Freixo, o "Moisés do PSOL", quase que profeticamente afirmou que "não é hora das esquerdas se unificarem". Sugere, desta feita, que ele, um dos principais dirigentes do PSOL, tem data, horário e situação climática da unidade. Uau!
Vou tomar emprestado de Romário: "Freixo calado é poeta".
Ora, pois... A marca da direita é justamente a unidade, proximidade e encontro pelo e para o poder. Por sinal, a direita sempre esteve junta; mesmo dispersa, fragmentada e espraiada sempre está junta. Daí a longevidade do poder de oligarquias, monopólios e oligopólios em todo o Brasil.
Daí vem um carioquinha, branco; deputado estadual com salário sacramentado e pontualmente posto em conta; sem vínculo algum com o mundo do campo; com os profundos desse país; país, vamos recordar, de um povo paupérrimo fazer microscopicamente, o jogo de golpistas.
Ao fim, é exatamente o que a direita quer. Imagine a direita encarando algum "nomão" do PSOL? É o sonho de qualquer direita. Partido medíocre, sem qualquer projeto de país e como demonstra, sem seriedade teórica. Mas vejam bem... Unidade é algo axial para a própria luta política da esquerda. É meio e fim de um processo difícil mas centralmente necessário.
O pior é que algum incauto possa desapercebidamente achar que esse partido tem algum projeto de país; Nada vezes nada! Porra nenhuma! Esse burocrata perdeu uma oportunidade de ouro de ficar calado! O país destruído e esse "inventor de rodas" brincando de ser "revolucionário"!
Vanguardismo burguês e tardio! Agora entendi e bem o "porquê" do povão do Rio ter visto num bandido, golpista e mafioso evangélico como Crivella um caminho melhor do que Freixo! Duvido se os "jenios" do PSOL avaliem isso com a seriedade necessária!
Vou tomar uma cerveja... É melhor!
Por Ângelo Cavalcante - Economista, professor da Universidade Estadual de Goias - Campus Itumbiara, e, ainda, filiado ao PSOL.