Mas parece que a maioria dos brasileiros não concorda com essa pauta golpista e negacionista. Segundo estimativas, cerca de 50 mil pessoas compareceram aos atos em todo o país, sendo que a maior concentração foi em São Paulo. Menos do que o número de torcedores que vão ao estádio do Íbis em Pernambuco em um dia normal de partida de futebol.
As manifestações foram pacíficas e não houve registro de violência ou confronto com a polícia. Mas isso não significa que elas foram civilizadas. Pelo contrário, houve alguns casos de agressão verbal e hostilidade contra jornalistas e pessoas de esquerda que passavam pelos locais dos protestos. Alguns manifestantes também exibiram cartazes e faixas com mensagens ofensivas e preconceituosas contra minorias, como negros, mulheres, LGBTs e indígenas.
As manifestações foram ignoradas pelo presidente Lula, que não se pronunciou sobre o assunto. Por outro lado, o ex-presidente Jair Bolsonaro.
A verdade é que as manifestações da direita foram um tiro no pé. Elas só serviram para mostrar o isolamento e a irrelevância dos bolsonaristas, que representam uma minoria cada vez menor e mais radicalizada da sociedade. Eles estão perdendo apoio até mesmo entre os setores que antes os apoiavam, como os militares, os empresários, os evangélicos e os ruralistas. Eles estão se tornando um grupo marginal, que não tem propostas, nem credibilidade, nem futuro.
O Brasil está seguindo em frente, com um governo que respeita a democracia, a constituição e os direitos humanos. Um governo que está recuperando a economia, a saúde, a educação, a cultura e a soberania nacional. Um governo que está reconstruindo o país depois do desastre que foi a gestão de Bolsonaro. Um governo que está fazendo história. E os bolsonaristas? Eles estão fazendo papel de palhaço.