Morre aos 87 anos o flautista Altamiro Carrilho
августа 14, 2012 21:00 - no comments yetMorreu nesta quarta-feira no Rio de Janeiro aos 87 anos o músico Altamiro Carrilho, ele lutava contra um câncer de pulmão. Natural de Santo Antônio de Pádua, o flautista iníciou no mundo da música muito cedo. A partir dos anos 70, ele foi bastante requisitdo para tocar com cantores da MPB em shows e também em gravações de CD.
Além de flautista, o músico também era compositor. Ele chegou a compor mais de 200 canções.
Altamiro se apresentou em maio na capital federal. O músico participou do projeto Meu caro amigo Chico Buarque do Clube do Choro. Foram três dias de apresentações. Na época, uma das fundadoras do Clube do Choro elogiou o flautista. “Não tenho dúvida que, depois de Pixinguinha, Altamiro Carrilho foi o melhor flautista que ouvi. Ultimamente, tenho voltado aos discos dele e fico impressionada com a técnica que criou para tocar o instrumento”, afirmou Dolores Tomé.
Bond Caneta, O Espião que Entrou Numa Fria
августа 14, 2012 21:00 - no comments yetPolicarpo Júnior, o PJ, confessa que participava pessoalmente das ações de espionagem de Cachoeira e Molina autenticava as gravações
A SRA. DEPUTADA ANN PONTES – Gostaria de refazer minha pergunta.
O SR. POLICARPO JÚNIOR – Pois não.
A SRA. DEPUTADA ANN PONTES – Via de regra, quem repassava essas fitas para o senhor?
O SR. POLICARPO JÚNIOR – Ele mesmo, o Sr. Carlos Cachoeira.
A SRA. DEPUTADA ANN PONTES – Onde eram repassadas? Em que local? De que forma?
O SR. POLICARPO JÚNIOR – Deixa eu ver aqui. Foram várias ocasiões. A gente se encontrou… Precisamente essa fita que interessa, que foi a dos 4 milhões, me foi passada no Hotel Meliá, Brasília, onde ele estava hospedado e onde a gente se encontrou nesse dia.A SRA. DEPUTADA ANN PONTES – Só foram os dois, o senhor e ele?
O SR. POLLICARPO JÚNIOR – E o Alexandre Chaves.
A SRA. DEPUTADA ANN PONTES – O Alexandre Chaves.
O SR. POLICARPO JÚNIOR – Isso.
A SRA. DEPUTADA ANN PONTES – Só para encerrar, o senhor alguma vez chegou às proximidades da casa do Deputado André Luiz, ficando no aguardo da entrega das fitas?
O SR. POLICARPO JÚNIOR – Cheguei, sim. Não no aguardo da fita exatamente, mas eles me informaram que naquele dia – eu não saberia precisar qual agora – haveria um encontro, e ainda estava na fase muito inicial, foi posterior a essa primeira conversa. Então, estava me cercando de todos os cuidados ali para saber se a história era verídica ou se tinha alguma outra coisa por trás. E pedi para que, no dia em que houvesse o encontro, me avisassem porque eu queria ver a chegada.
E, nesse dia em que houve o encontro no restaurante, às 11h da noite, efetivamente, houve o encontro do Sr. Jairo e do Deputado André Luiz na casa dele, no Lago Sul.
O SR. PRESIDENTE (Deputado Orlando Fantazzini) – Permita-me, Deputada… V.Sa. viu o Sr. Jairo entrando na casa?
O SR. POLICARPO JÚNIOR – Não o vi entrando, mas o vi se encaminhando para a casa…
O SR. PRESIDENTE (Deputado Orlando Fantazzini) – Para a casa?
O SR. POLICARPO JÚNIOR – É. E fiquei esperando num restaurante próximo. E ele voltou com uma gravação com o Deputado André Luiz.
O SR. PRESIDENTE (Deputado Orlando Fantazzini) – Só o Sr. Jairo?
O SR. POLICARPO JÚNIOR – Só o Sr. Jairo.
O SR. PRESIDENTE (Deputado Orlando Fantazzini) – O Alexandre, você nunca o presenciou…
O SR. POLICARPO JÚNIOR – Não, não, não.
