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Daniela

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June 14, 2012 21:00 , by Daniela - | No one following this article yet.

Jornalismo esportivo: nem mulheres nem fontes

October 30, 2012 22:00, by Unknown - 0no comments yet

Jornalistas cobrem um jogo da Copa do Mundo de 2010. Crédito: Reprodução
Pesquisa internacional analisa a forma como os jornais de vários países cobrem o esporte
Ao redor do mundo, o jornalismo esportivo tem o costume de simplesmente ignorar temas como política esportiva, financiamento do esporte, esporte amador e, no caso do Brasil, até os preparativos para os megaeventos que o país vai sediar nos próximos anos. Também não costuma consultar mais de uma fonte para seus artigos e mantém uma hegemonia masculina, tanto nos autores quanto no foco das matérias.
Essas são algumas das conclusões da pesquisa “International Sports Press Survey” (ISPS, sigla em inglês para Pesquisa Internacional sobre a Imprensa Esportiva numa tradução livre), feita pelos acadêmicos alemães Jörg-Uwe Nieland, da German Sport University, e Thomas Horky, da Macromedia University for Media and Communication, em parceria com o Danish Institute for Sport Studies (Idan) – instituto de pesquisa esportiva independente, financiado pelo Ministério da Cultura da Dinamarca. No estudo, foram analisadas 18.340 matérias de 81 jornais, em 23 países, de abril a julho de 2011. Os países analisados foram: Austrália, Brasil, Canadá, Dinamarca, Inglaterra, França, Alemanha, Grécia,  África do Sul, Índia, Malásia, Nepal, Nova Zelândia, Polônia, Portugal, Romênia, Escócia, Cingapura, República Eslovaca, Eslovenia, Suíça Francesa, Suíça Alemã e Estados Unidos.
A pesquisa ainda não foi publicada na íntegra, mas alguns dados e conclusões iniciais foram divulgados no último dia 24, no seminário “Mega-eventos e democracia: riscos e oportunidades”, parte da conferência internacional Play The Game de transparência e democracia no esporte.
Segundo o estudo, três assuntos dominaram os jornais analisados neste período: resultados ou crônicas de jogos ou partidas (de futebol ou não); performance esportiva de atletas ou times (quebra de recordes, período de invencibilidade de uma equipe) e prévias de competições (prognósticos a respeito de resultados de um torneio, quem tem mais chances, quem tem menos, etc.). Juntos, chegaram a 77,7% das matérias publicadas. Política esportiva e financiamento do esporte corresponderam a apenas 5,8% do conteúdo publicado em todo o mundo.
O futebol foi a modalidade mais noticiada pelos jornais, com 40,5% das publicações do período. O tênis, segundo esporte mais abordado pelos jornais em todo o mundo, ficou com o índice de apenas 7,6%. Em regiões como América do Sul, Europa e África do Sul, o futebol chegou a atingir índices entre 50 e 85% de predominância em todos os artigos esportivos.
Outro dado importante é que essa cobertura é feita quase que exclusivamente por homens: apenas 11% dos artigos analisados foram escritos por mulheres. E a concentração de gênero não se restringe aos autores dos textos, mas também ao objetivo deles. Cerca de 85% das matérias focaram em um atleta homem.
Segundo a pesquisa, os jornalistas esportivos também não costumam escutar muitas fontes. Em mais de 40% dos artigos analisados, apenas uma fonte foi ouvida e uma em cada quatro matérias não usou fonte alguma. Técnicos e atletas representam quase a metade das fontes ouvidas. Pessoas ligadas ao governo e pesquisadores acadêmicos tiveram índices quase inexpressivos.

No Brasil

A pesquisadora Tatiane Hilgemberg, especialista em gestão do esporte pela Universidade Federal de Juiz de Fora (MG), reuniu alguns dados a respeito da mídia brasileira para a International Sports Press Survey. Tatiane analisou três tipos de jornais: um nacional, um regional e um tablóide. Os jornais avaliados foram O Globo (nacional), Tribuna de Minas (regional) e Meia-Hora (tablóide), também no período entre abril e julho de 2011.
Por aqui, o futebol foi tema de 74,6% das matérias analisadas sendo, de longe, o mais abordado. O segundo esporte mais veiculado foi a Fórmula 1, com 3,3%.
“As conclusões preliminares mostraram que o futebol está massivamente presente na mídia analisada, e os temas giram sempre em torno das performances e resultados de partidas”, constata a pesquisadora. “Os preparativos, tanto para a Copa quanto para os Jogos Olímpicos, estiveram presentes na análise, porém ambos perderam espaço para a cobertura do Campeonato Brasileiro ou da Libertadores”, explica. Segundo os dados, 72% das matérias publicadas a respeito de esporte focaram prévias de jogos, competições, torneios, resultados e relatos de jogos ou competições e a performance de jogadores e times.
Mesmo em um momento decisivo na preparação para os megaeventos, alguns aspectos importantes para uma fiscalização correta parecem ter sido ignorados. O financiamento público do esporte, por exemplo, foi um tema que apareceu apenas em 0,9% das matérias esportivas. Política esportiva apareceu em 0,8% dos textos. Juntos, esses temas não chegam nem a dez por cento do que foi destinado a resultados de jogos e de competições. A cobertura específica a respeito dos megaeventos teve um índice de apenas 2,6%.
O modelo se reflete nas fontes utilizadas pelos jornais. Políticos ou instituições governamentais foram ouvidos em apenas 1% das matérias. “Percebi também que a maioria das matérias de esporte não estão assinadas”, completa Hilgemberg. “E as que estão assinadas são, em sua maioria, de autoria masculina.” Nos artigos assinados, 93% eram feitos por um homem e somente 7% por uma mulher. No mundo, o índice foi de 88% das matérias assinadas por homens e apenas 11% por mulheres.
Diante das conclusões da parte brasileira do estudo, a pesquisadora aponta que a imprensa vem deixando de exercer o seu papel de “cão-de-guarda” de um patrimônio cultural, político e econômico tão importante quanto o esporte. “Há pouquíssima informação sobre política, economia ou transparência. Ou seja, a imprensa não tem cumprido seu papel de fiscal”, conclui.
No Pública



