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Daniela

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Com texto livre

Giugno 14, 2012 21:00 , by Daniela - | No one following this article yet.

Next tuesday, vote Obama. No Brasil, eles estariam em 'Suburbia'

Novembre 3, 2012 22:00, by Unknown - 0no comments yet

No Aposentado Invocado



FHC está com Serra e não abre

Novembre 3, 2012 22:00, by Unknown - 0no comments yet

Saiu no Estadão o gorduroso artigo do "Farol de Alexandria", cujo estilo reflete a ambiguidade e a hipocrisia de suas posições políticas:

Hora de balanço

É um conjunto de obviedades sobre a derrota do PT nas eleições municipais, a retumbante vitória do PSDB em Manaus e Belém, e a agenda “progressista” que o PSDB deve assumir, agora movido pelo excelente resultado em São Paulo.
A certa altura, o Máximo-Guru tucano sai-se com essa:
Ser jovem não assegura ser portador de mensagem renovadora e tê-la é a questão estratégica central. Carlos Mello, em artigo publicado neste jornal, afirmou que o PSDB era originariamente “liberal na economia, social-democrata nas políticas públicas e progressista nos costumes”.
Ou seja, Aécio, lixe-se.
São Paulo não vai entregar a rapadura a Minas.
E, quanto ao “progressista nos costumes”, essa é a parte do programa do partido que vai ser escrita pelo Silas Malafaia.
Em tempo: por que o FHC não fala mal do 'Cerra' (em público) ? Será que só o Sergio Motta seria capaz de desvendar esse mistério ?
Paulo Henrique Amorim
No Conversa Afiada



Violência: a forma como os policiais se auto-destroem

Novembre 3, 2012 22:00, by Unknown - 0no comments yet

A vida de policial é muito difícil. Uma grande parcela deles desenvolve problemas psicológicos graves. Alcoolismo, consumo de drogas, depressão, problemas sérios com esposa e filhos, etc.
Comparado com o resto da sociedade, os policiais tem mais problemas psicológicos. Já tratei de vários deles, e aprendi muito sobre alguns comportamentos que os destroem.
Antes, porém, sugiro que leiam o texto abaixo:
"Na madrugada do dia 31 de outubro, centenas de policiais militares com cavalaria, cachorros e viaturas da Rota invadiram a comunidade São Remo - vizinha à USP, que existe há mais de 40 anos e, onde moram mais de 13 mil pessoas - arrombando casas de trabalhadores muitos dos quais funcionários efetivos e terceirizados da USP.
Uma companheira, funcionária da USP, que teve sua porta arrombada, pelos coturnos dos soldados, pediu o mandado judicial e recebeu dois tapas, no rosto, de um policial que gritava: - está aqui!. Em várias outras casas, os policiais quebraram móveis, eletrodomésticos e, quando os moradores protestaram dizendo que eram trabalhadores, ouviram dos policiais que quem mora na favela e não paga IPTU é bandido".  Continue lendo
Quero discutir esta triste situação sob a ótica da saúde mental dos policiais
Qual a origem social destes policiais: a mesma das pessoas que eles agrediam livremente. Eles desqualificam estas pessoas, que poderiam ser seus parentes, amigos ou filhos. Cria-se um condicionamento mental: a agressividade deve ser direcionada para aqueles que são como eu - um "lixo". 
Agressividade mais auto-desqualificação atua na mente destes profissionais gerando alta dose de ansiedade e angústia. 
Quem treina para usar a agressividade em um momento da vida, aprende a gerar a agressividade em todos os momentos. É como diz uma frase atribuída a Nietzsche: "a pessoa belicosa em momentos de paz briga com ela mesma". 
Atribuo grande parte do sucesso dos tratamentos que fiz com policiais ao descondicionamento da agressividade dirigida às pessoas mais humildes. É a melhor forma deles aprenderem a não cultivar as várias formas de agressividade na vida cotidiana.
Policial deve ter autoridade. Sem isso, não há como trabalhar. Outra coisa é o autoritarismo, que é o primeiro incentivo para a perda de controle na hora do trabalho e em outros momentos.
Todo policial deve ser treinado para ser educado, firme e delicado. É a melhor forma de controle do stress e a melhor forma de gerar um vínculo positivo com as pessoas (o que facilita seu trabalho).
Não existe contradição entre ter autoridade e ser educado, firme e delicado. O primeira passo é se defender.
O policial de índole agressiva, que se auto-desvaloriza, costuma se colocar em risco. Vou dar um exemplo: o policial para um carro. Vai até a porta e manda o sujeito sair do carro, intimida, etc. Se o sujeito tiver uma arma nem dá tempo dele reagir. Ele acha que sua postura agressiva o protege, mas é o oposto.
O policial que gosta de si faz assim: para o carro e, se protegendo, manda o sujeito sair do carro. Ao ter certeza que não há risco para si, manda delicadamente o sujeito virar de costas, para ser revistado educadamente. São várias proteções anti-stress: se defender, ser delicado, ser educado, etc. A autoridade deve ser preservada, sem ela não há serviço bem feito.
Este mecanismo de PROTEÇÃO MENTAL é extremamente importante para toda a sociedade. Principalmente para os mais pobres, que sofrem mais abusos e para a polícia e seus familiares.
Seria muito mais fácil capturar bandidos se a população tivesse um laço mais profundo com a polícia. Haveria uma rede de informação muito mais eficiente. Seria mais fácil capturar estes assassinos que tem matado policiais, aqui no estado de SP. Todos sairiam ganhando, pois onde a educação, a delicadeza e o respeito prevalecem é mais fácil de trabalhar - justamente porque o stress diminui muito e a racionalidade/eficiência aumenta.
Esta filosofia tem sido vitoriosa em vários casos que atendi. Uma vida melhor para os policiais, suas famílias e mais eficiência no combate ao crime.
Todos somos seres humanos e todos merecemos viver bem, felizes e satisfeitos. O respeito e o controle da agressividade é parte fundamental desta conquista.
O que você acha? Comente, sua opinião é muito bem vinda.
Regis Mesquita
No Psicologia Racional



