações para os estrangeiros, e 49% para Empresa Brasileira de Administração Aeroportuária, embora com “golden share” que fizesse valer a vontade do Estado, sempre que necessário. A primeira pergunta que se faz, é por que, no caso dos aeroportos, se pretende seguir o modelo da telefonia, em que o Estado banca, via BNDES, a maior parte do financiamento. Nesse modelo, os estrangeiros entram com quase nada na expansão de infraestrutura e melhoria de serviços, e gordas remessas de lucro são enviadas todos os anos para o exterior, prejudicando o nosso balanço de pagamentos. É o que tem ocorrido, por exemplo, com empréstimos de bilhões de reais para a Vivo (Telefónica) da Espanha.
Não é possível que, com grandes empresas brasileiras de engenharia pesada construindo aeroportos em países de primeiro mundo, como é o caso de Miami, ou empresas de capital nacional administrando aeroportos fora do país, exija-se, como condição necessária para a modernização de nosso sistema aeroportuário, a presença de empresas estrangeiras.
Existe a percepção de que, no futuro os serviços prestados aos passageiros, e a própria expansão dos aeroportos, serão financiados pela transformação de suas instalações em grandes complexos comerciais, englobando shopping-centers, hotéis, e o serviço de transporte terrestre de passageiros. O Brasil tem enfrentado problemas em seus aeroportos, não por incompetência, mas porque o número de passageiros cresceu anualmente, a um ritmo chinês de dois dígitos, na última década. Centenas de milhares de pessoas que antes nunca haviam feito uma viagem aérea passaram a fazê-lo, com a melhoria do poder aquisitivo da população.
Se a Infraero desenvolveu know-how ao longo do tempo na operação de aeroportos, se o BNDES está entrando com a maior parte do dinheiro, se temos algumas das maiores construtoras e administradoras de hotéis, centros de negócios e shopping-centers do planeta, por que não reunir esse pessoal em consórcios e deixá-los apresentar seus projetos? Temos uma engenharia que já construiu rodovias e ferrovias no meio do deserto, no Oriente Médio; levantou a maior usina hidrelétrica do mundo, em Itaipu, e é pioneira na perfuração de poços de petróleo a profundidades nunca antes atingidas.
Supor que não temos competência para administrar meia dúzia de aeroportos sem interferência externa, é renunciar ao nosso desenvolvimento independente, e abandonar o domínio do futuro.



Charge online - Bessinha - # 1486

September 24, 2012 21:00, by Unknown - 0no comments yet



Em defesa do amigo e cidadão José Dirceu

September 24, 2012 21:00, by Unknown - 0no comments yet

jose dirceu blog Em defesa do amigo e cidadão José DirceuDez anos atrás, nesta mesma época, todo mundo queria ser amigo de José Dirceu, o coordenador da campanha que dali a alguns dias levaria Lula à sua primeira vitória nas eleições presidenciais.
Hoje, é tratado pela maior parte da imprensa como se fosse o inimigo público número um, alguém a ser execrado e combatido de todas as formas, embora ainda lhe restem muitos amigos.
Nomeado ministro-chefe da Casa Civil, Dirceu teve papel importante na formação do governo eleito, sem maioria no Congresso Nacional. Discutida durante várias semanas, a aliança com o PMDB, o maior partido no parlamento, não deu certo.
Nascem aí, a meu ver, as dificuldades políticas do PT, que três anos depois levariam o partido a ser denunciado no caso do mensalão, dando início ao processo ora sendo julgado pelo Supremo Tribunal Federal.
Bem antes, porém, do STF abrir suas portas para colocar em pauta a ação penal 470, José Dirceu já parecia condenado às penas máximas, e ponto - só não se exigindo a pena de morte porque não consta da nossa legislação.
O bombardeio contra Dirceu na opinião pública foi de tal ordem que não podia mais haver nenhuma discussão sobre os autos e as provas constantes do processo.
Simplesmente, não se admitia dos ministros do STF outra decisão a não ser condená-lo e mandá-lo para a cadeia, com ou sem provas, quaisquer que fossem os argumentos da defesa.
Programado para coincidir com a reta final da campanha eleitoral, o julgamento de José Dirceu, José Genoíno e Delúbio Soares na próxima semana é tratado como causa vencida, antes que seja dado o primeiro voto no STF.
Dirceu tornou-se o símbolo do PT a ser destruído, mas na verdade o que se busca com a sua condenação é desconstruir a imagem do governo de Lula, aprovado por mais de 80% da população, e do seu partido. No noticiário, nas colunas, nos blogs e nos comentários das redes sociais, virou uma guerra de extermínio, a vingança de quem perdeu o poder em 2002.
É nesse clima de esfola e mata que um grupo de artistas, intelectuais e acadêmicos está preparando um documento, que já conta com mais de 200 assinaturas, em defesa de um julgamento que respeite os réus e não ceda ao massacre promovido pelos meios de comunicação.
"Não reivindicamos a inocência de ninguém. Mas esperamos que os ministros do STF saibam punir quem tem de ser punido. E inocentar quem tem direito à inocência", diz um dos articuladores do texto, o produtor de cinema Luiz Carlos Barreto, 82 anos, velho amigo do ex-ministro.
"Não é um manifesto. É um texto filosófico-doutrinário de cidadãos brasileiros preocupados com a manutenção de alguns direitos constitucionais, sobretudo o direito à presunção da inocência", explicou Barreto a Fabio Brisolla, da 'Folha".
"Somos contra a espetacularização do julgamento, o pré-julgamento e a pré-condenação que vem se fazendo publicamente. Esperamos que o julgamento seja feito no tribunal". O nome de José Dirceu nem é citado no texto.
Um dos signatários é o arquiteto Oscar Niemeyer, que disse a "O Globo: "Desde o início há uma campanha contra o José Dirceu. Um exagero". O economista Luiz Carlos Bresser-Pereira, que foi ministro no governo de Fernando Henrique Cardoso, justificou sua adesão ao documento por se tratar de "um texto que fala sobre como se aplicam os princípios de direito em geral, que precisam ser seguidos".
Os autores do documento ainda não decidiram se a mensagem será enviada aos ministros do STF. Entre outros, assinam o texto o compositor e poeta Jorge Mautner, a empresária Flora Gil, mulher de Gilberto Gil, os cineastas Bruno Barreto e Tizuka Yamazaki, o escritor Fernando Morais e o músico Alceu Valença.
Em outras palavras, questões jurídicas e político-eleitorais à parte, o que o documento dos seus amigos reivindica é respeito aos direitos do cidadão José Dirceu.



