PF identifica os sócios de Cachoeira no “clube Nextel”
12 de Agosto de 2012, 21:00 - sem comentários ainda
O grupo ligado a Carlinhos Cachoeira que tinha o privilégio de utilizar os rádios Nextel comprados pelo contraventor nos Estados Unidos e supostamente imunes a grampos era formado por 70 pessoas. A Polícia Federal enviou à CPI que investiga as ligações do bicheiro com políticos e agentes públicos a identificação dessas pessoas. Entre elas estão Toninho Perillo, irmão do governador de Goiás, Marconi Perillo, o atual diretor do Detran goiano, Edivaldo Cardoso, o diretor da Construtora Delta na região Sul e São Paulo, Heraldo Puccini Neto, e o ex-diretor geral da Polícia de Goiás Aredes Correa Pinto. Da turma também participavam a ex-mulher de Cachoeira, Andrea Aprigio de Souza, e a atual Andressa Mendonça de Morais. O mais graduado do grupo era o senador cassado Demóstenes Torres. As contas, é claro, eram pagas pelo contraventor.
Marcelo RochaNo Época
Furacão da CPI:‘Meu ex-namorado vazou o vídeo e ele vai pagar caro'
11 de Agosto de 2012, 21:00 - sem comentários ainda
De acordo com a advogada, ela já está com tudo pronto para ir à Justiça contra o o homem que considera culpado. Não diz seu nome, tampouco onde ele trabalha. Mas conta que tudo ocorreu em 2006. Ele teria aproveitado para filmar no momento em que ela acordava.
- Foi uma pessoa de seis anos atrás que fez essa maldade comigo. Isso pode ser visto no vídeo, eu estava acordando. Ele vai pagar por isso. Eu sou advogada, não nasci ontem nem me formei ontem. Estou tranquila. Ele expôs a minha intimidade. É dele que eu quero ir atrás – prometeu.
A assessora reforçou que a gravação não foi feita nas dependências do Senado, o que, segundo ela, fica claro aos que assistiram ao vídeo vazado na internet. Criticou ainda os boatos que rondam a situação e diz temer o prejuízo que a disseminação das imagens pode causar em sua vida.
Sobre o futuro, quer conciliar a busca por justiça com a reconstrução de sua imagem.
- Vou procurar restabelecer a minha dignidade. Isso não tem quem pague. Mas tudo isso, essa pessoa (que vazou o vídeo) vai pagar.
Defesa de réus do mensalão recorre a antigos votos de ministros
11 de Agosto de 2012, 21:00 - sem comentários aindaA confissão de Jefferson: mensalão não existiu
11 de Agosto de 2012, 21:00 - sem comentários aindaFoto: Daniel Marenco/Folhapress |
Na sua defesa, Roberto Jefferson prepara uma grande surpresa: a confissão de que seus R$ 4 milhões eram caixa dois e de que a palavra mensalão foi criada para coagir o PT, que pretendia derrubá-lo no início do governo Lula
Nesta segunda-feira, com a retomada da apresentação das defesas na Ação Penal 470, haverá uma grande surpresa. O advogado Luiz Francisco Corrêa Barbosa, que defende Roberto Jefferson, dirá que os recursos entregues pelo PT ao PTB, R$ 4 milhões ao todo, diziam respeito a um acordo para financiamento de campanhas municipais em 2004. Ou seja: ele negará a tese do mensalão e da compra de votos de parlamentares, que havia sido denunciada pelo próprio Jefferson. O ponto mais surpreendente foi antecipado pelo advogado de Jefferson, numa entrevista ao portal iG. Corrêa Barbosa afirmou que existem dois conceitos de mensalão. A mesada, supostamente paga a parlamentares, foi, segundo ele, um “objeto de coação”. Ou seja: Jefferson, que se dizia pressionado pelo partido, criou a palavra como figura retórica para se vingar de seus algozes. O segundo conceito é o caixa dois, como já admitido por réus, como Delúbio Soares.
Na semana passada, o presidente do PTB já fez essa revelação ao dizer “José Dirceu me derrubou, mas livrei o Brasil dele”. Essa “vingança” mobiliza o debate político no Brasil há sete anos e boa parte da acusação de compra de votos está ancorada no testemunho de um personagem que, agora, desdiz tudo o que havia dito.
No 247