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Daniela

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14 de Junho de 2012, 21:00 , por Daniela - | No one following this article yet.

Um dos mais seguros do mundo, sistema eleitoral venezuelano une biometria e impressão

5 de Outubro de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Um dos mais seguros do mundo, sistema eleitoral venezuelano une biometria e impressão
Ao todo são cinco processos distintos e separados, o que permite que até quatro eleitores possam votar simultaneamente
Caracas – Nas eleições de amanhã (7) na Venezuela, não será preciso levar uma cola com o número do candidato para o centro de votação. Ao contrário do Brasil, os quase 19 milhões de eleitores aptos a votar escolherão apenas o presidente – governadores e deputados são escolhidos em outras datas. Além disso, no sistema venezuelano o voto é dado também para os partidos políticos.
Cada partido apoia um candidato, logo, na urna eletrônica, haverá 12 fotos do presidente e candidato a reeleição, Hugo Chávez; 22 fotos do opositor Henrique Capriles e uma foto de cada um dos cinco candidatos independentes: María Bolívar, Yoel Acosta Chirinos, Reina Sequera, Luis Reyes e Orlando Chirinos. Acosta Chirinos já desistiu da disputa, mas a foto permanece.
Diferentemente das urnas eletrônicas brasileiras, onde se utilizam números para identificar cada candidato a presidente, na Venezuela cada partido registrado no Conselho Nacional Eleitoral (CNE) terá um espaço com a foto do candidato que apoia. A urna venezuelana é composta por uma tela tátil, como se fosse um enorme aparelho celular touch screen, e uma pequena impressora. O partido que obteve mais votos nas eleições legislativas de 2008 escolhe onde posicionar seu espaço. Neste caso, o Partido Socialista Unificado da Venezuela (PSUV), ao qual é filiado o presidente Chávez, é o primeiro da lista. Chavistas e opositores separaram a enorme tela com fotos dos dois candidatos juntas para facilitar a vida do eleitor.
Elogiado pelo renomado Centro Carter, comandado pelo ex-presidente dos EUA Jimmy Carter, o sistema eleitoral venezuelano promete ser blindado contra fraudes e erros, já que passou por duas simulações nacionais, 16 auditorias e está sendo observado por 245 acompanhantes internacionais e cerca de quatro mil observadores nacionais. O chefe da missão de acompanhamento da União das Nações Sul-americanas (Unasul) na Venezuela, Carlos Álvarez, destacou a confiabilidade do sistema. “Em um processo em que se joga com certas notas dramáticas, o importante é contar com um árbitro de confiança”, afirmou.
A sala de votação deverá esta pronta para o voto às 06h. Se não houver mais eleitores nas filas, o local é fechado pontualmente às 18h. Serão 13.810 centros de votação. Dentro deles, 39.322 mesas eleitorais, o que dá uma média de três urnas por local de votação. Geralmente são utilizados colégios da rede pública.
Durante a disputa eleitoral, iniciada em 1º de julho, houve algumas modificações nos 39 partidos que concorrerem às eleições. De acordo com a normativa do CNE, até 10 dias antes das eleições os partidos podem fazer mudanças ou declinar de apoiar algum candidato. Uma dessas mudanças foi a de Acosta Chirinos, que irá apoiar Chávez. Os partidos Vota Piedra, Cambio Pana e Manos por Venezuela retiraram o apoio a Henrique Capriles. Quem escolher por eles estará anulando o voto. O Partido Unidade Democrática também retirou seu apoio a Capriles e migrou para o lado de Sequera. Como nenhuma dessas mudanças pode ser realizada na urna, o CNE vai afixar em todos os centros de votação advertências para os eleitores desavisados.
Ferradura
Outro processo criado para agilizar o voto é o formato de ferradura utilizado na sala de votação. A sala é organizada em cinco processos distintos e separados, o que permite que até quatro eleitores possam votar simultaneamente.
Primeiro, o eleitor apresentará a cédula de identidade e colocará seu polegar direito na máquina para a impressão digital. A urna então é habilitada quando os dados do eleitor aparecem na tela, conferidos com a identidade. Se os dados não aparecerem, o mesário utiliza outros dedos do eleitor. Se mesmo assim a máquina não reconhecer a impressão digital, é utilizada uma planilha de incidência para registrar o fato, verifica-se a documentação, toma-se as impressões digitais do eleitor, e é autorizada a votação. “Há algum problema com trabalhadores da construção civil, com pessoas mais velhas e com quem faz trabalho manual. Mas das 16 auditorias que foram feitas no sistema até hoje, uma delas foi a revisão das impressões digitais”, explica Karlha Velasquez, jornalista venezuelana especializada no tema.
Esta sai "papelzinho" confirmando o voto.
Depois de terminada essa etapa, o eleitor escolhe na tela tátil seu partido de preferência, entre os atuais 36 que estão habilitados. Aparecerá então em outra tela em frente ao eleitor a foto do candidato, o nome do partido e a opção “votar”. A máquina imprimirá um boleto com o voto para que o eleitor verifique-o e deposite-o em uma urna de papelão que estará ao lado.
O terceiro passo será assinar a ata de presença e colocar outra vez sua impressão digital no caderno. Por último, cada eleitor deverá pintar seu dedo mindinho com uma tinta indelével, também para evitar qualquer tipo de fraude. O eleitor” tem seis minutos para votar”, explica o diretor de planejamento do CNE Luis Piedra. Depois desse tempo, a urna se bloqueia e abre-se para outro eleitor.
Além de todo esse processo, os principais partidos políticos mobilizaram grandes grupos de fiscais para verificar a votação em cada uma das urnas do país. O PSUV terá 50.397 fiscais, a MUD (Mesa da Unidade), coligação de Capriles, 52.776 e o candidato Luis Reyes, 830.
Marina Terra
No OperaMundi



