Go to the content

Daniela

Full screen

Com texto livre

Giugno 14, 2012 21:00 , by Daniela - | No one following this article yet.

No jogo “mata-Lula”, Veja blefa e não tem fita gravada

Settembre 17, 2012 21:00, by Unknown - 0no comments yet

:
Como disse o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, Marcos Valério é “um jogador” e deve ser visto com cautela. Mas assim como o empresário, Roberto Civita, da Abril, também decidiu jogar cartas e trucou ao acusar Lula de ser o chefe do mensalão sem ter o Zap
Algoz dos chamados “mensaleiros”, o procurador-geral da República, Roberto Gurgel não comprou a estória relatada por Veja neste fim de semana, segundo a qual Marcos Valério estaria espalhando a “interlocutores” próximos a tese de que Lula era o verdadeiro chefe do mensalão. Gurgel disse que Valério é um “jogador” e que suas declarações devem ser tomadas com cautela – ainda que o advogado de Valério, Marcelo Leonardo tenha negado que seu cliente tenha dado qualquer declaração a Veja.
Ocorre que Valério não é o único “jogador”. Assim como ele, a revista Veja, de Roberto Civita, também decidiu jogar cartas. O objetivo, evidentemente, é aniquilar o ex-presidente Lula. E como numa partida de truco, Veja blefou sem ter o Zap – a carta que derruba todas as outras. No caso concreto, o Zap seria a fita com a entrevista de Marcos Valério. E a possibilidade de que essa fita exista é remotíssima, praticamente nula.
A “existência” da fita, até agora, só foi confirmada pelo jornalista Ricardo Noblat. Disse ele que Valério deu entrevista a Veja e que, depois disso, diante da discordância do advogado Marcelo Leonardo, ele teria recuado e pedido à direção da revista Veja que a publicasse de forma indireta – atribuindo suas declarações a terceiros.
Ocorre que, para que essa estória fosse verdadeira, Valério teria que ter algum poder de pressão sobre Veja. Com que argumento um empresário praticamente falido, à beira da prisão, convenceria um jornalista e uma revista que caça Lula há oito anos a não publicar uma entrevista tão bombástica? Seria impossível qualquer tipo de acordo.
Se é assim, por que o PT ou os “petralhas” (como diz Reinaldo Azevedo) então não pedem a fita? Por uma razão bastante simples. Ninguém sabe, a esta altura do campeonato, qual é o estado emocional de Marcos Valério, um empresário que serviu ao PSDB, ao PT e que, em vez de ser recompensado, está prestes a ser preso. E por muitos anos.
O truque de Veja foi simplesmente utilizar uma das artimanhas mais manjadas do jornalismo – mas com uma audácia inédita. O “disse a interlocutores próximos” sempre foi um recursos utilizados por dois tipos de jornalistas: os que simplesmente inventam “offs” e aqueles que, de boa fé, aproximam-se de fontes que possuem informações relevantes, mas não podem se identificar. Só que, nestes casos, as “declarações” não são colocadas entre aspas – e nem vendidas aos leitores, na primeira página, como uma entrevista em “on”, com fita e gravador.
A reportagem foi apenas a peça inicial de um golpe engendrado. Uma entrevista inventada, tomada por verdade por adversários de Lula na política e nos meios de comunicação, e que paira no ar como o pretexto para uma futura ação judicial contra o ex-presidente.
Um blefe. Uma trucada. Mas sem o Zap.
No 247



No STF, críticas e ironias dirigidas ao PT. Pode?

