Serra ofende repórter da Rede Brasil Atual
сентября 27, 2012 21:00 - no comments yetSerra diz com todas as letras que ao passar pela Mooca a ideia veio-lhe a cabeça, ou seja, não foi algo previamente pensado, planejado em um plano de governo.
Ao ouvir a frase, o repórter da Rede Brasil Atual fez uma questão sobre o plano de governo do candidato. A resposta de Serra vem em forma de pergunta, ele quer saber em qual veículo o repórter trabalha. Para que Serra quer esta informação?
Na Rede Brasil Atual Serra não tem ingerência, mesmo se desejasse ele não poderá pedir a cabeça do repórter, porque a Rede Brasil atual não diz amém para Serra ou para qualquer político.
Como ele não pode se vingar do repórter fazendo com que este perca o emprego, ele ofende o rapaz. Que deselegante, candidato!
Cono diz a leitora Cíntia Costa: “Sem vergonha é um candidato não apresentar uma proposta de governo e pleitear o cargo!”
No Maria FrôCiência e linguagem
сентября 27, 2012 21:00 - no comments yetSir Francis Bacon deu um conselho curioso aos que estudavam a Natureza: deveriam desconfiar de tudo que suas mentes aceitassem sem hesitação. Talvez fosse uma maneira de prevenir contra a ilusão de que qualquer descoberta humana fosse completa, ou tivesse completamente desvendado o que Deus encobrira.
No momento (século 17) em que crescia a ideia herética de que existia um metafórico Livro da Natureza tão cheio de mensagens de Deus para os homens quanto o Livro dos Livros, Bacon aconselhava a Ciência a não desprezar o que diziam os mitos e as Escrituras. A glória de Deus se manifestava de várias formas. Algumas eram apenas mais poéticas do que as outras.
A primeira “mensagem” assim identificada do Livro secular da Natureza foi o magnetismo, que só começou a ser estudado a fundo pelo inglês William Gilbert, contemporâneo de Bacon na corte da rainha Elizabeth I, de quem era médico.
O magnetismo era a prototípica evidência de uma força invisível na Natureza, a primeira alternativa à pura vontade de Deus como algo por trás de tudo. Albert Einstein contava que o presente de uma bússola, quando era menino, lhe dera a primeira sensação desta força misteriosa, e o primeiro ímpeto de desvendá-la.
Mais do que ninguém, Einstein podia reivindicar uma glória de descobrir igual à glória de Deus em ocultar, embora nunca abandonasse sua devoção quase religiosa a um determinismo harmônico do Universo, atribuindo-o a Deus ou a que outro nome se quisesse dar ao indesvendável.
Mas Einstein não seguiu o conselho de Francis Bacon, de desconfiar do que o satisfazia. Satisfez-se tanto com suas certezas que passou os últimos anos da vida buscando uma teoria unificada da gravidade e do eletromagnetismo que refutasse a teoria quântica que as ameaçava, e tornava a matéria e seu comportamento inexplicáveis em qualquer linguagem, científica ou poética.
Quando recém se começava a falar em partículas subatômicas e seu estranho procedimento, o físico dinamarquês Niels Bohr disse que elas só poderiam ser descritas usando-se a linguagem como na poesia. Um sombrio reconhecimento de que a linguagem racional não teria como acompanhar a especulação científica e estava condenada à analogia e à aproximação inexata.
Assim os físicos falam em teorias das cordas, em um universo em forma de donut, ou de bola de futebol, e isso é apenas o som da mente humana se chocando contra os limites da linguagem, como moscas (para usar outra analogia) na vidraça.
Einstein morreu sem se resignar à ideia de que a verdadeira e inexpugnável glória de Deus começa onde termina a linguagem humana.

Veja quem já meteu a mão na grana do brasileiro
сентября 27, 2012 21:00 - no comments yetCondenados pela Justiça, eles meteram a mão em pelo menos R$ 5,9 bilhões que poderiam ser revertidos aos brasileiros. A grana desviada por eles é equivalente a dez vezes o valor que o Ministério da Saúde vai investir em hospitais neste ano. O valor também daria para construir 25 pontes e é equivalente a quatro mil quilômetros de estradas recuperados. Nas imagens a seguir, relembre os truques dos “mestres do esquema”.
