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Foto: Dimas Roque |
A estrutura montada na avenida foi um dos destaques. Com investimento da prefeitura, que segundo o secretário de cultura, Kôca Tavares, foi de R$ 750.000,00, o espaço contou com palco, iluminação e infraestrutura de apoio comparáveis a grandes eventos nacionais. "Só vi algo semelhante em encontros de porte internacional. Essa estrutura será reutilizada em 2026 e garantirá ainda mais participantes", destacou Fábio.
Diferentemente de anos anteriores, a associação assumiu integralmente custos como camisas (R$ 15 mil), troféus (R$ 11,2 mil) e o café da manhã para os participantes, que consumiu R$ 8,7 mil após ajustes para atender a alta demanda. "Em 2014, decidimos que recursos públicos não seriam usados para itens que geram lucro a clubes. Tudo é documentado e transparente", reforçou o organizador.
A prefeitura colaborou com a infraestrutura física, mas não com recursos diretos. O prefeito Mário Galinho (PSD) acompanhou de perto o evento, participando da recepção e do café oferecido pela associação. "É uma parceria que valoriza o turismo e a economia local sem onerar os cofres públicos", afirmou Fábio.
O evento gerou 23 empregos diretos, com folha salarial de R$ 10,2 mil, e movimentou hotéis, restaurantes e comércio da região. Para muitos participantes, a edição 2025 marcou pela qualidade das atrações, consideradas as melhores desde que a associação assumiu a organização, em 2014. "Antes, era um evento de um clube só. Hoje, é uma celebração coletiva, e isso atrai multidões". Essa frase foi dita pelo presidente da associação que teria ouvido de um motociclista de Minas Gerais.
Com a estrutura mantida a expectativa é de aumentar ainda mais a participação em 2026, o Moto Paulo Afonso consolida-se não apenas como um evento esportivo, mas como um fenômeno cultural e econômico. "Quem duvidou vai ver: no próximo ano, chegaremos a 10 mil motociclistas", projetou Fábio.