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Daniela

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Giugno 14, 2012 21:00 , by Daniela - | No one following this article yet.

Joaquim Barbosa, o herói da mídia

Settembre 20, 2012 21:00, by Unknown - 0no comments yet

O ministro Joaquim Benedito Barbosa Gomes teria todas as características para fazer da sua vida uma história de superação. “Superação”, como se chama hoje na imprensa a luta de pessoas que partindo de condições difíceis chegam a um final feliz, no que a imprensa julga ser um final feliz. De  fato, a  jornada do ministro do STF, desde o nascimento, mostra a trajetória de um jovem que não aceitou o destino dos  pobres do Brasil. Atentem para o Benedito do seu nome, que longe está de ser algo abençoado, bendito. Benedito é marca com foros de genética, pois  era o nome desde a senzala em homenagem ao santo dos pobres, o franciscano negro São Benedito, que virou um qualificativo do passado de violência e exclusão.
No breve resumo da sua vida, Joaquim Benedito Barbosa é filho mais velho entre oito crianças de  pai pedreiro e mãe doméstica. Aos 16 saiu de Minas sozinho para Brasília, onde arranjou emprego na gráfica do Correio Braziliense. Então se formou em Direito na Universidade de Brasília e concluiu o mestrado em Direito do Estado. Mais adiante, informa a montagem do seu perfil no STF, seguiu uma reta somente para cima: Chefe da Consultoria Jurídica do Ministério da Saúde, Oficial de Chancelaria do Ministério das Relações Exteriores, ministro do Supremo Tribunal Federal. Ali será presidente. Mas pelo andar da carruagem, ocupará, depois desse estágio, a direção da revista Veja ou da Rede Globo.  
Entendam. Na parte Barbosa do seu nome, o ministro Joaquim Benedito tem sido fiel discípulo das aulas de Direito Constitucional, Penal e Administrativo dos jornais brasileiros. No chamado Julgamento do Mensalão, a sua reta vem sendo também ascendente, desde o roteiro montado pela mídia no Brasil, repetido em todas tevês e jornais com pequenas alterações, já antes do julgamento:
O mensalão seria – não, era! - um esquema clandestino de financiamento político organizado pelo PT para garantir apoio ao governo Lula no Congresso em 2003 e 2004, logo após a chegada dos petistas ao poder. Três grupos organizaram e puseram o esquema para funcionar, a  saber: o núcleo político, organizado pelo então ministro da Casa Civil, José Dirceu, e integrado por outros três dirigentes partidários que integravam a cúpula do PT no início do governo Lula; o núcleo operacional, de Marcos Valério, dono de agências de publicidade que tinham contratos com o governo federal, para usar empresas com o fito de desviar recursos dos cofres públicos para os políticos indicados pelos petistas; e o núcleo financeiro, o banco Rural, que deu suporte ao mensalão, alimentando o esquema com empréstimos fraudulentos. Etc. etc.
Além de seguir esse roteiro monótono, repetido à exaustão, em que os jornais anunciam o crime e o relator confirma,  o ministro Joaquim Benedito Barbosa nesta semana foi mais longe, em sessão pública, filmada: ele comentou que os partidos políticos no Brasil são todos iguais, pois não se registram diferenças ideológicas entre eles. O que vale dizer, no mundo brasileiro não há diferenças de classe na luta parlamentar, pois os petistas são petralhas, e os socialistas, comunistas e  o governo Lula são um saco de gatos ou negócios. Com tal descrédito, o ministro paga o pedágio contra o passado Benedito:  os tribunais hão de corrigir o que o povo ignorante  elegeu pelo voto.
É natural que Joaquim Benedito recolha agora os frutos da sua glória Barbosa. Todas as noites, até os rincões profundos, em todos os noticiários o ministro aparece. Ele jamais acordará para o que um dia disse de si um personagem de Tchekhov: “Eu não gosto da fama do meu nome. É como se ela estivese me enganando”. Pelo contrário. Diferente do Benedito da sua origem, sobre quem a lenda conta que, preocupado com os mais pobres, furtava alimentos  do convento, escondendo-os dentro de suas roupas, mas foi surpreendido um dia pelo novo Superior do Convento, que desconfiado perguntou: “O que escondes aí, debaixo do teu manto, irmão Benedito?”. E o santo humildemente respondeu: “Rosas, meu senhor!” e, abrindo o manto, de fato apareceram rosas de grande beleza e não os alimentos de que suspeitava o Superior...
Diferente das rosas do santo,  o ministro Joaquim exibe todas as noites o furto pautado na imprensa. No processo do chamado  mensalão, o ministro saiu do STF  para um novo STJ, o Superior Tribunal dos Jornais.  Lá ele tem os seus diários 5 minutos de fama. Tão pouco, para mudar a glória de uma vida que começou por Benedito e virou Barbosa.
Urariano Mota
No Direto da Redação



