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Daniela

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June 14, 2012 21:00 , by Daniela - | No one following this article yet.

Para onde vai Eduardo Campos, pivô de 2014?

October 31, 2012 22:00, by Unknown - 0no comments yet

dilma eduardo Para onde vai Eduardo Campos, pivô de 2014?
Dilma Rousseff estava reunida em audiência no Palácio do Planalto com o vice Michel Temer quando Eduardo Campos ligou para a presidente na segunda-feira, antes de conceder uma entrevista coletiva em Olinda, na sede provisória do governo pernambucano (o Palácio do Campo das Princesas está em reforma), para celebrar os bons resultados do seu PSB nas eleições de domingo.
No meio da entrevista, Dilma retornou a ligação. O governador pediu licença aos jornalistas para atender à presidente e, na volta, informou que Dilma o convidou para ir a Brasília. Na versão do Palácio do Planalto, foi Campos quem propôs um encontro com Dilma na próxima semana.
Pode parecer irrelevante saber quem ligou para quem primeiro e quem tomou a iniciativa de propor um encontro, mas o fato é que o protagonismo federal conquistado por Campos, ao levar o PSB a importantes conquistas nas eleições municipais, com um crescimento de mais de 50% em número de votos na comparação com 2008, e elegendo os prefeitos de cinco capitais, o colocou como pivô do jogo da sucessão presidencial de 2014, que já começou.
Bobagem perguntar ao governador agora para onde vai porque não vai responder e, possivelmente, ele mesmo ainda não saiba a resposta. Se souber, não vai dizer a ninguém. Eduardo Campos não tem pressa.
Ao pedir, durante a entrevista, a votação ainda este ano de um novo rateio do Fundo de Participação dos Estados, o governador pernambucano desconversou sobre a sucessão presidencial: "Isto é parte de uma pauta muito mais importante do que ficar discutindo como é que vai ficar 2014, porque 2014 só se vai saber em 2014. Não tem quem saiba antes".
O problema é que a presidente Dilma e o PT querem definir logo com quem podem contar na base aliada para a disputa sucessória, antes de promover a reforma ministerial que vai contemplar o novo quadro partidário saído das eleições de domingo. Dilma e Lula ainda não se manifestaram sobre o resultado das eleições.
Todo mundo agora quer mais espaço no governo, a começar pelo PMDB, e é grande a lista de aliados insatisfeitos, que nas eleições municipais já apoiaram ou foram apoiados por partidos de oposição, como aconteceu com o próprio PSB.
E ainda precisa sobrar uma vaga para o recém-criado PSD do prefeito Gilberto Kassab, derrotado em São Paulo, mas que cresceu no plano nacional, conquistando quase 500 prefeituras em sua primeira eleição. Kassab, como se sabe, joga em todas, e já andou namorando com o PSB.
Enquanto Dilma e Campos não acertam as agendas, o ex-presidente Lula entra em campo e já teve nesta terça-feira (30) uma reunião com Roberto Amaral, seu ex-ministro de Ciência e Tecnologia, secretário-geral do PSB e principal articulador político do partido de Eduardo Campos.
Do lado da oposição, com o eterno candidato José Serra fora de combate depois de mais uma derrota para Lula e o PT, desta vez no seu quintal paulistano, o espaço se abriu para o mineiro Aécio Neves, agora candidato natural do PSDB à presidência, que gostaria muito de ter Eduardo Campos na sua chapa.
É o sonho de uma noite de verão dos tucanos, que agora já admitem até abrir mão da cabeça de chapa. "Meu time dos sonhos reuniria Aécio e Eduardo Campos, sem importar em qual posição na chapa", admitiu, em entrevista à Folha, o prefeito eleito de Manaus, ex-senador Artur Virgílio, certamente porque o governador pernambucano já avisou que não nasceu para ser vice de ninguém.
Por conhecer bem os dois netos, o de Tancredo Neves e o de Miguel Arraes, previ essa possibilidade semanas atrás aqui no Balaio.
A tendência no momento é Campos deixar o barco, correr para ver o que acontece, com um pé em cada canoa, até porque Aécio anda meio escondido no Senado e ainda não conseguiu ganhar a confiança da mídia e do grande empresariado paulista, que ficaram órfãos com a derrota de Serra em São Paulo. Sem opções, podem investir no PSB de Campos que surge como uma terceira via entre o PT e o PSDB.
As vitórias do PT na capital, na área metropolitana e em importantes cidades do interior paulista são um grande reforço para a campanha da reeleição de Dilma, tornando mais difícil a vida do governador Geraldo Alckmin, que agora não pode nem pensar em sair candidato a presidente, como em 2006, simplesmente porque o PSDB ficou sem ninguém para disputar o governo paulista no lugar dele. Além disso, não terá tempo para apoiar o candidato presidencial tucano, às voltas com sua própria campanha de reeleição.
Em Minas, já se fala até na possibilidade de Aécio Neves voltar a disputar o governo do Estado, indicando o atual governador, Antonio Anastasia, para uma possível chapa de Eduardo Campos.
Se Aécio não emplacar e o governador pernambucano adiar seus planos presidenciais para 2018, a reeleição pode se tornar um passeio para Dilma, a depender dos ventos da economia que hoje garantem seus altos índices de aprovação.
Caso contrário, o cenário se torna imprevisível, apesar do atual favoritismo da presidente. Em dois anos, tudo pode acontecer. E é nisso que Eduardo Campos aposta, sem pressa.