Os times de futebol mais endividados

October 30, 2012 22:00, by Unknown - 0no comments yet

 Confira se é isso mesmo 

.Editora Globo
A habilidade dos cartolas para gerir finanças é comparável aos dotes futebolísticos dos diretores do Banco Central. Pelo menos é o que indica levantamento da consultoria BDO RCS no qual, de 25 clubes analisados, apenas o Atlético-PR entra na categoria “não endividado”. “E isso porque ele não sofre tanta pressão para ganhar títulos [e fazer contratações caras], como o Flamengo ou o Corinthians”, diz Amir Somoggi, diretor da BDO. Para descobrir quem está mais a perigo, criamos um “índice de enforcamento”, mostrando quanto tempo um clube levaria para quitar as dívidas se gastasse tudo o que ganha no pagamento delas. Faça figa e veja em qual posição seu time ficaria nessa fila.
.Editora Globo
No Revista Galileu



Brasileirão 2012 já esbarra no tapetão

October 30, 2012 22:00, by Unknown - 0no comments yet

: PORTO ALEGRE, RS, 27.10.2012: INTERNACIONAL X PALMEIRAS - Rafael Moura comemora, Inter 2 a 1 - Internacional x Palmeiras jogam pela 33ª rodada do Campeonato Brasileiro, no estádio Beira-Rio. (Foto: Fernando Teixeira/PressDigital/Folhapress)
Decisão do STJD retira do Inter os pontos conquistados na vitória contra o Palmeiras, ameaçado de rebaixamento
A luta do Palmeiras contra o rebaixamento para a Série B conta com um novo suspiro. O STJD - Superior Tribunal de Justiça Desportiva – acatou nesta terça-feira o protesto do time paulista na derrota para o Internacional por 2 a 1, sábado passado, no Beira-Rio, em Porto Alegre. Com isso, o resultado do duelo está suspenso e os três pontos computados para a equipe gaúcha foram retirados da classificação até que aconteça o julgamento no dia 8 de novembro.
Até o julgamento, o Internacional volta a ter 48 pontos na tabela de classificação. O Verdão segue com 32.
O diretor jurídico do Palmeiras, Piraci de Oliveira, comemorou parcialmente o resultado. “Foi uma decisão sábia. Optou pela prudência. O jogo está sub-judice e será avaliado no dia 8. Há boas chances de êxito”, ressaltou em entrevista. “A ingerência externa, que é ilegal, está comprovada”, comentou. “Mas esse resultado não quer dizer nada objetivo. É apenas um bom sinal”.
Oliveira prefere manter cautela e esconde o jogo de defesa alviverde.  “O Palmeiras está formatando a sua defesa. Não vamos discutir ou se pronunciar antes do julgamento, pois seria antiético”, destacou.
O Palmeiras reclama de interferência externa na decisão da arbitragem, que voltou atrás após validar um gol de mão de Barcos, que deixaria a partida empatada por 2 a 2 no segundo tempo.



África do Sul: Mineiros desafiam empresa e continuam greve

October 30, 2012 22:00, by Unknown - 0no comments yet



Clarín resistirá a vender parte do grupo

October 30, 2012 22:00, by Unknown - 0no comments yet

Grupo de comunicação argentino anuncia que não abrirá mão de alguns veículos, conforme exige nova lei de mídia
Em 7 de dezembro, vence uma medida cautelar que protege os negócios do grupo da nova legislação
A cúpula do grupo Clarín disse ontem em entrevista a meios estrangeiros que não vai apresentar um plano de desinvestimento no dia 7 de dezembro e que apostará na via legal contra a aplicação da Lei de Mídia.
Nesta data, deixa de valer a medida cautelar que impede a aplicação de duas cláusulas da legislação que o grupo considera uma "fustigação" contra si.
As cláusulas 45 e 161 estabelecem um limite de licenças de operação televisiva e impedem que o mesmo grupo possua TV, cabo, rádios, jornal e site, caso do Clarín.
"Vamos insistir na Justiça, tudo o que entrou em vigor da Lei de Mídia até agora nós cumprimos", disse Martín Echevers, porta-voz do grupo, referindo-se à determinação de produzir conteúdo infantil, colocar legendas para deficientes auditivos, entre outras medidas.
Segundo ele, o grupo pedirá uma prorrogação da cautelar para que possa haver tempo para julgar a inconstitucionalidade da lei.
O governo vem fazendo forte campanha publicitária e política, afirmando que no dia 8 de dezembro, se o grupo não tiver apresentado um plano de desinvestimento, será aberto um concurso para redistribuir as licenças e meios excedentes.
"Não descartamos uma invasão por parte da polícia federal e um confisco", disse Carlos Moltini, presidente da Cablevisión, empresa de cabo do grupo.
Também foram divulgados números do aumento do aparato estatal de jornais, TVs, rádios e sites. "O governo criou um amigopólio para combater o que chamam de monopólio", disse Echevers.
Moltino afirmou que a lei está punindo meios nacionais em detrimento dos internacionais, que não terão limitação. "Na competição, perderão todos os meios argentinos."