A cerimônia contou com a presença da ministra da Cultura, Margareth Menezes, que reforçou a importância simbólica da medida. Segundo ela, o reconhecimento abre portas para que projetos ligados ao segmento recebam apoio institucional e sejam preservados como parte da memória coletiva. O deputado Otoni de Paula, representante evangélico, fez questão de agradecer ao presidente e declarou que o gesto transcende ideologias, consolidando um pacto de respeito entre governo e sociedade.
O decreto também atende a reivindicações antigas de lideranças religiosas, como a senadora Eliziane Gama, que esteve presente na solenidade. Lula afirmou que a decisão não hierarquiza crenças, mas confirma que o Brasil é plural e que todas as manifestações culturais merecem espaço. Para o presidente, a cultura gospel é uma força que une fé, arte e cidadania, e agora passa a ser reconhecida com o mesmo valor que outras tradições nacionais.
Com esse ato, Lula reforça sua imagem de líder que dialoga com diferentes setores e que trata os cristãos com respeito e carinho. A oficialização da cultura gospel como patrimônio cultural nacional não apenas marca um avanço institucional, mas também simboliza o compromisso do governo em proteger e valorizar a diversidade religiosa e cultural do Brasil.