IBOPE confirma Vox e deixa Datafolha sozinho com Serra

September 24, 2012 21:00, by Unknown - 0no comments yet

Russomanno tem 34%, Haddad, 18%, e Serra, 17%, diz Ibope
Levantamento foi realizado entre sábado (22) e segunda-feira (24).
Instituto ouviu 1.204 pessoas; margem de erro é de 3 pontos.
O Ibope divulgou, nesta terça-feira (25), a quinta pesquisa de intenção de voto sobre a disputa pela Prefeitura de São Paulo após a definição dos candidatos.
A pesquisa foi encomendada pela TV Globo.
Em relação à pesquisa anterior, Russomanno passou de 35% para 34%, Serra foi de 19% para 17%, e Haddad, de 15% para 18%.
Veja os números do Ibope para a pesquisa estimulada:
Celso Russomanno (PRB) – 34% das intenções de voto
Fernando Haddad (PT) – 18%
José Serra (PSDB) – 17%
Gabriel Chalita (PMDB) – 7%
Soninha (PPS) – 4%
Paulinho da Força (PDT) – 1%
Carlos Giannazi (PSOL) – 1%
Ana Luiza (PSTU) – não pontuou
Anaí Caproni (PCO) – não pontuou
Levy Fidelix (PRTB) – não pontuou
Eymael (PSDC) – não pontuou
Miguel (PPL) – não foi citado
Em branco ou nulo – 10%
Não sabe – 8%
A pesquisa foi realizada entre os dias 22 e 24 de setembro. Foram entrevistadas 1.204 pessoas na cidade de São Paulo. A margem de erro é de 3 pontos percentuais, para mais ou para menos.
A pesquisa está registrada no Tribunal Regional Eleitoral (TRE-SP), sob o número SP-01138/2012.
Pesquisas anteriores
A primeira pesquisa do Ibope foi divulgada em 3 de agosto e registrou os seguintes resultados: José Serra (26%); Celso Russomanno (25%); Soninha (7%); Fernando Haddad (6%); Gabriel Chalita (5%); Paulinho da Força (5%); Ana Luiza (1%); Carlos Giannazi (1%); Eymael (1%); Levy Fidelix, Miguel e Anaí Caproni não pontuaram.
A segunda pesquisa foi divulgada em 16 de agosto e registrou os seguintes resultados: Celso Russomanno e José Serra (26% cada um); Fernando Haddad (9%), Gabriel Chalita, Paulinho da Força e Soninha (5% cada um), Ana Luiza e Carlos Giannazi (1% cada um), Eymael e Levy Fidelix não pontuaram, Miguel e Anaí Caproni não foram citados.
A terceira pesquisa foi divulgada em 31 de agosto e registrou os seguintes resultados: Celso Russomanno (31%), José Serra (20%), Fernando Haddad (16%), Gabriel Chalita (5%), Soninha (4%), Paulinho da Força (1%). Ana Luiza, Carlos Giannazi, Eymael, Miguel e Anaí Caproni não pontuaram. Levy Fidelix não foi citado.
A quarta pesquisa foi divulgada em 13 de setembro e registrou os seguintes resultados: Celso Russomanno (35%), José Serra (19%), Fernando Haddad (15%), Gabriel Chalita (6%), Soninha (4%), Paulinho da Força (1%). Ana Luiza, Carlos Giannazi, Eymael, Miguel e Anaí Caproni não pontuaram. Levy Fidelix e Eymael não foram citados.
Segundo turno
O Ibope também simulou o segundo turno com os nomes dos três primeiros colocados na pesquisa. Russomanno venceria se disputasse contra Haddad ou Serra, e Haddad venceria Serra. Os resultados dos três cenários foram:
- Russomanno 48% x 24% Haddad
- Russomanno 51% x 23% Serra
- Haddad 39% x 29% Serra
Rejeição
O Ibope perguntou ainda em quem os entrevistados não votariam de jeito nenhum. Serra foi o mais citado, com índice de rejeição de 40%. Na sequência, aparecem Soninha (17%), Haddad (16%), Russomanno e Fidelix (14%), Paulinho da Força (13%), Eymael (12%), Ana Luiza (9%), Miguel e Anaí Caproni (8%), Chalita e Carlos Giannazi (7%).