Em decisão sigilosa, sem que se quer tenha sido publicada ou comunicado aos advogados de Luiz Eduardo de Oliveira e Silva, irmão do ex-ministro Zé Dirceu, o juiz Sérgio Moro da primeira vara federal de Curitiba, o mandou prender na manhã de hoje, 09. Só após ter ocorrido todo o espetáculo público é que aconteceu a divulgação oficial.
Luiz Eduardo foi condenado em 2016 a oito anos e nove meses, mas teve a pena aumentada para dez anos, seis meses e 20 dias de prisão. Ocorre que o ato praticado pelo juiz está sendo visto como uma ação para constranger, mais uma vez, os juízes do STF – Superior Tribunal Federal em Brasília. O réu é primário, tem profissão, endereço conhecido pela justiça na cidade de Ribeirão Preto e família constituída.
Em todas as fases do processo, Eduardo se apresentou a justiça sempre que foi convocado durante os três anos. Mostrando que não tem nenhuma intenção de realizar uma fuga, o que se desejasse, já teria feito. E este é um dos argumentos que a justiça de Moro usou para mais este ato. Na verdade, ele está fazendo movimentos e emparedando todos os juízes do STF com seus atos violando a Lei Penal Brasileira que determina que a prisão deveria ser feita, se fosse o caso, por um juiz estadual e não um federal.
Este novo ato no teatro do absurdo em que se transformou parte da justiça brasileira, além de emparedar o STF, soa mais como forma do juiz Sérgio Moro tentar mudar e pautar a imprensa, que nos últimos dias fez graves denúncias contra o magistrado. Ele está sendo acusado de receber auxílio moradia como renda disfarçada para aumentar os seus rendimentos.
Será que os ministros do STF vão aceitar serem emparedados e constrangidos por Sérgio Moro?