Me Engana que eu Gosto...

Novembre 3, 2012 22:00, by Unknown - 0no comments yet

Será amnésia? Desinformação? Ou apenas nossa velha conhecida, a vontade que a realidade seja como desejada?
Quem lê a abundante produção de nossos comentaristas políticos a respeito das eleições municipais recém concluídas não deve estar entendendo nada. Afinal, tudo que sabíamos sobre elas estava errado?
Não somos, propriamente, novatos na matéria. Se contarmos as que ocorreram desde a redemocratização, já são 8, cobrindo um período de quase 30 anos. Domingo passado, não era a primeira vez que as fazíamos.
Somos, portanto, tarimbados o suficiente para esperar mais discernimento na hora de interpretá-las.
Se há uma coisa que temos obrigação de saber sobre a relação entre a escolha de prefeitos e a de presidente da República é que ela inexiste. Só quem tomou bomba na escola primária da política ignora fato tão básico.
Parece, no entanto, que nossos analistas se esqueceram disso.
Tanto que quase tudo que vêm publicando versa sobre as consequências das eleições deste ano na definição de quem ocupará o Palácio do Planalto a partir de 2015.
Reeditam a teoria do “primeiro capítulo”, que assegura que a eleição municipal “antecipa” a presidencial.
O problema dela é ser errada, com ampla evidência a demonstrá-lo.
Nenhuma das eleições presidenciais brasileiras modernas foi “antecipável” pelo ocorrido dois anos antes, quando o eleitorado, pensando em uma coisa completamente diferente, procurou identificar os melhores candidatos a prefeito e vereador nas cidades.
Collor não “tinha” mais que meia dúzia de prefeitos – fora em Alagoas - quando se lançou. Fernando Henrique ganhou e se reelegeu sem precisar de “prefeitama” nenhuma.
Na eleição de Lula, a vastíssima maioria dos prefeitos estava com Serra, que pilotava uma coligação imensa, congregando todos os partidos mais bem sucedidos na eleição de 2000 - incluindo os três maiores no número de prefeitos, PSDB, PMDB e PFL.
Na reeleição e com Dilma, a importância do tamanho das “bases municipais” voltou a se mostrar pequena.
Em que pese o óbvio, a mídia anda cheia de especulações sobre os impactos de 2012 em 2014. Talvez porque nossos comentaristas desejam que existam e modifiquem o cenário mais provável.
Qual o critério para definir os “grandes vencedores” de 2012? Ter feito mais prefeitos e vereadores, vencido em mais capitais, tido a maior taxa de crescimento, conquistado as prefeituras das capitais mais importantes, se desempenhado melhor em cidades médias, tido a performance mais bem equilibrada nas regiões do País? Ou haver conseguido a melhor combinação disso tudo?
PSD e PSB, entre os partidos médios, fizeram um bom número de prefeitos. O PSDB venceu em duas capitais do Norte e duas do Nordeste. São do PSB os prefeitos de cinco capitais, do PMDB os de duas, do PT os de quatro. O PTC venceu em uma.
E daí?
No plano objetivo, nada. Em primeiro lugar, porque, para a imensa maioria dos eleitores, o voto no prefeito nada tem a ver com o voto na eleição presidencial. Em segundo, porque é ínfima a proporção que escolhe o candidato a presidente “por influência” do prefeito.
No máximo, a eleição municipal projeta uma imagem de vitória. Como em alguns casos simbólicos – vencer em São Paulo, por exemplo.
É, talvez, por ter Fernando Haddad vencido na cidade que os analistas da mídia conservadora andam tão ansiosos à cata de qualquer “vencedor” que não seja o PT.
Marcos Coimbra, sociólogo e presidente do Instituto Vox Populi



