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Daniela

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14 de Junho de 2012, 21:00 , por Daniela - | No one following this article yet.

DEM e PSDB negam pedido para investigar Lula

2 de Novembro de 2012, 22:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Em nota, PPS afirmou que, junto dos dois partidos, formalizaria pedido na próxima terça
O presidente do DEM, senador José Agripino (RN), e o líder do PSDB na Câmara, Bruno Araújo (PE), negaram a intenção dos dois partidos de recorrer ao Ministério Público pedindo abertura de investigação para apurar a participação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no esquema do mensalão. Mais cedo, o presidente do PPS, deputado Roberto Freire (SP), divulgou nota afirmando que os três partidos formalizariam o pedido na próxima terça-feira, com o protocolo da representação na Procuradoria-Geral da República.
"É muito prudente aguardar uma manifestação do procurador-geral da República antes de fazer qualquer coisa", afirmou Bruno Araújo. Agripino Maia concorda. No mesmo sentido, o presidente do DEM considerou que o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, está levando adiante o processo envolvendo as declarações de Marcos Valério.
Ao saber da negativa dos dois partidos, Roberto Freire reagiu: "Se eles não quiserem entrar, é problema deles. Não tem de esperar mais nada". O presidente do PPS disse que havia combinado com os dois outros partidos de oposição esperar o julgamento do mensalão para pedir a abertura de investigação de eventual participação de Lula no esquema.
No Estadão



De Ferro e de Flor

1 de Novembro de 2012, 22:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

 Assista o Documentário 


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No De ferro e de flor



Caso Valério: Quem foi a fonte de Veja?

1 de Novembro de 2012, 22:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

 
Estão muito estranhas as datas e não datas destes depoimentos, entrevistas e fax. Procurando entre as várias reportagens sobre o assunto que saíram na quinta-feira, dia 1º, pode-se fazer uma colagem interessante e verificar que realmente “existe algo de podre no reino da Vejalândia.”
Revista Veja: Entrevista “bomba” saiu no sábado, 15 de setembro de 2012, e já se tinha notícia da tal fato desde dia 13 de Setembro (blogs falam muito).
O Portal Terra afirma com clareza que o fax para o STF foi enviado em 22 de setembro de 2012, sábado seguinte à entrevista “bomba”, ou seja uma semana após (clique aqui).
Fausto Macedo de O Estado de S.Paulo, também de quinta-feira, dia 1º, traz sobre o depoimento sigiloso e encontramos diversas contradições justamente neste texto. Vamos lá:
1. Fausto diz “[...] prestou depoimento ao Ministério Público Federal no fim de setembro [...]”.
2. Fausto diz a seguir: “[...] Dias depois do novo depoimento, Valério formalizou o pedido para sua inclusão no programa de testemunhas enviando um fax ao Supremo Tribunal Federal [...]”.
Fica a questão: se Marcos Valério mandou o fax depois do depoimento, o que todos os sites concordam, ele não poderia ter dado seu depoimento “no fim de setembro” e sim antes de 22 de setembro, o que convenhamos não é o fim, era uma semana antes.
Em outro texto do jornal Estadão temos mais lenha para esta fogueira de datas: “Em 22 de setembro, pouco depois de ter prestado o novo depoimento ao Ministério Público, um fax subscrito por Marcelo Leonardo, advogado de Valério, foi enviado ao Supremo com pedido para que o empresário pudesse dar detalhes sobre o que havia dito em troca de ser incluído no programa de proteção à testemunha. O fax de Valério também fazia referência à possibilidade da delação premiada.”
Finalmente a revista Veja publica também na quinta-feira, dia 1º, um texto a respeito do assunto e diz: “Em sua edição desta semana, Veja revela que Marcos Valério, o operador do mensalão, informou ao Supremo Tribunal Federal (STF), por meio de um fax enviado à Corte em 22 de setembro, seu desejo de prestar novas declarações ao tribunal sobre o esquema [...]. O fax foi encaminhado ao Ministério Público (MP) pelo presidente do STF, Carlos Ayres Britto. Pouco depois, Valério prestou novo depoimento ao MP [...]”.
Afinal, quantos depoimentos Marcos Valério deu ao MPF?
Neste mesmo texto ainda há algo intrigante:
Investigadores ouvidos pela publicação disseram que Valério informou o MP a respeito de outras remessas feitas ao exterior durante a vigência do esquema de corrupção, além das julgadas pelo Supremo. No julgamento do mensalão, a Corte analisou vários pagamentos feitos a Duda Mendonça no exterior, e acabou absolvendo o publicitário. A íntegra do depoimento de Valério é mantida sob sigilo. Ao informar à Procuradoria já ter sido ameaçado de morte, o operador do mensalão citou o caso do assassinato de Celso Daniel, ex-prefeito de Santo André, em São Paulo.”
Semanas antes do depoimento, Veja publicara em reportagem um resumo dos segredos do mensalão até então guardados por Valério.
Ficam as perguntas:
– Que investigadores são estes que falam a Veja de depoimentos sob sigilo?
– “Semanas antes do depoimento [...]”, quem está mentindo, pois se o fax foi enviado em 22 de setembro e a reportagem saiu dia 15 de setembro (sabia-se antes dia 13 sobre a mesma), o período é de menos de uma semana entre reportagem “bomba” e fax para o STF e no meio disso tem o depoimento ao MPF e a briga intestina do advogado com a revista logo após a reportagem “bomba”.
Fica muito evidente que se a entrevista “bomba” saiu logo após o depoimento de Marcos Valério ao MPF. Se isso ocorreu, a fonte de Veja está dentro do MPF e aí…
Finalizando, a data do depoimento é fundamental para sabermos se o MPF é ou não a fonte de Veja.
Alberto Porém Júnior
No Limpinho & Cheiroso



