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Daniela

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June 14, 2012 21:00 , by Daniela - | No one following this article yet.

Dilma se opõe a intervenção militar na Síria e no Irã

July 25, 2012 21:00, by Unknown - 0no comments yet

A presidenta Dilma Rousseff declarou nesta quarta-feira (25) em Londres, durante encontro com o primeiro-ministro britânico, David Cameron, que não concorda com uma intervenção militar na Síria e no Irã.
Dilma foi clara em rejeitar qualquer ideia de militarização do conflito sírio e de qualquer intervenção que possa repetir os cenários do Iraque e do Afeganistão.
Isto desapontou o primeiro-ministro britânico, que se encontra em campanha internacional, ao lado dos imperialistas estadunidenses e os sionistas israelenses, para isolar o governo do presidente Bashar Assad e intervir militarmente no país árabe, assim como para aumentar as pressões e chantagens contra o Irã.
Na avaliação dos britânicos, chegou o momento de o Conselho de Segurança da ONU aprovar uma resolução que determine sanções contra Assad.
Porém, a ofensiva dos países imperialistas esbarra na posição da China e da Rússia, que rejeitam qualquer iniciativa nesse sentido. A posição do Brasil dificulta ainda mais a realização dos planos das potências imperialistas.
"A militarização não funciona", disse Antonio Patriota, chanceler brasileiro após o encontro entre Dilma e Cameron.

Malvinas

A presidenta brasileira reiterou perante o primeiro-ninistro britânico a posição do Brasil em defesa da soberania argentina sobre as Ilhas Malvinas que os imperialistas britâncos ocupam pela força e transformaram em base militar na América do Sul.
No Vermelho



