A autonomia é fundamental para reduzir a vulnerabilidade do setor de saúde no país e, de acordo com Lula, o SUS é a fonte de garantia da produção no sistema de saúde. “Quem tem mercado, não tem que ver problema, porque a gente vai consumir grande parte daquilo que a gente produz aqui mesmo, no Brasil. A gente vai construir uma aliança forte na América do Sul, na América Latina, com o continente africano e a gente pode repartir, vender a preços acessíveis para os países que ajudaram a gente a produzir. É esse país que nós queremos construir”, destacou o presidente da República.
Entre o investimento até 2026, serão R$ 9 bilhões previstos pelo Novo PAC. Já o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) deve participar com R$ 6 bilhões e a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), com outros R$ 4 bilhões. O Governo Federal prevê ainda aporte de cerca de R$ 23 bilhões da iniciativa privada. Assim, o governo visa suprir o SUS com a produção e tecnologia locais.
Impacto na Bahia
De acordo com a secretária estadual da Saúde, Roberta Santana, que também marcou presença no evento de lançamento, a expectativa com a estratégia nacional é de que a Bahia possa produzir medicamentos mais baratos e em maior quantidade para atender às unidades públicas e ao povo baiano. “No nosso estado, temos a Bahiafarma, um laboratório farmacêutico público, com tecnologia, know-how e para o qual, recentemente, apresentamos uma política de inovação já pensando nessa estratégia do Governo Federal, que se alinha com o nosso pensamento de uma indústria que possa trazer sustentabilidade e maior efetividade ao SUS”, afirmou a titular da Sesab.