O SR. PRESIDENTE (Deputado Orlando Fantazzini) – Não?
O SR. POLICARPO JÚNIOR – Não.
...
O SR. POLICARPO JÚNIOR – Deputado (Chico Alencar), é claro – tenho 15 anos de revista Veja, já passei por diversas experiências nessa área, algumas CPIs inclusive – e nos cercamos de todos os cuidados para não ser manipulados, embora, muitas vezes, sejamos manipulados por alguém. Mas cercamo-nos de
todos os cuidados para não ser manipulados, inclusive dolosamente, com objetivo escuso qualquer.
E, nesse caso, obviamente, cerquei-me de todos esses cuidados. Daí eu querer ver se o camarada está entrando na casa mesmo; eu querer saber o dia em que foi feita determinada gravação para ficar o mais próximo possível do desenrolar dos acontecimentos; daí eu ter ouvido todas as pessoas envolvidas; daí eu cobrar riqueza de detalhes. Inclusive, quando o sujeito foi na casa, eu queria saber se tinha tapete e de que cor era o tapete. Aí o camarada fala: “Não, não havia tapete, tinha um urso lá, não sei de quê, uma cabeça de urso branco.” Eu cobrava esse tipo de detalhe até para averiguar os reais motivos das pessoas que estavam me passando essas informações.
Eu acho que os procedimentos jornalísticos rigorosos nesse caso foram efetivamente usados. Não houve manipulação.
...
O SR. POLICARPO JÚNIOR – O Dr. Ricardo Molina é considerado, pelo menos no meio jornalístico, um dos maiores especialistas nessa área, e a gente o consultou na condição de especialista. Eu já tinha a convicção, porque estava acompanhando os contatos, sabia quais eram as duas vozes. O cuidado que efetivamente a gente teve ao consultá-lo foi saber se naquela gravação que interessava teria havido algum tipo de montagem e se a voz realmente era do Deputado André Luiz. E assim foi feito. Foi uma consulta a um especialista, não foi formal, não teve contrato, nada disso.
O SR. CLÉLIO TOFFOLI JÚNIOR – Então, essa consulta foi graciosa? Não houve pagamento, não houve remuneração ao perito, o perito trabalhou de graça?
O SR. PRESIDENTE (Deputado Orlando Fantazzini) – O perito teve honorários?
O SR. POLICARPO JÚNIOR – Não, não foi contratado, foi consultado.
JnsNo Advivo
Sobre leões e ratos
августа 14, 2012 21:00 - no comments yet"Fui ao lançamento do livro de Paulo Moreira Leite, no shopping Pátio Brasil, em Brasília, me congratular com ele: mesmo no ambiente controlado das Organizações Globo, Paulo tem sido um leão em defesa da verdade em suas colunas, na revista Época.
Lá pelas tantas, sinto uma mão segurar meu braço direito e uma voz das trevas a me acusar: “Você é um rato, um rato, saia da minha … vida”.
Era Eumano Silva, ex-diretor da Época em Brasília, demitido depois de ter sido flagrado pela Polícia Federal negociando matéria com Dadá, um dos arapongas do esquema do bicheiro Carlinhos Cachoeira.
Quer dizer, o sujeito é pego com a boca na botija traficando informação para um bicheiro, e o rato sou eu? E, como assim, “saia da minha vida”? Desse tipo de vida, garanto, nunca fiz parte.
Em consideração a Paulo Moreira Leite, que não merecia ver seu lançamento tumultuado por um bate-boca provocado pelo ressentimento de um jornalista que não tem mais nada a perder, dei as costas e fui embora.
Então, para quem ainda não entendeu, foi nisso que Cachoeira conseguiu transformar o jornalismo na capital federal: um vale tudo de cores mafiosas no qual, por falta de argumentos, um jornalista de 50 anos de idade se dispõe a dar chiliques em público na esperança de levar um soco e se vitimizar.
A estratégia é tola e amadorística, mas revela o tamanho do estrago provocado por esses maus tempos de jornalismo".
Leandro Fortes
Resultados de encomenda
августа 14, 2012 21:00 - no comments yetNa primeira aula do curso de pesquisa de opinião, o aluno aprende as coisas básicas da profissão. Uma é ter cuidado com as perguntas indutivas.