Guilherme Fontes: o ator e diretor não cumpriu os dois contratos de patrocínio assinados para seu projeto cinematográfico Chatô, o Rei do Brasil, e agora terá que devolver mais de R$ 2,5 milhões para as empresas Petrobras Distribuidora (R$ 1,1 milhão) e Petrobras S/A (R$ 1,5 milhão).
Guilherme não honrou os compromissos firmados e foi condenado pela 31ª Vara Cível do estado do Rio de Janeiro a devolver o dinheiro, que veio de recursos públicos. Em cima dos valores, há correção monetária e juros, mas ainda cabe recurso. A decisão saiu nesta semana.
Guilherme não honrou os compromissos firmados e foi condenado pela 31ª Vara Cível do estado do Rio de Janeiro a devolver o dinheiro, que veio de recursos públicos. Em cima dos valores, há correção monetária e juros, mas ainda cabe recurso. A decisão saiu nesta semana.
Eliana Tranchesi: ela ficou nacionalmente conhecida como uma das empresárias brasileiras mais bem sucedidas do ramo da moda, especializada em grifes internacionais. Mas em 2005, a operação Narciso, da Polícia Federal, apontou sonegação fiscal nas importações da Daslu. Foi descoberta uma dívida estimada com o Fisco de R$ 500 milhões, fruto de impostos sonegados. Foi condenada a 53 anos de cadeia, foi liberada e morreu de câncer em fevereiro deste ano.
Edemar Cid Ferreira: o ex-banqueiro foi preso em 2006 como medida preventiva. Ele e mais outros 18 ex-dirigentes do Banco Santos foram denunciados pelo Ministério Público Federal por lavagem de dinheiro, formação de quadrilha e gestão fraudulenta. O rombo foi estimado em R$ 2,9 bilhões. Edemar foi condenado a 21 anos de cadeia, mas está solto.
Nicolau dos Santos Neto: ex-juiz Nicolau dos Santos Neto, o Lalau, foi pivô de um dos casos mais escandalosos de desvio de dinheiro público na década de 90. Foram 203 milhões desviados da construção do Fórum Trabalhista da Barra Funda, em São Paulo, que a Justiça condenou a devolver cada centavo. Este mês, a Suíça vai devolver ao Brasil parte do dinheiro desviado pelo juiz.
Daniel Dantas: é um dos banqueiros que mais têm o nome envolvido em operações suspeitas na história do Brasil, dentre elas, a mais famosa gira em torno de um suposto financiamento do "valerioduto", a espinha dorsal do mensalão — conjunto de contas bancárias pertencentes ao empresário Marcos Valério para as quais se desviava dinheiro público, depois usado para pagar parlamentares em troca de apoio político ao governo.
Dantas teve cerca de R$ 90 milhões bloqueados em contas do Reino Unido e foi condenado por corrupção na tentativa de suborno de US$ 1 milhão para que um investigador desistisse das acusações contra ele em 2008. Nem a polícia brasileira e nem mesmo o FBI conseguem decifrar os códigos de segurança dos computadores do banqueiro para calcular os prejuízos possíveis de suas operações.
Dantas teve cerca de R$ 90 milhões bloqueados em contas do Reino Unido e foi condenado por corrupção na tentativa de suborno de US$ 1 milhão para que um investigador desistisse das acusações contra ele em 2008. Nem a polícia brasileira e nem mesmo o FBI conseguem decifrar os códigos de segurança dos computadores do banqueiro para calcular os prejuízos possíveis de suas operações.
Salvatore Cacciola: dono do antigo Banco Marka, o italiano esteve no epicentro de um dos maiores escândalos financeiros da história do País. Em 1999, o Brasil sofria com a desvalorização do real provocada por uma forte especulação que teve início em 1997, com a crise dos países do Sudeste Asiático cujas moedas eram atreladas ao dólar.