¿Por qué Chávez?

5 de Outubro de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

presidente-chavez
Hugo Chávez es sin duda el jefe de Estado más difamado en el mundo. Al acercarse la elección presidencial del 7 de Octubre, esas difamaciones se tornan cada vez más infames. Tanto en Caracas como en Francia y en otros países. Atestiguan la desesperación de los adversarios de la revolución bolivariana ante la perspectiva (que las encuestas parecen confirmar) de una nueva victoria electoral de Chávez.
Un dirigente político debe ser valorado por sus actos, no por los rumores vehiculados en su contra. Los candidatos hacen promesas para ser elegidos: pocos son los que, una vez electos, las cumplen. Desde el principio, la promesa electoral de Chávez fue muy clara: trabajar en beneficio de los pobres, o sea -en aquel entonces-, la mayoría de los venezolanos. Y cumplió su palabra.
Por eso, este es el momento de recordar lo que está verdaderamente en juego en esta elección, ahora cuando el pueblo venezolano se alista para votar. Venezuela es un país muy rico, por los fabulosos tesoros de su subsuelo, en particular sus hidrocarburos. Pero casi todas esas riquezas estaban acaparadas por las élites políticas y las empresas transnacionales. Hasta 1999, el pueblo sólo recibía migajas.
Los gobiernos que se alternaban, demócrata-cristianos o social-demócratas, corruptos y sometidos a los mercados, privatizaban indiscriminadamente. Más de la mitad de los venezolanos vivía por debajo del umbral de pobreza (un 70,8% en 1996).
Chávez hizo que la voluntad política prevaliera. Domesticó los mercados, detuvo la ofensiva neoliberal y posteriormente, mediante la implicación popular, hizo que el Estado se reapropiara los sectores estratégicos de la economía. Recuperó la soberanía nacional. Y con ella, ha procedido a la redistribución de la riqueza, en favor de los servicios públicos y de los olvidados.
Políticas sociales, inversión pública, nacionalizaciones, reforma agraria, casi pleno empleo, salario mínimo, imperativos ecológicos, acceso a la vivienda, derecho a la salud, a la educación, a la jubilación… Chávez también se dedicó a la construcción de un Estado moderno. Ha puesto en marcha una ambiciosa política del ordenamiento del territorio : carreteras, ferrocarriles, puertos, represas, gasoductos, oleoductos.
En materia de política exterior, apostó por la integración latinoamericana y privilegió los ejes Sur-Sur, al mismo tiempo que imponía a los Estados Unidos una relación basada en el respecto mutuo… El impulso de Venezuela ha desencadenado una verdadera ola de revoluciones progresistas en América Latina, convirtiendo este continente en un ejemplar islote de resistencia de izquierdas alzado en contra de los estragos del neoliberalismo.
Tal huracán de cambios ha volteado las estructuras tradicionales del poder y acarreado la refundación de una sociedad que hasta entonces había sido jerárquica, vertical, elitista. Esto sólo podía desencadenar el odio de las clases dominantes, convencidas de ser los legítimos dueños del país. Son estas clases burguesas las que, con sus amigos protectores de Washington, vienen financiando las grandes campañas de difamación contra Chávez. Hasta llegaron a organizar -en alianza con los grandes medios que les pertenecen- un golpe de Estado el 11 de Abril del 2002.
Estas campañas continúan hoy en día y ciertos sectores políticos y mediáticos europeos se encargan de corearlas. Asumiendo -lamentablemente- la repetición como si fuera una demostración, los espíritus simples acaban creyendo que Hugo Chavez estaría encarnando «un régimen dictatorial en el que no hay libertad de expresión».
