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Daniela

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14 de Junho de 2012, 21:00 , por Daniela - | No one following this article yet.

Sharon Stone é flagrada em Balneário Camboriú

4 de Julho de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Estava na companhia do namorado e do filho
Balneário Camboriú/SC - A superestrela americana Sharon Stone foi flagrada hoje pela manhã (5), no Parque Unipraias. Acompanhada do seu filho, Quinn, e do namorado Martin Mica, modelo argentino que mora em Balneário Camboriú desde criança, a atriz conheceu a bela paisagem do local.
Sharon, Quinn e Mica passearam pelas trilhas ecológicas, andaram de Youhooo, e contemplaram por um longo período os mirantes na Estação Mata Atlântica. Depois, seguiram de bondinho para a Estação Laranjeiras, onde aproveitaram a tranquilidade daquela praia para almoçar.
Muito simpática e sorridente, Sharon Stone ficou encantada com as belezas naturais e a bela vista dos mirantes do Parque. Segundo a assessoria de imprensa do local, primeiramente o namorado dela foi reconhecido e na sequência a atriz. O casal demonstrou muita simpatia para com os funcionários do parque e não se importaram com os clicks da assessoria.



Grande mídia perde mais uma na Justiça

4 de Julho de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

O confronto emblemático em torno da legalidade de regras históricas da agência reguladora FCC (Federal Communications Commission), relativas à propriedade cruzada (cross ownership) dos meios de comunicação (jornais, emissoras de rádio e televisão) em mercados locais, teve seu lance mais recente na Suprema Corte dos Estados Unidos, na sexta feira (29/6).
Poderosos grupos de mídia como o Chicago Tribune, a Fox (News Corporation) e o Sinclair Broadcast Group (televisão), além da NAB (National Association of Broadcasters, a Abert de lá), mesmo quando favorecidos, têm reiteradas vezes contestado judicialmente decisões da FCC alegando que elas violam as garantias da Primeira Emenda da Constituição dos EUA – vale dizer, a liberdade de expressão e a liberdade da imprensa.
Quando presidida pelo republicano Kevin Martin (2005-2009), a FCC tomou decisões – coincidentes com os interesses da grande mídia – que“flexibilizariam” normas restringindo a propriedade cruzada, em vigor (à época) há mais de 35 anos.
Organizações da sociedade civil que lutam contra a concentração da propriedade na mídia recorreram ao Tribunal Federal da Filadélfia (U.S. Court of Appeals for the Third Circuit) contra a decisão e venceram a ação.
Não houve julgamento do mérito e a alegação básica foi de que a FCC ignorou os procedimentos legais devidos e não ouviu os grupos contrários à decisão que estava sendo tomada [ver “Propriedade cruzada, lá e cá“].
Os grandes grupos de mídia apelaram, então, à Suprema Corte que, agora, ratificou a decisão do Tribunal da Filadélfia (ver aqui).
Revisão das regras
A decisão da Suprema Corte, coincidentemente, foi tomada quando a FCC está realizando audiências públicas para rever exatamente as regras sobre propriedade cruzada. Decisão legal determina que elas devam ser revisadas a cada quatro anos “para levar em conta as mudanças no ambiente competitivo”. E tudo indica que haverá nova tentativa da agencia reguladora – outra vez, no interesse expresso dos grandes grupos de mídia – de “flexibilizar” as normas.
E no Brasil?
Registre-se, em primeiro lugar, que esse tipo de pauta não encontra espaço na cobertura jornalística da grande mídia brasileira. Nada encontrei sobre o assunto nos jornalões.
Aqui, como se sabe, não existe agência reguladora para a radiodifusão (nada sequer parecido com a FCC) e nem mesmo um órgão auxiliar do Congresso Nacional – o Conselho de Comunicação Social previsto no artigo 224 da CF88 – que poderia discutir (apenas, discutir) esse tipo de questão, funciona. Ademais, não há qualquer regra que regule e/ou limite diretamente a propriedade cruzada dos meios de comunicação. Ao contrário, nossos principais grupos de mídia, nacionais ou regionais, se consolidaram exatamente praticando a propriedade cruzada.
Recentemente tive a oportunidade de comentar a posição de grupos de mídia brasileiros que consideram o controle da propriedade cruzada superado pela “convergência de mídias”, além de “ranço ideológico”, “discurso radical que flertava com o autoritarismo”, “impasse ultrapassado” e “visão retrógrada” [ver “Propriedade cruzada – Os interesse explicitados“ e “Marco regulatório – Ainda a propriedade cruzada“].
Nesses tempos, em que a necessidade de um marco regulatório para o setor de comunicações “parece” estar sendo reconhecida até mesmo pelos atores que a ela sempre resistiram, é interessante acompanhar o que ocorre nos EUA. A propriedade cruzada é tema inescapável no debate sobre a regulação do setor.
Nos EUA, a Suprema Corte tem historicamente ficado do lado da diversidade e da pluralidade de vozes.
A ver.
Venício A. de Lima
No Observatório da Imprensa



A epidemia de crimes “atípicos”

