Desde sexta-feira, 20, que o Tribunal de Justiça do Estado da Bahia tenta entregar ao atual presidente da Câmara de Vereadores de Paulo Afonso, Zé de Abel, a notificação do “MANDADO DE SEGURANÇA CÍVEL” que determina que seja iniciada na casa legislativa a “CPI da saúde” que irá investigar acusações de crimes praticados no período mais grave da pandemia do Covid-19.
O mandado de segurança foi solicitado pelos vereadores, Gilmario Soares Silva, Evanilda Goncalves de Oliveira, Marconi Daniel Melo Alencar, Alberio Faustino Farias e Jean Roubert Felix Netto e acatada pelo Juiz Paulo Ramalho Pessoa De Andrade Campos Neto.
Segundo uma pessoa ligada diretamente ao caso, a justiça vem tentando encontrar o vereador Zé de Abel, mas não o consegue encontrar para que seja notificado da decisão da justiça. Inclusive, o celular está indisponível para receber chamadas ou ser notificado. O que já caracteriza uma tentativa do presidente de impedir que a justiça cumpra seu dever.
O “desaparecimento” de Zé de Abel, no meio jurídico é identificado como um ato para que a defesa, neste caso, o prefeito de Paulo Afonso através da procuradoria municipal encontre uma saída jurídica para impedir a criação da Comissão parlamentar de Inquérito para Câmara de Vereadores.
Caso o presidente não seja encontrado até o final do dia de hoje, a justiça terá saídas para notificar Zé de Abel. O vice-presidente, Albério Faustino Farias, o “Bero do Jardim Bahia”, ou mesmo fazer a publicação através da imprensa para que seja dado ciência do fato.
O certo é que, a CPI da Saúde em Paulo Afonso ainda não foi instalada e o a novela continua.