Pero los hechos son tozudos. ¿Alguién ha visto un «régimen dictatorial» ensanchar los límites de la democracia en vez de restringirlos? ¿Y otorgar el derecho de voto a millones de personas hasta entonces excluidas? Las elecciones en Venezuela sólo ocurrían cada cuatro años, Chávez organiza más de una por año (14 en 13 años), en condiciones de legalidad democrática, reconocidas por la ONU, la Unión Europea, la OEA, el Centro Carter, etc.
Chávez demuestra que se puede construir el socialismo en libertad y democracia. Y convierte incluso ese carácter democrático en una condición para el proceso de transformación social. Chávez ha probado su respeto al veredicto del pueblo, renunciando a una reforma constitucional rechazada por los electores vía referendum en 2007. No es casual que la Foundation for Democratic Advancement (FDA), de Canadá, en un estudio publicado en 2011, situara entonces Venezuela en el primer lugar de los países que respetan la justicia electoral[i].
El gobierno de Hugo Chávez dedica el 43,2% del presupuesto a las políticas sociales. Resultado: la tasa de mortalidad infantil ha sido dividida por dos. El analfabetismo, erradicado. El número de docentes, multiplicado por cinco (de 65 000 a 350 000). El país presenta el mejor coeficiente de Gini (que mide la desigualdad) de América latina. En su informe de Enero de 2012, la Comisión Económica para América Latina y el Caribe (CEPALC, un organismo de la ONU) establece que Venezuela es el país suramericano que -junto con el Ecuador-, entre 1996 y 2010, ha logrado la mayor reducción de la tasa de pobreza. Finalmente el instituto norteamericano de sondeos Gallup ubica al país de Hugo Chavez como la sexta nación «más feliz del mundo»[ii].
Lo más escandaloso, en la actual campaña de difamación, es pretender que la libertad de expresión esté constreñida en Venezuela. La verdad es que el sector privado, hostil a Chávez, controla allí ampliamente los medios de comunicación. Cada cual puede comprobarlo. De 111 canales de televisión, 61 son privados, 37 comunitarios y 13 públicos. Con la particularidad de que la parte de la audiencia de los canales públicos no pasa del 5,4%, mientras que la de los privados supera el 61%[iii]… Mismo escenario para los medios radiales. Y el 80% de la prensa escrita está en manos de la oposición, siendo los dos diarios más influyentes -El Universal y El Nacional-, adversos al gobierno.
Nada es perfecto, por supuesto, en la Venezuela bolivariana -¿Dónde existe un régimen perfecto?-. Pero nada justifica esas campañas de mentiras y de odio. La nueva Venezuela es la punta de lanza de la ola democrática que, en América Latina, ha barrido con los regímenes oligárquicos de nueve países, apenas caído el muro de Berlin, cuando algunos vaticinaban «el fin de la historia» y «el choque de las civilizaciones» como horizontes únicos para la humanidad. La Venezuela bolivariana es una fuente de inspiración de la que nos nutrimos, sin ceguera, sin inocencia. Con el orgullo, sin embargo, de estar del buen lado de la barricada y de reservar los golpes para el malévolo imperio de los Estados Unidos, sus tan estrechamente protegidas vitrinas del Oriente Próximo y donde quiera reinen el dinero y los privilegios. ¿Por qué Chávez despierta tanto resentimiento en sus adversarios?
Indudablemente porque, tal como lo hizo Bolívar, ha sabido emancipar a su pueblo de la resignación. Y abrirle el apetito por lo imposible.
[i] Venezuela obtiene 85 puntos; Estados Unidos, 30; Canada 26 … http://venezuelanalysis.com/news/6336
[ii]Estudio publicado el 29 de abril de 2011. http://www.gallup.com/poll/147167/High-Wellbeing-Eludes-Masses-Countries-Worldwide.aspx#2
[iii] Mark Weisbrot et Tara Ruttenberg, «Television in Venezuela : Who Dominates the Media ?» (pdf), Center for Economic and Policy Research, Washington, D.C., décembre 2010.
No CubaDebate



