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Daniela

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июня 14, 2012 21:00 , by Daniela - | No one following this article yet.

A Ética

июля 21, 2012 21:00, by Unknown - 0no comments yet

 Excelente, apenas 15 minutos de rabo preso. Assista já! 

Sinopse: Um homem desperta num galpão abandonado e, confuso, descobre estar amarrado à cadeira. À sua frente, um desconhecido dá início a um estranho discurso sobre sua ética particular de trabalho até que a conversa assume um novo e tenso contexto.
Ficha técnica:
Elenco: Carlos Magno Ribeiro, Ílvio Amaral, Jota Dângelo.
Direção e roteiro: Pablo Villaça
Produção: Ioná Nogueira, Maurício Canguçu
Fotografia: Marco Aurélio Ribeiro
Montagem: Carlos Canela
Música: Felipe Fantoni, Márcio Brant
Figurinos: Ana Lima Souza
Assistente de Direção: Pedro Silveira
Assistente de Fotografia: Diogo Lisboa
Assistentes de Produção: Rafaella Fantauzzi, Euber Silva, Marcos China, Carlos Magno Ribeiro
Som Direto: Eduardo Teixeira
Design gráfico: Jeanne Oliveira
Still: Gabriel A. Karam
Continuísta: Pedro Silveira
Maquiagem: Freddy Mozart
Câmera: Marco Aurélio Ribeiro, Diogo Lisboa
Making of: Daniel Good God
Tradução: Bruno Carvalho
No Cama de Prego



O nada

июля 21, 2012 21:00, by Unknown - 0no comments yet

‘Nothing comes from nothing/nothing ever could..." (Nada vem do nada/nada poderia vir…)
A frase não é de nenhum físico ou filósofo. É do musical “A noviça rebelde” e seu autor é Richard Rodgers, que no caso, além da música, fez a letra, em vez do seu parceiro Oscar Hammerstein (se pode-se confiar no Google).
Rodgers, sem querer, tocou num ponto muito discutido entre as pessoas que se interessam pelo Universo e como ele ficou deste jeito.
Em todas as teorias sobre a criação e a expansão do Universo sempre se chega a um ponto em que ou você aceita que algo se criou do nada ou você abandona qualquer especulação cientifica e vai criar galinhas.
Hoje a própria hipótese de tudo ter começado com um Big Bang, que você e eu pensávamos que não era mais hipótese e sim uma verdade indiscutível, está sendo discutida. E o problema é o que fazer com o nada. O que havia antes do Grande Pum era o nada ou antes — só para complicar — não havia nem o nada?
Os físicos dizem que o próprio tempo começou com o estouro inaugural que formou o Universo em segundos e portanto não faz sentido falar-se em “antes”. Mas se antes não havia nem antes havia um nada absoluto, do qual, desmentindo o Richard Rodgers, criou-se o Universo. Houve um tempo em que pensar muito sobre tudo isso chamava-se “puxar angústia”.
A descoberta do tal bóson de Higgs foi um feito extraordinário da física. Intuíram a sua existência, concluíram que ele precisava existir mesmo que nunca o tivessem visto, foram atrás e o encontraram. Chegou-se mais perto da chamada teoria unificada do Universo que já era o sonho do Einstein — agora só restam umas duzentas perguntas para serem respondidas. E o nada continuará incomodando.
A mãe do Woody Allen, num dos seus filmes semiautobiográficos, impacienta-se com a preocupação excessiva do menino com o Universo e pergunta: “O que você tem a ver com o Universo?”
Muita gente prefere fazer como aquele inglês que passa por um campo de batalha sem se abaixar ou tomar qualquer outra precaução com as balas que voam ao seu redor, pois é um estrangeiro e a guerra não lhe diz respeito.
Não temos como nos precaver contra o que o Universo nos reserva, mas ele decididamente diz respeito a todos. Até criadores de galinhas...
Luís Fernando Veríssimo



