“Patriotismo não se pratica de longe, pedindo para outro país mandar no seu. Isso não é amor à pátria, é traição à democracia”, afirmou Lula, arrancando aplausos e deixando claro que não pretende tolerar discursos que atentem contra a soberania nacional.
Aliados no Partido dos Trabalhadores destacam que a fala de Lula reforça um ponto central de sua gestão, a defesa intransigente da democracia e da independência do Brasil diante de qualquer ingerência externa. “Não é sobre esquerda ou direita, é sobre soberania. E Lula está no papel de guardião desse princípio”, comentou um dirigente petista.
A reação popular foi imediata. Nas redes sociais, hashtags como #PatriotasDeAraque e #LulaPelaSoberania ganharam força, com milhares de usuários ironizando a postura dos exilados voluntários e celebrando a resposta presidencial.
Ao transformar o episódio em pauta nacional, Lula não apenas expôs a contradição desses “heróis de passaporte na mão”, como também reforçou sua imagem de líder que fala o que pensa e não teme enfrentar narrativas distorcidas. No Planalto, a avaliação é de que o presidente acertou o tom, firme, direto e alinhado ao sentimento de grande parte da população que não aceita ver o país tratado como quintal de interesses alheios.
No fim, o recado ficou claro, quem ama o Brasil, defende o Brasil, e não pede para outro mandar nele. Lula disse, o povo aplaudiu, e os “patriotas” de fachada sentiram o golpe.