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Daniela

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14 de Junho de 2012, 21:00 , por Daniela - | No one following this article yet.

Rafael Correa condena sanções ao Paraguai. Para ele, foi pouco

30 de Junho de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Presidente do Equador sinaliza que, a exemplo de Evo Morales, também poderá retirar sua embaixada de Assunção e defendeu medidas radicais, como o fechamento das fronteiras
Prossegue o processo de isolamento do Paraguai, dentro da América do Sul. Depois das sanções impostas pelo Mercosul e pela Unasul, além da decisão da Bolívia de fechar sua embaixada em Assunção, agora foi o presidente do Equador quem assumiu uma posição veemente contra o governo de Federico Franco, que substituiu Fernando Lugo. “O maior mal que podemos fazer ao Paraguai é deixar o país à mercê de golpistas”, disse o presidente Rafael Correa.
O presidente do Equador disse que Paraguai foi vítima de um “golpe de Estado” e comparou a situação a um levante ocorrido em Quito em 2010, quando uma rebelião policial ameaçou sua permanência no poder.
Sobre as sanções, ele disse que não ficou satisfeito. “Punições mais duras condenariam eternamente os golpistas”, disse ele. Segundo Correa, se houver novas quebras da ordem democrática no Paraguai, o certo será “fechar as fronteiras, suspender o tráfego aéreo, assim como o comércio e o fornecimento de energia” ao país vizinho. “Se não tomarmos medidas radicais, essas aventuras antidemocráticas continuaram existindo na América Latina.” Correa sinalizou que, assim como Morales, também poderá fechar sua embaixada em Assunção.
No 247



Industriais paraguaios propõem referendo nacional para sair do Mercosul

30 de Junho de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

O bloco sul-americano anunciou a suspensão do Paraguai até as eleições de 2013
A UIP (União Industrial (?) do Paraguai) propôs nesta sexta-feira (29/06) a realização de um referendo nacional para que o país abandone o Mercosul, em resposta à suspensão temporária de Assunção do bloco e à incorporação da Venezuela, decididas somente pelos demais membros do organismo - Brasil, Argentina e Uruguai.
"Consideramos que os estatutos e as regulamentações do Mercosul não estão sendo cumpridos. Não podem permitir o acesso de nenhum Estado sem que o Paraguai o aceite", afirmou o presidente da UIP, Eduardo Felippo.
Segundo ele, as decisões tomadas em Mendoza (Argentina) foram "a gota d'água" para os industriais paraguaios, já insatisfeitos com as barreiras comerciais de parte da Argentina. "Nós nos retiramos do Mercosul. Se necessário, vamos pedir que se faça um referendo nacional", disse Felippo, que lamentou que tenha imperado no bloco o "poder político" da Venezuela.
O titular da UIP se mostrou favorável a "buscar outros acordos no mundo" em nível comercial porque, segundo ele, embora a medida do Mercosul não seja uma sanção econômica, "vai trazer alguns problemas".
O Mercosul anunciou nesta sexta-feira que pretende incorporar a Venezuela como membro pleno em julho, sem o aval do Congresso do Paraguai, país que foi suspenso do bloco até as eleições de abril de 2013 devido à destituição de Fernando Lugo da Presidência paraguaia durante um julgamento político no Senado do país.