Dia do Gaúcho: Coisas que gaúcho fala - 3

Settembre 20, 2012 21:00, by Unknown - 0no comments yet

Veja também: Dia do Gaúcho: Coisas que gaúcho fala - 2



Manchetes para Valério, silêncio para Dirceu

Settembre 19, 2012 21:00, by Unknown - 0no comments yet



O mito sobre a fragilidade do PT

Settembre 19, 2012 21:00, by Unknown - 0no comments yet

Prender José Dirceu e interditar Lula. Está clara a estratégia da direita brasileira, ou pelo menos daquela que se organiza em torno do PSDB e do — na feliz definição da Carta Maior — consórcio midiático. Sim, porque há a direita no poder, em coligação com o PT e beneficiária das políticas do PT, mesmo daquelas que ajudam direta ou indiretamente um grande número de brasileiros. O Prouni, sem dúvida, é também um grande negócio para os empresários da educação. A desoneração do setor automotivo preserva empregos e estimula a economia, mas permite às montadoras grandes remessas de lucros.
Em 2014 o PT completará 12 anos no Planalto. Tem governadores em estados importantes, como a Bahia e o Rio Grande do Sul. Controla centenas de prefeituras. Elege milhares de vereadores. Aparece consistentemente nas pesquisas como o partido da preferência de um grande número de brasileiros. Tem grandes bancadas na Câmara e no Senado. Controla bilhões de reais em orçamentos. Aliados do PT governam cidades e estados importantes.
A situação da oposição é, esta sim, desesperadora. Apesar da crise econômica, Dilma é favoritíssima para a reeleição. Lula, hoje, é imbatível. A perspectiva é de mais três mandatos petistas em Brasília. Como disse Álvaro Dias, no debate com o senador petista Jorge Viana, a oposição brasileira é menor que a da Venezuela. O tucano atribui isso ao “poder de convencimento” do PT, do qual o mensalão seria um exemplo.
Eu diria que o governismo é assim mesmo, especialmente em um Executivo com crescente poder de arrecadação e investimento. Os partidos gravitam em torno da caneta salvadora. Olhem o estado da oposição em São Paulo e vocês vão entender.
O desespero é justificável: apesar do julgamento do mensalão, os tucanos correm o sério risco de perder justamente sua maior arrecadação, na Prefeitura de São Paulo. Isso, no ninho tucano. Seria o equivalente ao PT perder de lavada as eleições no Nordeste com Lula candidato.
A derrota de José Serra em São Paulo — que, em minha opinião, nem de longe é certa — terá um impacto tão devastador no PSDB quanto a prisão do “núcleo político” do mensalão.
Vitimizar o Lula, mais adiante, não parece ser uma grande ideia.
Atacá-lo agora, sim, já que qualquer murmúrio da oposição é transformado em clamor pelo consórcio midiático. Tensionar o ambiente é importante para revigorar as tropas, convencer indecisos e ocupar espaços. É campanha eleitoral — esqueceram? — e PSDB e PT disputam o direito de ir ao segundo turno na eleição municipal mais importante desta temporada.
Luiz Carlos Azenha
No Viomundo



Candidato tucano em São Leopoldo é indiciado pela polícia na Operação Cosa Nostra

Settembre 19, 2012 21:00, by Unknown - 0no comments yet

O candidato do PSDB à prefeitura de São Leopoldo, o médico Aníbal Moacir da Silva, foi indiciado pela Polícia Civil, sob a acusação de cobrança indevida de pacientes atendidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Na manhã de terça-feira, o responsável pela Delegacia Fazendária do Departamento de Investigações Criminais (DEIC), Joebert Nunes, confirmou, em entrevista à rádio Gaúcha, que dois médicos do Hospital Centenário haviam sido indiciados por cobrarem de pacientes que eram atendidos pelo SUS, o que configuraria crime de corrupção passiva. O inquérito, resultado das investigações da Operação Cosa Nostra, já foi encaminhado ao Judiciário. Em nota oficial, o candidato tucano classificou o indiciamento como uma “manobra eleitoreira” e se disse vítima de ataques do PT.
No RS Urgente