Isadora Faber, do "Diário de Classe", tem casa apedrejada e sofre ameaças
6 de Novembro de 2012, 22:00 - sem comentários ainda![]() |
A estudante Isadora Faber, de 13 anos, que criou a comunidade Diário de Classe no Facebook para relatar problemas da escola em que estuda em Florianópolis |
Ao denunciar, nas últimas semanas, por meio do “Diário de Classe”, a falta de conservação da quadra da escola e o fato do pintor contratado para fazer o serviço ter recebido o dinheiro adiantado pelo trabalho sem que tivesse cumprido a obra, a menina passou a viver um inferno particular.
Primeiro, conforme relatou no Diário de Classe, começou a receber ameaças da filha do pintor, Francisco da Costa Silva, de 47 anos. Depois, nesta segunda-feira, 5, teve a casa apedrejada, e sua avó, de 65 anos, que sofre de doença degenerativa, foi atingida, segundo Isadora.
Nesta terça, 6, quando estava junto com o pai no carro em frente ao colégio, o pintor e sua filha, a ameaçaram. Os incidentes levaram a família da adolescente a registrar, neste mesmo dia, dois boletins de ocorrência - um relativo às ameaças sofridas e outro por conta das pedradas –, e procurar o Ministério Público.
Roberto Amaral: “PSB não é Viagra do PSDB”
6 de Novembro de 2012, 22:00 - sem comentários aindaVice-presidente nacional do PSB, o ex-ministro Roberto Amaral não quer saber de vincular seu partido à oposição a Dilma Rousseff e rejeita qualquer aproximação com o PSDB.
“Eles (o PSDB) passam por uma crise de impotência e querem nos usar como Viagra. Os tucanos e a grande mídia não devem contar conosco para quebrar a esquerda, não seremos joguete de ninguém”, dispara.
Amaral não poupa os tucanos. Diz que o partido se confunde “com a figura lamentável” de José Serra, candidato derrotado à Prefeitura de São Paulo.
“Trata-se um político velho, reacionário, atrasado e provocador”, classifica.
No iGMinistros do STF batem boca em retomada do julgamento do mensalão
6 de Novembro de 2012, 22:00 - sem comentários aindaNa retomada do julgamento do mensalão no STF (Supremo Tribunal Federal) após uma pausa de 12 dias, o ministro Marco Aurélio Mello e o relator do caso, Joaquim Barbosa, discutiram. Marco Aurélio disse que Barbosa não poder supor que todos os colegas de plenário sejam "salafrários" e afirmou ainda que "deboche não cabe nas sessões".
A discussão começou após Marco Aurélio comentar os critérios usados para o aumento de pena do empresário Marcos Valério, como o fato dele ser líder da quadrilha do mensalão. O ministro também questionou os critérios para definir a pena e se o mesmo crime cometido diversas vezes deve ser considerado crime continuado.
Ayres Britto diz que relator vai acelerar definição de penas do mensalão
Marco Aurélio disse que essa indefinição estava estarrecendo o mundo acadêmico até porque Valério foi condenado a mais de 40 anos.
Barbosa fez um comentário fora do microfone que irritou o colega.
"Vossa excelência, só lhe peço que cuide das palavras que venha veicular quando estiver votando", disse Marco Aurélio.
"Eu tenho utilizado muito bem o vernáculo", respondeu Barbosa.
"Não tem utilizado e eu já disse mais de uma vez e vou repetir", afirmou Marco Aurélio. "Não sorria porque a coisa é seria, estamos no Supremo. O deboche não cabe aqui", disparou.
"Traduzi uma realidade que consta nos autos. Se tem um réu que foi condenado a 40 anos é porque se trata de réu que cometeu sete, oito, nove crimes graves, ministro", disse Barbosa.
"Mas temos o direito que é uma ciência", afirmou.
O relator voltou a retrucar: "ora ministro".
"Vossa excelência escute para depois retrucar", cobrou Marco Aurélio. "Não insinue ministro", completou.
"Estou dizendo", respondeu o relator.
"Não admito que vossa excelência suponha quer todos sejam salafrários e vossa excelência seja vestal", disse Marco Aurélio.
O presidente Carlos Ayres Britto interrompeu a discussão e disse que a questão de Marco Aurélio é importante e será discutida mais a frente.
Derrotada sucessivas vezes nas urnas, oposição judicializa o embate político
6 de Novembro de 2012, 22:00 - sem comentários aindaO pedido do PSDB e do PPS para que a Procuradoria Geral da República investigue o ex-presidente Lula revela mais uma vez o desespero da oposição. A representação é baseada em supostas declarações do publicitário Marcos Valério no pedido de delação premiada que sua defesa encaminhou ao STF. Não há consistência no pedido. Até porque ele se fundamenta em reportagens de Veja e do jornal O Estado de S.Paulo que o próprio advogado de Valério diz não ter como confirmar ou desmentir. O pedido encaminhado à PGR não é assinado pelo comando do PSDB, mas por alguns de seus senadores. No entanto, uma vez que o partido não desautoriza seus líderes, na prática apoia a iniciativa de assinar com o PPS a representação. O DEM se recusou a subscrevê-la. No fundo, a intenção infame é ligar o PT e Lula ao brutal e covarde assassinato do ex-prefeito de Santo André Celso Daniel.
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