O fantasma do desemprego, que por anos rondou a Bahia, acaba de levar um golpe que vai entrar para a história. Dados mais recentes da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD) revelam: o estado registrou a menor taxa de desocupação dos últimos 12 anos. E não foi por acaso.
“Estamos colhendo o fruto de um trabalho que começou lá atrás, mas que agora ganha força com planejamento e diálogo com todos os setores”, afirmou Jerônimo, em tom de celebração, durante agenda no interior. Segundo ele, a combinação de obras de infraestrutura, incentivos fiscais e capacitação profissional tem sido decisiva para abrir novas frentes de emprego, especialmente fora da capital.
O avanço é sentido no dia a dia. Em cidades como Juazeiro, Barreiras e Ilhéus, empresas ampliam quadros, pequenos negócios florescem e jovens encontram oportunidades sem precisar migrar para outros estados. Para especialistas, a queda no desemprego também reflete a retomada econômica nacional e o alinhamento de políticas estaduais com programas federais de incentivo à indústria e ao crédito.
Nas redes sociais, apoiadores do governo celebraram o feito com memes, vídeos e a hashtag #BahiaTrabalhando, que ganhou força ao longo do fim de semana. Para muitos, o dado não é apenas estatística, é a prova de que, quando há gestão comprometida, o trabalho volta a ser esperança e não apenas promessa.
Se o desemprego era visto como um adversário imbatível, a Bahia mostrou que, com estratégia e vontade política, até o “bicho-papão” do mercado de trabalho pode ser derrubado. E, pelo visto, o nocaute foi para valer.