O banco de Cacciola foi socorrido estranhamente pelo BC (Banco Central), cujo presidente, Francisco Lopes, acabou condenado por peculato (quando o funcionário público aufere vantagens pessoais usando seu cargo). A operação provocou prejuízo estimado em R$ 1,5 bilhão aos cofres públicos e arruinou os 1.300 investidores em fundos do Banco Marka. Foi condenado a 13 anos de cadeia, mas sua pena foi extinta neste ano.
O banco de Cacciola foi socorrido estranhamente pelo BC (Banco Central), cujo presidente, Francisco Lopes, acabou condenado por peculato (quando o funcionário público aufere vantagens pessoais usando seu cargo). A operação provocou prejuízo estimado em R$ 1,5 bilhão aos cofres públicos e arruinou os 1.300 investidores em fundos do Banco Marka. Foi condenado a 13 anos de cadeia, mas sua pena foi extinta neste ano.
Jorgina de Freitas: ex-advogada brasileira era procuradora previdenciária quando ficou famosa pela maior fraude já ocorrida no Brasil contra os aposentados. Na década de 1980, Jorgina Maria de Freitas Fernandes, chefiou uma quadrilha formada de 25 nomes envolvidos, incluindo juízes, advogados, procuradores, contadores e peritos. Foram R$ 500 milhões de prejuízo. O que ela fez com a grana? Comprou 60 imóveis, sendo um ou outro em Búzios, um casarão histórico e até a casa do ex-presidente Eurico Gaspar Dutra (1946-1950). Anos depois, a Justiça leiloou tudo. Em 1997, foi presa na Costa Rica. Em 12 de Junho de 2010, Jorgina foi solta depois de 14 anos.
Sérgio Naya: empresário e ex-deputado federal, ficou conhecido com o desabamento do edifício Palace 2, no Rio de Janeiro, em fevereiro de 1998, que desabrigou 150 famílias. O prédio caiu porque a construtora escolheu materiais mais baratos e embolsou a diferença. Foi condenado a pagar indenizações entre R$ 200 mil e R$ 1,5 milhão. Naya foi encontrado morto em um hotel em Ilhéus, na Bahia, em fevereiro de 2009.
Ricardo Mansur: na década de 1990, quando assumiu o controle de redes de lojas Mesbla e Mappin, pegou empréstimo no Bradesco, não pagou e as lojas fecharam. Mais de dez anos depois da quebra do antigo Mappin, em 2011, o empresário foi condenado a 11 anos e meio de prisão por gestão fraudulenta no MPP (Mappin Previdência Privada) e no Banco Crefisul. No processo, há vários saques injustificados, entre eles, um no valor de R$ 2 milhões do fundo de pensão dos funcionários do Mappin, em janeiro de 1999.
Mansur voltou ao mundo dos negócios em 2010, com a compra de uma participação acionária na Usina e Destilaria Galo Bravo, em Ribeirão Preto, além da Faculdade Batista de Vitória (Fabavi), no Espírito Santo. No caso da faculdade, o negócio teria sido desfeito pela falta de pagamentos das prestações. Por responder na Justiça por crimes, Mansur não poderia ser dono de nenhuma empresa.
Mansur voltou ao mundo dos negócios em 2010, com a compra de uma participação acionária na Usina e Destilaria Galo Bravo, em Ribeirão Preto, além da Faculdade Batista de Vitória (Fabavi), no Espírito Santo. No caso da faculdade, o negócio teria sido desfeito pela falta de pagamentos das prestações. Por responder na Justiça por crimes, Mansur não poderia ser dono de nenhuma empresa.
Assalto ao Banco Central: em agosto de 2005, acontecia o maior assalto da história do Brasil, quando 36 ladrões levaram cerca de R$ 164 milhões dos cofres do BC (Banco Central) em Fortaleza, no Ceará. Ao todo, cerca de R$ 20 milhões foram recuperados e outros R$ 30 milhões foram retomados através de apreensões de bens dos presos, como carros de luxo e imóveis. O Brasil pagou o restante da conta. Acima, foto da sede do Banco Central, em Brasília.
No R7