Pra quem aprecia futebol

30 de Junho de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Pouca gente “aprecia” futebol como se fosse uma obra de arte.
“Apreciar” significa distanciamento, um prazer puramente estético sem outro tipo de envolvimento. Quem gosta mesmo de futebol geralmente gosta desde pequeno, e tem time. É um apaixonado, e um apaixonado não “aprecia”.
Um apaixonado se envolve. E vendo esses jogos da Eurocopa me ocorreu que o sentimento mais apaixonado, portanto menos estético e mais genuíno, que se pode ter em relação ao futebol bem jogado é o ressentimento. Um apreciador do futebol se encanta com uma trama do time espanhol que vem sendo costurada lá de trás, no famoso toque-toque do Barcelona transformado em estilo nacional, e que quase sempre acaba com um atacante concluindo dentro da pequena área.
Um apaixonado — principalmente se o seu time não estiver bem — se sente afrontado pela trama perfeita. Seu pensamento é: se eles podem, por que o meu time não pode? Rancor e inveja são os sentimentos mais verdadeiros de um apaixonado por futebol vendo o bom futebol dos outros.
Quanto melhor o futebol sendo visto, maior a revolta. Onde estão o Xavi e o Iniesta do meu time? Por que um Schweinsteiger e um Pirlo estão brilhando lá e não aqui no meu meio-campo?
O toque-toque da Espanha não funcionou contra Portugal, o que nos encheu de alegria. De certa maneira, o fracasso de grandes times desagrava a mediocridade do nosso. Se Portugal pode parar a Espanha é porque a perfeição não existe e ainda temos esperança.
A Alemanha que perdeu para a Itália na quinta-feira lembrou a Alemanha da Copa da África do Sul, quando pintou como o grande time do torneio num jogo e deu vexame no outro. A grande imagem do jogo Alemanha e Itália — e nisto o apreciador e o apaixonado podem concordar — foi a do Balotelli depois de marcar o segundo gol italiano.
Vítima costumeira de insultos racistas, Balotelli arrancou a camiseta e ficou parado, uma estátua dele mesmo numa pose de guerreiro africano, ostentando desafiadoramente a sua negritude e seu orgulho até ser quase derrubado pelos companheiros no festejo do gol.
No meio da semana houve o empate do Corinthians com o Boca em Buenos Aires e um episódio que nos consola, já que só o futebol brasileiro é capaz de produzi-lo.
Um tal de Romarinho, recém-contratado pelo Corinthians, e que já fizera dois gols no Palmeiras no domingo anterior, entrou quase no fim do jogo, fez o gol do empate na sua primeira jogada e transformou-se num desses fenômenos instantâneos que nos redimem.
Já é um herói, já deve estar tratando dos seus primeiros contratos publicitários e terá um grande futuro. Infelizmente no Corinthians, e não no nosso time. Danação!
Luís Fernando Veríssimo



Tucanos assumem posição pró-golpe paraguaio

30 de Junho de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

O presidente do partido, Sérgio Guerra, defendeu o governo de Federico Franco e também criticou a “frágil democracia venezuelana”, aceita no Mercosul; senador Álvaro Dias já havia negado existência de golpe, mas, agora posição é oficial
O PSDB é o primeiro partido brasileiro a defender o novo regime político no Paraguai. A posição foi expressa pelo presidente da sigla, Sérgio Guerra. “É precipitada a posição do Mercosul de suspender o Paraguai de suas reuniões até 2013 e, ao mesmo tempo, incorporar a Venezuela”, disse Guerra. “Se o Mercosul considera que regras democráticas foram quebradas no juízo político contra Fernando Lugo, há também muitas razões para questionar a frágil democracia venezuelana”, afirmou.
Nesta semana, Brasil, Argentina e Uruguai afastaram o Paraguai do Mercosul, ao mesmo tempo em que permitiram o ingresso da Venezuela. “O PSDB assiste com preocupação à reação do governo brasileiro”, afirmou Guerra. “Não houve quebra das leis paraguaias, nem da ordem vigente”. O presidente do PSDB defendeu ainda o princípio da “autodeterminação dos povos”.
Sua posição se soma à do senador Álvaro Dias (PSDB/PR), que publicou o artigo “O golpe que não houve”. Mas ela tem mais peso, devido ao fato de Guerra ocupar a presidência do partido. Em seu comunicado, Guerra condenou ainda a diferença de tratamento dada ao Brasil a países como Cuba, Venezuela e Irã, que, segundo ele, não seriam propriamente democracias.
No 247



Charge online - Bessinha - # 1328

30 de Junho de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda