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Daniela

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Giugno 14, 2012 21:00 , by Daniela - | No one following this article yet.

ONU cria outra forma de medir riqueza; Brasil fica em 5ª posição

Giugno 18, 2012 21:00, by Unknown - 0no comments yet

A ONU lançou no domingo (17) na Rio+20 uma nova forma para avaliar o desempenho econômico dos países. A diferença para os índices existentes, como PIB (Produto Interno Bruto) e IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) é que nesse os recursos naturais entram na conta.
A métrica, batizada de IRI (Índice de Riqueza Inclusiva), inclui, no cálculo do crescimento econômico dos países, recursos como áreas agrícolas, florestas, combustíveis fósseis e reservas minerais.
Eles compõem o indicador de recursos naturais, um dos quatro analisados pelo IRI (veja infográfico).
O objetivo, dizem os criadores da fórmula, é analisar o desempenho da economia e abater da conta a quantidade de patrimônio natural que os países perdem, à medida que o PIB cresce.
"Há países que tiveram um crescimento recente do PIB explorando seus recursos naturais. Mas essas fontes são esgotáveis", explica Anantha Duraiappah, diretor executivo do Programa Internacional de Dimensões Humanas da Universidade das Nações Unidas, que criou o índice.
A equipe da ONU analisou, no período de 1990 a 2008, o desempenho do IRI em 20 países dos cinco continentes --incluindo o Brasil. Esses países somam 56% da população e 72% do PIB mundial.
POSIÇÃO BRASILEIRA
O Brasil está em 5º lugar na média de crescimento do IRI per capita no período avaliado (com crescimento de 0,9%), empatado com Japão, Reino Unido e Índia. Trocando em miúdos: o Brasil obteve o 5º melhor crescimento econômico com sustentabilidade no período.
Mas isso não é exatamente uma boa notícia. De acordo com a ONU, o Brasil perdeu 25% dos seus recursos naturais de 1990 a 2008. Isso significa que o IRI do Brasil pode cair no futuro.
Dos 20 países, 14 estão crescendo no IRI, ou seja, estão conseguindo progredir ao mesmo tempo em que preservam suas riquezas naturais.
O melhor índice foi o da China, com 2,1% de crescimento no período. Já a Nigéria, país com pior desempenho, teve uma queda de 1,8%, mas seu PIB per capita aumentou de 2,5% no mesmo recorte temporal.
"Isso mostra que analisar o PIB per capita não é suficiente para avaliar se a economia de um país é sustentável", explica Duraiappah.
COMPETIÇÃO
A ideia do IRI, dizem seus criadores, não é "concorrer" com o PIB ou com o IDH, mas sim possibilitar novas formas para analisar o desempenho dos países, principalmente a longo prazo.
"São métricas complementares", afirmou Pablo Muñoz, diretor científico do UNU-IHDP. O indicador é uma resposta da ONU às críticas de que o PIB, principal métrica econômica vigente, está desatualizado. "O PIB é um pouco defasado, pois foi criado no pós-guerra, em outro contexto histórico", disse.
O IRI não concorre com alternativas como o FIB (Felicidade Interna Bruta), adotado no Butão, que considera o bem-estar das pessoas. "O FIB avalia as pessoas e não a situação macroeconômica do país. São objetivos diferentes", diz Duraiappah.
No Aposentado Invocado



Massacre na Síria foi cometido por “rebeldes” e não pelo governo

Giugno 18, 2012 21:00, by Unknown - 0no comments yet

Chacina de Houla, que terminou com 108 mortos, aumentou a pressão sobre Bashar Al Assad; reportagem diz que mortes tiveram motivação étnica
Rede britânica BBC publicou foto da Guerra do Iraque em 2003 como se fosse do
massacre de maio na Síria
No dia 25 de maio deste ano, a imprensa internacional noticiou um violento massacre ocorrido na cidade de Houla, no oeste da Síria. No total, 108 pessoas teriam sido mortas, boa parte delas executadas, sendo 34 mulheres e 49 crianças. Foi a senha para que a ONU e as potências ocidentais aumentassem a pressão sobre o governo de Bashar Al Assad, rapidamente responsabilizado pela matança. Dezenas de países expulsaram diplomatas sírios em protesto e, pela primeira vez, líderes como o presidente francês François Hollande falaram abertamente em uma intervenção estrangeira na Síria.
Um mês depois, no entanto, um dos maiores jornais da Alemanha revela que a história pode não ter sido bem assim. Segundo o Frankfurter Allgemeine Zeitung, o massacre não teria sido obra de forças leais a Assad, como amplamente divulgado, mas por membros do ELS (Exército Livre da Síria), um dos grupos de rebeldes armados que há quase um ano e meio enfrentam o governo, com o apoio explícito de países como Estados Unidos e Reino Unido.
Em duas reportagens publicadas nos dias 7 e 13 de junho, o diário alemão relata que a maior parte das vítimas do massacre fazia parte de duas tradicionais famílias xiitas e alauítas de uma aldeia de Houla, vilarejo que fica próximo da cidade de Homs – principal enclave das forças oposicionistas. Eles teriam sido mortos por integrantes do ELS, militares de orientação sunita que desertaram do Exército sírio desde que o conflito começou.
Segundo relata o enviado do Frankfurter Allgemeine Zeitung à Síria, a região tem histórico de conflitos sectários e rivalidades familiares. “Dos nomes dos civis mortos, 84 são conhecidos. Estes são os pais, mães e 49 crianças da família Al Sayyid e dois ramos da família Abdarrazzaq”, diz a reportagem assinada por Rainer Hermann.
"Os membros da família foram alvejados e mortos com uma única exceção. Nenhum vizinho ficou ferido”, continua o correspondente, observando que foi uma execução bem planejada, que exigiria conhecimento do local.
O repórter ouviu o único sobrevivente da chacina, um menino de 11 anos chamado Ali, membro da família Al Sayyid, que descreveu os assassinos como “homens de cabeças raspadas e barbas longas". Segundo o jornalista, essas características apontam para "jihadistas fanáticos" e não para a "milícia Shabiha", que apoia Assad.
A versão hegemônica para o que ocorreu em Houla foi difundida especialmente pelo relato dos jornais The Observer (britânico) e pelo alemão Der Spiegel, que ouviram como principal fonte um integrante do grupo rebelde, que alegou ter deserdado após o massacre.
De acordo com o relato do Frankfurter Allgemeine Zeitung, o massacre em Houla representaria a divisão étnico-religiosa que marca o conflito sírio, já que o presidente Bashar Al Assad pertence à minoria alauíta, que vem dominando a política no país nas últimas décadas, enquanto os insurgentes são em sua maioria da corrente sunita, que por sua vez é rival do ramo xiita do islamismo.
Apesar de não ter repercutido internacionalmente, a reportagem do jornal alemão publicada em 7 de junho gerou a reação de um grupo oposicionista baseado em Houla, que, falando em nome da comunidade, publicou uma carta aberta acusando o repórter Ranier Hermann de ter “inventado mentiras” sobre o crime. O comunicado diz que o jornalista não procurou o grupo opositor na cidade e que as famílias chacinadas eram da etnia sunita.
Essa não é a primeira vez que o massacre de Houla é alvo de polêmica na imprensa internacional. O jornal The Telegraph acusou a rede britânica BBC de publicar uma foto antiga da Guerra do Iraque para ilustrar o crime. A imagem, que mostra uma pilha de corpos cobertos por lençóis brancos, foi tirada pelo fotógrafo Mauro di Lauro, da agência Getty Images. Na legenda da foto publicada em seu site, a BBC diz que a imagem foi enviada por um “ativista” e não poderia ter sua autenticidade comprovada.
No Opera Mundi



O exemplo de Carlos Eugênio

Giugno 18, 2012 21:00, by Unknown - 0no comments yet

Derrotados no esforço de impedir a formação da Comissão da Verdade, seus adversários tentam embaralhar os trabalhos de investigação de crimes contra os direitos humanos com a lembrança de mortes cometidas pelas organizações armadas que participavam da resistência ao regime militar.
Já deixei clara, aqui mesmo, minha opinião a respeito. É uma manobra para desviar um trabalho necessário, que envolve a obrigação de apurar responsabilidades de agentes do Estado.
Para começar, são atos diferentes pelo significado político. Num caso, era resistência contra uma ditadura. No outro, foram desvios e abusos de quem tinha a obrigação de cumprir a lei e defender a ordem.
Não custa recordar que a maioria dos atos de violência das organizações de resistência já foi apurada e punida na em seu devido tempo.
São mais de 6 000 processos na Justiça militar. Todos envolveram a resistência. Nenhum envolveu crimes da ditadura.
Mas ainda assim apareceu um personagem novo, que acrescenta um novo elemento à discussão.
É Carlos Eugênio da Paz, professor de música no Rio de Janeiro, que foi um dos últimos comandantes da ALN e participou da execução de Márcio Toledo, antigo militante da organização, e também ajudou na morte de Henning Albert Boilesen, empresário que fez um caixinha entre colegas para patrocinar a tortura. Eugênio fala o que fez, explica-se, argumenta.
A violência da esquerda contra ela própria é um dado antigo da história. Os expurgos de Stalin, que culminaram no assassinato de Leon Trostky em 1940, implicaram na morte de combatentes heróicos da revolução russa nos anos 30.
Os crimes cometidos pelas organizações armadas durante o regime militar têm outro caráter, contudo. Não foram cometidos pelo Estado mas por organizações que resistiam à ditadura. Isso faz muita diferença.
Naquele momento, o regime militar executava uma política de extermínio da oposição.
Considerava-se desobrigado a cumprir as leis em vigor. A orientação em 1970, 71 , 72 e 73, era liquidar as organizações, o que incluía seqüestrar, torturar e eliminar seus integrantes.
Em 1974 e 1975, foram liquidados dirigentes e militantes do PCB, que era adversário da luta armada. Em 1976, no massacre da Lapa, foram eliminados dirigentes do PC do B, que já abandonara a perspectiva de luta armada que gerou a guerrilha do Araguaia.
Olavo Hansen, que era trotskista, e condenava a luta armada, também foi morto, em 1970, porque distribuiu panfletos durante um 1º de Maio.
Vivia-se uma situação extrema, fruto da política de repressão da ditadura, que não oferecia saídas decentes para quem chegara vivo até ali.
Os militantes executados foram cidadãos que, sob tortura, tornaram-se colaboradores, auxiliando na localização, captura, tortura e execução de outros militantes.
Para garantir a própria sobrevivência, tornaram-se uma ameaça à sobrevivência dos demais integrantes da organização.
Todo debate sobre isso é um retorno ao ponto de partida, aquilo que a Comissão da Verdade precisa investigar. Os militantes executados foram, eles também, vítimas da máquina de tortura e violência.
Por essa razão recomendo a leitura da reportagem de três páginas de Lucas Ferraz na Ilustrissima de ontem. Ele ouviu parentes das vítimas das organizações de esquerda e também entrevistou militantes que participaram dessas ações e se dispõem a falar. Está tudo lá, para ser conhecido e meditado.
Só posso aplaudir a atitude de Carlos Eugênio da Paz, que não se furta a discutir com clareza o que se fez, e por que.
Carlos Eugênio era um garoto de 16 anos quando ingressou na ALN. Foi sobreviver tocando violão por alguns trocados, no metrô de Paris, quando concluiu que tudo tinha dado errado.
Mas, como se fosse para honrar o título de comandante que adquiriu após a morte dos dirigentes mais experimentados, não foge das responsabilidades.
Os jornalistas perguntam e ele responde. Faz isso há muito tempo. Ele falou sobre a morte de Toledo, pela primeira vez, num livro de memórias. Ao lado de Expedito Filho, fiz uma entrevista com Carlos Eugênio, na época. Ele já falava sobre Toledo.
Você pode achar que os guerrilheiros cometeram vários gestos condenáveis. Também pode considerar que as explicações de Carlos Eugênio são incoerentes e expressam uma visão deformada e condenável da luta política.
Seja como for, a atitude de Carlos Eugênio é um gesto de respeito à memória do país e também a familiares e parentes do próprio Márcio Toledo. Há uma imensa dignidade na pessoa que assume o que fez e tenta explicar-se. Ela devolve dignidade à vítima. Dialoga, o que apenas seres humanos podem fazer.
Com seu gesto, Carlos Eugênio ajuda a historia a andar para a frente, o que só é possível com o conhecimento, o respeito à verdade.
É um bom exemplo quando se tenta apagar a memória, destruir documentos oficiais e fingir que a sobrevivência da democracia implica no silêncio dos que não ficaram vivos para contar a história.
Com sua atitude, Carlos Eugênio mostra o que se pode fazer numa hora como essa
Também mostra o absurdo da situação.
Já sabemos mais, com mais detalhes, sobre as mortes de Marcio Toledo – e também de Henning Boilesen – do que sobre a morte de Vladimir Herzog, de Rubens Paiva, e tantos outros.
É mais um motivo para não tirar a Comissão da Verdade de seu foco.
Paulo Moreira Leite
No Vamos combinar



Apoio do PP a Haddad traz tempo de programa eleitoral e joga Serra contra Alckmin