Mídia prepara bote contra Lula

October 31, 2012 22:00, by Unknown - 0no comments yet

Imagem extraída do blog http://asintoniafina.blogspot.com.br/
Há quem afirme que o julgamento do chamado “mensalão do PT” deve deixar os holofotes da mídia. Afinal, ele já teria cumprido o seu objetivo de evitar uma derrota ainda mais acachapante da oposição demotucana nas eleições de outubro. Não concordo. O julgamento midiático no STF tinha dois objetivos: um imediato, tático, eleitoral. Outro mais estratégico, visando desmoralizar as forças de esquerda. Para atingir este segundo objetivo, o ex-presidente Lula, como principal referência das esquerdas, precisa ser abatido.
Delação premiada de Valério
Nesta semana, a mídia “privada” já deu mostras que prepara o bote contra o Lula. Ela não está satisfeita apenas com a condenação e o “fuzilamento” de José Dirceu, José Genoino e Delúbio Soares. Hoje o Estadão estampou em sua capa que o publicitário Marcos Valério prestou um depoimento ao sinistro procurador-geral da República, Roberto Gurgel, acusando o ex-presidente e o ex-ministro Antonio Palocci de envolvimento no esquema do “mensalão”. Ele teria pedido “delação premiada” para confirmar as suas “denúncias”’.
“Valério informou que tem o que dizer. Em troca de proteção, ele se dispõe a colaborar. Tomado pelos nomes que levou à mesa, o provedor das arcas do mensalão é portador de segredos insondáveis. Citou Lula e o ex-ministro Antonio Palocci, dois nomes que não constam do processo sob julgamento no STF... Informou que foi ameaçado de morte. E insinuou que dispõe de informações sobre outro caso: o assassinato do ex-prefeito petista de Santo André, Celso Daniel, em 2002”, descreve, excitado, Josias de Souza, da Folha.
PSDB, DEM e PPS exigem "apuração"
Ontem, o mesmo Estadão – que declarou em editorial seu apoio ao tucano José Serra e, num outro editorial, lamentou a popularidade de Lula ao eleger Fernando Haddad em São Paulo – publicou entrevista com Clara Becker, ex-esposa de José Dirceu e mãe do deputado Zeca Dirceu (PT-PR). Abatida, ela teme pela prisão do ex-marido, garante que “Dirceu não é ladrão” e afirma que o ex-ministro sempre agiu em defesa do “projeto do Lula, que mudou o Brasil em 12 anos”. A estranha entrevista é utilizada, lógico, para incriminar Lula.
Esta nova onda midiática já começa a produzir os seus frutos políticos. Nesta semana, PSDB, DEM e PPS – que são pautados pela mídia – solicitaram oficialmente ao procurador-geral da República que o ex-presidente seja investigado. “É público e notório que, à época dos fatos, existia uma íntima ligação política e pessoal entre o representado [Lula] e o ex-ministro José Dirceu”, afirma o documento, assinado por Alberto Goldman, presidente em exercício do PSDB, Agripino Maia, do DEM, e Roberto Freire, do PPS.
A oposição demotucana, que encolheu em número de prefeitos e vereadores nas eleições de outubro, vai partir para a desforra. Ela pede a imediata abertura de uma nova ação penal, já que o Ministério Público havia rejeitado outra solicitação com o mesmo intento golpista. Alega que agora “há novos elementos” que exigem “profunda” investigação, sempre tendo como base artigos e “reporcagens” da mídia demotucana. Ou seja: as condenações de Dirceu, Genoino e Delúbio não encerram a guerra. E Dilma que se cuide! Ela também está na lista.