É esse o nome que se dá às que são formuladas com um enunciado que oferece informação ao entrevistado antes que ele responda.
Há diversos tipos de indução, alguns dos quais muito comuns. Quem não conhece, por exemplo, a pergunta chamada de "voto estimulado", feita habitualmente nas pesquisas eleitorais? Ela pede ao respondente que diga em quem votaria, tendo em mãos uma lista com o nome dos candidatos.
É claro que, assim procedendo, avalia-se coisa diferente do "voto espontâneo".
Para diminuir o risco de que a indução conduza os entrevistados a uma resposta, recomenda-se evitar que o pesquisador leia nomes. Mesmo inadvertidamente, ele poderia sugerir alguma preferência, seja pela ordem de leitura, seja por uma possível ênfase ao falar algum nome. Daí, nas pesquisas face a face, o uso de cartões circulares, onde nenhum vem antes.
Essa cautela — e outras parecidas — decorre da necessidade de ter claro o que se mede. Sem ela, podemos confundir o significado das respostas.
Dependendo do nível de indução, o resultado da pesquisa pode apenas refletir a reação ao estímulo. Em outras palavras, nada nos diz a respeito do que as pessoas genuinamente pensam quando não estão submetidas à situação de entrevista.
Para ilustrar, tomemos um exemplo hipotético.
Vamos imaginar que alguém quer saber se as pessoas lamentaram a derrota da equipe de vôlei masculino na disputa pela medalha de ouro na Olimpíada. A forma "branda" de perguntar talvez fosse começar solicitando que dissessem se souberam do resultado e como reagiram — sem informar o placar.
Outra, de indução "pesada", seria diferente. A pergunta viria a seguir a um enunciado do tipo "O Sr./A Sra. ficou triste ao saber que o Brasil perdeu para a Rússia, depois de liderar o jogo inteiro e precisar apenas um ponto para se sagrar campeão olímpico?"
Nessa segunda formulação, ela não somente induz um sentimento (mencionando a noção de "tristeza"), como oferece um motivo para ele (a ideia de ter estado perto de alcançar algo desejável).
É muito provável que os resultados das duas pesquisas fossem diferentes. Na primeira, teríamos a aferição da resposta espontânea — e mais real. Na segunda, a mensuração de uma reação artificialmente inflada. Em última instancia, fabricada pela própria entrevista.
É o que aconteceu com a recente pesquisa do Datafolha sobre os sentimentos da opinião pública a respeito do "mensalão" e seu julgamento.
Contrariando o que se esperaria de um instituto subordinado a um jornal, não deixa de ser curioso que decidisse fazer seu primeiro levantamento sobre o assunto 10 dias depois do início do processo no Supremo. Dez dias depois de ter sido pauta obrigatória nos órgãos da "grande imprensa". Dez dias depois de um noticiário sistematicamente negativo — como aferiram observadores imparciais.
Preferiu pesquisar só depois que a opinião pública tivesse sido "aquecida". Foi à rua medir o fenômeno produzido.
Não bastasse a oportunidade, a pesquisa abusou de perguntas indutivas, que tendiam a conduzir os entrevistados a determinadas respostas. Como diz a literatura em língua inglesa, fornecendo-lhes "pistas" sobre as respostas "corretas".
Mas o mais extraordinário foi seu uso editorial, na manchete que ressaltava que a maioria desejava que os acusados fossem "condenados e presos".
Parecia de encomenda: embora o resultado mais relevante da pesquisa fosse mostrar que 85% dos entrevistados sabiam pouco ou nada do assunto, o que interessava era afirmar a existência de um desejo de punição severa.
E quem se importa com o que estabelecem as normas das boas pesquisas!
Marcos Coimbra, sociólogo e presidente do Instituto Vox Populi
A maior mentira da Humanidade
августа 14, 2012 21:00 - no comments yetNeste trecho do filme Zeitgeist é abordada a maior história da humanidade, que de fato, jamais existiu. O cristianismo nada mais é do que uma cópia descarada de diversas crenças antigas, que nada mais são que interpretações astrológicas. Não há de fato um deus, e muito provavelmente, nunca existiu também um Jesus do qual a religião cristã se refere.