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Daniela

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июня 14, 2012 21:00 , by Daniela - | No one following this article yet.

A estratégia do PT nas redes sociais

июля 12, 2012 21:00, by Unknown - 0no comments yet

A Secretaria Nacional de Comunicação do PT selecionou 120 pessoas de todo o Brasil, com tendência pró PT mas não necessariamente filiadas ao partido, consideradas influentes nas mídias sociais.
Entre elas estão cinco de Santa Catarina, sendo uma de Criciúma, uma de Balneário Rincão e outra de Balneário Camboriú. Trata-se de Benedito Possamai e Sabrininha Craft.
Eles receberam comunicado através da própria Internet questionando se poderiam estar em Brasília para participar de evento de Fundação da Rede PT13, que aconteceu no último fim de semana. Lá, foram apresentadas estratégias do partido nas mídias sociais.
“Nosso objetivo é articular de forma integrada com motivação política para multiplicar nossa rede. É uma estratégia nacional em função de ataques constantes da mídia tradicional”, explicou Benedito Possamai.
(Na foto, retirada do Facebook, Benedito com o Ministro da Saúde, Alexandre Padilha).
No Karina Manarin



Com o vício da ditadura

июля 11, 2012 21:00, by Unknown - 0no comments yet


Soldados do quartel do 1º Batalhão da Polícia do Exército, onde funcionava o DOI-Codi na ditadura militar, corriam ontem pela manhã na Rua Barão de Mesquita, no Rio, cantando: “Bate, espanca , quebra os ossos. Bate até morrer.” O instrutor então perguntava: “E a cabeça?” Os soldados respondiam: “Arranca a cabeça e joga no mar.” No final o instrutor perguntava: “E quem faz isso?” E os soldados respondiam: “É o Esquadrão Caveira!”.
Ilimar Franco
No O Globo



A lição de Demóstenes e o fim do Senado

июля 11, 2012 21:00, by Unknown - 0no comments yet

Uma frase proferida pelo ex-senador Demóstenes Torres. Ele disse: "os senhores sabem (...) que pessoas aqui na Casa que quiserem fazer rolo, espaço há".
Digamos que a frase tenha fundamento. O que teria sido a cassação do segundo senador que sofreu esta punição por quebra de decoro em nosso país em 188 anos? Uma profilaxia moral ou um banho de gato?
Porque se o ex-senador tiver razão, temos mais um argumento para que o Senado seja extinto. Um senador custa 33,4 milhões anuais aos cofres públicos. Um deputado federal custa 6,6 milhões anuais.
Ora, qual o sentido de gastarmos tanto a mais para um representante da Federação que não representa a federação? Qual o papel do Senado, enquanto Câmara Alta? Há, assim, tanta diferença em relação à Câmara Baixa?
Segundo Dalmo Dallari, quando o Senado foi criado no Brasil a fundamentação era de se criar um poder legislativo independente. O jurista não entende, a partir deste objetivo, o motivo para existir duas câmaras legislativas federais. Havia, historicamente, outra justificativa: os EUA vivam um problema de representatividade do sul do país em que o índice populacional era baixo (em função da escravidão).
Já o Senado brasileiro foi criado, segundo Dallari, para representar as oligarquias rurais. Segundo o jurista:
(...) o Senado aparece com a Constituição de 1824 e uma das condições para ser senador era ter uma renda anual altíssima, que na ocasião foi expressa em 800 mil réis, uma grande fortuna. Senadores eram homens muito ricos, até porque mulher sequer votava. Desde o início, o Senado brasileiro foi concebido e foi usado como um reduto dos grandes proprietários.
Ora, este fundamento não se alterou significativamente, desde então. Porque a guerra fiscal entre Estados não foi solucionada pelo Senado. A dívida pública dos Estados com a União também não está sendo solucionada pelo Senado. A questão dos roylaties de commodities (petróleo e minérios), sejamos objetivos, é uma negociação entre governadores e governo federal.
O sistema bicameral não tem um fundamento democrático e funcional claro e objetivo. É um gasto desnecessário.
Se esses argumentos já eram suficientes, a frase do ex-senador Demóstenes coloca ainda mais dúvida sobre sua importância.
Rudá Ricci
No de Esquerda em Esquerda



Como andar nas pedras

июля 11, 2012 21:00, by Unknown - 0no comments yet

As casas e os sobrados antigos de Parati muitas vezes são fachadas para belos interiores modernos. Você literalmente pula de século quando entra por uma das suas portas. O mesmo não acontece com as ruas da zona histórica, que continuam como eram nos séculos 18 e 19, calçadas com pedras irregulares de vários tamanhos que obrigam o pedestre a andar com muito cuidado. É perigoso pisar desatento no passado, ainda mais depois de uma certa idade.
Quem já foi várias vezes à magnífica Festa Literária Internacional de Parati acaba desenvolvendo o que se pode chamar de uma ciência de andar nas pedras. Nas minhas primeiras idas à Flip, eu precisava escolher entre olhar para o chão e cuidar onde pisava, e olhar ao redor, para ver quem passava perto, geralmente um grande nome da literatura mundial que também dava mais atenção a não torcer o tornozelo do que a qualquer contato social.
Com o tempo, desenvolvi uma técnica para fazer as duas coisas simultaneamente: não cair e não perder a rica procissão humana à minha volta. Piso em uma, duas e três pedras, paro e olho em volta. Uma, duas, três pedras e “Olha o Ian McEwan!” Umas, duas, três pedras e “Olha o Stephen Greenblatt!”
Também descobri uma coisa que os neófitos em Flip e os turistas não conhecem: as capistranas. O calçamento das ruas do centro histórico foi feito na forma de calha rasa, sendo a parte mais baixa o eixo central da rua. Neste foram usadas pedras mais compridas e uniformes e mais alinhadas do que as outras. São as capistranas, que formam uma espécie de trilha à prova de tropeções. Pelo menos para nós, os iniciados.
E não deixa de haver uma certa justeza poética no fato de alguns dos maiores escritores do mundo terem que andar de pedra em pedra, escolhendo as mais aparentemente firmes e seguras e evitando as mais traiçoeiras. De certa maneira, é o que eles fazem quando escrevem. Vão escolhendo as palavras certas para chegar onde querem, evitando a queda e o vexame publico. Parati, para quem anda pelas suas ruas, também é um exercício de estilo.
E no fim todas as pedras levavam à tenda das mesas dos escritores, onde os prazeres deste ano se repetiam, como o de ouvir o Zuenir ler um trecho do seu novo livro “Sagrada família” e ver Shakespeare e Drummond dividirem as honras de poetas da festa.
Luís Fernando Veríssimo



Charge online - Bessinha - # 1347

июля 11, 2012 21:00, by Unknown - 0no comments yet