4 de Julho de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

A cidade de São Paulo vive uma epidemia de violência organizada cujas origens a imprensa não consegue ou não quer esclarecer. Em menos de duas semanas, foram incendiados nove ônibus, postos policiais foram atacados e pelo menos seis policiais que estavam de folga foram assassinados. Além disso, somente neste mês de junho voltaram a ocorrer ondas de chacinas que fizeram 16 vítimas.
Oficialmente, as autoridades do estado afirmam – e os jornais reproduzem sem discussão – que se trata de “crimes atípicos”, mas observam que todos esses crimes ocorreram em bairros da periferia da capital, “onde normalmente o Estado não se faz presente de maneira completa”. Essa frase, dita pelo chefe da Polícia Civil a um repórter da Folha de S. Paulo, significa muita coisa mesmo sem esclarecer coisa alguma.
A primeira revelação é a de que o Estado assume sua negligência com relação à população mais pobre e a imprensa não demonstra interesse em questionar o fato de que a segurança pública só funciona “normalmente” nos bairros “não periféricos”.
“Normalmente”, como?
A segunda constatação que se pode fazer é de que os assassinatos coletivos entraram de tal maneira na rotina policial que não são capazes de provocar sequer inquietação. Para o delegado-geral, trata-se de “crimes atípicos”, a imprensa registra a constatação de que estão ocorrendo “crimes atípicos” e segue o jogo.

Relato frio

Agora, compare o leitor esse noticiário de chacinas e atentados com os recentes assaltos coletivos a restaurantes na parte – digamos – mais “nobre” da cidade. Apanhe o leitor alguns jornais do mesmo período em que foram chacinados 16 jovens na periferia de São Paulo, e compare com o tratamento dado pela imprensa aos chamados “arrastões” que assustaram e lesaram clientes de restaurantes de Higienópolis, dos Jardins, do Itaim.
Percebeu a diferença?
Cidadãos atacados nos restaurantes onde o custo de uma salada poderia alimentar cinco famílias pobres merecem ter sua indignação estampada nos jornais, suas queixas repetidas várias vezes ao dia nos telejornais e nos noticiários do rádio. Mas a mãe de um adolescente assassinado na periferia não tem voz nem nome.
Os clientes de restaurantes que pagam um dos preços mais altos do mundo por comida comum embalada em nomenclatura francesa têm todo direito a gastar como quiserem seu dinheiro, sem para isso correrem o risco de perder o smartphone ou o cartão de crédito. Quando os arrastões acontecem nas regiões mais policiadas da cidade, realmente há motivo para preocupações.
Mas observe outra vez o leitor: na quarta-feira (27/6), o Estado de S.Paulo noticia que mais seis ônibus foram incendiados em 24 horas na capital paulista. Trata-se de um relato frio, com números e apenas os depoimentos do motorista e do cobrador. Abaixo, outra reportagem comenta que o aumento da criminalidade amplia o debate sobre a punibilidade de menores de dezoito anos, com o governador do estado voltando a defender o aumento da punição para adolescentes infratores.

Estado paralelo

A Folha de S. Paulo registra a terceira chacina em quatro dias e também comenta a sequência de ônibus incendiados. Traz os nomes das vítimas mais recentes das execuções coletivas, quatro jovens com idades entre 16 e 20 anos, mas não há informações pessoais sobre eles ou entrevistas com seus familiares.
São números, detalhes de uma onda de “crimes atípicos”. Mas o próprio jornal insinua que há uma relação entre os atentados contra policiais militares em folga, os incêndios de ônibus e as chacinas.
O que a imprensa se nega a dizer é que a onda de violência pode ter origem num desequilíbrio nas relações diplomáticas entre a segurança pública e o crime organizado. Uma das hipóteses investigadas indica que os assassinatos de policiais e incêndios de ônibus começaram quando um dos chefes do grupo criminoso conhecido como Primeiro Comando da Capital foi transferido para um presídio com normas mais rígidas. No mesmo período, uma operação da Polícia Militar resultou nas mortes de seis supostos integrantes da quadrilha que domina amplos territórios da periferia da capital paulista.
Essa seria a causa das ocorrências “atípicas”?
Talvez seja o caso de a imprensa começar a questionar por que o estado de São Paulo não adota o projeto carioca de pacificação dos bairros dominados por criminosos, comprometendo-se com a sociedade a eliminar o Estado paralelo imposto pelo crime organizado aos moradores da periferia.
Luciano Martins Costa
Do Observatório da Imprensa
No Blog do Saraiva



Charge online - Bessinha - # 1336

4 de Julho de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda



Os grampos falsos nos tribunais superiores

4 de Julho de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Alguns elementos para algum historiador que, no futuro, se debruce sobre a biografia de José Serra.
A comunicação falsa de grampos telefônicos contra autoridades do Judiciário tem sido um dos principais instrumentos de comoção política no país.
Há três casos expressivos:
1. O grampo sem áudio envolvendo o então presidente do STF Gilmar Mendes e o senador Demóstenes Torres.
2. A falsa comunicação de grampo no STF, feita à revista Veja pelo próprio pessoal de Gilmar e que resultou no factóide "A República do Grampo".
3. A denúncia do ex-coronel do SNI Ênio Gomes Fontenelle de que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) tinha sido alvo de escutas telefônicas em 2006. Fontenelle foi denunciado por falsidade ideológica por ter inventado o grampo.
O que os três casos têm em comum? Os personagens guardam estreitas ligações com o ex-governador de São Paulo José Serra.
No caso de Fontenelle, é ligado a Marcelo Itagyba e foi contratado por Serra quando Ministro da Saúde e, depois, quando governador de São Paulo. Por aqui, a Fence teve autorização para monitorar todas as comunicações do governo, atuando diretamente no coração da Prodesp - o centro de processamento de dados do estado.
Aqui, matéria do Viomundo sobre a contratação da Fence em São Paulo.
Aqui, matéria do G1 mostrando o indiciamento de Fontenelle em 2006.
Luis Nassif
No Advivo