IBGE divulga taxa de desemprego em cinco regiões metropolitanas

July 25, 2012 21:00, by Unknown - 0no comments yet

O IBGE divulga, hoje (26 de julho de 2012), a Pesquisa Mensal de Emprego (PME), realizada nas regiões metropolitanas de Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre, conforme consta no calendário disponível na pagina da Instituição na Internet. Os dados da Pesquisa referem-se ao mês de junho de 2012 e, excepcionalmente, não estão disponibilizados os dados da Região Metropolitana do Rio de Janeiro. A coleta dos dados desta região foi preservada, mas não foi possível proceder às etapas de apuração, crítica e análise para a divulgação completa na data prevista no calendário de divulgação, devido à paralisação dos servidores do IBGE. Assim sendo, nesta divulgação, estão disponibilizados apenas os dados completos das regiões metropolitanas de Recife, Salvador, Belo Horizonte, São Paulo e Porto Alegre. Posteriormente, em data ainda não definida, serão divulgados os dados completos do mês de junho incluindo a Região Metropolitana do Rio de Janeiro.
A Pesquisa Mensal de Emprego produz indicadores mensais sobre a força de trabalho que permitem avaliar as flutuações e a tendência, a médio e a longo prazos, do mercado de trabalho, nas suas áreas de abrangência, constituindo um indicativo ágil dos efeitos da conjuntura econômica sobre esse mercado, além de atender a outras necessidades importantes para o planejamento socioeconômico do País. A pesquisa abrange informações referentes à condição de atividade, condição de ocupação, rendimento médio nominal e real, posição na ocupação, posse de carteira de trabalho assinada, entre outras, tendo como unidade de coleta os domicílios. A publicação completa da pesquisa pode ser acessada na página www.ibge.gov.br/home/estatistica/indicadores/trabalhoerendimento/pme_nova/default.shtm.
Taxa de desocupação cai apenas em Belo Horizonte na comparação com maio
Em junho de 2012, a taxa de desocupação, na análise mensal, permaneceu estável nas Regiões Metropolitanas de Recife (6,3%), Salvador (7,9%), São Paulo (6,5%) e Porto Alegre (4,0%). Em Belo Horizonte (4,5%) houve redução desse indicador em 0,6 ponto percentual.
Frente a junho de 2011, observou-se queda de 2,3 pontos percentuais na taxa de desocupação em Salvador, e estabilidade nas demais regiões.
Taxa de Desocupação
População ocupada permanece estável em três regiões metropolitanas
Em junho de 2012, a população ocupada permaneceu estável em Salvador, Recife e São Paulo. Houve redução em Belo Horizonte e Porto Alegre, 1,8% e 1,9%, respectivamente.
Quando comparadas às estimativas de junho de 2011, essa população cresceu 3,9% em Recife e 2,2% em São Paulo. Não houve variação estatisticamente significativa nessa estimativa nas demais regiões.
População ocupada na indústria cresceu 11,8% em Recife
A análise mensal dos grupamentos de atividade mostrou crescimento de 11,8% da população ocupada na indústria de Recife. Em Salvador, houve queda de 10,9% nos serviços domésticos e em Porto Alegre, queda de 11,9% na construção.
Na análise anual, houve crescimento de 17,6% na indústria e de 13,5% nos serviços prestados à empresas em Recife. Na Região Metropolitana de Belo Horizonte, a construção aumentou em 12,1%, enquanto a indústria e os serviços domésticos apresentaram quedas de 7,9% e 9,4%, respectivamente. Porto Alegre registrou quedas de 12,5% e 15,3% na construção e nos serviços domésticos, nessa ordem.
Emprego sem carteira cai 10,5% em Porto Alegre
Analisando a população ocupada, face às diversas formas de inserção, verificou-se que, de maio para junho de 2012, houve variação significativa apenas na RM de Porto Alegre, onde o emprego sem carteira assinada apresentou queda foi 10,5%. Nas demais regiões, o panorama foi de estabilidade em todas as formas de inserção.
Frente a junho de 2011, houve crescimento no contingente de trabalhadores por conta própria (11,2%) e de empregadores (27,9%) em Recife. Em São Paulo, o emprego dos trabalhadores com carteira de trabalho assinada e o dos militares e funcionários públicos estatutários aumentou 4,8% e 16,8%, respectivamente. Nas demais regiões não foi verificada variação significativa.
Rendimento médio real cresce em todas as regiões na comparação com junho de 2011
De maio para junho de 2012 foi verificada alta no rendimento médio real nas regiões metropolitanas de Recife (2,8%), Salvador (2,0%), Belo Horizonte (2,3%), e Porto Alegre (1,6%). Na RM de São Paulo registrou-se queda nesta estimativa (-0,4%).
Na comparação anual, todas as cinco regiões metropolitanas tiveram acréscimo do rendimento médio real. Destaca-se a Região Metropolitana de Recife, onde a variação positiva foi de 13,4%.
No IBGE