"Processo eleitoral na Venezuela é o melhor do mundo", diz Jimmy Carter

5 de Outubro de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Veja mente
Ex-presidente dos EUA coordena centro de monitoramento de eleições ao redor do mundo há mais de uma década
O ex-presidente dos Estados Unidos Jimmy Carter em conferência na Livraria da Presidência em Washington
O processo eleitoral na Venezuela é considerado o melhor do mundo pelo ex-presidente dos Estados Unidos Jimmy Carter, que coordena uma instituição de monitoramento de eleições ao redor do mundo há mais de uma década. Em conferência anual do Carter Center, o norte-americano também garantiu que Hugo Chávez venceu de forma “justa” o último pleito presidencial, em 2006.
Carter elogiou o sistema de votação venezuelano por incluir duas formas de contagem, o que dificulta qualquer tipo de tentativa de fraude. No país, os eleitores escolhem o seu candidato em uma urna eletrônica e ainda recebem um comprovante, que é depositado em uma caixa vedada, aberta para confirmar os resultados eleitorais. Além disso, um dos dedos é manchado com tinta indelével.
O democrata disse que enquanto os sistemas de financiamento de campanha nos países latino-americanos melhorou significativamente, nos EUA se consolidou uma “corrupção financeira” alimentada por “resoluções que facilitaram o fluxo de dinheiro privado para as contas dos candidatos”.
Suas declarações vieram no mesmo dia em que jornalistas se reuniram no Carter Center para um workshop sobre a cobertura midiática das eleições venezuelanas. A instituição quer preparar os profissionais para escreverem retratos profissionais e não partidários do próximo pleito no país, que ocorre no dia 7 de outubro deste ano.
"O espaço que o treinamento do Centro fornece para reunir jornalistas de mídia divergentes é uma contribuição importante para diminuir a polarização e fortalecer a democracia venezuelana”, afirmou Andres D’Alessandro que coordenou atividades em junhos deste ano.
“As oficinas me ensinaram que tenho de fazer jornalismo – não jornalismo de oposição ou jornalismo oficial”, disse David Ludovic da ONG Instituto Prensa y Sociedad, que monitora o direito à liberdade de expressão na Venezuela. “Eu devo trazer apenas dados e explicações para o meu público", acrescentou.
Por mais de uma década, o Carter Center conduziu observações eleitorais e treinamento para jornalistas na Venezuela. A organização norte-americana vai realizar estudo autônomo e independente sobre as eleições presidências deste ano no país, incluindo percepções da população sobre o processo eleitoral.
No Opera Mundi
Leia também aqui.



Justiça bloqueia bens do casal Garotinho

5 de Outubro de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Quem tem telhado de vidro não deveria ficar atirando pedra no telhado dos outros, mas tem gente que não aprende.
Seguindo a decisão do STJ semana passada, eis que O GLOBO divulga que a Justiça apreendeu bens do casal Garotinho e mais 17 pessoas em processo que corre sob segredo de Justiça.
O rombo era de R$ 1.061.124,63 sem estar corrigido!
Leia mais aqui.
http://1.bp.blogspot.com/-xAvfyGzOEb4/UG-hYlutLCI/AAAAAAAAB8A/X0-BalGkrPc/s1600/ficha-suja-no-poder.png



Casa de Ferreiro

5 de Outubro de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

A honestidade ao falar da imprensa americana e suas relações com os
republicanos nos EUA não se aplica em textos sobre a política brasileira
“O jornal de maior circulação do país é o conservador Wall Street Journal, pró Romney. Dos cinco radialistas com maior audiência, quatro tem sido, disparado, conservadores radicais. Na televisão por assinatura a Fox, voz de Romney, dá uma surra em todas outras juntas.”
A minha pergunta é a seguinte: Lucas Mendes escreveria isso sobre eleições no Brasil? Diria, por exemplo: “O jornal de maior circulação do país é a conservadora Folha de S.Paulo, pró Serra”? Diria o mesmo sobre O Globo, Estadão e Veja? Ou mesmo sobre a TV Globo?
Respondo: nunca.
A honestidade intelectual utilizada por Lucas Mendes ao falar da imprensa americana e suas relações com os republicanos nos Estados Unidos não se aplica em textos, cá e lá, sobre a política brasileira. Não trata sequer de espectros ideológicos: na imprensa brasileira existem partidos de esquerda, mas nunca de direita.
E isso é um elemento claríssimo de perpetuação da indigência jornalística nacional que se protege dessa crítica, aos berros, sob a falácia permanente da defesa da liberdade de imprensa.
Leandro Fortes