Justiça "doela a quen doela"

October 31, 2012 22:00, by Unknown - 0no comments yet



Nota fiscal da Rede Globo com o carimbo de conferência da DNA, uma das empresas de Marcos Valério, réu no "mensalão".
Se houve lavagem de dinheiro, a receptadora não é julgada?
No Blog do Mario



Produção industrial cai 1,0% em setembro

October 31, 2012 22:00, by Unknown - 0no comments yet

Em setembro, a produção industrialcaiu 1,0%, em relação a agosto, na série livre de influências sazonais, após registrar taxas positivas por três meses consecutivos, período em que acumulou expansão de 2,2%. Frente a setembro de 2011, o total da indústria apontou queda de 3,8% em setembro de 2012, décima terceira taxa negativa consecutiva nesse tipo de comparação. Assim, o índice do setor industrial para o fechamento do terceiro trimestre de 2012 (-2,8%) foi negativo no confronto com igual período do ano anterior, mas ficou 1,0% acima do nível verificado no segundo trimestre, na série com ajuste sazonal. O acumulado em 2012 registrou queda de –3,5%. A taxa anualizada, indicador acumulado nos últimos doze meses, ao recuar 3,1% em setembro de 2012, prosseguiu com a trajetória descendente iniciada em outubro de 2010 (11,8%), e assinalou o resultado negativo mais intenso desde janeiro de 2010 (-5,0%). A publicação completa da pesquisa pode ser acessada na página
www.ibge.gov.br/home/estatistica/indicadores/industria/pimpfbr/default.shtm.
Produção Industrial recua em 16 dos 27 ramos pesquisados
A queda de 1,0% observada no total da indústria, entre agosto e setembro, teve perfil generalizado de taxas negativas, alcançando a maioria (16) dos 27 ramos investigados, com destaque para o recuo assinalado pelo setor de máquinas e equipamentos (-4,8%), que apontou o segundo resultado negativo consecutivo, acumulando nesse período perda de 8,5%. Outras contribuições negativas relevantes sobre o total da indústria vieram de outros produtos químicos (-3,2%), alimentos (-1,9%), perfumaria, sabões e produtos de limpeza (-10,0%), fumo (-11,7%), que devolveu parte dos 35,6% verificados em agosto último, indústrias extrativas (-1,6%), bebidas (-2,2%), veículos automotores (-0,7%) e mobiliário (-5,3%). Por outro lado, entre os ramos que ampliaram a produção, os desempenhos de maior importância para a média global foram registrados por farmacêutica (6,0%) e outros equipamentos de transporte (4,4%).
Entre as categorias de uso, ainda na comparação com o mês imediatamente anterior, bens de consumo duráveis (-1,4%) e bens intermediários (-1,1%) apontaram os recuos mais acentuados em setembro de 2012, com o primeiro interrompendo três meses de resultados positivos consecutivos, que acumularam expansão de 9,0%, e o segundo eliminando parte do ganho de 2,9% acumulado entre junho e agosto. O segmento de bens de capital (-0,6%) também assinalou taxa negativa em setembro, aumentando a intensidade de queda frente ao resultado do mês anterior (-0,4%). O setor de bens de consumo semi e não duráveis (0,0%) repetiu o patamar do mês imediatamente anterior, após registrar avanço de 1,5% em agosto último.
Média Móvel Trimestral registra 0,4% em setembro
Ainda na série com ajuste sazonal, a evolução do índice de média móvel trimestral para o total da indústria mostrou variação positiva de 0,4% no trimestre encerrado em setembro frente ao nível do mês anterior, mas com ligeira redução na intensidade do crescimento frente ao índice de agosto último (0,7%). Entre as categorias de uso, ainda em relação ao movimento deste índice na margem, bens de consumo duráveis (0,8%) assinalou a expansão mais intensa e prosseguiu com a trajetória ascendente iniciada em abril último. Os segmentos de bens intermediários (0,6%) e de bens de consumo semi e não duráveis (0,3%) também apontaram taxas positivas nesse mês, com ambos acumulando ganho de 1,2% em dois meses seguidos de expansão. O setor de bens de capital (0,0%) repetiu o patamar do mês imediatamente anterior, após registrar acréscimo de 0,5% em agosto último.
Indústria apresenta queda de 3,8% em setembro de 2012 frente a setembro de 2011