Settembre 17, 2012 21:00, by Unknown - 0no comments yet

Joaquim Barbosa tinha um sorriso de ironia nos lábios quando fez um comentário à parte no julgamento do mensalão, nesta segunda-feira. Referindo-se às alianças do governo Lula para conseguir votos no Congresso, lembrou a observação de um parlamentar do Partido Popular, o PP, segundo o qual suas diferenças entre a legenda e o PT eram grande demais para haver uma aproximação. A ideia é que não poderia haver um acordo com bases políticas – o que parecia sob encomenda para explicar o suposto esquema de compra de votos.
Joaquim não resistiu ao argumento do deputado e sacou a conhecida tese de que os partidos políticos “no Brasil” são iguais, não se registrando diferenças ideológicas relevantes entre eles. Outro ministro, Marco Aurélio Melo fez uma observação semelhante.
Lembrou, também numa referência ao PT, que no passado muitos brasileiros chegaram a acreditar que havia um partido com diferenças ideológicas. Já que nunca fizeram observações semelhantes em julgamentos que envolviam tucanos, pefelistas e outros, restou a conclusão de que, ao menos para estes dois ministros, o PT pode ser considerado um partido até pior do que os outros. Pelo menos, decepcionou quem imaginava que era um partido diferente e depois do mensalão convenceu-se de que havia se enganado.
A doutrina de que os políticos “só pensam em roubar” é antiga e já alimentou diversas experiências contra a democracia mas as pesquisas indicam que não é assim que pensa a maioria dos brasileiros. Mesmo no auge das denuncias do mensalão, no segundo semestre de 2005, o PT seguia segundo o partido mais popular entre os eleitores. E não era popular como um ídolo de programa de auditório.
Era aquele que mais se preocupava com os mais pobres e injustiçados. De lá para cá, quando você pergunta ao eleitor, desde então, qual seu partido predileto, 25% dizem que é o PT. O segundo colocado fica em 5%. Isso não quer dizer que o PT é um partido melhor ou pior. Mas demonstra que tem uma identidade política própria e, pelos números, única.
Muitos brasileiros não concordam com isso. Outros estão de pleno acordo. Outro tanto fica no meio. Democracia é assim. Garante a todo mundo e a cada um o direito de pensar diferente.
Não é isso o que importa, agora. Eu acho sintomático que o relator do mensalão tenha aproveitado uma conversa paralela para deixar escapar, em tom irônico, uma observação tão negativa sobre o partido que está no centro do julgamento. E acho mais curioso que outro juiz, imediatamente, tenha se manifestado de acordo. Os dois muito a vontade, falando de microfones abertos.
Isso diz respeito a isenção que se espera de um tribunal? Não sei.
Justiça cega? Também não sei. O antecedente do mensalão do PSDB, com direito a desmembramento e um longo passeio pelos tribunais inferiores, não é um bom sinal.
Há tantos sábios por aí que garanto aos mais eruditos o direito de falar primeiro. Mas confesso que nunca tive a oportunidade de ouvir ministro do STF fazer referências tão explícitas a uma das partes envolvidas. Muito menos a outros partidos.
Discordo de visões conspiratórias sobre o julgamento. Os juízes estão lá, no exercício de sua soberania.
Mas eu acho que essa manifestação do relator e de Marco Aurélio expressam um ponto de vista político sobre o governo Lula.
É a visão do governo como um universo sem ideologias, sem interesses políticos reais, sem base social a dar respostas, onde tudo é um grande arranjo, às costas do povo e dos verdadeiros interesses do país. E eu acho que essa visão ajuda a entender a linha política que está presidindo o julgamento até aqui.
Essa visão do “eles só querem roubar” é coerente com um esforço para criminalizar a política de alianças do governo Lula. Ignora as condições reais em que são feitas as campanhas eleitorais no país, que misturam dinheiro de caixa 2, dinheiro limpo e também dinheiro corrupto. Sem mudanças nessas regras, nada vai acontecer. E, sem querer ser chato, até agora não se demonstrou que o DNA financeiro do PT tenha uma formação diferente daquele de seus adversários.
Na melhor das hipóteses, a democracia brasileira será amputada ao sabor das decisões da Justiça, que ora pode andar de um jeito, ora de outro. O mensalão tucano sequer chegou aos tribunais e, além do mestre Jânio de Freitas e deste modesto aprendiz de jornalismo, ninguém mais diz que isso é um disparate. Sem falar, claro, de Wanderley Guilherme dos Santos, que publicou uma aula sobre o tema no site O Cafezinho.
A linguagem da acusação tem-se mostrado preocupante. Seria irônico se não tivesse um aspecto trágico. No esforço para provar compra de votos, a acusação selecionou alguns projetos do início do governo Lula, como a reforma da Previdência, a reforma tributária. Em seu tempo, estes projetos chegaram a ser elogiadas, como demonstração de que o PT rompera com dogmas considerados pré-históricos. Custaram uma divisão e até mesmo um racha na bancada do PT. Mas receberam elogios gerais.
O próprio Fernando Henrique Cardoso, em artigo recente onde alinhou um pacote de críticas ao governo Lula, lembrou essas duas reformas como aspectos positivos, lamentando apenas que não tivessem ido adiante.
Na visão da acusação, contudo, essas reformas foram o símbolo da compra de votos. São descritas como de interesse “dos corruptores.” Quer dizer: não havia interesse nacional, sequer um esforço de aproximação com a oposição. Não era política, essa atividade que pressupõe acordos, aproximações, afastamentos e ruptura. Era o “esquema.”
Na mesma linha, quando o governo consegue o voto de um partido que fora adversário para votar numa proposta que é mais oposicionista do que petista, a acusação define isso como “ato de ofício,” expressão equivalente a “recibo”de corrupção. Quando Delúbio Soares dá um depoimento, ele “confessa.” Nessa lógica, não são petistas que são acusados de votar em seu partido, o que não faz sentido. É o PP que cobra para votar no que defendeu.
Ao explicar por que votara na reforma da Previdência, Roberto Jefferson lembrou, na Polícia Federal, que o caráter trabalhista de seu partido não impedia que fosse favorável a medidas como a reforma da previdência, que já apoiava quando estava na base do govedrno FHC.
Por trás de todos esses atos “criminosos” abriga-se aquilo que é visto como um plano maquiavélico, “perpetuar-se no poder”, que faz parte da cartilha de qualquer partido político que, por mais democrático que seja, nunca imagina que a oposição fará um governo melhor do que seu. (Salvo casos patológicos, de psicanalistas e crises existenciais, mas não vou falar disso agora).
Instrumento de determinada visão política, essa linguagem ajuda a montar um quadro sob medida para se chegar ao resultado que parece cada vez mais provável: a condenação, a penas pesadas, da maioria dos acusados, salvo alguns mequetrefes.
E aí vamos combinar: tudo vai estar perfeito se os condenados forem apanhados com provas verdadeiras e consistentes. Neste caso, as condenações serão justíssimas. Mas será diferente, no entanto, se uma visão política, que pressupõe a culpa, acabar prevalecendo. Não é isso o que está por trás da noção de “eles só querem roubar”? Do partido “sem ideologias?”
Paulo Moreira Leite
No Vamos combinar