Charge online - Bessinha - # 1556

1 de Novembro de 2012, 22:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda



Saldo eleitoral

1 de Novembro de 2012, 22:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Embalados pela grande vitória obtida no primeiro turno, o Partido dos Trabalhadores e seus aliados confirmaram no último domingo um desempenho que os transforma nos grandes vencedores das eleições municipais deste ano.
O único partido a crescer a cada nova eleição, o PT somou ao excelente resultado da primeira etapa a conquista de oito grandes cidades, consagrada com a vitória de Fernando Haddad em São Paulo.
As vitórias nas capitais São Paulo, Rio Branco e João Pessoa — derrotando o PSDB —, em Guarulhos, Santo André e Mauá — as duas últimas especialmente importantes, por fazerem parte da região do ABCD paulista, berço do partido — e em Niteroi (RJ) e Vitória da Conquista (BA) levarão o PT a governar, a partir de 2013, com 37,1 milhões de brasileiros, dentre os quais 20,4 milhões concentrados nas 83 maiores cidades do país.
Nesses grandes centros urbanos, os petistas são seguidos pelo PSB, que governará para 10,6 milhões, pelo PMDB, para 9,7 milhões e pelo PSDB, para 9,4 milhões.
Esse resultado singular do PT, a despeito de todo empenho e apostas negativas da oposição e da grande mídia, teve em São Paulo a sua conquista mais emblemática.
Pela terceira vez desde a redemocratização, o partido estará no comando da principal cidade brasileira. O prefeito eleito tem muitos desafios para frente, mas está determinado a inserir a capital paulista no grande projeto nacional de desenvolvimento desencadeado no país a partir de 2003.
O avanço do PT de duas para nove cidades na região paulista do Vale do Paraíba, berço político do governador Geraldo Alckmin, e a maior votação entre os partidos em Minas Gerais, reduto do senador Aécio Neves (PSDB-MG), também são bastante significativos.
Já o desempenho do partido na região Nordeste — onde, apesar das campanhas vitoriosas no interior dos Estados, perdeu nas capitais Fortaleza, Recife e Salvador —, precisa ser avaliado.
Sobre os outros partidos há os que cresceram, como o PSB, e os que amargaram contundentes derrotas, como é o caso do PSDB.
O PMDB teve bom desempenho. Ainda que tenha perdido em Florianópolis e Campo Grande, elegeu o prefeito de Boa Vista e teve sua vitória mais expressiva no Rio de Janeiro, com a reeleição de Eduardo Paes.
O PSB foi de fato o segundo mais vitorioso destas eleições e sai fortalecido com a conquista de seis capitais, depois de levar Fortaleza, Cuiabá e Porto Velho no segundo turno.
O PDT também obteve um saldo positivo e administrará três capitais — Porto Alegre, Curitiba e Natal —, enquanto o PSD, partido recém fundado pelo prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, venceu apenas em Florianópolis, capital do Estado que já administra.
Kassab, aliás, foi um dos grandes perdedores destas eleições. Além do desempenho pífio de seu partido e da derrota de José Serra, candidato que apoiou e de quem “herdou” a prefeitura, deixa o cargo com uma das maiores rejeições e piores avaliações de todo país.
Já o DEM ganhou sobrevida com as vitórias de Aracajú e Salvador, onde o carlismo renasce.
O PSDB foi, sem dúvidas, o partido que mais acumulou desgastes. Apesar de vencer em Manaus, Belém e Teresina, os reveses sofridos em Rio Branco, João Pessoa, São Luis e, especialmente, em São Paulo e Vitória imprimem aos tucanos perdas que os obrigarão a repensar suas estratégias.
O principal partido de oposição perdeu massa de votos (queda de 5,02% ante 2008) número de prefeituras e de vereadores e foi literalmente varrido das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste.
Em São Paulo, a derrota do partido e, em particular, de José Serra, diz muito sobre a rejeição a um discurso reacionário e conservador, muito mais empenhado em desconstruir adversários do que em apresentar um projeto alternativo com propostas para solucionar problemas concretos.
Em contrapartida, a vitória do PT nas urnas não se restringe aos números. Trata-se da vitória política de um projeto que, na última década, tem transformado o país e tem ampla aprovação popular.
Aprovação que se confirma e que não pode ser atribuída apenas às suas principais lideranças. É uma vitória do partido, que sobrevive ao bombardeio midiático e renasce, cresce, se renova.
A força de sua militância e o profundo enraizamento social do PT em todo o país são as principais razões de seus sucessos eleitorais. Esse é um capital político que, por mais que insistam, não pode ser subtraído do partido.
O povo brasileiro percebe que há projetos diferentes para o país e está fazendo a sua opção. Por isso, a vitória inconteste do PT e de seus aliados nestas eleições deve ser entendida não apenas como aprovação e apoio, mas, sobretudo, como a expressão do desejo dos brasileiros de avançar para superar as desigualdades e os muitos problemas que ainda temos, a fim de construirmos uma nação plenamente desenvolvida.
José Dirceu