Na comparação com igual mês do ano anterior, a produção industrial recuou 3,8% em setembro de 2012, com perfil disseminado de taxas negativas, já que a maior parte (19) dos vinte e sete setores pesquisados apontou redução na produção. Vale citar que setembro de 2012 (19 dias) teve dois dias úteis a menos que igual mês do ano anterior (21). O ramo de alimentos, que recuou 9,7%, exerceu a maior influência negativa na formação da média da indústria, pressionado pela queda na produção de aproximadamente 70% dos produtos investigados no setor, com destaque para a menor fabricação de açúcar cristal e sucos concentrados de laranja. Outras contribuições negativas relevantes sobre o total nacional vieram dos setores de máquinas e equipamentos (-11,2%), veículos automotores (-7,2%), máquinas para escritório e equipamentos de informática (-25,9%), metalurgia básica (-5,7%), edição, impressão e reprodução de gravações (-6,3%), material eletrônico, aparelhos e equipamentos de comunicações (-11,2%) e indústrias extrativas (-4,1%). Em termos de produtos, as pressões negativas mais importantes nesses ramos foram, respectivamente, fornos de micro-ondas, centros de usinagem para trabalhar metais, carregadoras-transportadoras, motoniveladores, compressores usados em aparelhos de refrigeração e aparelhos ou equipamentos de ar condicionado para uso central; caminhões, caminhão-trator para reboques e semi-reboques, autopeças, motores diesel e peças e acessórios para o sistema de motor; computadores e monitores de vídeo; lingotes, blocos, tarugos ou placas de aços ao carbono e barras de outras ligas de aço; livros, CDS e jornais; televisores e telefones celulares; e minérios de ferro e óleos brutos de petróleo. Por outro lado, ainda na comparação com setembro de 2011, entre os oito setores que ampliaram a produção, os principais impactos foram observados em farmacêutica (13,7%), refino de petróleo e produção de álcool (6,3%) e outros equipamentos de transportes (12,1%), impulsionados em grande parte pelos itens medicamentos, no primeiro ramo, gasolina automotiva, óleo diesel e outros óleos combustíveis, no segundo, e aviões, no último.
Bens de capital registrou maior queda na comparação setembro 2012/2011
Entre as categorias de uso, ainda no confronto com igual mês do ano anterior, o segmento de bens de capital (-14,1%) assinalou a redução mais elevada em setembro de 2012, influenciado pelos resultados negativos em todos os seus subsetores, com destaque para o recuo de 9,0% registrado por bens de capital para equipamentos de transporte, ainda bastante pressionado pela menor fabricação de caminhões, caminhão-trator para reboques e semi-reboques e chassis com motor para caminhões e ônibus. Vale citar, ainda, as taxas negativas verificadas em bens de capital para uso misto (-20,2%), para construção (-39,2%), para fins industriais (-9,3%), para energia elétrica (-10,3%) e agrícola (-6,0%).
Ainda na comparação com setembro de 2011, os segmentos de bens intermediários (-3,0%) e de bens de consumo semi e não duráveis (-2,2%) também apontaram taxas negativas, mas menos acentuadas que a da média da indústria (-3,8%). No primeiro setor, o resultado negativo foi pressionado em grande parte pelos recuos na produção dos produtos associados às atividades de alimentos (-15,1%), veículos automotores (-14,9%), metalurgia básica (-5,7%), indústrias extrativas (-4,1%), minerais não metálicos (-4,0%), outros produtos químicos (-2,1%), têxtil (-5,9%) e celulose, papel e produtos de papel (-0,2%), enquanto as influências positivas foram registradas por refino de petróleo e produção de álcool (9,5%), produtos de metal (3,3%) e borracha e plástico (0,6%). Ainda nessa categoria de uso, vale citar, também, os resultados vindos dos grupamentos de insumos para construção civil (-3,2%), revertendo dois meses consecutivos de resultados positivos, e de embalagens (0,7%), que mostrou ligeiro ganho de ritmo frente ao índice de agosto último (0,3%). A redução na produção da indústria de bens de consumo semi e não duráveis (-2,2%) foi influenciada em grande parte pelos resultados negativos vindos dos grupamentos de alimentos e bebidas elaborados para consumo doméstico (-4,9%) e de semiduráveis (-9,4%), pressionados principalmente pelos recuos na produção de sucos concentrados de laranja, produtos embutidos de carne de suínos, carnes de bovinos refrigeradas e carnes e miudezas de aves congeladas, no primeiro subsetor, e de calçados de couro feminino, CDS e calças compridas feminina, no segundo. Por outro lado, os subsetores de outros não duráveis (1,7%) e de carburantes (1,5%) apontaram os impactos positivos nessa categoria de uso, impulsionados, pela maior fabricação de medicamentos e de gasolina automotiva, respectivamente.
A produção de bens de consumo duráveis (2,9%) foi a única que ficou positiva entre as categorias de uso, em setembro de 2012 no confronto com igual mês do ano anterior. Vale destacar que esse foi o segundo resultado positivo consecutivo após onze meses seguidos de taxas negativas nesse tipo de comparação. Na formação do índice desse mês, o segmento foi particularmente influenciado pela maior fabricação de automóveis (17,7%) e de eletrodomésticos da “linha branca” (8,6%). Nessa categoria de uso, os principais impactos negativos vieram da menor produção de motocicletas (-29,5%), telefones celulares (-10,2%), eletrodomésticos da “linha marrom” (-16,5%) e de artigos do mobiliário (-1,1%).
