A cirurgia consistiu em realizar a chamada artroplastia, que substitui uma articulação doente por uma nova, uma prótese, no caso. A operação durou uma hora e quarenta minutos e foi realizada pelo ortopedista e especialista em cirurgia do joelho, Marzo Nunes, e pelo seu assistente, o também ortopedista, Eron Andrade. A dupla contou com auxílio do corpo de anestesia, enfermagem, técnica de enfermagem e instrumentadores do centro cirúrgico do Aliança.
“A artrose, que pode envolver qualquer articulação do corpo, tem o joelho como a articulação mais frequentemente afetada. Neste caso, optamos pelo procedimento cirúrgico de prótese total do joelho por se tratar de caso severo que já não respondia a medidas conservadoras de tratamento”, explicou Nunes.
Exatidão
O médico informou que a cirurgia assistida por robô permitiu exatidão durante os cortes da cartilagem desgastada e precisão do posicionamento dos implantes, e também o perfeito alinhamento da perna. “Como resultado final, objetivamos para o paciente uma nova articulação com o funcionamento ideal e duradouro”, disse.
Segundo o especialista, a artrose ou osteoartrite é uma doença articular degenerativa, que causa dor, inchaço e rigidez, afetando a capacidade da pessoa de se movimentar livremente. A doença afeta toda a articulação, incluindo os tecidos ao seu redor, e é mais comum nos joelhos, quadris, coluna e mãos. A Organização Mundial da Saúde estimou que, em 2019, cerca de 528 milhões de pessoas em todo o mundo viviam com osteoartrite, um aumento de 113% desde 1990.
A cirurgia ortopédica robótica passa a incorporar o rol de serviços à disposição dos pacientes do Hospital Aliança. “Trata-se de um conceito e investimento para acompanhar a evolução tecnológica com objetivo de entregar o melhor à população, especialmente quando se trata de cirurgia assistida por robôs e do valor inerente que ela traz”, opinou Nunes.