Eduardo Galeano: Há plano para jogar no lixo dois séculos de conquista

July 25, 2012 21:00, by Unknown - 0no comments yet

“Este é um mundo violento e mentiroso, mas não podemos perder a esperança e o entusiasmo pela mudança”, diz Eduardo Galeano.
Eduardo Galeano: Galeano: "O mundo é violento, mas não podemos perder a esperança".
O escritor uruguaio, historiador literato de seu continente, através de obras como “As Veias Abertas da América Latina” e da trilogia “Memória do Fogo”, falou nesta entrevista sobre os últimos acontecimentos na América Latina e a crise econômica mundial.
De sua mesa de sempre no central Café Brasileiro, deixando atrás da janela o frio do inverno austral, insiste que “a grandeza do homem está nas pequenas coisas, que são feitas cotidianamente, dia a dia, por anônimos sem saber que as fazem”.
Ele alterna as respostas com episódios de seu último livro, “Os Filhos dos Dias”, em que agrupa 366 histórias verdadeiras, uma para cada dia do ano, que contêm mais verdade do que falar sobre inidcadores de risco. Confira abaixo a entrevista para a rede BBC
A crise europeia está sendo tratada pelos líderes políticos a partir de um discurso de sacrifício da população.
Eduardo Galeano: É igual ao discurso dos oficiais quando eles mandam os recrutas para morrer, com menos cheiro de pólvora mas não menos violento.
Este é um plano sistemático em nível mundial para jogar no lixo dois séculos de conquistas dos trabalhadores, para que a humanidade retroceda em nome da recuperação nacional. Este é um mundo organizado e especializado no extermínio do próximo.
E então condenam a violência dos pobres, dos mortos de fome; a outra se aplaude, merece condecorações.
A “austeridade” está sendo apresentada como única saída?
Galeano: Para quem? Se os banqueiros que causaram esse desastre foram e continuam sendo os principais ladrões de banco e são recompensados ​​com milhões de euros que lhe são pagos como compensação…
É um mundo muito mentiroso e muito violento. A austeridade é um antigo discurso na América Latina. Assistimos a uma peça de teatro que foi estreada aqui e já a conhecemos.
Sabemos tudo: as fórmulas, as receitas mágicas, o Fundo Monetário Internacional, o Banco Mundial…
Você considera que o empobrecimento da população é mais violento?
Galeano: Se a luta contra o terrorismo fosse verdadeira e não uma desculpa para outros fins, teríamos que cobrir o mundo com cartazes que dissessem: “procuram-se os seqüestradores de países, os exterminadores de salários, os assassinos de emprego, os traficantes do medo “, que são os mais perigosos, porque te condenam à paralisia.
Este é um mundo que te domestica para que desconfies do próximo, para que seja uma ameaça e nunca uma promessa. É alguém que vai te fazer dano e, para isso, é preciso defender-se. Assim se justifica a indústria militar, nome poético da indústria criminosa. Esse é um exemplo claríssimo de violência.
Passando à política latino-americana, o México continua nas ruas protestando contra os resultados oficiais das eleições…
Galeano: A diferença de votos não foi tão grande e pode ser difícil provar que houve fraude. No entanto, há uma outra fraude mais profunda, mais fina e que é mais nociva à democracia: a que cometem os políticos que prometem tudo ao contrário do que depois fazem no poder. Assim eles estão agindo contra a fé na democracia das novas gerações.
Quanto à destituição de Fernando Lugo no Paraguai, pode-se falar de golpe de estado se ela foi baseada nas leis do país?
Galeano: Está claro que no Paraguai foi suave e amplamente um golpe de Estado. Eles golpearam o governo do padre progressista não pelo que tenha feito, mas pelo que poderia fazer.
Não tinha feito grande coisa, mas, como propunha uma reforma agrária – em um país que tem o grau de concentração de poder da terra mais alto na América Latina e em consequência a desigualdade mais injusta – teve algumas atitudes de dignidade nacional contra algumas empresas internacionais toda-poderosas como a Monsanto e proibiu a entrada de algumas sementes transgênicas…
Foi um golpe de Estado preventivo, apenas no caso de, não pelo que és mas pelo que podes chegar a fazer.
Surpreende-lhe que continuem ocorrendo essas situações?
Galeano: O mundo hoje é muito surpreendente. A maioria dos países europeus que pareciam estar vacinados contra golpes de Estado são agora governos governados pelas mãos de tecnocratas designados a dedo por Goldman & Sachs e outras grandes empresas financeiras que não foram votadas por ninguém.
Até mesmo a linguagem reflete isso: os países, que se supõe que são soberanos e independentes, têm que fazer bem seus deveres, como se fossem crianças com tendência à má conduta, e os professores são os tecnocratas que vêm para puxar suas orelhas.
No Terra Brasilis