Charge online - Bessinha - # 1360

июля 21, 2012 21:00, by Unknown - 0no comments yet



De reis inúteis e de seus vassalos

июля 21, 2012 21:00, by Unknown - 0no comments yet

Um dos mais ácidos panfletos da História, contra a monarquia, é o livro de Étienne de la Boétie, Discours de la Servitude Volontaire. É texto de um adolescente prodígio, que o redigiu antes dos 18 anos, conforme seu amigo maior, e a quem o autor confiou os originais, Michel de Montaigne. Étienne morreu aos 33 anos, e Montaigne não se atreveu a publicar o texto famoso, que ficou conhecido anos depois de sua própria morte. Redigido no século 16, só no século 17 o livro passou a ser editado e a ser lido, assim mesmo com muitas cautelas.
La Boétie, no fabuloso talento prematuro, em que se misturam, ao mesmo tempo, certa ousadia que só a boa fé juvenil autoriza, e fantástica erudição clássica, pergunta-se por que os homens se submetem à vontade de um só, sem que nada, nem na natureza, nem na razão, determine essa submissão.
A monarquia de hoje não é a mesma daqueles séculos, em que os reis, não todos, mas muitos deles, comandavam seus exércitos e corriam todos os riscos nas batalhas, como, entre outros soberanos franceses, fizeram Francisco I e Henrique IV. As famílias reais de nosso tempo estão mais para a comédia do que para a tragédia; mais para a farsa do que para o drama. Luis 16 foi o último dos reis a ter a sua cabeça decapitada. Antes dele, Carlos I da Inglaterra, também conheceu o cepo e a lâmina do carrasco. Os Romanov, dominados por um grande embusteiro, que foi Rapustin, eram de um terceiro tipo, o de retardados mentais, não obstante a crueldade com que reprimiam seu povo, e não foram decapitados, mas fuzilados.
Hoje, os poucos príncipes destronados são meros adornos de festas milionárias. Ninguém se preocupou, nem se preocupa mais, em cortar as cabeças coroadas, porque elas não valem muita coisa, a não ser a despesa que os povos pagam, para que encabecem a lista das celebridades inúteis.
Os escândalos da família real espanhola, que estão na ordem do dia, fermentam novamente a reivindicação republicana na península, oitenta e um anos depois da abdicação de Afonso XIII. O retorno da monarquia foi útil ao processo de normalização espanhola, depois da morte de Franco. Todas as forças políticas aceitaram a fórmula, a fim de evitar nova guerra civil. Cumprido esse papel positivo, a instituição começa a ser um estorvo. O rei, neto de Alfonso XIII, nunca aceitou, em sua alma, o regime democrático e, em fevereiro de 1981, segundo indícios fortes, esteve à frente da conspiração militar contra o governo democrático, que levou à invasão do parlamento pelo tenente-coronel Antonio Tejero Molina. O monarca só interveio, com visível contragosto, pela televisão, depois que a reação dos militares democráticos, no interior dos quartéis, e o pronunciamento dos governos vizinhos inviabilizaram o golpe.
Agora, os escândalos reais se sucedem. Enquanto o governo conservador de Mariano Rajoy corta o orçamento social e a Espanha se submete aos ditados da Alemanha, com o povo em desespero protestando nas ruas, revela-se que as despesas da Casa Real chegam a quase seiscentos milhões de euros, incluídos os gastos com as viagens, a manutenção dos numerosos palácios, a segurança da família do soberano pelas forças armadas e outras despesas indiretas.
A insensibilidade do Rei diante do sofrimento do povo que chega, até mesmo, ao escárnio, em certos momentos, como nas caçadas aos elefantes da África e aos ursos da Romênia, vem retirando a credibilidade de seus súditos. Tanto nos meios intelectuais, quanto entre os trabalhadores espanhóis, começa a adensar-se um movimento para o fim do sistema monárquico e a instauração de uma república democrática.
Ontem, a Espanha foi às ruas, em oitenta cidades, para protestar contra a aprovação de medidas de arrocho contra os trabalhadores, entre elas o fim do 13º salário. Em Madri, os bombeiros e os policiais civis, chegaram a solidalizar-se com os manifestantes, e se opuseram a participar da repressão. Um grupo, com seus capacetes postos, desnudou-se. Um cartaz explicava que o governo os deixara “en pelotas”. O clima era o da véspera de grandes acontecimentos.
As nossas relações com a Espanha monárquica devem ser reavaliadas. Com todas as suas dificuldades atuais, as elites espanholas continuam a tratar-nos como se fôssemos colônia de Madri – o que só fomos, e por acidente histórico, entre 1580 e 1640. Em 1580, depois da morte de D. Sebastião, no norte da África, e de seu sucessor, o Cardeal D. Henrique, o trono de Portugal foi ocupado por Felipe II, tio de D. Sebastião. A coroa só foi recuperada para os portugueses, em 1640, pelo Duque de Bragança.
As grandes virtudes do povo espanhol sempre foram, e continuam a ser, insultadas pela sua anacrônica, cara e ociosa nobreza, por nascimento ou pelo êxito nos negócios. E, ao longo de sua história, talvez a Espanha não tenha tido família real tão insignificante, e tão corrompida como a de agora.
As dificuldades econômicas da Espanha de hoje são o resultado desse espírito de presunçosa superioridade de suas elites. Ao entrar para a Comunidade Econômica Européia, e obter vultosos recursos do grupo, os espanhóis, em lugar de investi-los no interior do país, usaram-nos para adquirir empresas na América Latina, principalmente no Brasil. Era uma nova forma de colonialismo que, apesar do saqueio, manso e “legal” de nossos recursos, principalmente depois da embasbacada regência de Fernando Henrique Cardoso, não serviu ao povo espanhol, embora tenha enriquecido muitos banqueiros.
Agora, o próprio genro do Rei é acusado de agir como criminoso, ao lavar dinheiro mal havido e transferir, só para Luxemburgo, mais de 700.000 euros. Suspeita-se de que muito mais dinheiro não honrado foi remetido para o Exterior. Esse genro, Iñaki Undagarin, recebe mais de um milhão de euros por ano, como conselheiro da Telefónica de Espanha para a América Latina. E na América Latina, quem contribui com mais lucros para a empresa espanhola é exatamente o Brasil.
A nossa postura é de solidariedade para com o povo espanhol. Esse grande povo nada tem a ver com esses señoritos que ainda se imaginam no tempo de Carlos V e de Felipe II. Estar com o povo espanhol é não favorecer aqueles que o oprimem.



