A desembargadora Mônica Jacqueline Sifuentes Pacheco de Medeiros é bem conhecida do CNJ – Conselho Nacional de Justiça. Já em 2015 foi feito uma inspeção em seu gabinete e foram encontrados exatos, 2.769 ações paralisadas. Em 2016 ela era acusada de ter sobre a sua responsabilidade 3.051 processos parados enquanto viajava para passar as festas de ano novo nos Estados Unidos. Desse total, 2.749 já estavam conclusos, aguardando apenas uma decisão final de sua parte.
As viagens para fora do Brasil aconteceram desde que Mônica começou a integrar o TRF1 – Tribunal Regional Federal da 1ª Região. Onde consegue, através do plenário autorização para realiza-las. Entre os países visitados estão, Holanda, Alemanha, México e Estados Unidos, onde também aproveitou para estudar. Mesmo fora do país, a desembargadora continuou recebendo seus salários.
Segundo informações, a viagem da desembargadora para passar um ano afastada do Brasil para fazer o curso Humphrey Program, da Comissão Fulbright sobre jurisdição e tráfico internacional de crianças, teria sido o motivo para a resolução do Conselho da Justiça Federal que restringe, agora, os afastamentos de juízes por mais de 30 dias e que ficou conhecida como a Lei Sifuentes. Registre-se: ela continuou a receber seu salário.
Ela é professora no IDP - Instituto Brasiliense de Direito Público, no Curso de Mestrado em Direito Constitucional. Criado 1998 em Brasília pelos sócios, o Ministro do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Ferreira Mendes, o ex-Procurador Geral da República, Inocêncio Mártires Coelho, e o Sub-Procurador Geral da República, Paulo Gonet Branco. Figurinhas carimbadas em polêmicas quando se trata do modelo educacional que realiza e da possível influencia que exerce na justiça eleitoral com vários dos seus quadros sendo escolhidos para exercerem cargos na instituição.