Ir para o conteúdo

Daniela

Tela cheia

Com texto livre

14 de Junho de 2012, 21:00 , por Daniela - | No one following this article yet.

Os meios e os fins

7 de Agosto de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Há os que desgostam do PT, dos petistas e de tudo que fazem com tal intensidade que qualquer explicação é desnecessária. Apenas têm aversão profunda pelo que o partido representa.
Alguns a desenvolveram por preferir outros partidos e outras ideias. Mas são a minoria. Os mais sinceros anti-petistas são os que somente sentem ojeriza pelo PT. Veem um petista e ficam arrepiados.
Sequer sabem a razão de tanta implicância.
Detestavam o PT quando era oposição — dizendo que era intransigente — e o detestam agora que está no governo pela razão oposta — acham que é tolerante demais. Odiavam os petistas quando vestiam camiseta e discursavam na porta das fábricas. Hoje, os abominam porque usam terno e gravata e a fazem pronunciamentos no Congresso.
Um dos argumentos que invocam para justificar a birra é capcioso: o mito da "infância dourada" do PT, quando ele teria sido virginal e puro. O invocam com o intuito exclusivo de ressaltar que teria perdido algo que, em seu tempo, não admitiam que tivesse.
O PT abstrato e irreal que criaram é uma figura retórica para denunciar o PT que existe de fato — que não é menos, nem mais real que os outros partidos que temos no Brasil e no mundo.
Além desse antipetismo figadal e baseado em pouco mais que um atávico conservadorismo, há outro. Que pretende ser mais sóbrio.
Nestes tempos de julgamento do "mensalão", é fácil encontrá-lo.
Seus expoentes são mais racionais e menos folclóricos. Usam uma lógica que parece sólida.
O que mais os caracteriza é dizer que não discutem os fins e, sim, os meios do PT. Que não são anti-petistas por definição, mas que repudiam aquilo que os líderes petistas fizeram para chegar ao Planalto — e passaram a fazer depois que o partido lá se instalou.
Ou seja, sua oposição não questionaria o projeto petista, mas sua tática. Não haveria problema no fato de o PT querer estar — e estar — no poder. Mas em o partido ter usado meios inaceitáveis para lá chegar e permanecer.
Parece uma conversa bonita. E nada mais é que isso.
No fundo, esse anti-petismo é igual ao outro. Sua aparente sofisticação apenas dá nova roupagem aos mesmos sentimentos.
O que o antipetismo não perdoa em José Dirceu — e outras lideranças que estão sendo julgadas — não é ter usado "meios moralmente errados" para alcançar "fins politicamente aceitáveis". Salvo os mal informados, seus expoentes sabem que o que o ex-ministro fez é o mesmo que, na essência, fariam seus adversários se estivessem em seu lugar — sem tirar, nem por.
Quem duvidar, que pesquise quem foi e como atuava Sérgio Motta, o popular "Serjão", "trator" nas campanhas e governos tucanos.
(Com ele, não havia meias palavras: estava em campo para garantir — seja a que preço fosse —, 20 anos de hegemonia para o PSDB — e que ninguém viesse a ele com a cantilena da "alternância de poder". Não foi por falta de seu empenho que o projeto gorou.)
O pecado de José Dirceu é ter tido sucesso no alcance dos fins a que se propôs — um sucesso, aliás, notável.
Sem sua participação, é pouco provável que tivéssemos o "lulopetismo" — um dos mais importantes fenômenos políticos de nossa história, gostem ou não seus adversários. Sem ele, o Brasil não seria o que é.
Isso é muito mais do que se pode dizer de quase todos os contemporâneos.
Mas é essa a realidade. Enquanto José Dirceu vive sua ansiedade, Sérgio Motta é nome de ponte em Mato Grosso, anfiteatro em Fortaleza, centro cultural em São Paulo, praça no Rio de Janeiro, edifício em Brasília, avenida em Teresina, usina hidroelétrica no interior de São Paulo e rua na longínqua Garrafão do Norte, nos rincões do Pará.
E de um instituto em sua memória, patrocinado pelo governo federal, que distribui importante prêmio de arte e tecnologia.
Marcos Coimbra, sociólogo e presidente do Instituto Vox Populi



Porto Alegre sediará Fórum Social Mundial Palestina Livre

7 de Agosto de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Porto Alegre sediará, de 28 de novembro a 1º de dezembro de 2012, o Fórum Social Mundial Palestina Livre, reunindo representantes de organizações palestinas e apoiadores de vários países do mundo. Além de manifestar solidariedade à luta do povo palestino, o encontro pretende “criar ações efetivas para assegurar a autodeterminação de palestinas e palestinos, a constituição de um Estado palestino com Jerusalém como capital e o respeito aos direitos humanos e à lei internacional”, afirmam os organizadores do evento.
“Conclamamos organizações, movimentos, redes e sindicatos de todo o mundo a se unir ao FSM Palestina Livre, de 29 de novembro a 1º de dezembro, em Porto Alegre, Brasil”, diz o material de divulgação. Já há um comitê constituído na capital gaúcha, encarregado da organização do evento.
No RS Urgente



"Eu Existo"

7 de Agosto de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

 Imperdível 

Documentário "Eu Existo", produzido pelo Centro Acadêmico XI de Agosto sobre a questão dos direitos humanos no centro de São Paulo.
O curta-documentário "Eu Existo" se propõe a tirar os moradores de rua da invisibilidade a qual estão condenados, colocando-os como agentes políticos capazes de expor os próprios problemas e de sugerir mudanças. Por meio de reveladores depoimentos e um toque de arte, "Eu Existo" traz a denúncia de gravíssimas violações de direitos humanos, estimulando um novo olhar da sociedade em relação à situação de rua e quebrando mitos e tabus.
"Eu existo" será utilizado como forma de pressão para que os candidatos à prefeitura assumam um compromisso com relação à efetivação dos direitos humanos na região central da cidade.
Dica do Marcelo Semer
No Blog do Mário



Milton Neves deve ter síndrome da próstata encefálica

7 de Agosto de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Essa síndrome é muito comum nos machistas.
Esse é o comentarista esportivo, sobre o jogo? Nada.