Giugno 18, 2012 21:00, by Unknown - 0no comments yet

Após digerir o impacto que causou a foto - ou melhor - A FOTO (que não vou publicar aqui) em que o presidente Lula coloca sofregamente a mão no ombro de Maluf, enquanto este faz um gesto de positivo com o polegar, tendo um Haddad desconcertado entre os dois, resolvi dar meu pitaco no assunto que está fazendo a glória da mídia serrista: o PT teria se rendido e o presidente Lula se submeteu a ir à casa de Maluf pela primeira vez na vida, a fim de obter o apoio do PP para a campanha de Haddad à prefeitura de São Paulo.
Tudo, segundo os "analistas" da mídia serrista, por um minuto e meio a mais de propaganda no horário eleitoral. Ou três minutos, se raciocinarmos que o minuto e meio iria para Serra.
Juntou-se a isso uma notícia divulgada pela Veja (a Veja?!) que teria conseguido uma entrevista exclusiva com Erundina, em que a nossa brava deputada teria afirmado que com Maluf ela sairia da campanha.
A notícia se espalhou e hoje está na primeira página, até como manchete, de alguns dos principais jornais do Brasil. (Eu, que não acredito na Veja, como não vi declaração alguma de Erundina, duvido).
Mas, vamos abordar o efeito Maluf por outro ângulo, além da boa notícia de termos mais tempo eleitoral e tê-lo retirado de Serra.
Serra teria ficado furioso com a ida de Maluf para a campanha de Haddad. Pior: coloca a conta no ombro de Alckmin (é importante lembrar que o PP de Maluf é da base do governo federal, mas também é da base de Alckmin em São Paulo).
Segundo Serra, Alckmin não teria se esforçado para trazer Maluf (ou seja, não ofereceu o que o PP queria) para a campanha de Serra, e mais: teria fechado um acordo com Maluf para 2014.
Segundo aliados, que pedem reserva quanto a seus nomes, Serra está "muito irritado" com o governador, que havia garantido o apoio do PP à candidatura tucana. "Serra acha que Alckmin acertou com Maluf para 2014 e não se esforçou muito, digamos assim, para este ano", explica um dirigente do PSDB paulistano. "Ele (Serra) acredita que Alckmin deixou Maluf escapar, não segurou o PSB, e ainda teve a história do PR… o PR foi Kassab que trouxe", completa.
Foi quando me lembrei de uma postagem minha de fevereiro deste ano, que reproduzo a seguir:
A foto acima mostra o governador Geraldo Pinheirinho Alckmin almoçando sozinho, um dia antes da eleição que reconduziu Kassab à prefeitura de São Paulo, em 2008. Alckmin era o candidato do PSDB (partido do governador de SP na época, José Serra). Ficou em terceiro lugar, atrás de Kassab e Marta Suplicy.
Uma posição humilhante para quem vinha de uma campanha presidencial há dois anos, em que foi ao segundo turno com o presidente mais popular do Brasil, Lula. Isso aconteceu porque o governador Serra ignorou sua campanha e apoiou a reeleição de Kassab.
Enquanto almoçava solitariamente, há quatro anos, Alckmin não poderia imaginar que o destino o colocaria agora na posição de dar o troco e devolver a Serra o "apoio" de 2008.
Dizem que a vingança é um prato que se come frio. Nelson Rodrigues dizia que a pior solidão é a companhia de um paulista. Imagine esse almoço de um paulista solitário. Como deve estar frio agora, passados quatro anos.
Aí o minuto e meio de propaganda (na verdade, três) fica em outra perspectiva diante de um racha na campanha tucana.
O presidente Lula ainda está se recuperando do desgastante tratamento para um câncer, de que finalmente está curado. Mas, para tanto, Lula perdeu a barba, o cabelo, sofreu com quimio e radioterapia.
Foi um duro e penoso tratamento que o ensinou que para eliminar o nocivo, às vezes o remédio é amargo e quase insuportável. Mas se tem que ser feito, que o seja.
E levou o tratamento para a campanha de Haddad, se é que me entendem.
No Blog do Mello



Erundina fica na chapa de Haddad: "Não sou de recuar"

Giugno 18, 2012 21:00, by Unknown - 0no comments yet

Em entrevista à Rádio Brasil Atual, deputada fez críticas à aliança com o PP, mas disse que continua na chapa de Haddad
São Paulo – A deputada federal Luiza Erundina (PSB-SP), que na semana passada confirmou sua candidatura à vice-prefeita de São Paulo, na chapa encabeçada pelo petista Fernando Haddad, disse sentir constrangimento e desconforto com a entrada do Partido Progressista (PP), do deputado Paulo Maluf, na coligação, mas descartou desistir da disputa.
“Não sou de recuar. Vou manter a decisão, porque é uma decisão partidária. Vou me empenhar e fazer o melhor que puder para dar minha contribuição, mas vou procurar demarcar campos. De um lado está o seu Maluf; de outro lado estaremos nós e os setores da sociedade que não concordam, ao meu ver, com essa aliança”, disse, em entrevista à Rádio Brasil Atual.
Erundina ressaltou que a decisão de incluir Maluf na coligação foi à sua revelia e representa “um desestímulo”, mas afirmou que seguirá a campanha normalmente.
Ouça a entrevista completa de Luiza Erundina:
Rádio Brasil Atual
No Maria da Penha Neles!