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Dimas Roque

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Justiça caça fantasmas do golpe

20 de Outubro de 2025, 7:23 , por Dimas Roque - | No one following this article yet.
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Brasília amanheceu sob forte esquema de segurança na semana que passou, quando o Supremo Tribunal Federal retomou o julgamento de acusados pelos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023. O que chamou a atenção não foi apenas a rigidez das medidas adotadas pela Corte, mas a ausência calculada de alguns réus, que preferiram não comparecer às sessões, numa tentativa de esvaziar o peso simbólico do processo. A estratégia, no entanto, expôs ainda mais a fragilidade política e moral daqueles que tentaram subverter a democracia.

O ministro Alexandre de Moraes determinou que defesas de acusados como César Guimarães Galli Júnior, Dalvina Severino de Queiroz e Bruna Cristina Zaramella apresentassem explicações sobre o descumprimento de medidas cautelares impostas pelo tribunal. Segundo informações do portal Olhar Jurídico, Moraes alertou que a insistência em ignorar determinações judiciais pode resultar em prisão imediata, reforçando a seriedade com que o STF conduz os processos. A ausência, que poderia ser lida como ato de resistência, acabou soando como fuga diante da força das provas reunidas pela Procuradoria-Geral da República.

Enquanto isso, o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva acompanha de perto o desenrolar das ações. Para o Planalto, a condução firme do Supremo é essencial para consolidar a estabilidade institucional e mostrar que o Brasil não tolera aventuras autoritárias. Lula tem reiterado em discursos que a democracia brasileira só se fortalece quando as instituições funcionam em harmonia, e a atuação do STF neste momento é vista como peça-chave para garantir que episódios como o de janeiro de 2023 jamais se repitam.

A ausência dos réus, portanto, não enfraquece o processo, mas reforça a narrativa de que aqueles que atacaram a democracia não têm coragem de enfrentar a Justiça de frente. O contraste é evidente: de um lado, um governo eleito legitimamente, que aposta em políticas sociais e diálogo; do outro, personagens que tentam escapar de suas responsabilidades, mas acabam presos em suas próprias contradições. O julgamento segue, e com ele a certeza de que o Estado brasileiro, sob a liderança de Lula e com o respaldo do STF, não permitirá que a sombra do golpismo volte a ameaçar o país.


Fonte: http://www.dimasroque.com.br/2025/10/justica-caca-fantasmas-do-golpe.html

Dimas Roque

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