Esse comentário machista, se você não viu o jogo, poderá entender vendo a foto:
Sugestão: @RBoges
No Maria da Penha Neles!



Avós da Praça de Maio recuperam 106º neto e comemoram; restam 394

7 de Agosto de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Estamos no caminho para aliviar a dor, diz Avó da Praça de Maio após restituição de outro neto. Associação anunciou nesta terça-feira a identificação do 106º neto sequestrado durante a ditadura
avós praça maio
106º neto é recuperado por Avós da Praça de Maio

As Avós da Praça de Maio anunciaram na tarde desta terça-feira (07/08) a identidade do 106º neto recuperado pela associação. Trata-se de Pablo Javier Gaona Miranda, de 34 anos, que foi sequestrado em maio de 1978, com um mês de vida. Cerca de 400 bebês, entregues a outras famílias durante a ditadura do país (1976-1983), continuam sem conhecer sua verdadeira origem.
“Temos alegria de anunciar que um novo neto foi liberado da tortura que é viver na mentira”, diz Estela de Carlotto, presidente das Avós da Praça de Maio. Segundo ela, o bebê foi entregue a um casal que o adotou como filho próprio. A pessoa que o entregou à família, primo do homem que viria a ser ilegalmente pai de Pablo Javier, era um coronel aposentado, que passou a ser seu padrinho.
Filho de Ricardo Gaona Paiva, de nacionalidade paraguaia, e María Rosa Miranda, argentina da província de Tucumán, ambos integrantes do ERP (Exército Revolucionário do Povo), Pablo Javier sempre soube que não era filho biológico da família que o criou. Segundo Estela, no entanto, “a história que lhe contavam é que o tinham trazido da província de Misiones [localizada na fronteira com o Brasil]”.
“No dia 13 de abril de 1978, no Hospital Rivadavia, Pablo Javier nasceu. Em 14 de maio de 1978, a família saiu de seu domicílio na cidade de Buenos Aires e se dirigiu à Villa Martelli, para a casa dos pais de Paiva, onde se reuniram para comemorar o aniversário da independência do Paraguai. Se despediram e nunca mais se soube deles”, detalhou a Avó
Segundo ela, Pablo Javier começou a questionar sua verdadeira origem em 2001. Em 2008, manifestou as dúvidas à mulher que o criou e esta, após alguma resistência, confirmou sua apropriação (termo usado para a adoção ilegal de bebês na ditadura). Ao realizar o exame de DNA, há um mês, através da Conadi (Comissão Nacional pelo Direito à Identidade), o jovem confirmou as suspeitas: seu material genético apresenta 90% de coincidência com o da família do casal desaparecido.
“Pablo Javier esteve um mês com sua mãe e com seu pai. Ele, como o resto dos nossos netos, certamente guarda em sua memória interior a lembrança destes dias que terminaram de forma abrupta quando foi separado deles. Esta dor profunda só pode ser curada com a verdade. A verdade é a única explicação capaz de por fim ao tormento de viver sem saber quem se é”, concluiu.
Apesar de expressar contentamento pela restituição de mais um neto desaparecido, Estela lamentou que a luta de 35 anos das Avós da Praça de Maio continue sendo “dolorosa e desesperada”. “Muitas de nós se foram sem poder abraçar seu neto ou neta”, afirmou, “mas agora temos o agravante de que nosso tempo está acabando”.

Netos desaparecidos

Estima-se que 500 bebês tenham sido apropriados ilegalmente na época da ditadura. Muitos deles nasceram em maternidades clandestinas improvisadas para serem entregues a outras famílias, geralmente de militares ou relacionadas a eles. Neste ano, o primeiro presidente da ditadura, Jorge Rafael Videla, foi condenado a 50 anos de prisão pelo Plano Sistemático de Roubo de Bebês.
“A execução deste plano foi possível não só pela quase inconcebível crueldade dos militares da ditadura, mas também pela anuência de uma sociedade que já amparava, desde antes, a prática da apropriação de menores”, afirmou Estela, convocando a que jovens argentinos que tenham dúvidas a respeito de sua verdadeira origem procurem a associação, “como Pablo Javier, que teve a valentia de enfrentar seus medos, sentimentos contraditórios e um destino que lhe foi imposto à força”.
Segundo ela, resolver as dúvidas é o caminho para começar a aliviar tanta dor. “Quem conhece alguém que tenha dúvidas ou que já saiba que pode ser filho de desaparecidos, pedimos que os ajudem a se aproximar da associação das Avós da Praça de Maio ou aa Conadi, para realização de exames de DNA”. “As Avós, como há 35 anos, continuamos procurando e esperando vocês”, concluiu.