Jerônimo Rodrigues participa de encontro do Consórcio Nordeste para discutir temas ambientais; Bahia coordena trabalhos da Câmara Temática
14 de Julho de 2023, 8:01
, por Dimas Roque
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O encontro da Câmara Temática de Meio Ambiente do Consórcio
Nordeste, que aconteceu nesta quinta-feira (13), no Centro Administrativo da
Bahia (CAB), contou com a participação do governador Jerônimo Rodrigues.
Estiveram presentes representantes ambientais dos nove estados do Nordeste e o
secretário do Meio Ambiente, Eduardo Sodré. Na ocasião, os integrantes elegeram
a coordenação dos trabalhos e da Câmara Temática, que ficou com o titular da
pasta na Bahia. Ainda na pauta, a licitação das linhas de transmissão, a
parceria com o Banco Mundial, a participação do Nordeste na COP 28 e o
relançamento do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
Para o governador Jerônimo Rodrigues, os temas são
essenciais e precisam ser divididos entre gestores e representantes do
Nordeste, que compartilham especificidades regionais. “Essa é uma possibilidade
de fortalecer uma rede, com os principais temas ambientais, como a questão da
descarbonização da economia, a nossa responsabilidade com um meio ambiente mais
sustentável para o presente, mas especialmente para o futuro do nosso planeta”,
destacou o chefe do executivo.
O titular do Meio Ambiente do Estado frisou a necessidade de
estruturar a participação do Nordeste no COP 28, ao invés dos estados
individualmente, para dar mais peso. “Temos que colocar em debate também a
proteção e exposição maior da nossa caatinga, que é um bioma 100% brasileiro.
Então, precisamos trabalhar em conjunto”, afirmou o secretário Eduardo Sodré.
Na avaliação de Glauber Piva, chefe de Gabinete do Consórcio
Nordeste, a Câmara Temática de Meio Ambiente do Consórcio tem um grande
potencial para o planejamento e articulação entre os estados. "Essa
reunião na Bahia é o fortalecimento desse vínculo entre os estados. A partir do
momento em que os estados se comprometem em discutir temas absolutamente
relevantes, como financiamento e monetização de ativos ambientais, a criação do
fundo da Caatinga, o fundo ambiental do Nordeste e também o debate sobre
projetos de energia eólica e energia solar, por exemplo”. Segundo Glauber, isso
aumenta a possibilidade não só da responsabilidade ambiental de governos
estaduais do Nordeste, como também o compromisso com o próprio desenvolvimento
regional sustentável entre todas as partes.
Foto: Feijão Almeida.