Indústria registrou queda de 2,8% no terceiro trimestre
Em bases trimestrais, o setor industrial, ao recuar 2,8% no terceiro trimestre do ano, sustenta resultados negativos há quatro trimestres consecutivos, mas com redução no ritmo de queda, já que no segundo trimestre de 2012 observou-se perda de 4,5%, ambas as comparações contra igual período do ano anterior. Entre as categorias de uso, bens de consumo duráveis, que passou de -7,1% no segundo trimestre do ano para 0,0% no terceiro, mostrou o maior ganho de ritmo entre os dois períodos, sustentado especialmente pela maior fabricação de automóveis e de eletrodomésticos da “linha branca”, que registraram avanços de 8,5% e de 17,5% no terceiro trimestre do ano. O segmento de bens intermediários (de -3,4% para -1,7%) também apontou redução na intensidade de queda entre o segundo e o terceiro trimestres do ano, enquanto bens de consumo semi e não duráveis, ao recuar 1,6% no período julho-setembro de 2012, repetiu o resultado verificado no segundo trimestre do ano. O setor produtor de bens de capital, que passou de -11,7% no segundo trimestre de 2012 para -12,2% no terceiro, permaneceu apontando a taxa negativa mais intensa e com aumento na magnitude de queda entre os dois períodos.
O acumulado janeiro-setembro de 2012 fica em - 3,5%
No índice acumulado dos nove meses de 2012, frente a igual período do ano anterior, o recuo foi de 3,5% para o total da indústria, com taxas negativas em todas as categorias de uso, dezessete dos vinte e sete ramos, 48 dos 76 subsetores e 59,6% dos 755 produtos investigados. Entre as atividades, a de veículos automotores, com queda de 15,4%, permaneceu exercendo a maior influência negativa na formação do índice geral, pressionada em grande parte pela redução na produção na maioria dos produtos pesquisados no setor (aproximadamente 85%), com destaque para a menor fabricação de caminhões, caminhão-trator para reboques e semi-reboques, automóveis, chassis com motor para caminhões e ônibus, autopeças, veículos para transporte de mercadorias e motores diesel para caminhões e ônibus. Vale citar, também, as contribuições negativas vindas de alimentos (-3,5%), material eletrônico, aparelhos e equipamentos de comunicações (-16,3%), máquinas e equipamentos (-4,1%), metalurgia básica (-4,8%), máquinas para escritório e equipamentos de informática (-13,0%), edição, impressão e reprodução de gravações (-5,4%), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-7,5%), vestuário e acessórios (-11,2%) e fumo (-15,3%). Nessas atividades, sobressaíram-se, respectivamente, a menor fabricação dos itens açúcar cristal; telefones celulares e aparelhos de comutação para telefonia; carregadoras-transportadoras, aparelhos ou equipamentos de ar condicionado para uso central, fornos de micro-ondas, centros de usinagem para trabalhar metais, aparelhos de ar condicionado de paredes/janelas e aparelhos elevadores ou transportadores para mercadorias; lingotes, blocos, tarugos ou placas de aços ao carbono; monitores de vídeo para computadores, impressoras e computadores; livros, revistas e jornais; motores elétricos e equipamentos de alimentação ininterrupta de energia (“no break”); calças compridas, vestidos e camisas de malha de algodão; e fumo processado. Por outro lado, entre as nove atividades que registraram avanço na produção, as principais influências sobre o total da indústria ficaram com os setores de refino de petróleo e produção de álcool (4,3%), outros produtos químicos (3,9%) e outros equipamentos de transporte (7,7%), impulsionados principalmente pela maior fabricação de gasolina automotiva, óleo diesel e outros óleos combustíveis, no primeiro ramo, herbicidas para uso na agricultura e tintas e vernizes para construção, no segundo, e aviões no último.
Entre as categorias de uso, o perfil dos resultados para o período janeiro-setembro de 2012 confirmou o menor dinamismo para bens de capital (-12,4%) e bens de consumo duráveis (-6,2%), pressionadas, especialmente, pela menor fabricação de bens de capital para transporte (caminhões, caminhão-trator para reboques e semi-reboques, chassis com motor para caminhões e ônibus e veículos para transporte de mercadorias), no primeiro segmento, e de telefones celulares, fornos de micro-ondas, automóveis e motocicletas, no segundo. A produção de bens intermediários recuou 2,2% no índice acumulado dos nove meses de 2012, enquanto a de bens de consumo semi e não duráveis assinalou variação negativa de 0,6%.
No IBGE