Desempregados viajam a pé até Madri para se unirem a protestos

июля 21, 2012 21:00, by Unknown - 0no comments yet

Espanhóis manifestam há quase uma semana contra novo plano de austeridade aprovado pelo governo
MADRI — Centenas de espanhóis desempregados que viajaram centenas de quilômetros a pé até Madri, juntaram-se a protestos neste sábado contra o governo do primeiro-ministro Mariano Rajoy e a forma como ele está lidando com a crise econômica no país.
As manifestações se espalharam pela Espanha, com os bombeiros e policiais se juntando a um protesto em massa na quinta-feira, desde que o governo de centro-direita anunciou um corte de 65 bilhões de euros nos gastos, há duas semanas, para cumprir as condições de uma operação de resgate da zona do euro.
Várias centenas de desempregados viajaram a pé da região sul da Anadaluzia, que tem uma das piores taxas de desemprego do país, do norte da Catalunha e de outras regiões, numa tentativa de chamar atenção para o problema dos desempregados no país castigado pela recessão, onde praticamente uma em cada quatro pessoas está desempregada.
Uma marcha foi programada para este sábado a noite, em direção a Puerta Del Sol, em Madri, uma praça central que tem sido palco de protestos envolvendo centenas de milhares de manifestantes. A violência explodiu em um protesto no começo deste mês e a polícia usou gás lacrimogêneo e balas de borracha.
Os manifestantes gritando: “Desempregado, acorde!” foram acompanhados por membros do movimento dos "Indignados", que tem organizado manifestações silenciosas na praça há mais de um ano.
O governo está tentando evitar um resgate financeiro completo, depois que foi forçado a pedir aos líderes da zona do euro até 100 bilhões de euros para ajudar os bancos em dificuldades da quarta maior economia do bloco.
Rajoy tem pressionado para aprovar os cortes de 65 bilhões nos gastos e o aumento de impostos para atingir as metas de déficit fixadas por Bruxelas, que são acusadas de empurrar a economia de volta à recessão por mais um ano.
Um dos cortes mais controversos do governo vai afetar os benefícios, que serão reduzidos para os novos desempregados.
Os custos de empréstimos na Espanha continuam a crescer para números assustadores, atingindo um pico na sexta-feira, depois que a região de Valencia requisitou ajuda financeira e o governo anunciou previsões econômicas sombrias.
A previsão é de que a economia ficará presa na recessão no próximo ano.