Força da blogosfera já assusta mídia tradicional

July 25, 2012 21:00, by Unknown - 0no comments yet

Nesta semana, Veja circula com oito páginas do Ministério da Educação e uma dos Correios; no entanto, blogueiro da Abril, Reinaldo Azevedo, condena publicidade em meios que fazem “um troço parecido com jornalismo”; nesta quarta-feira, foi arquivado o inquérito contra Erenice Guerra, aquela que Veja ajudou a detonar, com um amontoado de mentiras
José Serra comprou uma briga inglória. Ao propor uma ação judicial contra a publicidade oficial em blogs de dois jornalistas que o criticam, Paulo Henrique Amorim e Luís Nassif, tudo o que ele conseguiu foi uma hashtag #SerraCensor que despontou entre os assuntos mais comentados do dia, além de um artigo de seu porta-voz informal, Reinaldo Azevedo.
O blogueiro da Abril publicou artigo em que condena publicidade em sites que fazem “um troço parecido com jornalismo” (leia mais aqui). Mas disse, no entanto, que veículos tradicionais, como Veja, por exemplo, não devem renunciar à publicidade oficial – já que ela está aí. Veja, de fato, não renuncia a ela. Na edição desta semana, seu maior anunciante é o Ministério da Educação, com oito páginas. Além disso, há também uma página dos Correios.
O movimento de Serra e Reinaldo, na verdade, não ocorre isoladamente. Trata-se de algo organizado. Antes deles, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso tratou do tema numa coluna no Estado de S. Paulo. Depois, foi seguido por Eugênio Bucci, que, além de consultor de Roberto Civita, presidente da Abril, foi também citado na decisão do juiz Tourinho Neto que quase soltou Carlos Cachoeira – na decisão, Tourinho, sabe-se lá por que, determinou que o contraventor, em liberdade, não poderia se aproximar de dois jornalistas: Policarpo Júnior e o próprio Bucci.
Enquanto estiveram no poder, os tucanos jamais se incomodaram com a questão da publicidade oficial. Andrea Matarazzo, braço direito de Serra, foi um ministro da Secretaria de Comunicação de FHC muito querido por donos de empresas de mídia. Reinaldo Azevedo, quando foi empresário, teve apoio da Nossa Caixa e do ex-ministro Luiz Carlos Mendonça de Barros, mas o projeto da revista Primeira Leitura acabou naufragando.
O que os incomoda, na verdade, é a nova realidade da informação no Brasil e no mundo. Antes, havia quatro ou cinco famílias relevantes no jogo da informação no Brasil. E os barões da mídia mantinham uma postura aristocrática, cuja cornucópia era alimentada por boas relações no setor público.
Hoje, com a internet, há muito mais vozes. O novo mundo é polifônico. E não apenas os governos, mas também as empresas privadas, já estão abraçando essa nova realidade. Nos Estados Unidos e na Inglaterra, por exemplo, a publicidade na web é muito maior do que nos jornais impressos. Na rede, a relação investimento/retorno é muito mais eficiente, além de mais transparente.

Um troço parecido com jornalismo

A investida do PSDB, com apoio de Reinaldo Azevedo, no entanto, veio em má hora. Nesta quarta-feira, os jornais noticiaram o arquivamento da denúncia contra a ex-ministra da Casa Civil, Erenice Guerra, por absoluta falta de provas.
Antes do segundo turno das eleições presidenciais de 2010, Veja fez uma denúncia sobre a entrega de malas de dinheiro na Casa Civil, a partir de um diz-que-diz em off, e a Folha de S. Paulo denunciou um lobby bilionário no BNDES feito por um personagem que não passaria pela catraca de segurança da sede do banco na Avenida Chile, no Rio de Janeiro.
Não era jornalismo. Era um troço parecido com jornalismo, que ajudou a levar as eleições presidenciais de 2010 para o segundo turno.
Pode-se discutir a qualidade do jornalismo na internet, assim como nos veículos impressos.
Mas o que a mídia tradicional busca é apenas uma reserva de mercado. E demonstra medo crescente diante da força da internet.
O resto é conversa fiada.
No 247



Charge online - Bessinha - #1365

July 25, 2012 21:00, by Unknown - 0no comments yet