Charge online - Bessinha - # 1473

Settembre 17, 2012 21:00, by Unknown - 0no comments yet



Exclusivo: Serra fala da Privataria no programa eleitoral

Settembre 17, 2012 21:00, by Unknown - 0no comments yet



Laudo da Polícia Civil desmente tucano Alckmin

Settembre 17, 2012 21:00, by Unknown - 0no comments yet

 
Rota disparou 61 tiros na invasão à chácara em Várzea Paulista, sendo que apenas dois bandidos revidaram
Os policiais militares da Rota dispararam 61 tiros contra os nove integrantes da facção criminosa PCC mortos durante operação realizada na terça-feira, em Várzea Paulista. Os dados constam no boletim de ocorrência registrado na DIG (Delegacia de Investigações Gerais) de Jundiaí.
O documento aponta também que das armas apreendidas com os criminosos (duas espingardas calibre 12, uma metralhadora, sete pistolas e quatro revólveres) somente duas apresentavam cartuchos deflagrados. Ou seja, apenas dois dos nove mortos atiraram.
Os dados contrariam a afirmação dada pelo governador Geraldo Alckmin, na última quarta-feira, de que “quem não reagiu está vivo”, já que nove pessoas morreram.
No local, segundo a polícia, era realizado um “tribunal do crime”, onde Maciel Santana da Silva, 21 anos, havia sido “julgado” pela facção criminosa por tentativa de estupro contra uma menina de 12 anos.
No documento, dos 45 PMs envolvidos, pelo menos 17 dispararam no mínimo uma vez. Foram usadas 12 pistolas ponto 40 e cinco submetralhadoras.
Ainda, segundo o Boletim de Ocorrência, Maciel, mesmo sendo vítima de um julgamento pelos demais bandidos, estava armado com uma pistola 9 mm, com sete cartuchos íntegros. Na versão dos policiais militares, ele ofereceu resistência e acabou sendo morto.
Príncipe
Iago Felipe Andrade Lopes, 20 anos, conhecido como Príncipe dentro do PCC, era o principal contato dos criminosos de Jundiaí com a Capital. Ele estava com um revólver 357 e foi morto com um único tiro, de acordo com informações obtidas no Hospital da Cidade, de Várzea Paulista.
O líder da facção na região havia sido preso uma vez por roubo e receptação, mas estava foragido. A polícia acredita que ele tenha sido o responsável por organizar “o tribunal do crime”, já que era quem tomava as decisões do PCC na região.
Príncipe morava em Campo Limpo Paulista, mas desde o começo do ano, segundo informações do setor de inteligência da polícia, residia em um apartamento no Cecap, em Jundiaí. Era de lá que comandava o tráfico de drogas, além de roubos organizados pela facção.
Transferências
Dos cinco presos durante a operação, dois foram transferidos nesta sexta-feira para um presídio de segurança máxima em Avaré, no Interior do Estado. Segundo a polícia, Alex Sandro de Almeida, 30 anos, e Richard de Melo Martelato, 24, pertencem ao alto escalão do PCC e, para evitar tentativas de resgate, foram levados de Jundiaí.
Desde o dia do confronto, eles e outros três homens presos na chácara foram levados para o CDP (Centro de Detenção Provisória) no Tijuco Preto. O local chegou a receber um esquema especial de segurança.
Aline Pagnan
No Bom Dia