Acusada de corrupção, prefeita de Natal é afastada pela Justiça

October 31, 2012 22:00, by Unknown - 0no comments yet

Foto: Fábio Cortez/DN/D.A.Press
Micarla de Sousa (PV) teria
envolvimento em esquema de desvio
de verbas no sistema de
saúde da capital potiguar.
Foto: Fábio Cortez/DN/D.A.Press
O Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte (TJRN) afastou nesta quarta-feira 31 a prefeita de Natal, Micarla de Sousa (PV), de suas funções devido à suspeita de seu envolvimento com um esquema de corrupção no sistema de saúde da capital potiguar. O pedido, realizado pelo Ministério Público estadual em 18 de outubro, foi deferido pelo desembargador Amaury de Moura.
Segundo a assessoria de imprensa do TJRN, o vice-prefeito, Paulinho Freire (PP), deve assumir em caráter imediato. Micarla e o presidente da Câmara já foram oficiados sobre a decisão, que corre sob segredo de Justiça. A mandatária, que tem sua administração reprovada por 92% dos habitantes de Natal, tem que deixar o cargo ainda nesta quarta. A decisão é em caráter liminar e cabe recurso.
O pedido de afastamento foi realizado pelo Procurador-Geral de Justiça do Estado, Manoel Onofre Neto, com base em descobertas das Operação Assepsia, deflagrada em 27 de junho deste ano. A ação desarticulou um esquema que promoveu contratos da capital com organizações sociais para a administração da UPA Pajuçara e dos Ambulatórios Médicos Especializados (AMES), por meio de fraudes nos processos de qualificação e seleção das entidades.
De acordo com o MP, os contratos respectivos foram anulados pela Justiça e ficou apurado que as organizações contratadas apresentaram despesas fictícias nas prestações de contas da Secretaria Municipal de Saúde com intuito de desviar verbas.
Em 11 de outubro, o MP protocolou no TJRN requerimento de afastamento da prefeita devido “os fortes indícios de envolvimento” da pevista “nos fatos referentes à denominada Operação Assepsia”. “A análise da documentação apreendida durante a referida operação e outros elementos colhidos na investigação que tramita sob sigilo no Tribunal de Justiça revelaram fortes indícios do envolvimento da Chefe do Executivo Municipal no esquema fraudulento instalado no âmbito da Secretaria Municipal de Saúde e em outros órgãos da Administração Municipal”, disse o MP à época.