Cachoeira é a solução

Novembre 3, 2012 22:00, by Unknown - 0no comments yet

 
Criou-se a Comissão Parlamentar sem Inquérito; uma solução seria permitir a Cachoeira investigá-la
Quem escreveu ou disse que os políticos não seriam mais os mesmos, a partir do chamado julgamento do mensalão, já está derrubado pelo destino da CPI motivada por Carlinhos Cachoeira. É, nos últimos anos, a obra do mais cínico acobertamento de corrupção movida, como de praxe, por empreiteira de obras públicas - a Delta.
São citados R$ 420 milhões como montante desviado e repassado a políticos e outros. A probabilidade de que a quantia até ultrapasse meio bilhão também é admitida, dado que os primeiros passos de investigação bastaram para indicar. Nem um só centavo do primeiro, do segundo ou de outro montante será investigado.
A tática para imobilizar a CPI consistiu em suspender seus trabalhos, como medida inicial, a pretexto de liberar os integrantes para as campanhas eleitorais. Na volta, a evidente falta de tempo para a tarefa devida exigiu, segundo lance, o pedido de prorrogação da CPI.
A terceira etapa também não falhou: 34 senadores e 223 deputados negaram o prazo necessário. A CPI terá seis semanas para preparar um alegado relatório e outras distrações finais.
Mas não faltou a precaução contra possíveis, embora improváveis, surpresas quanto à prorrogação. Antes mesmo da recusa, a maioria da CPI rejeitou, negando-lhe preferência, a quebra dos sigilos bancários de empresas suspeitas -12 delas tidas como fantasmas e ligadas por movimentações financeiras à Delta. Nessa parte da engrenagem dominada por Cachoeira transitavam as centenas de milhões, com procedência atribuída a cofres públicos - estaduais e federais - e rumo a variadas pontas da corrupção.
PSDB e DEM acusam os governistas pela invalidação da CPI. É farsa esperta. Desde o início da CPI, o PSDB teve o problema de proteger o governador goiano Marconi Perillo, cuja casa foi parar com Carlinhos Cachoeira. A situação complicou-se ainda mais quando o deputado peessedebista Carlos Leréia, pouco antes do recesso da CPI, confirmou ali suas relações bastante próximas com Cachoeira e soltou a informação de costumar visitá-lo no escritório da Delta.
Já por aí o PSDB precisava da imobilidade da CPI. Mas, tanto quanto o PT, o PMDB, o DEM e outros, ainda tinha pela frente uma incógnita inquietante: não saber quem apareceria entre os recebedores, a título ou não de campanha eleitoral, da distribuição de dinheiro ilegal que as quebras de sigilo identificariam.
A CPI, ficou claro, não poderia entrar em todos os retardamentos e desvios que sofreu, desde o início, não fosse a comunhão de interesses e de atitudes entre as principais lideranças partidárias, de um lado e de outro. Os quais, diante dos riscos da investigação, eram um só.
Essa Comissão Parlamentar de Inquérito criou a Comissão Parlamentar sem Inquérito. Uma boa solução seria permitir a Carlinhos Cachoeira investigá-la, com a vocação para uso dos dispositivos de grampeamento e de imagem clandestina. As revelações seriam, no mínimo, tão boas quanto as outras já feitas por Cachoeira. Desde o Valdemiro ao Demóstenes, passando pelo telefone do STF.
Janio de Freitas
No fAlha